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INSTITUIÇÃO: UNINASSAU CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS - EAD DISCIPLINA: ESTATÍSTICA 2018.1 B PROFESSOR (a) MABEL DE MORAES LOPES TUTOR: JOSE ADOLFO MELO CAVALCANTE ALUNO: THIAGO RAMOS DO NASCIMENTO ESTATÍSTICA ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DEFLAÇÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL “As variações de preço, causadas por inflação ou deflação, podem obscurecer as variações de quantidade”. Isso significa que às vezes o que parece ser um crescimento de vendas, ou aumento na participação no mercado (por apresentar maior faturamento) deve-se mais a flutuações de preços, ou desvalorizações cambiais, do que realmente a acréscimos nas quantidades vendidas. Este problema torna-se mais grave se examinamos longas séries temporais, incluindo vários anos (considerando, no caso do Brasil, as grandes mudanças estruturais que a economia sofreu, o problema torna-se ainda mais sério). É preciso fazer a deflação da série temporal. Em outras palavras, remover o efeito da inflação nos valores da série temporal. Devemos procurar um número índice apropriado para isso:- se for uma empresa que vende diretamente ao consumidor final, no varejo, utilizar como deflator um índice de preços ao consumidor (como o IPC-A do IBGE, o IPC da FIPE, etc.);- se a empresa vender bens de capital, ou realizar vendas no atacado, devemos utilizar um índice que retrate as flutuações de tal mercado (como o IGP-M da Fundação Getúlio Vargas, do qual 60% deve-se ao Índice de Preços por Atacado, calculado pela mesma instituição); - se a empresa exporta, seria interessante incluir também a flutuação da taxa de câmbio do país (ou países de destino). É importante ressaltar que é preciso ter os números índices de base fixa. Se apenas os relativos de ligação forem disponíveis é necessário aplicar o procedimento visto na seção 5.1.2 para obter os números índices de base fixa. Independente do deflator (índice) escolhido o procedimento é similar: Equação: Valor Deflacionado = ANO VALORES R$ IPCf SERIE DEFLACIONADA 2000 20.713,20 100 20.713,20/100 x 100 = 20.713,2 2001 21.893,70 103,8 21.893,70/103,8 x 100 = 21.092,19 2002 22.868,90 107,3 22.868,90/107,3 x 100 = 21.313,04 2003 23.724,60 109,1 23.724,60/109,1 x 100 = 21.745,73 2004 24.709,33 113,9 24.709,33/113,9 x 100 = 21.693,88 2005 25.991,56 118,2 25.991,56/118,2 x 100 = 21.989,47 2006 27.889,47 125 27.889,47/125 x 100 = 22.311,57 2007 30.390,33 131,1 30.390,33/131,1 x 100 = 23.181,02 2008 31.729,24 136,6 31.729,24/136,6 x 100 = 23.227,84 2009 31.925,32 140,8 31.925,32/140,8 x = 22.674,23 2010 32.512,54 144,5 32.512,54/144,5 x 100 = 22.500,02 2011 34.128,72 148,2 34.128,72/148,2 x 100 = 23.028,82 2012 35.412,23 152,4 35.412,23/152,4 x 100 = 23.236,37 2013 36.933,42 157,2 36.933,42/157,2 x 100 = 23.494,54 Referências Bibliográficas: 1) Trabalhos sobre números índices: alunos de INE 5121 e INE 5125 da UFSC, semestre 2001.2 2) Páginas na Internet: - Índices financeiros brasileiros: http://www.portalbrasil.net/economia.htm - FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas: http://www.fipe.org.br/pt-br/indices/ipc/ - FGV – Fundação Getúlio Vargas: http://www.fgv.br/ibre/CEP/index.cfm - IBOVESPA – Índice da Bolsa de Valores de São Paulo: http://www.bovespa.com.br/ - IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: http://www.ibge.gov.br/ - ITAG – Instituto Técnico de Administração e Gerência: http://www.esag.udesc.br/itag/itag.htm - DIEESE : http://www.dieese.org.br/rel/icv/icv.html - SINDUSCON – SC: http://www.sinduscon-fpolis.org.br/ - Bolsa NASDAQ: http://www.nasdaq.com/ - Índices Dow Jones: http://www.djindexes.com/ - Banco Central do Brasil: http://www.bcb.gov.br/?INDECO
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