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Pós Greve dos Policiais do Espirito Santo

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Pós Greve dos Policiais do Espirito Santo
Crise de Segurança Pública enfrentada pelo estado desde o início da greve de policiais militares após greve de PMs subiu para 85 atualização das vítimas foi informada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo As autoridades do estado promoveram uma ofensiva ontem contra a paralisação. O secretário de Segurança, André Garcia, classificou como chantagem e teatro o movimento liderado por mulheres dos oficiais, que bloqueiam as entradas dos batalhões . A decisão capixaba de endurecer com os agentes ocorreu após o fracasso nas negociações com as famílias dos policiais. A pena prevista por motim poderia chegar a 20 anos de prisão. O movimento, que já durava sete dias, deverá ser encerrado hoje às 7 horas, quando os acessos aos batalhões serão desobstruídos. Pelo acordo, os PMs e bombeiros que voltarem ao serviço não sofrerão punições administrativas disciplinares, a estratégia de usar as mulheres como biombo para a greve e, assim, tentar driblar uma proibição que está na Constituição foi uma jogada interessante do ponto de vista estratégico. Uma malandragem que gerará risadas e admiração de outros estrategistas de greves em sindicatos por aí. Alguns poderão até se espelhar nesse modelo para fazer outras paralisações, inclusive de policiais, como prova a tentativa no Rio de Janeiro. Mas termina nisso. Em termos objetivos, os policiais jogaram mais para defender-se de eventuais punições por fazer greve do que para buscar conquistas. A coordenação que sobrou para começar a greve faltou para conduzi-la no momento decisivo, o da negociação. O governo capixaba jogou mais duro do que se esperava, até com punições que os policiais não esperavam. O aquartelamento dos militares corresponde a uma greve branca, uma vez que representa a tentativa de busca de melhores condições salariais, daí a ilegalidade do movimento, haja vista a vedação expressa do exercício do direito de greve aos militares, enfatizou a autoridade. Sendo assim, tenho como ilegal a deflagração do movimento grevista velado pelos militares,o fim do motim nos quartéis do Estado, após o endurecimento da negociação e o indiciamento de 703 PMs por crime de revolta o movimento, caracterizado por mulheres que bloqueiam a saída das unidades com manifestações, foi copiado ontem em 27 dos 89 batalhões e comandos do Rio de Janeiro e no Pará.O governo se comprometeu ainda a apresentar cronograma para promover policiais que têm direito à progressão na carreira por tempo de serviço e a formar comissão para analisar a carga horária da corporação e apresentar propostas em 60 dias. Não está previsto reajuste de salário, mas o Estado se compromete ao fim do quadrimestre a se reunir com funcionários públicos para mostrar os dados orçamentários do Estado. Nos sete dias de paralisação, 121 pessoas foram assassinadas no Estado, 666 veículos roubados e furtados e 300 lojas saqueadas. Os dados são parciais e ainda não foram confirmados pela Secretaria de Segurança. O governo do Estado assumiu o compromisso de que não haverá novos Procedimentos Administrativos Disciplinares, mas manterá os que já foram abertos. Além disso, afirmou que os policiais não serão transferidos da Grande Vitória para o interior e vice-versa, em eventual reformulação da Corporação. As ações judiciais contra os manifestantes e associações de classe estão mantidas. O reajuste salarial, que era uma das reivindicações dos militares, não foi discutido na reunião.

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