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AULA 01 ESTRUTURAS DE CONCRETO II Prof:. Tatiane Lima Batista Universidade Federal do Cariri - UFCA 15 de março de 2018 Estruturas de Concreto II - UFCA Carga Horária: 48h / 3 créditos; Ementa: Dimensionamento e detalhamento de pilares; Escadas usuais de edifícios; Reservatórios usuais de edifícios; Fundações usuais de edifícios. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Estruturas de Concreto II - UFCA Bibliografia principal: NBR 6118: 2010 – Projeto de estruturas de concreto armado – Procedimento. ABNT. Apostilas – Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado - ROBERTO CHUST CARVALHO / LIBANIO MIRANDA PINHEIRO. Avaliação da aprendizagem: Serão realizadas duas provas escritas e realização de projetos utilizando o programa SAP 2000. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Estruturas de Concreto II - UFCA O que são pilares? São elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes. O que são pilares-parede? São elementos de superfície plana ou casca cilíndrica , usualmente dispostos na vertical e submetidos preponderantemente à compressão. Para que se tenha um pilar parede, a menor dimensão deve ser menor que 1/5 da maior na seção transversal do elemento. INTRODUÇÃO Estruturas de Concreto II - UFCA Não se permite pilar com área inferior à 360 cm². INTRODUÇÃO Estruturas de Concreto II - UFCA A agressividade do meio ambientes está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estrutras de concreto. A durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do cobrimento da armadura. COBRIMENTO DA ARMADURA Estruturas de Concreto II - UFCA COBRIMENTO DA ARMADURA O cobrimento é a espessura da camada de concreto responsável pela proteção da armadura num elemento. Para garantir o cobrimento mínimo, o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal, que é o cob. mínimo + a tolerância de execução. Estruturas de Concreto II - UFCA Os pilares podem estar submetidos a forças normais e momentos fletores gerando os seguintes casos de solicitação: Compressão simples: A aplicação da força Normal é no Centro Geométrico (CG) da seção transversal do pilar. CARGAS EXTERNAS Estruturas de Concreto II - UFCA Flexão composta: atuação conjunta da força Normal e do momento fletor sobre o pilar. Flexão composta Normal: Momento fletor em apenas uma direção; Flexão composta Oblíqua: dois momentos fletores nas duas direções do pilar. CARGAS EXTERNAS Estruturas de Concreto II - UFCA Instabilidade de peças esbeltas comprimidas. Le: comprimento de flambagem ou comprimento equivalente. Depende das vinculações no topo e na base do pilar. FLAMBAGEM Estruturas de Concreto II - UFCA O índice de esbeltez é a razão entre o comprimento de flambagem (le) e o raio de giração, nas direções a serem consideradas. Índice de esbeltez: Raio de giração: ÍNDICE DE ESBELTEZ Para seções retangulares: Estruturas de Concreto II - UFCA ÍNDICE DE ESBELTEZ – CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES Estruturas de Concreto II - UFCA Linha deformada de pilares em edifícios: ÍNDICE DE ESBELTEZ – CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES Estruturas de Concreto II - UFCA O cálculo pode ser realizado considerando cada elemento comprimido isoladamente, como barra vinculada nas extremidades; Assim, o comprimento equivalente do pilar deve ser o menor dos seguintes valores: ÍNDICE DE ESBELTEZ – CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES Estruturas de Concreto II - UFCA ÍNDICE DE ESBELTEZ – CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES Estruturas de Concreto II - UFCA Calcule o comprimento de flambagem e o índice de esbeltez do seguinte pilar nas duas direções. EXERCÍCIOS Estruturas de Concreto II - UFCA EXERCÍCIOS Estruturas de Concreto II - UFCA Excentricidade de 1º ordem: Oriunda de momentos externos solicitantes, devido à ligação dos pilares com as vigas. EXCENTRICIDADES Estruturas de Concreto II - UFCA Excentricidade devida à fluência: A consideração da fluência deve ser obrigatoriamente realizada em pilares com esbeltez superior à 90. Excentricidade acidental (ea): Imperfeições geométricas locais devida à falta de retilinidade ou desaprumo do pilar. O efeito dessas inperfeições pode ser substituído pela consideração do momento mínimo dado a seguir: EXCENTRICIDADES Estruturas de Concreto II - UFCA Momento de primeira ordem mínimo: Dessa forma, temos que a excentricidade mínima de 1º ordem é : EXCENTRICIDADES Estruturas de Concreto II - UFCA Excentricidade de segunda ordem: Ocorre quando deformações provocam esforços adicionais que precisam ser considerados no cálculo, são os chamados esforços de segunda ordem. EXCENTRICIDADES Estruturas de Concreto II - UFCA Excentricidade de segunda ordem: . Conforme a NBR 6118, os esforços locais de 2º ordem podem ser desprezados quando o índice de esbeltez for maior do que um valor limite. ESBELTEZ LIMITE (λ1) EXCENTRICIDADES Estruturas de Concreto II - UFCA ESBELTEZ LIMITE (λ1) Estruturas de Concreto II - UFCA A NBR 6118 estabelece os valores considerados para αb: Ma e Mb são os momentos de 1º ordem ns extremos do pilar. Deve ser adotado para Ma o maior valor absoluto e, para Mb, o sinal + se tracionar a mesma face que Ma, e negativo, em caso contrário. ESBELTEZ LIMITE (λ1) Estruturas de Concreto II - UFCA A NBR 6118 estabelece os valores considerados para αb: ESBELTEZ LIMITE (λ1) Estruturas de Concreto II - UFCA A NBR 6118 estabelece os valores considerados para αb: ESBELTEZ LIMITE (λ1) Estruturas de Concreto II - UFCA O pilar padrão é uma barra engastada na base e livre no topo, com uma curvatura conhecida. O método do pilar padrão com curvatura aproximada é utilizado para o dimensionamento de pilares. PILAR PADRÃO Equação da linha elástica. Equação da curvatura. Estruturas de Concreto II - UFCA Momento fletor de 2º ordem: A NBR 6118 toma uma equação para a curvatura: PILAR PADRÃO O valor e2 é chamado de excentricidade de 2º ordem e será considerado no dimensionamento de pilares; Estruturas de Concreto II - UFCA Empregado no cálculo de pilares com esbeltez menor ou igual a 90 com seção constante; Nesse método, o momento total é calculado através da expressão: MÉTODO DO PLAR PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA Estruturas de Concreto II - UFCA Empregado no cálculo de pilares com esbeltez menor ou igual a 90 com seção constante; Nesse método, o momento total é calculado através da expressão: MÉTODO DO PLAR PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA Estruturas de Concreto II - UFCA Empregado no cálculo de pilares com esbeltez menor ou igual a 90 com seção constante; O momento total máximo no pilar é calculado a partir da marjoração do momento de 1º ordem. MÉTODO DO PLAR PADRÃO COM RIGIDEZ APROXIMADA Estruturas de Concreto II - UFCA Os pilares dos edifícios podem ser classificados nos seguintes tipos: Pilares intermediários; Pilares de extremidade; Pilares de canto. SITUAÇÕES BÁSICAS DE PROJETO Estruturas de Concreto II - UFCA Considera-se a compressão centrada na situação de projeto, pois como as lajes e vigas são contínuas sobre o pilar, admite-se que os momentos fletores transmitidos ao pilar sejam desprezíveis. Não existem, portanto, os momentos Ma e Mb de 1º ordem nas extremidades do pilar. PILAR INTERMEDIÁRIO Estruturas de Concreto II - UFCA PILAR INTERMEDIÁRIO Estruturas de Concreto II - UFCA Encontram-se posicionados nas bordas das edificações, sendo também chamados de laterais ou de borda. O pilar é extremo para uma viga, aquela que não tem continuidade sobre o pilar. Nas seções de topo e de base ocorrem excentricidadese1 de primeira ordem em uma direção. PILAR DE EXTREMIDADE Estruturas de Concreto II - UFCA PILAR DE EXTREMIDADE Estruturas de Concreto II - UFCA Encontram-se posicionados nos cantos dos edifícios; Na situação de projeto ocorre a flexão composta oblíqua, decorrente da não continuidade das vigas sobre os pilares. Existem, portanto, Ma e Mb de 1º ordem nas duas direções do pilar. PILAR DE CANTO Estruturas de Concreto II - UFCA PILAR DE CANTO Estruturas de Concreto II - UFCA
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