Teoria das Organizações aula 2

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Teoria das Organizações 
Prof. Thiago Maciel Neto
Aula 2
Os Níveis intermediários de Liderança
Povos primitivos já existiam organizações;
Prova na bíblia;
As pirâmides (sua construção) mobilizavam milhares de pessoas e exigiam uma organização mais sofisticada que a radial.
Postulados da teoria da organização
Para que exista a organização é preciso:
A – objetivo;
B – divisão de trabalho;
C – fonte de autoridade (formal ou informal);
D – relações entre pessoas e grupos.
Simon, Smithburg e Thompson definem da seguinte forma os postulados centrais da Teoria da Organização
1 – Uma organização é um sistema de comportamentos sociais interligados de numerosas pessoas, que chamaremos de participantes da organização;
2 – Cada participante e cada grupo de participantes recebe incentivos da organização em troca dos quais contribui para ela;
3 – Cada participante continuará sua participação na organização enquanto os incentivos que lhe são oferecidos forem tão grandes ou maiores do que as contribuições que dele forem solicitadas;
4 – As contribuições trazidas pelos diferentes grupos de participantes são a fonte da qual a organização retira os incentivos a eles oferecidos.
5 – A organização só continuará existindo enquanto as contribuições forem suficientes para proporcionar incentivos suficientemente grandes para motivar as contribuições.
As organizações podem romper-se e desaparecer a qualquer momento, pois são sistemas imperfeitos, inventados e operados por pessoas, mas podem durar séculos, sobrevivendo aos seus fundadores.
A organização e seu ambiente externo
Uma organização contém elementos humanos e materiais empenhados, coordenadamente, em atividades orientadas para resultados, ligados por sistemas de informação e influenciados por um ambiente externo, com o qual a organização interage permanentemente.
Ponte chave é o ambiente externo.
Nenhuma organização está isolada.
Ao elaborar seus planos, a empresa considera o ambiente em que está inserida e, em muitos casos, procura atuar sobre esse ambiente para modifica-lo a seu favor. (um sistema aberto)
Macroambiente
É um amplo sistema que envolve as organizações, abrangendo os aspectos demográficos, científicos, tecnológicos, ecológicos, físicos, políticos, econômicos, sociais e culturais.
O macroambiente interage permanentemente com a organização.
Fatores que compõem o Macroambiente
Científicos e tecnológicos: conhecimentos acumulados pela humanidade que influenciam a maneira de realizar as tarefas e operações.
Políticos: Padrões de organização e funcionamento do Estado e da sociedade civil e dos seus mecanismos de interação e regulação.
Econômicos: Organização do sistema econômico, política econômica, produto nacional bruto e per capita, perfis de distribuição de riqueza.
Institucionais: Normas legais que regulamentam comportamentos individuais e coletivos.
Sociais: Tradições culturais, valores, ideologias, pressões sociais, mitos, etc.
Demográficos: Crescimento demográfico, densidade demográfica, distribuição espacial, composição etária, raças etc...
Ecológicos: Meio ambiente físico e natural que circunda a organização.
Fatores que compõem o Macroambiente
Microambiente
É constituído por sistemas próximos à empresa e que interagem com ela de maneira forte e permanente. O microambiente influencia permanentemente a empresa e esta também procura influenciá-lo, tendo, na maioria dos casos, alguma capacidade para isso.
Fatores que compõem o Microambiente
Consumidores: usuários dos produtos e serviços da organização.
Microambiente
Fornecedores: Supridores de recursos: capital, mão de obra, materiais, equipamentos, serviços, informações...
Concorrentes: Produzem bens ou serviços iguais, semelhantes ou sucedâneos, visando aos mesmos consumidores ou usuários; competem pelos mesmos recursos junto aos mesmos fornecedores.
Regulamentadores: Entidades que impõem controles, limites e restrições à ação da organização: governo, meios de comunicação de massa, sindicatos, associações empresariais e de classe...
Stakeholders
São indivíduos ou grupos que agem sobre a organização e são por ela afetados.
Quando estão no ambiente externo (governo, mídia, sindicatos, fornecedores, clientes etc), são stakeholders externos.
Quando estão no ambiente interno são os empregados e os sócios.
O que os Stakeholders esperam e o que a organização demanda deles
Downsizing
O Downsizing, que em português significa “achatamento”, é uma técnica conhecida em todo o mundo e que visa a eliminação de processos desnecessários que engessam a empresa e atrapalham a tomada de decisão, com o objetivo de criar uma organização mais eficiente e enxuta possível. Sua atuação é focada na área de recursos humanos (RH) da empresa.
Objetivos do downsizing
Redução de custos;
Rapidez na tomada de decisão;
Resposta mais rápida às ações do concorrente;
Comunicação menos distorcida e mais rápida;
Promoção das sinergias dentro da empresa;
Downsizing
Benchmarking
O Benchmarking nada mais é do que um processo de investigação em que uma empresa determina, de forma sistemática, quão competitivos são seus processos frente aos dos concorrentes, através da comparação com outras empresas, integrantes do mesmo ambiente em que ela está incluída.
Benchmarking
É a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante.
Benchmarking
Os principais benefícios do Benchmarking são:
Sintonizar a empresa com as melhores práticas do mercado;
Aperfeiçoamento da cultura do “melhoramento contínuo” da empresa;
Melhora da comunicação empresarial;
Profissionalização dos processos da empresa;
Melhor visão dos processos e, consequentemente, melhores oportunidades para terceirização de alguns destes processos;
Diminuição do número de erros;
Redução de custos.
Quando usar o Benchmarking
Existem alguns fatores desencadeadores na hora de decidir quando usar esta ferramenta ou não, como por exemplo:
Tentativas de melhorar as operações;
Revisão de estratégias existentes;
Mudanças de gerências;
Processo de redução de custos e/ou orçamentos;
Ataques competitivos/crises.
Em 2004
O Benchmarking vale para pessoas também, por que não?
Pense em uma pessoa que você conhece de sucesso;
Analise quais as características que a tornam bem sucedida;
Veja a possibilidade de imitá-la nessas características.
Isso não quer dizer que você deva despersonalizar-se ou tentar ser o que não é.
Vai usar o outro como parâmetro para identificar suas próprias fraquezas e forças e tomar decisões, a partir daí você tem:
Características que deseja mudar e pode.
Características que deseja mudar mas não pode.
Características que não deseja mudar.