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4ª PEÇA CONSTITUCIONAL

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EGRÉRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE TOCANTINS
TURMA JULGADORA DA APELAÇÃO
Autos nº...........................
PRECISA QUALIFICAR AS PARTES
ADALGISA PORTELA, já devidamente qualificada nos autos do processo de número em epígrafe, cuja parte adversa é o PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SUCUPIRA, representado pela pessoa do Sr. ODORICO PARAGUAÇU, também devidamente qualificado, vem respeitosamente, por seu advogado subscritor, à Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 5º,XXXV, art. 5º, LV, art. 93, IX CRFB/1988; Lei 12.016/2009, Lei n. 8.429/1990). Art 9, 10, 11 e 489, 1.022 do NCPC, opor os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM FINS DE PREQUESTIONAMENTO, em face da decisão de fls......, publicada em 16 de fevereiro de 2016, pois a Turma julgadora não analisou pontos essenciais do objeto do apelo, qual seja, a ausência de apreciação da questão do litisconsorte, pois determinou de forma sucinta a cassação da decisão, sem especificar ser indispensável ou não a citação do litisconsorte necessário.
 
Nesses termos, pede deferimento.
Sucupira, 17 de Fevereiro de 2016.
Advogado
OAB..........
EGRÉRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE TOCANTINS
VARA DE ORIGEM: VARA ÚNICA DA COMARCA DE SUCUPIRA – TO
PROCESSO Nº..........................
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
EMBARGANTE: ADALGISA PORTELA
EMBARGADO: PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SUCUPIRA - Sr. ODORICO PARAGUAÇU
EGRÉRIO TRIBUNAL
NOBRES JULGADORES
Contra sentença proferida nos autos do processo em epígrafe, pelos motivos que seguem:
I - DA SÍNTESE PROCESSUAL E DA DECISÃO EMBARGADA
A embargante promoveu um Recurso de Apelação, tendo em vista que a Embargante prestou concurso público para provimento de 2 (duas) vagas de Assistente Administrativo para a Prefeitura Municipal de Sucupira, tendo este resultado sido publicado no diário oficial, conforme procedimentos normativos dos órgãos públicos, o citado concurso também teve sua homologação realizada no dia 05 de Janeiro de 2014, tendo a Embargante sido aprovada e classificada em 2º lugar no referido concurso para a Prefeitura do Município de Sucupira, que não teve republicação.
Conforme o edital de abertura do certame, a validade do concurso seria de 2 (dois) anos que poderia ser prorrogado por igual período caso entendesse assim a Administração Pública desta Prefeitura.Com a demora da convocação após a divulgação do resultado final, a Embargante procurou pessoalmente o Departamento de Recursos Humanos do Município de Sucupira com o fim de obter informações, e obteve que a validade seria de 2 (dois) anos, e que não seria do interesse da Administração ter seu prazo prorrogado, e que os cargos referidos no concurso público já se encontravam ocupados pelos filhos do prefeito por contrato temporário de trabalho. Requereu também a declaração de ilegalidade do ato que nomeou seus filhos, assim também como a caracterização do nepotismo. Assim como referida autoridade cometeu atos que confrontam os princípios da Administração Pública
Contudo, a embargante interpôs todas as medidas cabíveis, e por fim, interpôs o pedido de Apelação para análise do Tribunal de Justiça, tendo em vista que foi publicado o acordão da apelação no diário oficial de justiça em 16 de fevereiro de 2016, onde verificou que a turma julgadora não analisou os pontos essenciais do objeto do apelo, qual seja, a ausência de apreciação da questão do litisconsorte, pois determinou de forma sucinta a cassação da decisão, sem especificar ser indispensável ou não a citação do litisconsorte necessário. 
A ausência de completude de uma decisão viola princípios constitucionais como a ampla defesa e o acesso à justiça.
II – DO CABIMENTO
O artigo 1022 do Novo Código de Processo Civil dispõe sobre as hipóteses do cabimento dos Embargos de Declaração, a saber, cita-se o mencionado dispositivo.
Art. 1022 – Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - Corrigir erro material.
Os embargos declaratórios servem para sanar questões que acarretem ao recorrente prejuízo no sentido de se ver diante de uma decisão incompleta, uma vez que contém omissões ou obscuridades, ou seja, pontos que, embora efetivamente atacados no recurso e possuidores de relevância do ponto de vista decisório, não foram apreciados pelo órgão judicante. 
Quando há preclusão consumativa e não seja mais possível a modificação da decisão nos termos do artigo 494, nas transcrições a seguir:
art. 494 – Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la:
I – para corrigir- lhe, de ofício ou requerimento da parte, em exatidões materiais ou erros de cálculo;
II – por meio de embargos de declaração.
A decisão judicial precisa obter clareza, para que a compreensão da ideia que for exposta na decisão seja compreendida de forma correta.
III – DA OMISSÃO E OBSCURIDADE
Como já se afirmou anteriormente, a decisão embargada omitiu-se quando não analisou pontos essenciais do objeto do apelo, qual seja, a ausência de apreciação da questão do litisconsorte, e foi obscura quando determinou de forma sucinta a cassação da decisão, sem especificar ser indispensável ou não a citação do litisconsorte necessário.
(...) A doutrina (MARINONI, 2015, p. 953-954) difere da obscuridade a omissão: “omissão – a apreciação que o órgão jurisdicional deve fazer dos fundamentos levantados pelas partes em seus arrazoados tem de ser completa (art. 489, §1º, IV, CPC) 
[...]”. A obscuridade, que, por sua vez, está na decisão judicial carente de clareza, “consiste na redação da decisão” e, por isso, “compromete a adequada compreensão da ideia exposta na decisão judicial. 
Como já se afirmou anteriormente, a decisão embargada omitiu-se quando não analisou pontos essenciais do objeto do apelo, qual seja, a ausência de apreciação da questão do litisconsorte, e foi obscura quando determinou de forma sucinta a cassação da decisão, sem especificar ser indispensável ou não a citação do litisconsorte necessário. E neste sentido, com ausência de completude do acórdão do Tribunal de Justiça o torna insuficiente para produzir todos os efeitos que dela se espera. 
Portanto a ausência de completude dessa decisão viola princípios constitucionais como a ampla defesa e o acesso à justiça. 
III – DO PEDIDO
1) Diante de todo o exposto, requer sejam acolhidos o presente embargo de declaração para suprimento da omissão e obscuridade apontada, para o fim de sanar as omissões e obscuridades apontadas, bem como a ausência da questão do litisconsorte necessário. 
Nesses termos, pede deferimento.
Sucupira, 17 de Fevereiro de 2016.
Advogado
OAB..........

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