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SINAIS VITAIS: pulso e pressão arterial DISCIPLINA SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I PROF. ME. RODRIGO MAGRI BERNARDES Ribeirão Preto 2018 SINAIS VITAIS (SSVV) • São mensurações relacionadas com a funcionalidade circulatória, respiratória, neural e endócrina do organismo. • Os parâmetros básicos foram estabelecidos em relação à situação considerada padrão de normalidade para serem analisados e interpretados. • É um modo eficiente e rápido de monitorar a condição do paciente, identificar problemas e avaliar a resposta do paciente. • São a base para a tomada de decisão clínica e resolução de problema. SSVV TEMPERATURA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA SATURAÇÃO DE O2 PULSO PRESSÃO ARTERIAL DOR FUNÇÃO DOS SSVV • Demonstram de forma rápida e eficiente as condições clínicas de um paciente. • Possibilita ao enfermeiro relacionar as variáveis fisiológicas a outros achados do exame físico. • Sua interpretação determina uma condição de saúde e, portanto, as demandas de necessidades de cuidado de enfermagem. • Auxilia o enfermeiro no estabelecimento diagnóstico de enfermagem e intervenções específicas e avaliar os resultados da assistência. POR QUE AFERIR OS SSVV? • O organismo humano apresenta sua funcionalidade fisiológica através de SSVV. • As alterações de valores considerados dentro dos padrões de normalidade indicam problemas de saúde da pessoa. SSVV ALTERADOS HOMEOSTASIA “É a manutenção da condição quase constante no meio interno” (GUYTON; HALL, 2006) OS SSVV E O PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE) • Os SSVV fazem parte do banco de dados e compõem o exame físico. COLETA DE DADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO AVALIAÇÃO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª CONSIDERAÇÕES PARA VERIFICAR OS SSVV • Atentar-se para os valores considerados padrão ou aceitáveis para a condição de saúde da pessoa. • Verificar a funcionalidade, adequação e apropriação do material a ser utilizado. • Cada pessoa apresenta seus valores de referência dos SSVV. • Podem apresentar alterações devido: • Doença. • Medicamentos. • Idade. • Esforço físico CONSIDERAÇÕES PARA VERIFICAR OS SSVV • Seu registro correto contribuirá em avaliações futuras. • Atentar-se às condições do ambiente, mantendo-o calmo e com temperatura agradável. • Garantir a precisão de cada mensuração realizada. • A mensuração deverá ser fidedigna e exata, pois esta pode determinar a necessidade de vários tratamentos para seu controle. QUANDO AFERIR OS SSVV? • Na admissão do paciente. • Na avaliação durante a visita domiciliar. • Durante a hospitalização em esquema de rotina. • Antes e após um procedimento cirúrgico. • Antes e após um procedimento diagnóstico invasivo. • Antes, durante a após uma transfusão de hemoderivados. • Antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afetam as funções de controle cardiovascular, respiratório ou de temperatura. QUANDO AFERIR OS SSVV? • Quando as condições físicas do paciente são alteradas. Ex.: • Perda da consciência. • Aumento da intensidade da dor. • Antes e após intervenções que influenciam um dos SSVV. Ex.: • Deambulação de um paciente previamente em repouso. • Exercícios com amplitude de movimentos. • Quando o paciente informa sintomas. Ex.: • Desconforto. • Dispneia. PULSO • Pulso é o limite palpável do fluxo sanguíneo percebido em vários pontos do corpo, que possibilita identificar o funcionamento fisiológico básico do sistema circulatório e o desempenho do coração. • Cada contração, o coração bombeia um volume de sangue para a aorta, que é chamado de volume de ejeção ou da pulsação (60 a 70ml). • A força de contração para ejeção sanguínea gera um impulso que distende as paredes arteriais, podendo ser sentido nas extremidades periféricas através da palpação (sensação tátil com colocação dos dedos indicador e médio sobre um ponto de referência) das artérias periféricas. LOCAIS PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO 1. Apical. 2. Braquial. 3. Radial. 4. Ulnar. 5. Carotídeo. 6. Temporal superficial. 7. Femoral. 8. Poplíteo. 9. Tibial posterior. 10. Podálico. Ulnar CARACTERÍSTICA DO PULSO • Frequência. • Ritmo. • Força. • Igualdade. As características do pulso devem sempre ser registradas!!! FREQUÊNCIA • É a quantidade de pulsações periféricas em 1 minuto. • Sua interpretação pode fornecer informações sobre o ritmo, a velocidade dos batimentos cardíacos e as condições das artérias. • A frequência do pulso periférico é registrada em batimentos por minuto (bpm). 60 segundos FREQUÊNCIA • Sofre influência da idade. IDADE FREQUÊNCIA DO PULSO Recém nascido 120-160 Criança começando a andar 90-140 Pré-escolar 80-110 Criança em Idade Escolar 75-100 Adolescente 60-90 Adulto 60-100 BRADICARDIA = ↓ FREQUÊNCIA DE PULSO TAQUICARDIA = ↑ FREQUÊNCIA DE PULSO FREQUÊNCIA • Fatores que influenciam a frequência do pulso: EXERCÍCIO FÍSICO EMOÇÕES MEDICAMENTOS TEMPERATURA FREQUÊNCIA DO PULSO • Fatores que influenciam a frequência do pulso: HEMORRAGIA MUDANÇA POSTURAL DOENÇA PULMONAR FREQUÊNCIA • Caso o enfermeiro perceba alterações significativas no pulso periférico, deve-se verificar o pulso apical, o qual possibilita melhor avaliação das contrações cardíacas. RITMO • é o intervalo regular existente entre um batimento e outro. Uma interrupção nesta regularidade é caracterizada como arritmia. É confirmada através de exames como o eletrocardiograma e a monitorização especializada por aparelho (Holter). RÍTMICO ARRÍTMICO FORÇA OU AMPLITUDE • Demonstra a força do volume de ejeção de sangue contra a parede arterial a cada contração cardíaca. • Pode ser caracterizado como: “fino e fraco "ou “cheio e forte”. • Assim, uma forma para registrar os valores observados é através da escala de 3 pontos, onde: • 0 : ausente • + : fraco e fino • ++ : normal • +++ : cheio, célere. IGUALDADE OU SIMETRIA • Presença de pulsos periféricos em ambos os lados do corpo, podendo ser verificados concomitantemente. • A alteração do pulso em um lado do corpo pode indicar certas doenças, como formação de trombos, vasos sanguíneos aberrantes, cirurgias com comprometimento linfático e dissecção aórtica. • Classificado em “Simétrico” ou “assimétrico”. Referências • GUYTON, A. C.; HALL, J. F. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª edição. Editora Elsevier. 2006. • POTTER, P.A.; PERRY, A.G.; Stockert, P.A.; Hall, A. Fundamentos de Enfermagem. 8ª edição. Editora Elsevier. 2013. DÚVIDAS?
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