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ABNT-Associi@o Brasileira de Normas T6cnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28* andar CEP 20003400 - Caixa Postal 168( Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-8436 Enderqo eletr6nico: www.abnt.org.br Copyright 0 2OW, ABNT-Associgtto Brasileira de Normas TBcnicas Printed in BraW Impress0 no Brasil Todos OS direitos resewados Tubas corn costura de ago inaxiddvel austenl’tico sem recozimento brigem: NM 198:2000 ABNT/CB-28 - Cornit Brasileiro de Siderurgia NBR NM 198 - Welded, unanneald austenitic stainless steel tubular products Descriptors: Steel pipe. Steel Valida a partir de 31.03.2000 Palavras-chave: Tubo de aqo. AGO 7 ptiginas Sumkio Prefdcio national Prefkio regional 1 Objetivo 2 Referhcias normativas 3 Bases tknicas de compra 4 Fabrica@o 5 Tratamento thmico 8 Requisitos quimicos 7 Ensaios mechicos requeridos 8 Tolerlncias dimensionais admisslveis 9 Estado de entrega 10 Preparaflo do corpo-de-prova 11 M6todos de ensaio 12 Inspe@o 13 Rejei@o 14 Certifica@o 15 Marcaflo 18 Embalagem Anexo A (normativo) Requisitos adicionais Prefhcio national A ABNT - Associaflo Brasileira de Nonnas Tknicas - 6 o F&urn National de Normalizaflo. As Normas Brasileiras, cujo conteirdo 6 de responsabilidade dos Comit& Brasileiros (ABNTICB) e dos Organismos de Normaliza@o Setorial (ONS), s80 elaboradas por Comisties de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratbrios e outros). 0 Projeto de Norma MERCOSUL, elaborado no &mbit0 do CSM-02 - Cornit Setorial MERCOSUL de Siderurgia, circulou para Consulta Pljblii entre OS associados da ABNT e demais interessados sob o nirmero 02:00-130. A ABNT adotou, por solicitaflo do seu ABNTICB-28 - Comith Brasileiro de Siderurgia, a norma MERCOSUL NM 198:2000. 2 NBR NM 198:2000 Prefkio regional 0 CMN - Comite MERCOSUL de Normaliza(;ao - tern por objetivo promover e adotar as a@es para a harmoniza@o e a elaboraflo das Normas no &mbit0 do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e B integrado pelos Organismos Nacionais de Normaliza@o dos palses, membros. 0 CMN desenvolve sua atividade de normaliza@o por meio dos CSM - Comites Setoriais MERCOSUL - criados para campos de a@o claramente definidos. OS Projetos de Norma MERCOSUL, elaborados no &mbit0 dos CSM, circulam para vota@o national por interm&fio dos Organismos Nacionais de Normaliza@o dos pafses membros. A homologaflo coma Norma MERCOSUL por parte do Comite MERCOSUL de Normaliza@o requer a aprova@io por consenso de seus membros. Esta Norma foi elaborada pelo CSM 02 - Cornit& Setorial de Siderurgia. Para o estudo deste Projeto de Norma MERCOSUL tomou-se coma antecedente a norma: ASTM A 778:95 - Standards specification for welded, unannealed austenitic stainless steel tubular products 1.1 Esta Norma MERCOSUL estabelece OS requisitos para OS tubos corn costura de ace inoxidavel austenftico sem recozimento, para baixas e moderadas temperaturas em urn meio onde n5o seja necessario o tratamento termico para a resistencia a corrosao, de costura reta ou helicoidal. OS cinco graus estabelecidos por esta Norma estao definidos na tabela 1. 0 usuario desta Norma deve saber que estes sao OS ensaios e inspeNes minimas requeridas para o produto basico. 0 usuario que requeira ensaios ou inspe@es adicionais deve fazer referencia aos requisitos complementares ou Ps bases tecnicas de compra, ou a ambos. 0 usuario que requeira urn tratamento termico depois da solda ou corn urn exame radiografico deve fazer referencia as normas ASTM A 312, A 358 ou A 409, quando estas forem correspondentes. 1.2 OS tubos soldados sem recozimento contemplados por esta Norma s80 OS de 75 mm a 1 200 mm de didmetro externo e de I,50 mm ate 12,50 mm de espessura de parede. OS tubos de outras dimensdes podem ser fabricados sempre que atendam a outros requisitos desta Norma. 2 Refer&ncias nqmat/vas As normas relacionadas a seguir contern disposiceies que, ao serem citadas ne_ste texto, constituem requisitos desta norma MERCOSUL. As edit$es indicadas estavam em vigencia no moment0 desta publica@o. Como toda norma esta sujeita a revise0 se recomenda aqueles que realizem acordos corn base nesta que verifiquem a conveniencia de se usar as edifies mais recentes das normas citadas a seguir. OS organismos membros do Comite MERCOSUL possuem informacoes sobre as normas em vigencia naquele momento. NM 143:98 - Tubos de ace inoxidavel austenltico corn e sem costura para usos gerais ASTM A 240:90a - Specification for heat-resisting chromium and chromium-nickel stainless steel plate, sheet, and strip for pressure vessels ASTM A 262:86 - Practices for detecting susceptibility to intergranular attak in austenitic stainless steels ASTM A 358/A 358 M:95 - Standard specification for electric-fusion-welded austenitic chromium-nickel alloy steel pipe for high-temperature service ASTM A 370:90a - Test methods and definitions for mechanical testing of steel products ASTM A 409/A 409 M:95 - Standard specification for welded large diameter austenitic steel pipe for corrosive or high- temperature service NBR NM 198:2000 3 ASTM A 530/A 530M:89 - Specification for general requirements for specialized carbon and alloy steel pipe ASTM A 700:90 - Practice for packaging, marking, and loading methods for steel products for domestic shipment ASTM E 340387 - Method for macroetching metals and alloys ASTM E 527:97 - Standard practice for numbering metals and alloys AWS A.5.4:92 - Corrosion - Resisting chromium and chromium-nickel steel covered welding electrodes AWS A.5.9:89 - Corrosion - Resisting chromium and chromium-nickel steel welding rods and bare electrodes SAE J 1086:95 - Numbering metals and alloys 3 Bases thnicas de compra 3.1 OS pedidos de material Segundo esta Norma devem atender ao seguinte, Segundo o requerido, para descrever adequadamente o material. 3.1.1 Quantidade (metros ou numero de tubos). 3.1.2 Denominacgo do material (tubos corn costura de ace inoxidavel austenltico sem recozimento). 3.1.3 Solda longitudinal ou helicoidal. 3.1.4 Grau (tabela 1). 3.1.5 Dimens (diametro exterior e espessura) (8.3 e 8.4) 3.1.6 Comprimento (de fabricaflo ou especifico) (8.1). 3.1.7 Requisitos opcionais (requisitos adicionais A.1 a A.5). 3.1.8 Certifica@o requerida. 3.1.9 Numero desta Norma. 3.1 .I0 Requisitos especiais. 4 Fabrica+ 4.1 OS tubos sao fabricados a partir de laminados planos de ace por urn process0 de soldagem a arco. 0 material usado para fabrica@o deve atender aos requisitos de urn dos graus da norma ASTM A 240 definidos na tabela 1. 0 metal utilizado sera determinado pelo fabricante. 4.2 OS tubos de dilmetro externo menor ou igual a 350 mm devem ter apenas uma solda longitudinal ou helicoidal. OS tubos de maior diametro podem ter urn maxim0 de t&s soldas, longitudinais. Todos OS ensaios, inspefles ou tratamentos de soldagem serao realizados sobre cada uma. 4.3 Ser%o permitidas soldas circulares de mesma qualidade das longitudinais ou espirais, por acordo entre fabricante e cliente. 4.4 OS tubos ser5o entregues sem escamas 4.5 Soldagem 4.6.1 As soldas devem ser realizadas por urn processo eletrico manual ou automatico. 4.5.2 As soldas podem ter uma altura de solda menor ou igual que I,60 mm em cada superficie do tubo. Em nenhum lugar a espessura pode ser menor que a permitida pelas toletincias (8.4). A altura da solda pode ser removMa por op#~o do fabricante, ou por acordo entre fabricante e cliente. 4 NBR NM 198:2000 4.6.3 OS defeitos de soldagem podem ser reparados e a solda pode set refeita. 4.5.4 A composi@o (cromo, niquel, molibdbnio, coltimbio e carbono) dometal utilizado deve atender aos requisitos para as tiras e eletrodos de soldagem coma mostra a tabela 2 da especifica#o AWS A 5.4, ou na tabela 1 da especi- fica@io AWS A 5.9, exceto quando se solda sobre o tipo 321, o metal para solda deve corresponder ao tipo 347. Tabela I- Composiqao quimlca A Nova denon+na@o estabekida conforme ASTM E 527 e SAE J 1086. Procedimento para cienomina@o de rnetais e ligas. 6 A analise do carbon0 sera informada corn uma exstidh de O,Ol%, exoeto para 0s tipos de baixo oarbono (0,03 que serh informado cun urrta exatid& de 0,001 %). C 0 tear de tithio n& deve ser menor que cinco vezes o teoc de carbon0 e n& rnaior que 0,70%. 0 0 tear de ni6bio + tsnt&lio n& dew ser menor que dez vezes o tear de carbono e rnaior que l,lO%. 5 Tratamento ttkrnico NBo se requer urn tratamento termico. 6 Requisitos quimicos Devem ser entregues por solicita@o o certificado de andlise quimica de cada corrida de aGo. 7 Ensaios mechicos requeridos 7.1 Sobre cada lote sera realizado urn ensaio de tra@o transversal e dois ensaios de dobramento dirigido de solda. NOTA - 0 terrno lote aplica-se a todos OS tubos de mesmo grau, mesma espesgura, fabrioados corn a mesma oorrida e corn o mesmo processo de soldagem. 7.2 0 tamanho maxim0 de urn lote sera de acordo corn a seguinte tabela: Diemetro nominal Tamanho do lote (tubas) ate 76,2 mm exclusive 400 de 76,20 mm a 203,20 mm exclusive de 203,20 mm a 35560 mm exclusive 200 maior que 355,60 mm inclusive 100 7.3 Deve-se determinar a tensgo de flu&Ma que corresponda a 0,2% da calibra@o do corpo-de-prova ou a uma extensao total de 0,5%. NBR NM 198:2000 5 8 Tolerbcias dimensionais admissiveis 8.1 Comprimento Normalmente OS tubos sao entregues em comprimentos (de fabrica@o) de 3 m ou maiores. Caso seja solicitado urn comprimento especitico, OS tubos n&o podem ser menores que este, nem maiores que 6 mm sobre o comprimento especificado. 8.2 Retilineidade Usando-se uma regua de 3 m, estando OS dois extremos em contato corn o tubo, urn maxim0 de 6 mm de difererya 6 aceitavel. 8.3 Diametro Conforme ASTM A 530/A 530 M, tabela 1 I 8.4 Espessura de parede A toler&rcia da espessura ser& de f 12,5%. 9 Estado de entrega OS tubos acabados devem ter seus extremos livres de rebarda. Devem estar livres de defeitos prejudiciais e devem ter urn born acabamento. As imperfeifles superficiais corn0 mamas de endireitadoras, de cilindros, de manipula@o, pontos superficiais e formas de escamas nao sao considerados defeitos series, sempre e quando as imperfeicdes forem removidas, respeitando-se a tolerancia de espessura. A remor$o das imperfeic6es superficiais nao 6 requerida. IO Prepara@o do corpo-de-prova 10.1 OS corpos-de-provas de ensaio de tra@o transversal e de dobramento serEio extraidos do extremo de urn tubo e devem ser achatadas a frio antes da usinagem da dimensgo final. 10.2 Como alternativa ao requisito 10.1 OS corpos-de-prova podem ser extraidos de tiras, de mesmo material do tubo, que sera agregado ao final do cilindro e soldado corn urn prolongamento da costura longitudinal dos tubos. 10.3 OS corpos-de-provas de tra@o serso extraidos de acordo corn ASTM A 370. 11 Mdtodos de ensaio 11 .I Ensaio de tra@io transversal 11 .I .I Sera realizado urn ensaio por lote (ver nota em 7.1) de urn tubo acabado conforme ASTM A 370. 11.1.2 OS ensaios de tra@o transversal, realizados transversalmente I solda, devem ter a mesma resistencia a trac%o minima,que o material base (tabela 2). 11.1.3 Quando para OS tubos menores que 200 mm fox impratidvel o ensaio transversal de tra@o, urn ensaio alternativo sera acordado entre o fabricante e o cliente. Tabela 2 - Requisitos de tra(;%o 6 NW? NM 198:2000 11.2 Ensaio de dobramento dirigido de soIda 11.2.1 Ser%o extrafdos dois corpos-de-prova para dobramento, transversal a solda. Se dobra urn corpo-de-prova corn a superficie interna do tubo contra o pistao e a outra corn a superficie extema do tubo contra o pistao. 11.2.2 0 ensaio de dobramento sera a&to se nao houver trincas ou outros defeitos que excedam OS 3 mm em quaiquer dire@o, presentes na soidagem ou entre a soida e o metal base ap6s o ensaio. NZio setio consideradas as trincas que tenham origem nas bordas do corpo-de-prova durante o ensaio e as menores que 6 mm em qualquer direHo. 11.2.3 OS corpos-de-provas e OS ensaios Go reaiizados de acordo corn ASTM A 370. 11.2.4 Quando OS diametros menores que 200 mm tornam impratidvei o ensaio de dobramento na dire@0 transversal pode ser substituido por urn ensaio de achatamento (ver requisitos adicionais AS). 12 lnspe#o 0 inspetor representante do ciiente ter& acesso a todo moment0 aos setores de fabrica@o. 0 fabricante oferecera ao inspetor todas as facilidades para realizar a inspego. Todos o ensaios e inspefles requeridas ser%o reaiizadas na fabrica, antes da remessa do material, salvo se especificado o contrario, e serao conduzidos de maneira a nao interferir desnecessariamente corn as especificacoes dos trabaihos. 13 Rejeicso Cada tubo recebido pode ser inspecionado pelo cliente. Caso nao sejam cumpridos corn todos OS requisitos desta Norma, baseados nos metodos de inspe@o e ensaio descritos na mesma, o tubo sera rejeitado e o fabricante ser& informado. A disposi@o dos tubos rejeitados sera estabeiecida entre ciiente e fabricante. 14 Certifica@o Uma certifica@o de que o material atende aos requisitos desta Norma sera a base de aceit- do mesmo. Quando requerido peto cliente, o fabricante deve informar a este ou a seu representante OS resultados de quaiquer requisito adicional. 15 Marca@ ~ 15.1 Cada tubo serd marcado, corn uma mama visivei, corn o nome ou marca do fabricante, dimensdes especiticadas, nlimero de corrida, o nljmero desta Norma, o grau do material e as ietras “HT-0” para indicar que o tubo nZio foi tratado ’ termicamente. 15.2 Para tubos de diametro pequeno ou de menos de 0,90 m de comprimento, a informa#io requerida em 15.1 pode ser marcada em uma etiqueta fixada na embalagem dos tubos. 16 Embalagem OS tubos podem ser enviados soitos, ou por op@io o fabricante pode escother o tipo de embalagem, sempre e quando esteja apto para ser erguido, para assegurar a entrega a salvo dos tubos Segundo ASTM A 700. OS seguintes requisitos adicionais s&o aplicados apenas quanto especifwdos nas bases tecnicas de compra. NBR NM 198:2000 Anexo A (normativo) Requisites adicionais A.1 Ensaios macrogtificos Quando especificado, urn ensaio de macroataque deve ser realizado em urn extremo de urn tubo de cada 760 m de conida de ace ou conforme especificado pelo cliente. Caso seja real&do de acordo corn a norma ASTM E 340. 0 ensaio deve mostrar, material homogeneo, s6lido e razoavelmente uniforme, livre de laminaflo, fendas ou defeitos inadmisslveis. Se OS corpo-de-prova mostram defeitos inadmissfveis, sera permitido urn reensaio do mesmo extreme. Casos em que o defeito persista, o tubo sera rejeitado. A.2 Ensaio de corros%o intergranular Deve-se realizar urn ensaio de corrosao intergranular sobre uma secHo soldada de urn extremo de urn tubo de cada 760 m de cada conida de ace conforme especificado pelo cliente. 0 corpo-de-prova sera dobrado de maneira que a solda esteja no ponto maxim0 da dobra, o m&do de ensaio sera de acordo corn a norma ASTM A 262 Pratica E. A.3 Requisitos de embalagem OS extremos devem estar protegidos corn tampdes de madeira ou plastico. A.4 Ensaio hidrostitico Cada tubo deve ter urn ensaio hidrostatico de acordo corn a norma ASTM A 530, secao requisitos de ensaio hidrostatico. A.5 Ensaio de achatamento A.51 Realiza-se urn ensaio de achatamento para cada lote de produto acabado (ver nota de 7.1). Pode-se usar OS extremos cortados. A.52 Sera motivo derejei@o, a eviddncia de material nBo solido ou laminado que se revele durante o ensaio de achatamento. A.53 Nfio sera causa de rejei@o as rupturas resultantes das imperfeifles superficiais. A.5.4 Uma secBo de tubo soldado n%o menor que 100 mm de comprimento sera achatada a frio, entre dois pratos, paralelos, em duas etapas. A solda deve ser colocada a go”, na dire#o da forca aplicada. Durante o primeiro passo, que 6 urn ensaio de ductibilidade. nao devem aparecer rupturas nas superficies internas ou externas, ate que as distancias entre OS pratos seja menor que a metade do diametro extemo do tubo. Durante o Segundo passo, que 6 urn ensaio de solidez, o achatamento sera continua ate que o corpo-de-prova se rompa ou se toquem suas paredes opostasinternas.
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