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Notas de Aula - Contabilidade Financeira Gerencial - Danilo Jusan

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 Gestão de Negócios
 
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Notas de Aula 1
Prof. 'DQLOR�-XVDQ 
 
Ementa
 
 
T 
 
 
 
 
 
1 
 
Ibmec Business School 
Programa de CBA – Gestão de Negócios 
 
CONTABILIDADE FINANCEIRA E GERENCIAL 
Prof. Danilo Jusan Santos, MsC. 
 
 
Qualificação do Instrutor: 
 
Mestre em Administração pelo IBMEC-RJ (2013), Pós Graduado em Mercado de 
Capitais pela FGV-RJ (2012) e Bacharel em Administração pelo IBMEC-RJ (2009). 
Experiência no mercado financeiro e de capitais, trabalhou no Banco do Brasil S/A como 
gestor de agência, foi agente autônomo de investimentos na Dakar Investimentos 
Assessoria de valores mobiliários, e comerciante no mercado de varejo. 
Atualmente é consultor de análise e tratamento de dados em empresas do grupo Petrobras 
e professor no IBMEC-RJ nos cursos de graduação e pós-graduação. Leciona as 
disciplinas de Estatística Aplicada, Administração Financeira I e II, Mercados de 
Capitais, Planejamento Financeiro e Controladoria, Análise de Eficiência Operacional, 
Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial. 
 
 
Descrição e Objetivos do Curso: 
 
O curso tem como objetivo apresentar e consolidar os fundamentos de Contabilidade 
Financeira e Gerencial, de modo a desenvolver as competências dos alunos nas funções 
planejamento e controle, a fim de torná-los aptos a aumentar a eficiência dos processos 
decisórios em que estiverem envolvidos. 
As informações oriundas da contabilidade financeira evidenciam o resultado, o 
desempenho da gestão da entidade em dado exercício e perspectivas futuras, resultante 
de decisões de administradores na condução do seu negócio e casos fortuitos. 
A contabilidade gerencial foi desenvolvida para fornecer informações de custos para as 
partes interessadas, além de cumprir uma exigência fiscal, é um valioso instrumento de 
gestão, fornecendo informações que possibilita à administração gerenciar suas atividades 
produtivas, comerciais e financeiras. 
 
Ementa do Curso: 
 
Estrutura conceitual básica da contabilidade. As diferentes demonstrações contábeis, seus 
objetivos e inter-relações. As atividades empresariais, suas expressões numéricas e a 
convergência destas para várias formas de instrumentalização contábil como fixação das 
bases para a avaliação de performance corporativa ou segmentada: os regimes de 
competência e de caixa neste contexto. Contabilidade Financeira versus Contabilidade 
Gerencial: diferenciações, objetivos, e usuários. Critérios de avaliação dos elementos 
ativos e passivos bem como a importância dos procedimentos contábeis no 
estabelecimento das bases numéricas para a avaliação de desempenho empresarial perante 
aos diferentes objetivos de uma análise. Custos e sua importância na formação do preço. 
Classificações dos custos e despesas. Análise do break-even-point. Margens de 
contribuição e de lucro. Sistemas de custeio: direto, por absorção, e ABC. Aspectos 
estratégicos na formação do preço. Análise do desempenho empresarial: principais 
indicadores atrelados à rentabilidade, a lucratividade e a liquidez. 
2 
 
Critérios de Avaliação: 
 
a) Prova única: realizada no último encontro, valendo 70% da nota final. Nesta 
avaliação não será permitida a utilização de material didático, bem como uso de 
celulares e tablets. O aluno poderá utilizar calculadoras básicas ou científicas 
(Tipo HP12C). 
 
b) Lista de exercícios e trabalhos em sala: valendo 30% da nota final. As listas 
serão distribuídas ao final de cada aula e deverão ser entregues na aula seguinte. 
Para cálculo desta média serão consideradas as cinco maiores notas dentre as listas 
entregues pelo aluno e os trabalhos realizados em sala. 
 
Plano de Aulas: 
 
Sessão 
 
Temas 
Leituras Recomendadas 
 
1 
Apresentação do curso. 
Contabilidade financeira: 
Princípios da contabilidade 
Slides: 1 ao 18 
Bibliografia: 1 
2 
 
Contabilidade financeira: 
Princípios e Convenções Contábeis e Principais 
demonstrativos financeiros e estrutura de funcionamento 
Slides: 19 ao 54 
Bibliografia: 1 
3 
 
Contabilidade financeira: 
A Demonstração do Fluxo de Caixa 
Slides: 55 ao 65 
Bibliografia: 5 
4 
Contabilidade financeira: 
Análise de demonstrativos financeiros: 
Objetivo, conteúdo e análises 
Indicadores financeiros 
Slides: 66 ao 93 
Bibliografia: 5 
5 
 
Contabilidade financeira: 
Gestão dinâmica do giro. 
Slides: 94 ao 120 
Bibliografia: 5 
6 
 
Contabilidade gerencial: 
Fundamentos, nomenclaturas, classificação dos custos. 
Custeio por absorção, modelo direto. 
Slides: 121 ao 137 
Bibliografia: 2,3 e 4 
7 
Contabilidade gerencial: 
Custeio baseado em atividades (Activity Based Costing – 
ABC) 
Slides: 138 ao 147 
Bibliografia: 2,3 e 4 
8 
Contabilidade gerencial: 
Margem de Contribuição 
Slides: 148 ao 154 
Bibliografia: 2,3 e 4 
9 
Contabilidade gerencial: 
Análise Custo – Volume – Lucro 
Slides: 155 ao 167 
Bibliografia: 2,3 e 4 
10 Prova Final 
 
 
 
 
 
3 
 
Bibliografia Recomendada: 
 
Bibliografia Título Autor Editora 
Básica 
 
1) Contabilidade Básica 
Müller, Aderbal 
Nicolas 
Grupo 
Pearson 
2) Contabilidade Gerencial Horngren et al 
 
Grupo 
Pearson 
 
Complementar 
3) Contabilidade de Custos Martins, Eliseu 
Editora 
Atlas 
4) Contabilidade Gerencial Garrison, Ray H et 
al 
Editora 
McGraw-
Hill 
5) Análise Financeira das 
Empresas 
Silva, José Pereira 
da 
Editoras 
Atlas 
 
 
 
Informações Finais: 
 
Professor Danilo Jusan Santos, MsC. 
danilo.santos@ibmecrj.br 
+55 21 99977-3700 
 
 
Apresentações
 
 
T 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
1
CONTABILIDADE FINANCEIRA E 
GERENCIAL
Sessão 1
Prof. Danilo Jusan Santos
danilo.santos@ibmecrj.br
Ambiente Empresarial
0EMPRESA
MICROAMBIENTE
Variáveis
Tecnológicas
Fornecedores Reguladores
Concorrentes
MACROAMBIENTE
Variáveis
Econômicas
Variáveis
Sociais
Variáveis
Ecológicas
Variáveis
Demográficas
Variáveis
Legais
Variáveis
Políticas
Clientes
2
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
2
Usuários da Contabilidade
Informações 
Contábeis
Empregados
Governo
Sócios
BancosClientes
Fornecedores
Sindicatos
3
Principais Órgãos Reguladores
4
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
3
Contabilidade Financeira e Gerencial
A Contabilidade Financeira refere-se à informação contábil
desenvolvida para os usuários externos como acionistas,
fornecedores, bancos e agências reguladoras governamentais.
A Contabilidade Gerencial preocupa-se com a informação
contábil útil à administração. Os administradores utilizam-se dos
dados gerenciais para planejamento, avaliação e controle
adequados da organização, por meio de um Sistema de
Informação Contábil.
5
CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTABILIDADE GERENCIAL
CLIENTELA
Externa: Acionistas, credores, 
autoridades tributárias.
Interna: Funcionários, administradores, 
executivos.
PROPÓSITO
Reportar o desempenho passado às 
partes externas; contratos com 
proprietários e credores.
Informar decisões internas tomadas pelos 
funcionários e gerentes; feedback e 
controle sobre desempenho operacional; 
contratos com proprietários e credores.
DATA Histórica, atrasada. Atual, orientada para o futuro.
RESTRIÇÕES
Regulamentada: dirigida por regras e 
princípios fundamentais da 
contabilidade e por autoridadesgovernamentais.
Desregulamentada: sistemas de 
informações determinadas pela 
administração para satisfazer 
necessidades estratégicas e operacionais.
TIPO DE
INFORMAÇÃO
Somente para mensuração financeira.
Mensuração física e operacional dos 
processos, tecnologia, fornecedores e 
competidores.
NATUREZA DA
INFORMAÇÃO
Objetiva, auditável, confiável, 
consistente, precisa.
Mais subjetiva e sujeita a juízo de valor, 
válida, relevante, acurada.
ESCOPO
Muito agregada; reporta toda a 
empresa
Desagregada; informa as decisões e ações 
locais.
Fonte: Kaplan et al, 2000.
Contabilidade Financeira e Gerencial
6
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
4
Princípios Contábeis
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios
existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de
pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade,
com ou sem fins lucrativos.
Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles
dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
7
Princípios Contábeis
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em
operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos
componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações
íntegras e tempestivas.
8
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
5
Princípios Contábeis
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda nacional. Uma vez integrado ao patrimônio,
os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações
decorrentes dos seguintes fatores:
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações
contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar
a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;
9
Princípios Contábeis
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma
forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e
equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para
liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da
Entidade;
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do
fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item
no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo
valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações
da Entidade;
10
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
6
Princípios Contábeis
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação
sem favorecimentos; e
O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão
formal dos valores dos componentes patrimoniais.
11
Princípios Contábeis
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento. O Princípio da
Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de
despesas correlatas.
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
12
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
7
Princípios Contábeis
OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA
A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da
profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBC).
Por exemplo, o princípio de competência, que exige o registro das receitas e
despesas no período que ocorrerem, não pode ser substituído por adoção do
regime de caixa (onde as receitas e despesas são registradas somente por
ocasião de seu pagamento).
13
Características Qualitativas das 
Demonstrações Contábeis
COMPREENSIBILIDADE: a informação apresentada em demonstrações
contábeis deve ser apresentada de modo a torná-la compreensível por
usuários que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades
econômicas e de contabilidade, e a disposição de estudar a informação com
razoável diligência.
RELEVÂNCIA: a informação fornecida em demonstrações contábeis deve ser
relevante para as necessidades de decisão dos usuários. A informação tem a
qualidade da relevância quando é capaz de influenciar decisões econômicas
de usuários, ajudando-os a avaliar acontecimentos passados, presentes e
futuros ou confirmando, ou corrigindo, suas avaliações passadas.
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CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
8
Características Qualitativas das 
Demonstrações Contábeis
MATERIALIDADE: a informação é material - e, portanto tem relevância - se
sua omissão ou erro puder influenciar as decisões econômicas de usuários,
tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende
do tamanho do item ou imprecisão julgada nas circunstâncias de sua omissão
ou erro.
CONFIABILIDADE: a informação fornecida nas demonstrações contábeis deve
ser confiável. A informação é confiável quando está livre de desvio substancial
e viés, e representa aquilo que tem a pretensão de representar ou seria
razoável de se esperar que representasse.
15
Características Qualitativas das 
Demonstrações Contábeis
PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA: transações e outros eventos e
condições devem ser contabilizados e apresentados de acordo com sua
essência e não meramente sob sua forma legal. Isso aumenta a confiabilidade
das demonstrações contábeis.
PRUDÊNCIA: prudência é a inclusão de certo grau de precaução no exercício
dos julgamentos necessários às estimativas exigidas de acordo com as
condições de incerteza, no sentido de que ativos ou receitas não sejam
superestimados e passivos ou despesas não sejam subestimados.
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CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
9
Características Qualitativas das 
Demonstrações Contábeis
INTEGRALIDADE: para ser confiável, a informação constante das
demonstrações contábeis deve ser completa, dentro dos limites da
materialidade e custo.
COMPARABILIDADE: os usuários devem ser capazes de comparar as
demonstrações contábeis da entidade ao longo do tempo, a fim de identificar
tendências em sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho.
17
Características Qualitativas das 
Demonstrações Contábeis
TEMPESTIVIDADE: tempestividade envolve oferecer a informação dentro do
tempo de execução da decisão. Se houver atraso injustificado na divulgação
da informação, ela pode perder a relevância.
EQUILÍBRIO ENTRE CUSTO E BENEFÍCIO: os benefícios derivadosda
informação devem exceder o custo de produzi-la, A avaliação dos custos e
benefícios é, em essência, um processo de julgamento.
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CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
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CONTABILIDADE FINANCEIRA E 
GERENCIAL
Sessão 2
Prof. Danilo Jusan Santos
danilo.santos@ibmecrj.br
Tipos de Empresas
• Firma Individual
• EIRELI
• Sociedade LTDA
• Sociedade por Ações
– Lei 6.404 de 15.12.1976, que dispões sobre as 
Sociedades Anônimas.
– Lei 6.385 de 07.12.1976, que dispõe sobre o 
mercado de valores mobiliários e cria a CVM.
20
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
11
Demonstrações Financeiras
CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem
como objetivo:
"o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos
Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a
divulgação de informações dessa natureza, para permitir
a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira,
visando à centralização e uniformização do seu processo
de produção, levando sempre em conta a convergência da
Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".
21
Demonstrações Financeiras
OBJETIVO:
 Revisar as principais demonstrações financeiras
proporcionando uma visão geral de como a
análise destes documentos contábeis podem
fornecer informações relevantes na tomada de
decisão e avaliações por parte dos usuários
interessados.
22
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
12
Demonstrações Financeiras
Posição Financeira e Patrimonial Balanço Patrimonial
Informações sobre o Desempenho Demonstração de Resultado
Informações sobre Mutações Financeiras DFC, DOAR, DMPL, etc.
23
Balanço Patrimonial
Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado 
de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros 
benefícios econômicos para a entidade;
Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de 
eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em 
saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos;
Patrimônio Líquido: é o valor residual dos ativos da entidade 
depois de deduzidos todos os seus passivos.
Fonte: Estrutura Conceitual – CPC 00
24
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
13
Balanço Patrimonial
ATIVO
Ativo Circulante 
Ativo Não Circulante
• Ativo Realizável a Longo Prazo
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO
Passivo Circulante 
Passivo Não Circulante
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• Capital Social
• Reservas de Capital
• Ajustes de Avaliação Patrimonial
• Reservas de Lucros
• Ações em Tesouraria
• Prejuízos Acumulados
TOTAL DO PASSIVO
25
Ativo 
Circulante
Ativo Não
Circulante
Ativo 
Permanente
• Imobilizado
• Investimentos
• Intangível
Passivo 
Circulante
Passivo Não
Circulante
Patrimônio 
Líquido
Capital 
Circulante 
Líquido Capital de Terceiros
50%
Capital Próprio
50%
Fontes de 
Recursos
Usos dos 
Recursos
Balanço Patrimonial
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CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
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Finanças de Empresas
Ativo 
Circulante
Ativo Não
Circulante
Ativo 
Permanente
• Imobilizado
• Investimentos
• Intangível
Passivo 
Circulante
Passivo Não
Circulante
Patrimônio 
Líquido
Capital de Terceiros
75%
Capital Próprio
25%
D
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In
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D
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e 
Fin
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ciam
en
to
Capital 
Circulante 
Líquido
Negativo?
27
Ativo Circulante
• Ativos que se converterão em dinheiro até o 
final do exercício subsequente ou;
• Durante o ciclo operacional com nota 
explicativa.
– Construção naval;
– Pecuária;
– Uísque
28
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
15
Ativo Circulante
• Disponível
– Caixa
– Bancos
– Aplicações Financeiras
• Contas a Receber ou Clientes
– Prov. Devedores Duvidosos
– Duplicatas Descontadas
• Estoques
• Despesas Antecipadas
29
Ativo Não Circulante
• Realizável a Longo Prazo
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
Apesar da convergência contábil aos padrões 
internacionais extinguir a segmentação 
“Permanente” do ativo, para efeitos de análise 
financeira utilizaremos este termo para identificar 
os Ativos Não Circulantes que a empresa pretende 
manter em caráter permanente.
30
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
16
Investimentos
• Aplicações, de caráter permanente, com
propensão a produzir renda para a empresa;
• Não se enquadram como circulante pelo
prazo;
• Não se enquadram como imobilizado pois não
fazem parte das operações normais.
• Exemplos: Participações societárias
31
Imobilizado
É todo ativo de natureza relativamente permanente
que se utiliza na operação dos negócios de uma
empresa e que não se destina à venda.
Reduções do Imobilizado
• Depreciação - resultante do desgaste pelo uso, ação 
da natureza e obsolescência;
• Amortização - perda do valor do capital aplicado em 
ativos intangíveis;
• Exaustão - perda do valor decorrente da exploração 
de recursos minerais ou florestais e seus respectivos 
bens.
32
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
17
Intangível
É um ativo não monetário identificável sem 
substância física ou incorpóreo. 
Como exemplos de intangíveis: 
• os direitos de exploração de serviços públicos mediante 
concessão ou permissão do Poder Público; 
• marcas e patentes; 
• softwares e
• fundo de comércio adquirido.
33
Passivo Exigível (Capital de Terceiros)
Passivo Circulante (PC): São as obrigações que vencerão no exercício seguinte 
ou conforme o Ciclo Operacional da empresa, se for superior a um ano.
• Fornecedores;
• Salários a Pagar;
• Empréstimos Bancários;
• Adiantamentos de Clientes;
• Contas a Pagar; etc.
Passivo Não Circulante (PNC): São as obrigações que vencerão após o 
próximo exercício, ou conforme o Ciclo Operacional da empresa, se este for 
superior a um ano.
• Financiamentos;
• Debêntures; e
• Outras obrigações a Longo Prazo.
34
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
18
Patrimônio Líquido
Riqueza líquida da empresa
• Capital Social
• Reservas de Lucros
• Lucros (Prejuízos) Acumulados
Ativo = P + PL
PL = A – P
PL = A + Receitas – (P + Despesas)
Ativo Passivo
PL
35
Alterações no PL
PL
Passivo
Ativo
Receitas
Despesas
36
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
19
Demonstração de Resultados
• Conforme a legislação em vigor, ao fim da 
cada período será apurado o resultado do 
exercício. Assim, todas as despesas e receitas 
serão evidenciadas na Demonstração do 
Resultado do Exercício. 
• O confronto entre custo, despesa e receita 
resultará no lucro ou prejuízo.
• A orientação teórica da apuração do resultado 
é pelo Princípio da Competência. 
37
Demonstração do Resultado
OBJETIVO
• Mostrar se a gestão foi eficiente com a 
aplicação dos recursos à disposição da 
empresa. Essa avaliação é possível através da 
comparação entre o resultado obtido e o 
montante do capital investido pela empresa.
38
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
20
Demonstração de Resultado do Exercício
Receita Bruta
(-) Deduções
Receita Líquida
(-) Custo dos Produtos Vendidos
Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Vendas
Administrativas
Financeiras
Lucro Operacional
(±) Receitas/Despesas não Operacionais
Lucro Antes do Imposto de Renda
(-) Provisão para Imposto de Renda
Lucro depois do Imposto de renda
(-) Participações
Lucro Líquido do Exercício
39
Lucro
O Lucro é uma terminologia bastante ampla 
podendo ser evidenciada através de diferentes 
maneiras conforme abaixo:
– Lucro Operacional Bruto ou Lucro bruto
– Lucro Operacional Líquido ou Lucro Operacional
– Lucro antesdo Imposto de Renda
– Lucro depois do Imposto de renda
– Lucro Líquido
40
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
21
Elaborar a Demonstração de Resultado do 
Exercício da Cia. Real em 31-12-2002
Provisão para Imposto de Renda 1.500
Despesas Financeiras 2.500
Custo do Produto Vendido 3.000
Despesas Não Operacionais 500
Receita Bruta 28.000
Participações 3.000
Despesas de Vendas 2.000
Receitas Financeiras 1.500
Deduções 1.000
Despesas Administrativas 3.000
Receitas Não Operacionais 2.000
41
Integração das Demonstrações
Patrimônio LíquidoDRE
Vendas 130
Compras (50)
Despesas (30)
Juros (10)
Depreciação (15)
L.Líquido 25
Lucros Acumulados
Capital 500
Reservas 100
Dividendos
Participação nos Lucros
+
-
-
42
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
22
FATOS ADMINISTRATIVOS
Todas as transações/operações praticadas pelas companhias são
registradas em contas específicas e individuais, que
demonstram os aumentos e diminuições provocadas no Ativo,
Passivo e Patrimônio Líquido e Resultado.
As contas ou rubricas podem ser analíticas ou sintéticas.
Escrituração Contábil
43
Os registros contábeis devem ser realizados nas rubricas 
analíticas.
Exemplo:
Bancos c/ movimento = 90 > Sintética
Banco Caixa Federal = 30 > Analítica
Banco Bradesco = 50 > Analítica
Banco Itaú = 20 > Analítica
Escrituração Contábil
44
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
23
PLANO DE CONTAS
Cada empresa ou organizações deve relacionar e codificar todas
as contas (rubricas) analíticas e sintéticas em um Plano de
Contas completo.
Em alguns casos o Plano de Contas é definido pelo órgão
Regulador daquela empresa ou Instituição, contudo na maioria
dos casos ele é elaborado e atualizado conforme necessidades
contábeis específicas da organização.
Um bom Plano de contas além do código e descrição das
rubricas deve possuir a descrição do funcionamento das
mesmas e seus efeitos contábeis.
Escrituração Contábil
45
FINALIDADES DO PLANO DE CONTAS
• fornecer à administração informação útil sobre a gestão da 
empresa, que sirva para a tomada de decisões;
• permitir um controle efetivo sobre o patrimônio da entidade;
• facilitar a preparação da informação contábil.
Escrituração Contábil
46
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
24
O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS - MPD
O Método das Partidas Dobradas é a técnica utilizada para a realização dos
lançamentos contábeis.
O método já é utilizado desde a Antiguidade sendo que alguns autores
(Melis) datam seu surgimento de 1250 dc na região de Toscana – Itália,
contudo já existiam registros de sua prática com os egípcios em datas
anteriores.
Foi com o Frei Luca Pacioli que o método ganhou notoriedade em sua obra
Intitulada Suma de arithmética geometrica proportioni et proportionalitá
datada de 1494.
Escrituração Contábil
47
No MPD o registro de qualquer operação implica que para cada
um ou mais lançamentos de débito efetuados devem
corresponder um ou mais lançamentos de crédito, de forma que
o valor total de débitos seja sempre igual ao valor total dos
créditos efetuados (Partidas dobradas).
Convencionou-se que as contas do ativo seriam de natureza
DEVEDORA e as do passivo exigível e patrimônio líquido de
natureza CREDORA.
Escrituração Contábil
O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS - MPD
48
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
25
DÉBITOS E CRÉDITOS
Débito e crédito são termos técnicos-contábeis convencionados 
para indicar se uma transação aumenta ou diminui o ativo, 
passivo e patrimônio líquido.
Trata-se de convenções onde o créditos refere-se a origem 
(Partida 1) e o débito refere-se a aplicação (partida 2) de um 
mesmo evento.
Um lançamento pode ter vários créditos e débitos o importante 
é que eles se anulem conforme determina o MPD.
Escrituração Contábil
49
Contas do ativo Contas do passivo
(-)
Debitar
(+)
Creditar
(+)
Debitar
(-)
Creditar
Contas do patrimônio 
líquido
(+) = aumento
(-) = diminuição
(-)
Debitar
(+)
Creditar
Escrituração Contábil
50
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
26
COMPONENTES AUMENTADO POR DIMINUÍDO POR
Ativo
Passivo
PL
Receitas
Despesas
Débitos
Créditos
Créditos
Créditos
Débitos
Créditos
Débitos
Débitos
Débitos
Créditos
Escrituração Contábil
51
A Demonstração de Resultado 
e os Regimes Contábeis
• Os procedimentos contábeis de apuração de
resultado se baseiam no Princípio Contábil da
Competência.
• Pelo regime de competência, a contabilidade
considera a receita gerada em determinado
exercício, não importando o recebimento da
mesma, mas sim o período em que foi ganha. No
que tange à despesa, o raciocínio é o mesmo. A
esse procedimento dá-se a denominação de
Regime de Competência dos Exercícios.
52
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
27
Regime de Competência e
Regime de Caixa
• Pelo regime de competência o que importa é o
período em que a receita ocorreu (fato gerador) e
não o seu recebimento, pelo regime de caixa
uma receita só é reconhecida quando ocorrer o
seu recebimento.
• No caso das despesas, pelo regime de
competência, ela é contabilizada somente
quando ocorrer o fato gerador (consumo de um
bem). Pelo regime de caixa, a despesa só é
reconhecida quando ocorrer o pagamento.
53
Apuração de Resultado
pelo Regime de Caixa e Competência
Data Ocorrência Valor Condições
50% a vista
50% 30 dias
40% a vista
60% a prazo
outubro
outubro
1000
800
venda
despesas
Receita 1000
Despesas 800
Resultado 200
Regime de Competência
Receita 500
Despesas 320
Resultado 180
Regime de Caixa
54
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
28
CONTABILIDADE FINANCEIRA E 
GERENCIAL
Sessão 3
Prof. Danilo Jusan Santos
danilo.santos@ibmecrj.br
Demonstração de Fluxo de Caixa
Ativo
Circulante
Disponibilidades
Caixa
Bancos
► Equivalentes de Caixa
Equivalentes de caixa: são aqueles investimentos 
imediatamente (30 dias) conversíveis em moeda 
e baixo risco de alteração de valor.
56
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
29
Principais Grupos que afetam o Caixa
Circulante
Venda 
de 
Permanente
Integralização 
de
Capital 
Empréstimos
Financ.
Balanço Patrimonial
57
Principais Grupos que não afetam o Caixa
Circulante
Resultado
Equivalência
Patrimonial
Amortização
Capitalização
Reversões
Securitização
Balanço Patrimonial
58
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
30
Métodos de Apresentação da DFC
• Método Direto, Fluxo no Sentido Restrito ou 
“verdadeiro Fluxo de Caixa”
• Método Indireto, Fluxo no Sentido Amplo
59
Método Direto
• Nele são mostrados todos os recebimentos e 
pagamentos que afetam o fluxo de caixa;
• Necessita da segregação e controle específicos 
das operações financeiras
Saldo Inicial
Saldo Final
Vendas Recebimentos.
Pagamentos
60
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
31
Método Indireto
• Procedimento parecido com a DOAR, partindo 
do Lucro Líquido. Incluindo além daquela as 
variações no ocorridas no circulante
Lucro
Saldo Caixa
D Circulante Investimento
Financiamento
61
Estruturação da DFC
• Atividades Operacionais – resultantes das atividades fins da
entidade tais como recebimento de vendas, compras,
pagamento de despesas administrativas, etc.
• Atividades de Financiamento – entradas e saídas de caixa
provenientes dos sócios e de terceiros. Pagamentos de juros e
dividendos entram nesse grupo.
• Atividades de Investimento – em outras entidades, em
imobilizado, em prestação de serviços, na manutenção do
negócio.
62
CONTABILIDADE FINANCEIRAE GERENCIAL
32
Estruturação da DFC
Ativo 19X1 19X2
Circulante
Disponível 1.200 1.900
• Saldo inicial do Disponível 1.200
• Atividade Operacional 300
• Atividade Financiamento 1.000
• Atividade Investimento (600)
• Saldo final do Disponível 1.900
63
DRE
Vendas 130
Compras (50)
Despesas (30)
Juros (10)
Depreciação (15)
L.Líquido 25
Modelo Indireto
L.Líquido 25 
(+) Depreciação 15
Modelo Direto
Vendas 130 
Compras (50)
Despesas (30)
Juros (10)
Depreciação
Impacto no 
Caixa 
Direto 40
Indireto 40
Estruturação da DFC
64
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
33
Estruturação da DFC
65
CONTABILIDADE FINANCEIRA E 
GERENCIAL
Sessão 4
Prof. Danilo Jusan Santos
danilo.santos@ibmecrj.br
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
34
Conceito de Análise das Demonstrações 
Financeiras
Conjunto de técnicas e modelos que permite ao
analista estabelecer evoluções e relações
envolvendo diferentes contas que fazem parte
das demonstrações financeiras, extraindo assim
informações relevantes sobre a empresa
analisada.
67
Finalidade
• Verificar o desempenho das empresas por 
meio da análise de seus relatórios periódicos e 
demais informações publicados.
• Esses relatórios são publicados trimestral 
(ITRs), semestral ou anualmente (IDFs, DFPs, 
IANs ou IPEs), no caso das companhias 
abertas, ou a qualquer momento (nota de 
Fato Relevante).
68
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
35
Propósitos do ponto de vista dos usuários
• Para fins de concessão de crédito.
• Para fins de realização de investimento.
• Para fins de combinação empresarial
• Para fins de mudança de emprego
69
Técnicas Utilizadas em Análise
Fonte: Adaptado de Análise de Balanços, Blatt, 2000
Técnica
1. Análise através de índices 
5. Análise do D.O.A.R.
4. Modelos de análise de 
rentabilidade
3. Análise de capital de giro
2. Análise vertical e horizontal
Permite elaborar diagnóstico da 
situação econômico-financeira
Objetivos
Possibilita a descrição detalhada 
da situação econômico-financeira
Evidência como as decisões 
afetam o capital de giro
Profunda visão sobre os fatores 
que interferem na rentabilidade
Permite visualizar as alterações na 
situação econômico-financeira
70
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
36
Cuidados na Análise das Demonstrações 
Financeiras
• Obtenção de informações sobre a empresa
• Conhecimento aprofundado do mercado onde a 
empresa atua
• Bons conhecimentos de gestão empresarial e 
economia
• Obtenção de dados financeiros dos demais 
concorrentes da empresa
• Bom uso da linguagem escrita no relatório da 
análise
71
Benefícios da Análise das Demonstrações 
Financeiras 
• Identificação de problemas na gestão das 
operações da empresa analisada
• Detecção de problemas na administração 
financeira da organização
• Reconhecimento de oportunidades de 
negócios não exploradas
• Detecção de fragilidades na gestão –
operacional ou financeira – da empresa
72
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
37
Importância da Administração Financeira 
de Curto Prazo
• A gestão do caixa é uma parte fundamental da 
administração financeira de curto prazo em 
empresas não-financeiras. Tal gestão é um trade-
off entre risco e retorno. Ao optar por maior 
volume de caixa a empresa reduz o risco de 
insolvência, contudo, sacrifica sua lucratividade, 
já que aplicações de liquidez imediata têm uma 
rentabilidade menor
• Comente a afirmativa:
– A existência de elevados volumes de disponíveis é 
algo extremamente positivo para a empresa.
73
Conceitos fundamentais
• Liquidez - significa a capacidade de possuir ativos 
circulantes para atendimento às reivindicações 
dos passivos circulantes. Sinaliza grau de 
‘garantia’ ou ‘proteção’.
• Solvência - expressa a habilidade de pagamento 
daquelas obrigações quando devidas. Ressalta a 
dimensão temporal.
• Flexibilidade financeira - representa a 
capacidade de conseguir fontes alternativas de 
financiamento quando da ocorrência de 
insuficiências momentâneas de caixa.
74
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
38
Abordagens
• Análise Horizontal
• Análise Vertical
• Análise de Quocientes
75
Análise Horizontal
• É uma ferramenta que permite mensurar a 
evolução de contas selecionadas das 
demonstrações financeiras, fornecendo 
informações relevantes sobre as operações da 
empresa.
76
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
39
Análise Vertical
• Instrumento que permite ao analista 
identificar a representatividade de contas 
selecionadas, servindo como direcionador da 
atenção dos gestores das organizações 
empresariais.
77
Exemplo de Balanço Patrimonial
Ativo Passivo e PL
Conta X3 AV AH X2 AV Conta X3 AV AH X2 AV
Caixa 170 4% 21% 140 4% Fornecedores 370 9% 16% 320 9%
Clientes 1.200 28% 33% 900 25% Contas a Pagar 120 3% 9% 110 3%
(-) PDD -170 -4% 6% -160 -4% Títulos a Pagar 110 3% 10% 100 3%
Realiz.Lgo.Prazo 330 8% 6% 310 9% Empréstimo LP 400 9% 21% 330 9%
Investimentos 2.100 48% 17% 1.800 50% Capital Social 2.000 46% 0% 2.000 55%
Imobilizado 720 17% 14% 630 17% L. Acumulados 1.350 31% 78% 760 21%
Total 4.350 100% 20% 3.620 100% Total 4.350 100% 20% 3.620 100%
78
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
40
Exemplo de DRE
Descrição X9 AV AH X8 AV
Receita Operacional Líquida 27.540 100% 3% 26.630 100%
Custo dos Produtos Vendidos 14.350 52% 3% 13.990 53%
Lucro Bruto 13.190 48% 4% 12.640 47%
Despesas Operacionais 10.990 40% 1% 10.880 41%
Lucro Operacional 2.200 8% 25% 1.760 7%
Resultados Não Operacionais 170 1% 31% 130 0%
Lucro Antes do IR 2.370 9% 25% 1.890 7%
Provisão para IR 474 2% 25% 378 1%
Lucro Líquido do Exercício 1.896 7% 25% 1.512 6%
79
Questão para Discussão
• O Sr. Godofredo – Analista da Visão 
Investimentos SA – mostrou-se aliviado, pois a 
SóQuente (fabricante de fogões), que tinha 
apresentado uma receita de vendas em 19X7 
50% inferior ao ano anterior, se recuperou das 
perdas, com vendas 90% maiores no ano de 
19X8.
80
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
41
Questão para Discussão
• A conta Bancos pode apresentar um 
incremento de um ano para o outro e, mesmo 
assim, o gerente financeiro achar que não 
houve uma melhora nos saldos bancários?
81
Questão para Discussão
• Ao realizar uma análise horizontal, o Sr. Tobias 
mostrou-se alarmado, pois a conta Devoluções 
de Vendas há três anos vêm apresentando um 
crescimento anual superior a 50%. Contudo, o 
Sr. Barcelos – Controller da Companhia – ao 
tomar conhecimento não demonstrou 
qualquer preocupação.
82
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
42
Análise de Quocientes
Análise realizada através da construção de
relações entre contas, permitindo a obtenção de
informações que não se encontram
imediatamente visíveis aos usuários das
demonstrações financeiras.
83
Tipos de Análise Através de Índices
• Absoluta - Avaliação do índice de forma isolada.
• Padrões - Compara um índice com o de outras empresas.
• Evolutiva - Analisa a evolução dos índices ao longo do tempo.
Análise Absoluta
Análise por Meio de Índices
Análise Relativa
Com Padrões EvolutivaFonte: Adaptado de Blatt, 2001
84
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
43
Aspectos Revelados pelos Índices
Situação Financeira
Situação Econômica
Estrutura de Capital
Liquidez
Rentabilidade
85
Índices de Estrutura de Capital
• Participação de Capital de Terceiros
• Endividamento Geral
• Composição do Endividamento
• Imobilização do Capital Próprio
• Imobilização dos Recursos não Correntes
Interpretação genérica: Quanto maior, pior
Nota: 
Para efeito de análiseagruparemos como “Permanente” as 
contas: Investimentos, Imobilizado e Intangível
86
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
44
Índices de Estrutura de Capital
Participação de Capital de
Terceiros
Endividamento Geral
Composição do Endividamento
Imobilização do Patrimônio
Líquido
Imobilização dos Recursos não
Correntes
Capital de Terceiros x 100
Patrimônio Líquido
Capital de Terceiros x 100
Capital de Terceiros + Capital Próprio
Passivo Circulante x 100
Capital de Terceiros 
Ativo Permanente x 100
Patrimônio Líquido 
Ativo Permanente x 100
PL + PNC 
87
Índices de Liquidez
O grupo de índices de Liquidez mostra a situação
financeira da empresa. Esse grupo é composto dos
seguintes índices:
– Liquidez Corrente
– Liquidez Seca
– Liquidez Geral
Interpretação genérica: Quanto maior, melhor
88
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
45
Índices de Líquidez
Liquidez Corrente
Liquidez Seca
Liquidez Geral
Liquidez Imediata
Ativo Circulante
Passivo Circulante
AC – Estoques e outros
Passivo Circulante
AC + ARLP
PC + PNC 
Disponível
Passivo Circulante
89
Liquidez Seca X Liquidez Corrente
Liquidez Corrente
Alta Baixa
Nível
Situação financeira Boa
Situação financeira a 
princípio insatisfatória, mas 
atenuada pela boa liquidez 
Seca. Em certos casos pode 
até se considerada razoável.Situação financeira em princípio 
satisfatória. A baixa liquidez 
Seca não indica necessariamente 
comprometimento da situação 
financeira. Em certos casos, 
pode ser sintoma de excesso de 
estoques encalhados
Situação financeira
insatisfatória
B
ai
xa
A
lt
a
Li
q
u
id
ez
 S
ec
a
Fonte: Matarazzo, 2002
90
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
46
Índices de Prazos Médios
A articulação dos três índices de prazos médios leva à
análise dos ciclos operacional e financeiro, elementos
chave para o sucesso ou insucesso de uma empresa.
Os índices de prazos médios são:
– Prazo Médio de Recebimento de Vendas
– Prazo Médio de Pagamento de Compras
– Prazo Médio de Renovação de Estoques
91
Índices de Prazos Médios
Prazo Médio de Recebimento de 
Vendas
Prazo Médio de Pagamento de 
Compras
Prazo Médio de Renovação de 
Estoques
Estoque x 360
CMV ou CPV 
Duplicatas a Receber x 360
Vendas Líquidas
Fornecedores x 360
Compras
92
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
47
Ciclo Financeiro e Econômico
Compra de
Matéria-prima
Início da
Fabricação
Fim da
Fabricação
Venda Recebimento
da Venda
PME(Mp) PMF PMV PMC
Ciclo Operacional
PMPF
Ciclo Financeiro (Caixa)
Ciclo Econômico
93
CONTABILIDADE FINANCEIRA E 
GERENCIAL
Sessão 5
Prof. Danilo Jusan Santos
danilo.santos@ibmecrj.br
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
48
Gestão Dinâmica de Capital de Giro
Consiste na gestão dos ativos líquidos e operacionais
com vistas ao equilíbrio do conflito risco versus
retorno.
– Conceitos-Chave
– Relações Algébricas
– Efeito Tesoura
– Tipos de Composição
95
Capital Circulante Líquido (CCL)
O CCL representa o total de recursos disponíveis para
financiamento das atividades da empresa,
apresentando se existe folga nos ativos de curto prazo
em relação aos passivos de curto prazo.
CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante
96
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
49
CCL Positivo
Ativo Circulante
$35
Ativo Não 
Circulante
$65
Passivo Circulante
$20
Passivo Não Circulante
$30
Patrimônio
Líquido
$50
CCL = $15
CCL = $35 - $20 = $15
97
CCL Negativo
Ativo Circulante
$70
Ativo Não 
Circulante
$130
Passivo Circulante
$110
Passivo Não Circulante
$40
Patrimônio
Líquido $50
CCL = -$40
CCL = $70 - $110 = -$40
98
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
50
Capital Permanente Líquido (CPL)
Podemos obter o valor do CCL a partir das diferentes
entre as contas não circulantes
CPL = (Patrimônio Líquido + Passivo Não Circulante) –
Ativo Não Circulante
99
CPL Positivo
Ativo Circulante
$35
Ativo Não 
Circulante
$65
Passivo Circulante
$20
Passivo Não Circulante
$30
Patrimônio
Líquido
$50
CPL = $80 - $65 = $15
CPL = $15
100
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
51
CPL Negativo
Ativo Circulante
$70
Ativo Não 
Circulante
$130
Passivo Circulante
$110
Passivo Não Circulante
$40
Patrimônio
Líquido $50
CPL = -$40
CPL = $90 - $130 = -$40
101
Capital de Giro Próprio (CGP)
É a parcela do Ativo Circulante (AC) financiada com
recursos próprios:
CGP = Patrimônio Líquido – Ativo Não Circulante
ANC
AC
PC
PL
CGP > 0
PL > ANC ANC
AC
PC
PL
CGP < 0
PL < ANC
PNC
PNC
102
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
52
Conflito Risco-Retorno
Investimento
em
Ativos
Correntes
Redução da
Rentabilidade
da
Empresa
103
Grupos Patrimoniais
Para Análise Financeira de Curto Prazo
Ativo Circulante Financeiro
– Caixa e Bancos
– Aplicações Financeiras
Ativo Circulante Operacional
– Duplicatas a Receber
– Estoques
– Adiantamentos e Despesas do 
Exercício Seguinte
Ativo Não Circulante
– Realizável a Longo Prazo
– Investimento Fixo
Passivo Circulante Financeiro
– Empréstimos Bancários
– Financiamentos
– Duplicatas Descontadas
– Dividendos e IR
Passivo Circulante Operacional
– Fornecedores
– Salários e Encargos
– Impostos e Taxas
– Adiantamentos de Clientes 
Passivo Permanente
– Exigível a Longo Prazo
– Patrimônio Líquido
104
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
53
Análise Dinâmica de Curto Prazo
Relações Algébricas
Tesouraria T
NCG)(ou Giro em lOperaciona toInvestimen IOG 
 Líquido Giro de CapitalCGL
)(






TIOGCGL
PCFPCOPC
ACFACOAC
Também chamado de capital circulante 
líquido (CCL), o CGL corresponde à diferença
aritmética entre o ativo circulante e o passivo
circulante e representa a medida da liquidez 
da empresa, refletindo sua capacidade de 
gerenciar as relações com fornecedores e 
clientes.
105
Análise Dinâmica de Curto Prazo
SITUAÇÃO IOG T
Positivo
ACO>PCO
Ruim
ACF>PCF
Bom
Negativo
ACO<PCO
Boa
ACF<PCF
Ruim
106
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
54
Investimento Operacional em Giro (IOG)
IOG = 
Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional
Influenciado pelo ciclo financeiro, pelo volume 
de atividades e características do negócio.
107
Saldo do Disponível (SD)
ou Saldo de Tesouraria (T)
SD ou T = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro
Funciona como uma reserva financeira
108
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
55
Estrutura - CCL
AC Financeiro PC Financeiro
$30 $20
PC Operacional
$40
AC Operacional
$60
Passivo Permanente
Ativo Permanente $80
$50
$90
$60
CCL = $90 - $60 = $30
109
Estrutura - IOG
AC Financeiro PC Financeiro
$30 $20
PC Operacional
$40
AC Operacional
$60
Passivo Permanente
Ativo Permanente $80
$50
$60
$40
IOG = $60 - $40 = $20
110
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
56
Estrutura - SD ou T
AC Financeiro PC Financeiro
$30 $20
PC Operacional
$40
AC Operacional
$60
Passivo Permanente
Ativo Permanente $80
$50
$30 $20
SD = $30 - $20 = $10
111
Tipos de Composição
Excelente
CPL ≥ 0
IOG ≤ 0
T ≥ 0
Sólida
CPL ≥ 0
IOG ≥ 0
T ≥ 0
Insatisfatória
CPL ≥ 0
IOG ≥ 0
T ≤ 0
ANC
ACF
PCF
PNC
ACO
PCO
I II III
ANC
ACF
PCF
PNC
ACO
PCO
ANC
ACF PCF
PNC
ACO
PCO
112
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL57
Tipos de Composição
Péssima
CPL ≤ 0
IOG ≥ 0
T ≤ 0
Ruim
CPL ≤ 0
IOG ≤ 0
T ≤ 0
Arriscada
CPL ≤ 0
IOG ≤ 0
T ≥ 0
IV V VI
ANC
ACF
PCF
PNC
ACO PCO
ANC
ACF
PCF
PNC
ACO
PCO
ANC
ACF
PCF
PNC
ACO
PCO
113
Níveis de Risco
Estruturas Financeiras e Níveis de Risco
Tipo CPL IOG T Situação
I Positivo Negativo Positivo Excelente
II Positivo Positivo Positivo Sólida
III Positivo Positivo Negativo Insatisfatória
IV Negativo Negativo Positivo Arriscada
V Negativo Negativo Negativo Ruim
VI Negativo Positivo Negativo Péssima
114
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
58
Efeito Tesoura 
Sinaliza uma medida dinâmica da liquidez e solvência
da empresa. Caso seu saldo diminua a taxas
crescentes a cada período, em especial mostrando
valores negativos, esta situação configura o chamado
efeito tesoura, ou seja, uma deterioração da situação
financeira derivada do financiamento cada vez mais
expressivo do investimento operacional (IOG) por
fontes onerosas de curto prazo (PCF).
115
Efeito Tesoura 
Simulação do Efeito Tesoura
Ano CPL IOG T
1992 110 60 50
1993 125 75 50
1994 140 94 46
1995 155 117 38
1996 170 146 24
1997 185 183 2
1998 200 229 (29)
1999 215 286 (71)
2000 230 358 (128)
116
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
59
Efeito Tesoura 
19x1 19x2 19x3 19X4 19X5
Vendas 7.000 8.400 11.760 20.580 41.160
Evolução - 20% 40% 75% 100%
CCL 3.500 4.200 5.880 10.584 20.533
Evolução - 20% 40% 80% 94%
IOG 2.800 3.360 5.880 11.760 25.872
Evolução - 20% 75% 100% 120%
ST 700 840 0 -1.176 -5.339
117
Efeito Tesoura 
118
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
60
Questões para Discussão 
Com base nos relatórios contábeis da Guararapes
Confecções S/A:
• Analise a composição do Capital de Giro(AC). Considere os
três principais grupos: Disponibilidades, Créditos e estoques.
Veja se houve mudanças significativas entre os três exercícios.
• Analise as variações do CCL. Verifique se entre os anos
ocorreu financiamento através de capital próprio.
• Compare as variações das origens de recursos (Capital de
Terceiros e Capital Próprio) com as aplicações (Investimentos
em ativos). Você diria que a empresa investiu priorizando a
rentabilidade ou o risco?
• Analise o perfil de endividamento da empresa.
119
Questões para Discussão 
Com base nos relatórios contábeis da Guararapes
Confecções S/A:
• Compare os indicadores de liquidez corrente e seca. Qual
exercício a situação financeira é mais saudável?
• A partir dos ciclos operacionais e de caixa, que vinculações
você pode fazer com os indicadores de liquidez?
• Faça uma avaliação das condições financeiras da empresa com
ênfase nas questões de solvência (Saldo de Tesouraria).
• Avalie se ocorreu o efeito tesoura. Com base nos dados do
ciclo operacional que conclusões você pode tirar?
• Compare a classificação de risco com os indicadores de
liquidez. Que conclusões você pode tirar?
120
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
61
CONTABILIDADE FINANCEIRA E 
GERENCIAL
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Novo Enfoque dos Sistemas de Custos
• Projetar produtos e serviços 
conforme as necessidades dos 
clientes e que possam ser 
lucrativos;
• Prover aprimoramentos em 
qualidade e eficiência;
• Estruturar processos eficientes e 
eficazes;
• Sinalizar preços, características e 
qualidades dos produtos
122
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
62
Para começar, o que é importante saber!
• Custos tem importância 
relativa dependendo da 
empresa.
• Poucos custos são 
identificados com os 
produtos.
• Nem todos os custos são 
variáveis.
• Todo o cuidado é pouco 
Na gestão dos custos!
123
Nivelando os conceitos
• Gasto
• Custo
• Despesa
• Perda
• Investimentos
• Desembolso
124
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
63
Classificação dos Custos
EM RELAÇÃO AO PRODUTO
• Custos diretos
– Apropriação com base em 
mensuração
• Custos indiretos
– Alocação com base em rateio.
125
EM RELAÇÃO À PRODUÇÃO
• Custos fixos
– Identificado com a estrutura de 
produção.
• Custos variáveis
– Identificado com o produto.
Classificação dos Custos
126
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
64
Existe relação entre as 
nomenclaturas de custos?
Sim!
Relações entre nomenclaturas de custos
127
Comportamento dos Custos
CUSTOS Para uma unidade Para o volume total
Custos Fixos Varia Fixo
Custos Variáveis Fixo Varia
128
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
65
Composição dos Custos dos Produtos
CUSTOS
MP 
(Matéria Prima)
MOD 
(Mão-de-Obra Direta)
CIF 
(Custos Indiretos de Fabricação)
129
Composição dos Custos dos Produtos
MP MOD Custos Primários
MOD CIF Custos de Transformação
130
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
66
= Estoque Inicial de MP
+ Compra da MP
- Estoque Final de MP
= Custo de MP do período
+ Frete 
sobres as 
compras de 
MP
+ Seguroe
sobres as 
compras de 
MP
Composição dos Custos dos Produtos
Matéria-Prima
131
INVENTÁRIO PERIÓDICO
INVENTÁRIO CONTÍNUO OU PERMANETNTE
Composição dos Custos dos Produtos
Matéria-Prima
CMV = EI + C - EF
PEPS – Primeiro que entra é o primeiro que sai.
UEPS – O Último que entra é o primeiro que sai.
Média Ponderada Móvel – Saídas com base na média dos valores de compras.
132
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
67
Outros Conceitos
MP + MOD + CIF
= CPP
= CPA
= CPV
+ Eipp - Efpp
+ Eipa - Efpa
133
CPP - Custo de produção do período é o somatório de todos os componentes alocados 
no custo de produção. CPP = MP + MOD + CIF
CPA - Custo de produtos acabados é a soma dos custos contidos na produção acabada
no período agregado do custo da produção de períodos anteriores existentes em
unidades que só foram completas no presente período.
CPA = CPP + Eipp - Efpp
CPV - Custo de produtos vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos
bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção
de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas
épocas diferentes.
CPV = CPA + Eipa - Efpa
Estoque Inicial de Produtos em Processo Estoque Final de Produtos em Processo
Estoque Inicial de Produtos Acabados Estoque Final de Produtos Acabados
Outros Conceitos
134
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
68
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
• Sistema que apura o valor dos custos dos bens ou
serviços, tomando como base todos os custos da
produção (fixos ou variáveis, diretos ou indiretos).
• Origem na contabilidade de Custos.
• Obrigatório para fins contábeis, embora apresente falhas 
ao ser utilizado como instrumento gerencial.
• Pronunciamento Técnico - CPC 16.
• Atende aos Princípios da Competência e Confrontação 
de Receitas com Despesas.
135
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
Identificados com a produção, sua apropriação aos
produtos é realizada através de estimativas (CIF Estimado)
ou uso de rateios.
CLASSIFICAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO CIF:
• CIF relativos à capacidade de produção;
• CIF relativos aos materiais;
• CIF relativos à mão-de-obra.
136
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
69
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
MP + MOD + CIF
Custo Total
Custos Indiretos Custos Diretos
Rateio
Estoque Produto A
Estoque Produto B
Estoque Produto C
CPV
Resultado
Despesas
Fonte: Silva (2012); pg 38
137
CONTABILIDADE FINANCEIRA E 
GERENCIAL
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CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
70
Custeio Baseado em Atividades
• Definição• Custeio ABC (Activity-Based Costing) é um método que 
visa melhorar a distribuição dos gastos através da 
análise das atividades e suas respectivas relações com 
os produtos.
• O principio básico do método ABC é que as atividades 
consomem custos e os produtos consomem atividades.
• Característica marcante
• Enfatiza o rastreamento do custo.
139
Conceitos Básicos do Custeio 
ABC
• Atividade - Conjunto de tarefas necessárias
para a execução de um processo, consumindo
recursos da empresa.
• Direcionador de custos - É qualquer fator que
causa uma alteração no custo de uma
atividade.
140
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
71
Activity-Based Costing
fluxograma de custeamento I
Produtos
Materiais 
Diretos
Mão-de-
Obra Direta
CIF
Rastreamento 
Direto
Rastreamento 
Direto
Custos atribuídos por direcionadores de 
recursos para as atividades
Ativ.1 Ativ.2 Ativ.n
Custos atribuídos usando direcionadores 
de atividade para os produtos
...
141
Activity-Based Costing
fluxograma de custeamento II
Custo dos 
Recursos
Atividades 
Primárias
Atividades 
Secundárias
direcionadores 
de atividade
Alocação direta 
ou por 
direcionadores 
de recursos
Objeto de Custo
• Produto
• Linha de Produto
• Cliente
• Fornecedor
• Unidade de 
Negócio
Taxa de Atividade 
x
Qtde. Consumida
142
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
72
Activity-Based Costing
modo de apropriação de custos
• Custo Orçado da Atividade: é o custo global de todos os recursos
alocados para executar uma atividade primária específica (R$87.500
para tratar pacientes/mês) por um determinado período.
• Capacidade de Atividade: é o número de vezes, ou o tempo, que uma
atividade primária (direcionador) que pode ser executada
eficientemente no mesmo período (30.000 tratamentos/mês).
• Taxa de Atividade: é o preço de cada execução (consumo) da atividade
primária (direcionador de atividade)
Atividade de Capacidade
(R$) Atividade da Orçado Custo
Atividade de Taxa 
143
Activity Based Management -
ABM
• É uma abordagem que focaliza a atenção do gestor nas 
atividades visando melhorar o valor ao cliente e o 
resultado obtido.
• A gestão baseada em atividade engloba tanto o custeio 
do produto quanto a análise de valor do processo.
144
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
73
Activity-Based Costing
Modos de Análises
Recursos
Atividades
Produtos
e Clientes
Análise de 
Desempenho
Análise de
Direcionadores
Visão dos
Custos
Visão do
Processo
Direcionador de 
Recurso
Direcionador de 
Atividades
145
Pausa para reflexão nº 01
• Quais as vantagens do 
sistema tradicional?
• Idem para o sistema ABC?
• Quais as diferenças entre 
os dois?
• Qual sistema seria mais 
indicado para sua 
empresa?
146
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
74
Sistemas tradicional e ABC
Conclusões
• ST é mais simples na 
concepção mas com 
resultados menos 
acurados;
• ABC é mais complexo na 
concepção e aplicação 
mas com resultados mais 
confiáveis
• A relação custo benefício 
é obrigatória 
147
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CONTABILIDADE FINANCEIRA
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75
Margem de Contribuição
A Margem de Contribuição representa o valor que cada
produto entrega para empresa depois de cobertos
todos os custos que efetivamente ocorreram em um
processo de produção e venda.
Onde:
MC = Margem de Contribuição
PV = Preço de Venda
CV = Custos Variáveis por Unidade
DV = Despesas Variáveis por Unidade
MC = PV – (CV + DV)
149
Margem de Contribuição
Descrição Produto A Produto B
Preço $ 13,00 $ 16,00
(-) Custos Variáveis (CV) $ 7,00 $ 9,00
(-) Despesas Variáveis (DV) $ 1,30 $ 1,60
(=) Margem de Contribuição (MC) $ 4,70 $ 5,40
O Produto B traz uma MC maior que o 
Produto A.
150
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
76
Margem de Contribuição
LIMITAÇÕES AO USO
Sabendo-se que os custos fixos totais são de $ 18.000 e
considerando uma demanda de 5.000 unidades do produto
A em detrimento de uma demanda de 3.000 produtos B.
Qual dos dois pedidos a empresa atenderia?
Descrição Produto A Produto B
Preço $ 13,00 $ 16,00
(-) Custos Variáveis (CV) $ 7,00 $ 9,00
(-) Despesas Variáveis (DV) $ 1,30 $ 1,60
(=) Margem de Contribuição (MC) $ 4,70 $ 5,40
151
Margem de Contribuição
MC E RESTRIÇÕES DE PRODUÇÃO
Na utilização da MC para tomada de decisão também devemos levar em
consideração a existência de restrições operacionais, que torne um produto
menos eficiente que outro no tocante a determinado recurso.
EXEMPLO:
Com base nos dados anteriores, vamos supor que a empresa tenha uma
capacidade de produção limitada a 1.000 horas. O produto A necessite de 3
horas para cada unidade fabricada e o produto B necessite de 4 horas.
Considerando a MC de cada produto a empresa produziria todas as unidades
possíveis do Produto B, ou seja (1.000/4) 250 unidades do Produto B e nada
do Produto A.
152
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
77
Margem de Contribuição
MC E RESTRIÇÕES DE PRODUÇÃO
EXEMPLO:
Se a empresa tivesse optado por produzir o Produto A ela poderia fazer
(1.000/3) 333 unidades e teria o seguinte resultado:
Receita com B R$ 16,00 x 250 = R$ 4.000,00
(-) Custos Variáveis R$ 9,00 x 250 = R$ 2.250,00
(-) Despesas Variáveis R$ 1,60 x 250 = R$ 400,00
(=) Margem de Contribuição R$ 1.350,00
Receita com A R$ 13,00 x 333 = R$ 4.329,00
(-) Custos Variáveis R$ 7,00 x 333 = R$ 2.331,00
(-) Despesas Variáveis R$ 1,30 x 333 = R$ 432,90
(=) Margem de Contribuição R$ 1.565,10
153
Margem de Contribuição
MC E RESTRIÇÕES DE PRODUÇÃO
EXEMPLO:
Concluímos que quando existirem restrições de produção daremos
preferência ao produto que trouxer a melhor relação entre a sua MC e a sua
restrição.
Margem de contribuição de A ÷ Horas de MOD =
𝑹$ 𝟒,𝟕𝟎
𝟑
= 𝑹$ 𝟏, 𝟓𝟔
Margem de contribuição de B ÷ Horas de MOD =
𝑹$ 𝟓,𝟒𝟎
𝟒
= 𝑹$ 𝟏, 𝟑𝟓
154
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
78
CONTABILIDADE FINANCEIRA E 
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Ponto de Equilíbrio
O Ponto de Equilíbrio é o nível de produção no 
qual o volume de vendas resulta em lucro zero.
OBJETIVO: Determinar o nível de produção 
através do qual os recursos comprometidos são 
cobertos pelos lucros obtidos com a venda dos 
produtos e serviços.
156
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
79
Gráfico do Ponto de Equilíbrio
Volume de Vendas e Produção
PE
Receita Total
Custo Total
Prejuízo
Custos Fixos
Custos Variáveis
Lucro
R
e
c
e
it
a
s
 e
 C
u
s
to
s
157
Cálculo do Ponto de Equilíbrio
CT = CDF + (CDV X Q)
Onde:
CT = custo e despesa total
CDF = custo e despesa fixo
CDV = custo e despesa variável unitário
Q = nível de produção Lucro = Receita – Custo Total
Receita = Custo Total + Lucro
P x Q = CDF + (CDV x Q) + Lucro
(P x Q) - (CDV x Q) = CDF + Lucro
Q (P - CDV) = CDF + Lucro
Q = CDF + Lucro / (P - CDV)
(*) P = preço de venda
158
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
80
Ponto de Equilíbrio Contábil
Quando o Lucro for zero, Q será o Ponto de Equilíbrio
Contábil em unidades dado por:
𝑄 =
𝐶𝐷𝐹
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 − 𝐶𝐷𝑉
ou
𝑄 =
𝐶𝐷𝐹
𝑀𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎
159
Ponto de Equilíbrio Econômico
Quando esperamos um determinado Lucro, Q será o Ponto
de Equilíbrio Econômico em unidades dado por:
𝑄 =
𝐶𝐷𝐹 + 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 − 𝐶𝐷𝑉
ou
𝑄 =
𝐶𝐷𝐹 + 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑀𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎
160
CONTABILIDADEFINANCEIRA
E GERENCIAL
81
Ponto de Equilíbrio Financeiro
Quando o resultado é igual ao valor necessário aos gastos
desembolsáveis, Q será o Ponto de Equilíbrio Financeiro
em unidades dado por:
𝑄 =
𝐶𝐷𝐹 − 𝑃𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑛ã𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑒𝑚𝑏𝑜𝑙𝑠á𝑣𝑒𝑙
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 − 𝐶𝐷𝑉
Ou
𝑄 =
𝐶𝐷𝐹 − 𝑃𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑛ã𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑒𝑚𝑏𝑜𝑙𝑠á𝑣𝑒𝑙
𝑀𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎
161
Ponto de Equilíbrio Monetário
PE em U.M.(*) = Custos e Despesas Fixos
M C em Porcentagem(**)
(*) Unidades monetárias
(**) porcentagem da margem de contribuição calculada 
em relação ao preço de venda ou às vendas totais.
162
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
82
Margem de Segurança
Representa o intervalo entre o volume atual de 
vendas e o Ponto de Equilíbrio.
MARGEM DE 
SEGURANÇA
Receita Total
Custo Total
Lucro
163
Cálculo da Margem de Segurança
M.S. = Volume Atual de Vendas - Ponto de Equilíbrio
Quando uma determinada empresa atinge o PE com 1.000
unidades vendidas, se ela vender 1200 unidades dizemos
que ela está com uma Margem de Segurança de 200
unidades pois pode reduzir essa quantidade sem entrar na
faixa de prejuízo.
M.S. em % = Receita de Vendas - Receita no PE x 100
Receita de Vendas
164
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
83
Limitações do Ponto de Equilíbrio
O Ponto de equilíbrio não pode ser calculado para toda
a empresa, quando existir diversos produtos, a não ser
que eles tenham a mesma MC por produto. O máximo
que se pode fazer é calcular o PE específico de cada
produto ou linha de produtos quando há custos fixos
identificados com cada um (a). Mesmo assim, persiste o
problema, sem solução, de um único PE para a
cobertura dos custos e despesas fixos comuns.
165
PEC para Múltiplos Produtos
Produtos A B C Total
Quantidade 3.000 2.000 1.000
Preço de Venda 30,00 40,00 50,00
Receita de Vendas 90.000 80.000 50.000 220.000
Percentual s/ Vendas 41% 36% 23% 100%
Custo Variável Unitário 10,00 20,00 30,00
Custo Var. Total 30.000 40.000 30.000 100.000
Custo Fixo Total 80.000
Custo Total 180.000
Lucros 40.000
PEV = CFT / [1 - (CVT / RVT)]
166
CONTABILIDADE FINANCEIRA
E GERENCIAL
84
PEC para Múltiplos Produtos
PEV = 80.000 / [1 – (100.000 / 220.000) = R$ 146.666,67
Produto % RVT PEV (a) Preço de 
Venda (b)
PE (a/b)
A 41 60.133 30 2.005
B 36 52.800 40 1.320
C 23 33.733 50 675
Total 146.666
167
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
1 
 
 
 
 
CBA - CONTABILIDADE 
FINANCEIRTA E GERENCIAL 
 
 
Estudos de Casos 
e 
Exercícios 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
2 
Questão 1 
A empresa Sul S.A. apresentou as seguintes contas em Dez/2006. 
CONTAS $ 
Capital social 300 
Imóveis em uso 200 
Banco c/movimento 100 
Títulos a receber (2,5 anos) 70 
Participações em outras Cias. (Controladas) 80 
Instalações 50 
Obras de Arte (Acervo da empresa) 30 
Fornecedores (0,8 ano) 40 
Empréstimos bancários (1,5 ano) 50 
Imposto de renda a pagar 30 
Lucros acumulados 100 
Salários a pagar 10 
 
Apresente o Balanço Patrimonial da empresa. 
 
Questão 2 
O Balanço da Empresa ABC Ltda., em 31-12-2004 era composto pelos saldos das 
seguintes contas: Caixa $10; Capital $35; Empréstimos (LP) Obtidos de Terceiros $15; 
Lucros Acumulados $20; Fornecedores $10; Banco $20; Contas a Receber $10; 
Empréstimos (LP) Concedidos a Terceiros $10; Dividendos a Pagar $15; Adiantamentos 
de Clientes $20; Imposto a Pagar $5; Equipamentos $ 10; Reserva Legal $10; Mercadorias 
$50; Marcar e Patentes $20. 
Pede-se indicar através dos dados anteriores, o seguinte: 
a) O valor do patrimônio líquido; 
b) O valor do capital de terceiros; 
c) O valor do capital total à disposição da empresa; 
d) O valor dos bens e direitos; 
e) O valor do Ativo Circulante e do Passivo Circulante; 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
3 
Questão 3 
As lojas Renovação S.A. iniciaram suas atividades em janeiro de 2006. No final do ano 
constatou os seguintes dados contábeis: 
 Receita do exercício R$ 46.000,00 
 Despesa consumida R$ 19.000,00 
 Receita recebida no exercício R$ 28.000,00 
 Despesa paga no exercício R$ 13.000,00 
Apresente: 
a) O resultado ao final de 2006 pelo regime de competência e pelo regime de caixa. 
b) Admitindo que durante o primeiro semestre de 2006 a empresa recebeu suas 
duplicatas (R$ 18.000) e pagou suas despesas (R$ 6.000) referentes ao exercício 
de 2005 e ainda teve uma receita de R$ 26.000,00 e despesa de R$ 15.000,00, 
sendo que 80% da receita foi recebida e a 40% da despesa foi paga. Pede-se: 
i. O saldo de contas a receber e contas a pagar em 30.06.2006 
ii. Resultado pelo regime de caixa e pelo regime de competência 
Questão 4 
A Companhia Santos Ltda. apresentou o seguinte balanço em 31-12-2006. 
Balanço Patrimonial encerrado em 31-12-2006 
ATIVO PASSIVO 
Circulante Circulante 
 Obras-de-arte 10 Duplicatas a receber 115 
 Máquinas e equipamentos 40 Lucros acumulados 55 
 Imóveis (em uso) 100 Contas a pagar 15 
 Não Circulante 
 Fornecedores 115 Capital 200 
 Participação em Controlada 50 Impostos a recolher 10 
 Móveis e utensílios 30 
 
Não Circulante Patrimônio Líquido 
 Caixa 70 Salários a pagar 40 
 Veículos 80 Empréstimos a pagar (1,5 ano) 45 
 Duplicatas descontadas (15) 
TOTAL 480 TOTAL 480 
 
Pede-se: apresentar o Balanço Patrimonial de forma correta em 31-12-2004. 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
4 
Questão 5 
Estudo de Caso: Roger Hilton 
Roger Hilton, um estudante com bastante experiência como guia de acampamento e 
canoagem, decidiu montar um negócio próprio. Em 01 de junho ele pediu emprestado a 
seu pai R$ 20.000,00 e assinou uma nota promissória para pagamento no final de três 
anos sem nenhum juros. Ele depositou o dinheiro emprestado junto com R$ 10.000,00 
de suas próprias economias numa conta bancária para começar uma empresa conhecida 
como Canoagem & Cia. Ainda no dia 01 de junho a Canoagem & Cia. efetuou as seguintes 
transações: 
1. Comprou um número de canoas com o custo total de R$ 40.000,00; pagou R$ 10.000,00 
à vista e o restante a pagar em 60 dias. 
2. Comprou equipamentos de camping com o custo total de R$ 20.000,00 para pagamento 
em 60 dias. 
3. Comprou Material de Consumo à vista por R$ 5.000,00. 
Após o término da estação, em 30 de setembro, Hilton pediu a um outro estudante, 
Douglas Landon, que estava estudando contabilidade, para ajudá-lo a determinar a 
condição financeira de sua empresa. 
O único registro que Hilton tinha era um caderno com anotações sobre os cheques 
emitidos e a finalidade deles. Depois dessa pesquisa Douglas descobriu que as contas a 
pagar oriundas das compras das canoas haviam sido pagas no seu total. Um extrato 
bancário recebido no dia 30 de setembro apresentava saldo de R$ 22.500,00. 
Hilton informou a Douglas que tinha depositado no banco todo o dinheiro recebido pela 
empresa. Ele também pagou com cheques todas as contas imediatamente após receber; 
consequentemente, em 30 de setembro todas as contas da temporada tinham sido pagas. 
As canoas e os equipamentos de camping estavam em excelente estado no final da 
temporada e Hilton planejou reassumir as operações para a próxima temporada. De fato, 
ele já havia recebido reservas de muitos clientes que desejavam voltar. Douglas sentiu 
que algumas considerações deveriam ser feitas quanto ao desgaste das canoas e 
equipamentos, mas concordou com Hilton de que, para o presente propósito, as canoas e 
equipamentos deveriam ser listados no balanço patrimonial pelo custo original. Os 
suprimentos remanescentes custariam R$ 2.500,00 e Hilton sentiu que ele poderia obter 
um reembolso paraesta quantidade devolvendo-a ao fornecedor. 
Douglas sugeriu que dois balanços fossem preparados, um para mostrar as condições do 
negócio em 01 de junho e outro mostrando a situação em 30 de setembro. Ele também 
recomendou a Hilton que um completo sistema de registros contábeis fosse estabelecido. 
Instruções: 
Use a informação do primeiro parágrafo como base para a preparação do balanço em 01 
de junho. 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
5 
a) Prepare um balanço em 30 de setembro. (Por causa de informações incompletas, 
não é possível determinar a quantidade de caixa em 30 de setembro pela adição 
de receitas e deduções dos pagamentos durante a estação). A quantidade 
depositada registrada pelo Banco em 30 de setembro deve ser considerada como 
caixa total do negócio naquela data. 
b) Compare os dois balanços, analise as mudanças no patrimônio líquido. Explique a 
origem dessas mudanças no patrimônio líquido e dê sua opinião se você considera 
o negócio um sucesso. Também comente sobre a posição do caixa no início e no 
fim da estação. Houve uma significativa melhora na posição do caixa? Explique. 
 
Questão 6 
O Banco Rio Sul S/A. dispõe em seu manual de normas que o limite de crédito para seus 
clientes será estipulado de maneira que o Capital de Terceiros não ultrapasse a 60% dos 
recursos totais após a concessão do Empréstimo. Seu cliente a "Santa Isabel Ltda." 
apresenta o seguinte Balanço Patrimonial 
ATIVO PASSIVO 
Circulante 180.000 Circulante 400.000 
Realizável L.P 320.000 Não Circulante 200.000 
Imobilizado 700.000 Patrimônio Líquido 600.000 
Total 1.200.000 Total 1.200.000 
Qual o limite de crédito será com base nas normas do banco? 
 
 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
6 
Questão 7 
Estruture a Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Guarani Ltda.: 
A) Operações de Vendas (Receita Bruta) 
 
 Guarani Ltda. Nota Fiscal no. 1.958 
 Indústria de Perfilados Saída X 
 Rua da Alegria, no. 169 – São Paulo 
 Fone: (011) 7822-8999 
 
 Destinatário / Remetente 
 
 
 
 
 
 
 12-6-X8 12-6-X8 12:05:03 
 
 Preço da Mercadoria R$ 10.000 
 (+) IPI R$ 2.000 
 Preço Total R$ 12.000 
 
 
B) Custo dos produtos Vendidos: 
Matéria-prima R$1.450,00 
Mão–de-obra R$ 1.950,00 
Outros Custos de Fabricação R$ 600,00 
R$ 4.000,00 
Nome/Razão Social 
Indústria Três Marias Ltda. 
Data da Emissão: Data da Saída: Hora da Saída: 
Endereço 
Rua Janete, no. 22 
CGC 65.348.248/0001-50 
Base de Cálculo do ICMS (Preço da Mercadoria): R$ 10.000 
Alíquota do ICMS (18%) – Valor do ICMS: R$ 1.800 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
7 
C) Gastos de escritório, referentes a Administração da empresa: 
Propaganda, Comissão de Vendedores e Fretes R$ 1.000,00 
Honorários dos Diretores, Aluguel de Escritório R$ 400,00 
Juros incorridos e outras Despesas Financeiras R$ 600,00 
Aplicações Financeiras renderam juros de R$300,00 
D) Como Receita não Operacional, a empresa vendeu Imobilizado, tendo um lucro na 
transação de R$ 500,00. 
E) Com base no lucro apurado até o momento, a empresa calculou a Contribuição Social 
à base de 8%. 
F) No cálculo do Imposto de Renda, à base de 15%, não houve Inclusão nem exclusão. 
Assim, o Lucro Contábil é igual ao Lucro Real. A Contribuição Social é considerada 
dedutível para fins de cálculo do Imposto de Renda. 
G) Apenas os Administradores tiveram participação no lucro à base de 10% sobre o Lucro 
depois do Imposto de Renda. A participação dos Administradores não é dedutível para 
fins de Imposto de Renda. 
 
Questão 8 
Na contabilidade da empresa Solimões Ltda. até o dia 30.11.2004, estavam evidenciados 
as seguintes contas e saldos: 
Caixa 5.400 Receitas de Vendas 3.200 
Equipamentos 1.700 Contas a pagar 1.300 
Contas a receber 1.400 Despesas de salários 900 
Capital 6.000 CMV 500 
Despesas de aluguel 300 Estoque de Mercadorias 300 
A empresa, durante o mês de dezembro de 2004, realizou as seguintes operações: 
05 - Recebeu de contas a receber, $500,00; 
09- Compra de estoque de mercadorias a prazo $600,00 
16- Empréstimo contraído junto ao Banco Alfa no valor de $2.300 a ser pago em 
seis parcelas. 
22 – Pagou 60% do saldo de contas a pagar; 
30 – Vendeu metade do estoque de mercadorias por $1.800,00 recebendo no ato. 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
8 
Informações complementares referentes ao mês de dezembro: 
 Despesas de aluguel de dezembro a pagar em janeiro de 2005, $ 100,00; 
 Despesa de salários de dezembro no valor de $150 a ser paga em janeiro de 2005. 
Pede-se: 
a) Preparar a Demonstração de Resultados, para o exercício de 2004 
b) Elaborar o Balanço Patrimonial em 31.12.2004 
c) Demonstração do Fluxo de Caixa 
Observação: Além das contas que compõem os saldos iniciais, utilizar as seguintes contas: 
Despesas com salários, Despesas de Aluguéis, empréstimos, Aluguel a pagar; Salários a 
Pagar; fornecedores a pagar, Lucros ou prejuízos acumulados. 
 
Questão 9 
Elabore a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC). 
Balanço Patrimonial da Companhia Canecão (Em $milhões) 
ATIVO PASSIVO E PL 
 31-12-X4 31-12-X5 31-12-X4 31-12-X5 
Circulante 
Disponível 
Permanente 
Imobilizado 
 
3.000 
 
1.000 
 
6.000 
 
1.000 
Circulante 
Patrimônio Líquido 
Capital 
Lucros Acumulados 
 
 
4.000 
- 
 
 
4.000 
3.000 
Total 4.000 7.000 Total 4.000 7.000 
 
DRE no Período 19x5 Cia Canecão (Em $milhões) 
Receita 
Despesas 
10.000 
(7.000) 
Lucro Líquido 3.000 
 
 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
9 
Questão 10 
Abaixo apresentamos os relatórios contábeis da Cia XPTO: (Fonte: Da Silva) 
 
 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
10 
Supondo que as despesas financeiras foram pagas no período e a depreciação seja de 
10% no ativo imobilizado, elabore um fluxo de caixa pelo método direto para Cia. XPTO. 
 
Questão 11 
Elaborar a Demonstração do Fluxo de Caixa da Companhia Carioca. 
Balanço Patrimonial em 31.12 – Companhia Carioca (em milhões) 
ATIVO 
Circulante 
Caixa e Bancos 
Duplicatas a Receber 
PDD 
Estoque 
 
Não Circulante 
Imóveis 
Máquinas e Equipamentos 
(-) Depreciação acumulada 
 
Total Ativo 
 
PASSIVO 
Circulante 
Fornecedores 
Empréstimos bancários 
Tributos e Contribuições 
 
Exigível a Longo Prazo 
Financiamentos 
 
Patrimônio Líquido 
Capital 
Lucros Acumulados 
 
Total Passivo 
20x5 
 
100 
250 
(5) 
300 
645 
 
500 
200 
(60) 
640 
1.285 
 
 
 
220 
150 
80 
450 
 
300 
 
 
400 
135 
535 
1.285 
20x6 
 
120 
350 
(10) 
400 
860 
 
500 
320 
(90) 
730 
1.590 
 
 
 
260 
220 
130 
610 
 
320 
 
 
550 
160 
660 
1.590 
 
Dados Adicionais: 
 Aquisição de novas máquinas, no valor de $120.000.000, feita em 31-12-x6, 
depreciação em 10 anos; 
 Em 29-12-x6, foi obtido financiamento adicional de $20.000.000 com vencimento 
para 29-12-x8. Nenhum pagamento foi efetuado com relação ao financiamento de 
$300.000.000, pois este conta com prazo de carência de 2 anos; 
TEXTO/CASE/EXERCÍCIO
 
 
 
11 
 Aumento de capital feito em 30-4-x6, mediante novas subscrições de ações, 
totalmente integralizados nessa data em moeda corrente; 
 Movimento de empréstimos bancários em x6: 
 Líquido recebido por empréstimos no início do período: $690 milhões; 
 Juros debitados a resultados no fim do período: $50 milhões 
 Pagamentos efetuados: 
 Empréstimo: $625 milhões 
 Juros: $45 milhões 
Demonstração de Resultado do Exercício – em milhões 
PERÍODO 1º-1-x6 31-12-x6 
Vendas 
(-) CMV 
 Estoque inicial

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