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EMENTA 2 - Direito Civil IV - Direitos Reais

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ESPECIES DE POSSE:
Posse Direta e Posse Indireta.
Posse Direta. É a posse daquele que tem a coisa em seu poder (CC, art. 1.197, primeira parte). Ou melhor, há posse direta quando houver, no mínimo, a sujeição do bem à pessoa, ou seja, a efetiva detenção da coisa.
Posse Indireta. Apresenta-se quando o seu titular, afastando de si por sua própria vontade a detenção da coisa, continua a exercê-lo mediatamente, após haver transferido a outrem a posse direta[3]. Simplificando, há posse indireta quando outro, que não o proprietário, detiver a posse direta sobre o bem da vida, reconhecendo a titularidade ou o domínio de seu legítimo dono.
Exclusiva, composse e posse paralela:
Posse plena: É aquela em que o possuidor exerce de fato os poderes inerentes à propriedade, como se fosse sua a coisa, podendo ser, concomitantemente, exclusiva.
Posse Exclusiva: É posse de um único possuidor, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real. Ex: o direito dos cônjuges sobre as coisas.
Composse: Trata-se de posse comum, pela qual, duas ou mais pessoas exercem, concomitantemente, poderes possessórios sobre a mesma coisa, que cada qual exerce posse sobre parte ideal ou sobre parte certa do todo, (Art. 488 e 1.199, CC).
Posse justa e posse injusta.
Posse justa e injusta:
Posse justa: É aquela que não é violenta, clandestina ou precária (CC, art. 1.200). é aquela que isenta de vícios.
Posse injusta: É aquela adquirida de forma viciosa, quer porque houve violência, clandestinidade ou precariedade.
Posse violenta: É aquela que se origina por ato de força, tal como ocorre o esbulho. Não se exige que a violência empregada seja dirigida contra o próprio possuidor, bastando que se verifique sem a anuência deste.
Posse clandestina: é aquela que se constitui às escondidas, verificando-se sem qualquer exteriorização ou visibilidade. Ocupa coisa do outro, sem que ninguém perceba, tomando os devidos cuidados para ocultar se comportamento.
Posse precária: Cuida-se da posse daquele que, tendo devolvê-la, a retém indevidamente, quando ela lhe é reclamada. Quebra do vínculo de confiança. 
Posse de boa fé e de má-fé.
Posse de boa-fé: Ocorre quando o possuidor ignorar ob vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa, (CC, art. 1.201), atribuindo-lhe direito à percepção dos frutos. Exime-o de indenizar a perda ou deterioração do bem em sua posse e ainda, outorga direito de ressarcimento ao possuidor pelos melhoramentos realizados.
Posse de má-fé (CC, art. 1.202): Ocorre quando o possuidor tiver consciência do vício ou obstáculo que impede a aquisição da coisa. A culpa, a negligência e a falta de diligência configuram a posse de má-fé, devendo ser levada a condição sócio-cultural do possuidor. 
A boa-fé, somente, tem relevância com relação à posse, em se tratando de usucapião, de disputa sobre os frutos e benfeitorias da coisa possuída o da definição de responsabilidade pela perda ou deterioração, não para a propositura das ações possessórias. 
O momento da boa-fé e o direito aos frutos.  caráter subjetivo.
A questão da citação.
Possuidor de má-fé: conseqüências: art. 1.216/1.220. 
MODOS DE AQUISIÇÃO DA POSSE:
Aquisição originária da posse: realiza-se independentemente de translatividade, sendo, portanto, em regra, unilateral, visto que independe da anuência do antigo possuidor, ou seja, efetiva-se unicamente por vontade do adquirente sem que haja colaboração de outrem; o a apreensão da cois a é a apropriação do bem pela qual o possuidor p assa a ter con dições de dispor dele livremente, excluindo a ação de terceiros e exteriorizando, assim, seu domínio; essa apreensão é unilateral. 
Aquisição derivada da posse: requer a existência de uma posse anterior, que é transmitida ao adquirente, em virtude de um título jurídico, com a anuência do possuidor primitivo, sendo, portando, bilateral; assim, pode -se adquirir a posse po r qu alquer um dos modos aquisitivos de direitos, ou seja, por atos jurídicos gratuitos ou onerosos, inter vivos ou causa mortis; são modos aquisitivos derivados da posse: Tradição: pressupõe acordo de vontade É a entrega ou transferência da coisa, sendo que, para tanto, não há necessidade de uma expressa declaração de von tade; basta que haja a intenção do tradens (o que opera a tradição) e do accipiens (o que recebe a coisa) e efetivar tal transmissão; 
Sucessão (ocorre qu ando o objeto da tran sferência é u ma universalidade, como um patrimônio, ou parte alíquota de uma universalidade) adquire -se ope legis, ou seja, d esde logo, passa aos herdeiros legítimos o u testamentários sem qu e haja qualquer ato seu, que desfrutam da mesma posse, com os mesmos caracteres, ou seja, se a posse era viciada ou de má fé a posse do sucessor é viciada e de má fé.

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