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Medidas para Crianças em Situação Irregular e o Papel do ECA

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1. De acordo com o Código de Menores, de 1927, quais eram as medidas previstas para as crianças que estavam fora dos cuidados dos pais e de que forma era realizada a classificação de idade das crianças?
O Primeiro Código de Menores, criado em 1927, dizia que a criança merecedora de cuidados do Estado eram as em situação irregular, órfãs, abandonadas e desemparadas. E as medidas previstas para elas: ficar institucionalizadas, porém com oportunidade de trabalhar e receber orientação. Até 1935, tanto os menores abandonados, quanto os infratores, eram apreendidos e levados para abrigos.
O Código de 1927 classificou essas crianças de: 
Crianças de Primeira Idade: menores de 2 anos (art. 2 do Código de 1927);
Infantes Expostos: as menores de até 7 anos (art. 14 do Código de 1927);
Menores Abandonados: os menores de 18 anos em situações específicas do Código (art. 26 e seus incisos);
Vadios: os atuais meninos de rua (art. 28);
Mendigos: os que pedem esmolas ou vendem coisas nas ruas (art. 29);
Libertinos: que se entregam à prostituição (art. 30);
A disposição do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) para fazer essa divisão hoje é:
considera criança as pessoas até os 12 anos de idade incompletos, e adolescente entre os 12 e os 18 anos de idade
2. De que forma o ECA (Lei 8069/90) permeia a institucionalização dos direitos legais das crianças e dos adolescentes? Por que?
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) determina parâmetros legais para a relação entre sociedade e crianças/adolescentes, bem como Estado e este mesmo grupo. A ideia é proteger estes indivíduos, considerados partes fracas nas relações jurídicas, de abusos de poder e violências, garantindo a institucionalização dos direitos legais deles. O ECA, criado na década de 1990, tem sido ferramenta potente nos assuntos que correspondem aos direitos e obrigações legais de seu público-alvo.
Não obstante a concreta preocupação com o bem estar do menor, o ECA, afastou de vez qualquer resquício de discriminação, seja ela econômica, social ou cultural; diferenciou-se de forma concreta o tratamento ao menor em situação irregular, lidando com este de forma diferenciada dos adultos, passou-se a buscar a satisfação das necessidades dos jovens infratores e a proteção dos seus direitos sem deixar de lado os anseios da sociedade; A justiça da Infância e Juventude assumiu o papel de garantidora da proteção ao menor, podendo para isso utilizar-se de certa discricionariedade obedecendo a competência que lhe fora atribuída.

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