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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA-UEPB CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE –CCBS DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS COMPONENTE CURRICULAR: PESQUISA III PROFESSOR : OSMUNDO R. CLAUDINO GRUPO: ALLEFF BARBOSA, ANDERSON REGIS, DALESCKA MELLO, GENIELYSON PEREIRA E LOUISE FERNANDES O PROBLEMA DE PESQUISA Como encontrar um problema de pesquisa ? Experiência Deduções da Teoria Literatura Relacionada FONTES DO PROBLEMA Experiência Principal fonte para pesquisadores iniciantes Possui limitações Como você é afetado por um evento depende de quem você é Você precisa saber coisas que não pode aprender pela experiência FONTES DO PROBLEMA Teorias Fonte de problemas para a pesquisa Conjunto de declarações, princípios e proposições inter-relacionadas que especificam as relações entre variáveis. A aplicação dos princípios gerais em uma teoria a problemas educacionais específicos é apenas hipotética, até que a pesquisa os confirme empiricamente. Teoria Clássica do Desenvolvimento da Personalidade – Erik Erikson (1967) Imagem: Google Imagens Fonte: https://www.escritas.org/pt/estante/erik-erikson Oito fases de desenvolvimento psicossocial Adolescência Senso de Identidade A teoria de Erikson poderia se tornar a base para pesquisas sobre violência escolar. Adolescentes independentes Inferioridade e alienação pessoal Estudantes que cometeram atos violentos frequentemente relatam sentimentos de alienação “Existem práticas escolares que podem contribuir para sentimentos de isolamento em alguns alunos?” “Como a escola lida com incidências relatadas de bullying físico ou cyber-bullying?” Um pesquisador qualitativo poderia conduzir um estudo de caso de um adolescente que cometeu um ato de violência escolar ou de alguém que tenha sido vítima de bullying. 5 ESCOLHER UMA TEORIA 1. Uma boa teoria é testável Se a teoria não pode ser testada, não serve a nenhum propósito útil. 2. Uma boa teoria não é apenas testável, mas também falseável É possível reunir evidências que contradigam a teoria Imagem: Google Imagens Fonte: https://www.thefamouspeople.com/profiles/karl-popper-235.php As alegações de conhecimento nunca podem ser provadas ou plenamente justificadas, elas só podem ser refutadas Uma teoria nunca pode ser provada como verdadeira mas sim apoiada É possível refutar uma teoria reunindo evidências negativas que a contradigam. “Uma boa teoria é aquela para a qual se pode reunir evidências que apoiarão ou refutarão a teoria. Ambos os resultados devem ser possíveis.” ESCOLHER UMA TERORIA 3. Uma boa teoria lida com algum fenômeno ou comportamento significativo que precisa de explicação, como aprendizado ou motivação. 4. Uma boa teoria fornece a explicação mais simples, clara e plausível para o fenômeno. Princípio da Parcimônia 5. Uma boa teoria tem consistência interna, suas proposições não se contradizem AVALIAÇÃO DO PROBLEMA Depois de ter escolhido provisoriamente uma pergunta que lhe interessa, você precisa perguntar se é uma questão que justifica uma despesa de tempo e esforço para investigar. 1. O problema deve ter significância Isto é, deve ser aquele cuja solução contribuirá para a teoria ou prática educacional. O problema pode preencher lacunas no conhecimento atual ou ajudar a resolver algumas das inconsistências em pesquisas anteriores. AVALIAÇÃO DO PROBLEMA 2. O problema deve ser aquele que levará a novos problemas e, portanto, a pesquisas posteriores. A resposta de uma questão Levará à uma serie de outras perguntas. AVALIAÇÃO DO PROBLEMA 3. O problema deve ser pesquisável Embora este critério pareça auto-evidente, na prática, muitos problemas propostos não são pesquisáveis. Um problema pesquisável é aquele que é possível reunir dados que respondam à pergunta. Evitar perguntas filosóficas. AVALIAÇÃO DO PROBLEMA 4. O problema deve ser adequado para o pesquisador O problema pode ser excelente do ponto de vista dos critérios anteriores, mas inadequado para o indivíduo. O problema deve ser aquele onde, o pesquisador, tem um interesse genuíno e é entusiasmado como o que fez. Deve ser um problema cuja solução é pessoalmente importante devido ao que pode contribuir para o seu próprio conhecimento ou para melhorar o seu desempenho como profissional de educação. AVALIAÇÃO DO PROBLEMA 5. O problema deve ser eticamente apropriado. IDENTIFICANDO POPULAÇÃO E VARIÁVEIS Uma boa estratégia para moldar um problema pesquisável é pensar em termos de POPULAÇÃO E VARIÁVEIS. Fácil identificar a população - aquelas pessoas sobre as quais você deseja aprender alguma coisa. A variável dependente é o resultado de interesse. Uma variável independente serve para influenciar a variável dependente. Vamos considerar a Sra. Maricota, uma diretora de ensino fundamental cuja pergunta é: “O ensino individual (aula de reforço) por alunos de nível superior tem um efeito positivo sobre o desempenho em leitura de leitores mais jovens abaixo da média?” Quem é a POPULAÇÃO? A população aqui é de leitores abaixo da média. Tendo identificado leitores abaixo da média como a população na declaração original, a Sra. Maricota deve agora se perguntar se essa é realmente a população que ela quer Ela provavelmente decidirá que os leitores abaixo da média são uma categoria muito ampla e que ela deve confiar em uma idade específica Agora ela está pronta para identificar as variáveis no restante de seu original declaração. Ensino Individual ( Aula de Reforço) Variando o TIPO Variando o TEMPO Receber e outros não recebem aulas particulares Ela reescreve parte relevante da pergunta “Receber uma quantidade específica de aula de reforço versus não receber, por alunos de nível superior tem um efeito positivo sobre o desempenho em leitura de leitores de idade X abaixo da média ?” População Variáveis Leitores de idade X abaixo da média Receber e outros não recebem aulas particulares(independente) Realização de leitura (dependente) Vamos fazer outra pergunta: “Qual é o efeito de ter experimentado versus não ter experimentado um programa de pré-escola sobre a conquista da leitura dos primeiros alunos?” População Variáveis Alunos da primeira série Tendo experimentado versus não tendo experimentado um programa pré-escolar (independente) Realização de leitura (dependente) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARY,D.; JACOBS, L.C.; SORIENSEN,C.;RAZAVIEH, A. Introduction to Research in Education. 8ª ed. Wadsworth, Cengage learning, 2010 p.
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