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* SEGURANÇA, GENERALIDADES E RESULTADOS Profa. Dra. Karoline Sabóia Aragão karolinearagao@gmail.com * Segurança no laboratório EPC’s (Equipamentos de proteção coletiva) → São todos os dispositivos de uso coletivo, destinados a proteger a integridade física dos manipuladores. → São EPC’s: * EPI’s (Equipamentos de proteção individual) → São todos os dispositivos de uso individual, destinados a proteger a integridade física dos manipuladores. → São EPI’s: Segurança no laboratório * * * Segurança no laboratório Medidas Básicas de Segurança ▪ Nunca trabalhe sozinho no laboratório, sua experiência deverá ser realizada somente durante o período regular, quando o instrutor estiver presente; ▪ O uso jaleco enquanto estiver no laboratório é obrigatório, assim como o uso de sapatos ao invés de sandálias é altamente recomendado; ▪ Sempre que possível use óculos de proteção quando estiver no laboratório. ▪ Utilize a capela, luvas e máscaras quando lidando com substâncias tóxicas, venenosas, etc; ▪ Não fume no laboratório - perigo de incêndios ou explosões; * ▪ Não consuma bebidas ou alimentos no laboratório - as suas mãos ou o próprio ambiente poderão estar contaminados com substâncias tóxicas; ▪ Leia o rótulo dos reagentes e solventes. Verifique se a substância é realmente aquela desejada antes de abrir a embalagem; ▪ Não cheire, meça, misture ou aqueça qualquer tipo de reagente próximo ao seu rosto; ▪ Nunca esfregue seus olhos sem estar absolutamente seguro de que suas mãos estão limpas; ▪ Nunca transfira um líquido inflamável de um recipiente para outro se existir uma chama próxima; Segurança no laboratório * ▪ Nunca aqueça líquidos inflamáveis, mesmo em quantidades pequenas, com uma chama, exceto se o líquido estiver contido num balão com condensador de refluxo eficiente; ▪ Antes de acender um bico de Bünsen, verifique não somente a situação da sua bancada, mas também a dos seus colegas; ▪ Nunca aqueça um sistema fechado de qualquer espécie - risco de explosão; ▪ Nunca utilize vidraria trincada, quebrada ou remendada com cola ou fita adesiva; ▪ Desligue todos os aparelhos e limpe todo o equipamento e bancada antes de deixar o laboratório; ▪ Em caso de acidente, notifique o instrutor imediatamente. Segurança no laboratório * Introdução Segurança no laboratório Solventes usuais e sintomas que induzem: * Generalidades Notas importantes → Expressão até peso constante: duas pesagens sucessivas diferem, no máximo, em 0,0005 g por grama de substância; → Temperatura ambiente: 20 – 25ºC; → Porcentagens dada em 4 formas: ▪ por cento m/m: g da substância em 100 g do produto; ▪ por cento m/v: g da substância em 100 mL do produto; ▪ por cento v/v: mL da substância em 100 mL do produto; ▪ por cento v/m: mL da substância em 100 g do produto. * Generalidades → Solução indicadora: estabelece o ponto final de uma reação ou mede a concentração de íons hidrogênio, ou pH; → Nas medições de volume, o nível inferior do menisco do líquido contido nos recipientes deve aflorar o traço de aferição; somente nos casos de líquidos fortemente corados é que se deve usar como referência a borda superior do menisco; → Os volumes medidos com vidraria de precisão (bureta, pipeta, balão volumétrico etc.) devem ser considerados com precisão até a 2ª casa após a virgula. O mesmo se aplica para pesagens em balança analítica, que devem ser feitas com precisão até a 4ª casa após a virgula. * * Generalidades ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS → Algarismos significativos são todos aqueles sobre os quais se tem segurança, e mais o primeiro incerto; → Ao realizar cálculos em uma análise, devem ser incluídos todos os algarismos obtidos em cada medida realizada; → Durante os cálculos, devem-se manter algarismos além dos significativos e só realizar o arredondamento no final; → Arredondamentos durante os cálculos implicam erro no resultado final; → O zero é significativo apenas quando faz parte do número: 107; * Generalidades → Qualquer zero que desapareça quando há movimentação de vírgula não é significativo e apenas indica ordem de grandeza, como no número 0,023; → Ao realizar adições e subtrações, o resultado deve conter o número de casas decimais do número com a menor quantidade de casas decimais: Exemplo: 68,01 + 69,256 + 65,27 + 67,2 = 269,7 → Ao realizar multiplicações e divisões, o resultado deve conter o número de algarismos significativos do número que tiver a menor quantidade de algarismos significativos. Exemplo: (40,86) (0,0521) (7,090)/(0,5144) = 29,3 * Generalidades → Para arredondamento: ▪ quando o algarismo seguinte ao último algarismo significativo é menor que 5, mantém-se o último significativo inalterado. Exemplo: Ao arredondarmos 58,63 para primeira casa decimal, teremos 58,6. ▪ quando o último algarismo significativo é seguido de um algarismo maior que cinco, soma-se uma unidade ao último significativo. Exemplo: Ao arredondarmos 58,689 para a segunda casa decimal, teremos 58,69. ▪ Quando o último algarismo significativo é seguido por 5, mantém-se o último significativo caso seja par e adicionamos uma unidade caso seja ímpar. Exemplo: para 47,45, temos 47,4; para 47,35, temos 47,4. * Resultados → Tão importante quanto retirar amostras representativas e escolher e executar adequadamente a técnica de análise é calcular corretamente os resultados. → Os resultados analíticos devem ser precisos e exatos: ▪ Precisão: valores próximos entre si (desvio padrão e coeficiente de variação); Desvio padrão: S= onde: S é o desvio padrão; xi é o valor de cada resposta; x é a média aritimética das respostas; n é o número de respostas. * Resultados Coeficiente de variação: CV= (S / x) x 100 onde: CV é o coeficiente de variação; S é o desvio padrão; x é a média dos resultados. ▪ Exatidão: a média dos resultados está o mais próxima possível do real. Representa o grau de concordância entre os resultados individuais experimentais encontrados em um determinado ensaio e um valor de referência aceito como verdadeiro. * Resultados * Resultados Teste de recuperação → Quando não há resultados reais disponíveis para amostras que são analisadas; → Índice de exatidão do método adotado; → Adiciona-se uma quantindade conhecida do analito em amostra semelhante a que se deseja ou prepara-se uma mistura sintética; → Procede-se a análise e verifica-se o quão próximo está o valor encontrado da quantidade de analito adicionada. Recuperação (%) = x 100 Quantidade de analito adicionada Quantidade encontrada do analito adicionado * Resultados Resultados espúrios → Conjunto de resultados de repetições de uma análise: um dos resultados está um tanto afastado dos demais. O resultado deve ou não ser descartado??? → Durante a execução da análise aconteceu algo que fugiu ao controle do analista e não foi percebido. → Variabilidade que ocorre dentro de qualquer série de repetições. → A decisão de descartar o resultado pode ser baseada no bom senso e na experiência do analista ou em um teste estatístico. * Resultados PONTOS CRÍTICOS DE UM PROCEDIMENTO ANALÍTICO ▪ Amostragem ▪ Preparo da amostra ▪ Execução da análise em si ▪ Instrumentação ▪ Reagentes ▪ Padrões ▪ Analistas * Resultados Confiabilidade dos resultados → A confiabilidade dos resultados em um método analítico vai depender de vários fatores como: ▪ ESPECIFICIDADE: capacidade de um método de detectar apenas o composto de interesse; ▪ SENSIBILIDADE: definida como o grau de resposta a pequenas modificações de concentração; ▪ SELETIVIDADE: habilidade de detectar vários analitos, mas ao mesmo tempo sendo capaz de distinguir entre eles; ▪ FAIXA DE TRABALHO: faixa de concentrações do analito para as quais o método é validado. * Resultados ▪ ROBUSTEZ: capacidade de produzir bons resultados quando pequenas alterações inevitáveis ocorrem nas condições de trabalho; ▪ LIMITE DE DETECÇÃO: a menor concentração do analito da qual podemos estar confiantes em sua medição; ▪ REPRODUTIBILIDADE: precisão encontrada em resultados interlaboratoriais. Resultados obtidos por analistas diferentes, equipamentos diferentes, em épocas diferentes ou envolvendo duas ou três dessas situações.; ▪ REPETIBILIDADE: definida pelo Inmetro, ISO, IUPAC e AOAC como a precisão (coeficiente de variação calculado para repetições da mesma amostra) encontrada em resultados intralaboratoriais quando as análises são executadas pelo mesmo analista, no mesmo equipamento, dentro de um curto período. * Erros Erros determinados e Erros indeterminados Erros determinados → possuem valor definido e está associado a erros cometidos durante as análises: ▪ erros de método; ▪ erros operacionais (leituras, preparo de padrões, diluição); ▪ erros pessoais (identificação, cálculo, interpretação); ▪ erros devidos a instrumentos e reagentes (má qualidade ou impuros). → evitados com controle de qualidade analítica. * Erros Erros indeterminados → não possuem valor definido, não podem ser medidos, localizados e corrigidos e está associado a todo e qualquer processo de medição: Largura de uma sala medida com trena: 3,020 – 3,018 – 3,021 – 3,015 – 3,025 ► Média = 3,0198 m ► S = 0,0037 m ► CV = 0,1% * Erros Outros tipos de erros → Erro na transcrição de números; → Identificação equivocada de amostras e reagentes; → descuido no exercício das técnicas de laboratório. Facilmente identificáveis, permitindo sua eliminação * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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