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CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS

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UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO
GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA 
MECÂNICA DOS SOLOS
DOCENTE: ELDEMIR PEREIRA DE OLIVEIRA
Medidas de formatação do relatório
Margem superior
 
RELATÓRIO 
Várzea Grande, 2018/1
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UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO
GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
MECÂNICA DOS SOLOS
DOCENTE: ELDEMIR PEREIRA DE OLIVEIRA
RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DO SOLO
Relatório técnico-científico apresentado como instrumento avaliativo para composição da nota parcial da disciplina “Mecânica dos Solos”.
Discentes: 
BASTO DOUGLAS NASCIMENTO FERREIRA
CHIRISTIAN BRENDO SOUZA SANTOS
FLÁVIO DISERZ SALES
JAVAN SUEL DE OLIVEIRA
JORGE DE OLIVEIRA ORTIZ
LUCIANA SANTOS CARVALHO
MONIKE DE LOURDES EMMIRT
Várzea Grande, 2018/1
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RESUMO
Escrever o seu resumo que contemple tudo que foi apresentado em seu relatório - introdução ao tema, justificativa da aula, objetivo do experimento, síntese do método ou protocolo experimental, resultados principais e considerações finais - em apenas um parágrafo e limitado em 1 página. 
A classificação ou a identificação envolvendo solos é um dos maiores problemas enfrentados na Engenharia Civil. Tal procedimento procura enquadrar o solo analisado numa classe com características peculiares e então será possível prever o seu provável comportamento mecânico do mesmo, através dos procedimentos experimentais realizados em laboratório.
 
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SUMÁRIO
5I. Introdução	�
7II. Objetivos	�
8II.1 – Objetivo Geral	�
8II.2 – Objetivos Específicos	�
9III. Experimental	�
10III.1 – Materiais e Métodos	�
10III.2 – Procedimento Experimental	�
11IV. Resultados e Discussões	�
13V. Considerações Finais	�
15VI. Referências Bibliográficas	�
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Clique em cima do sumário com o botão esquerdo do mouse e selecione o item “atualizar campo!” conforme apresentado abaixo:
Não esqueça de classificar o nível dos tópicos antes de gerar atualização do campo!
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I. Introdução
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É de conhecimento geral que grande parte das obras de Engenharia Civil assentam-se sobre o terreno e inevitavelmente requerem que o comportamento do solo seja devidamente estável. A Mecânica do Solos, que estuda comportamento dos solos quando tensões são aplicadas, como nas fundações, ou aliviadas, no caso de escavações, ou perante o escoamento de água nos seus vazios, constitui uma Ciência de Engenharia, qual o engenheiro civil se baseia para desenvolver seus projetos. Este ramo da engenharia, chamado de engenharia Geotécnica ou Engenharia de Solos.
Os trabalhos marcantes sobre o comportamento dos solos foram desenvolvidos em séculos passados, como os clássicos de Coulomb, 1773; Rankine, 1856; e Dercy, 1856. Entretanto, um acúmulo de insucessos em obras de Engenharia Civil no início do século XX, dos quais se destacam as rupturas do Canal do Panamá e rompimentos de grandes taludes em entradas e canais em construção na Europa e nos Estados Unidos, mostrou a necessidade de revisão dos procedimentos de cálculo. Como apontou Terzaghi em 1936, ficou evidente que não se podiam aplicar aos solos leis teóricas de uso corrente em projetos que envolviam materiais mais bem definidos, como o concreto e aço. Não era suficiente determinar em laboratório parâmetros de resistência e deformabilidade em amostras de solos e aplica-los a modelos teóricos adequados aqueles materiais.
O importante conhecimento do comportamento deste material, disposto pela natureza em depósitos heterogêneos e de comportamento demasiadamente complicado para tratamentos teóricos rigorosos, deveu-se em grande parte aos trabalhos de Karl Terzaghi, engenheiro civil de larga experiência, solido preparo cientifico e acurado espirito de investigação, internacionalmente reconhecido como o fundador da Mecânica dos Solos. Seus trabalhos, por identificarem o papel das pressões na água no estudo das tensões nos solos e a apresentação da solução matemática para a evolução dos recalques das argilas com o tempo após o carregamento, são reconhecidos como o marco inicial dessa nova ciência de engenharia.
Os solos são constituídos por um conjunto de partículas com agua (outro líquido) e ar nos espaços intermediários. As partículas, de maneira geral, encontram-se livres para deslocar-se entre si. Em alguns casos, uma pequena cimentação pode ocorrer entre elas, mas num grau extremamente mais baixo do que nos cristais de uma rocha ou de um metal, ou nos agregados de um concreto. 	
O comportamento dos solos depende do movimento das partículas solidas entre si e isto faz com que ele se afaste do mecanismo dos sólidos idealizados nas mecânicas dos Sólidos Deformáveis, na qual se fundamenta a Mecânica das Estruturas, de uso corrente na Engenharia Civil. Mais que qualquer dos materiais tradicionalmente considerados nas estruturas, o solo diverge, no seu comportamento, do modelo de um sólido deformável. A Mecânica dos Solos poderia ser adequadamente incluída na Mecânica dos Sistemas Particulados (Lambe e Whitman, 1969).
1 - Tamanho das Partículas 
	Fração
	Limites definidos pela ABNT
	Matacão
	De 25 cm a 1 m
	Pedra
	De 7,6 cm a 25 cm
	Pedregulho
	De 4,8 mm a 7,6 cm
	Areia Grossa
	De 2 mm a 4,8 mm
	Areia Média
	de 0,42 mm a 2 mm
	Areia fina
	de 0,05 mm a 0,42
	Silte
	De 0,005 mm a 0,05 mm
	Argila
	Inferior a 0,005 mm
Denominações específicas são empregadas para as diversas faixar de tamanho de grãos; seus limites variam conforme os sistemas de classificação. Os valores adotados pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas- são os indicados na tabela abaixo:
Tabela 01: Limite das frações de solos pelos tamanhos dos grãos.
Diferentemente da terminologia adotada pela ABNT, a separação entre as frações silte e areia é frequentemente tomada como 0,075 mm, correspondente a abertura da peneira nº 200, que é a mais fina peneira correntemente usada nos laboratórios. O conjunto de silte e argila são denominados com a fração de finos do solo, enquanto o conjunto areia e pedregulho são denominados fração grossa ou grosseira do solo. Por outro lado, a fração argila é considerada, com a frequência, como a fração abaixo do diâmetro de 0,002 mm, que corresponde aos tamanhos mais próximos das partículas de constituição mineralógica dos minerais-argila.
2 – CLASSIFICAÇÕES TEXTUAIS DOS SOLOS
O sistema de classificação dos solos, quanto à textura, utiliza-se da curva granulométrica do solo e uma escala de classificação proposta por uma associação. A curva granulométrica obtida como mostrado na Unidade 3, define a função distribuição do tamanho das partículas do solo enquanto a escala define a posição dos quatro grupos: pedregulhos, areias, siltes e argilas. Não há uma escala única, em face das divergências existentes, mas as diferenças entre elas não alteram, sensivelmente, o nome dado ao solo. Para a classificação do solo, segundo a textura, a partir da sua curva granulométrica, obtida em laboratório, serão determinadas as porcentagens de cada fração do solo, que será adjetivado pela fração imediatamente abaixo, em termos percentuais.
3 – Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 
 Só a distribuição granulométrica não caracteriza bem o comportamento dos solos sob o ponto de vista da Engenharia. A fração fina dos solos tem uma importância muito grande nesse comportamento. Quanto menores as partículas, maior a superfície especifica (superfície das partículas dividida por seu peso ou por seu volume. Um cubo com 1cm de aresta tem 6 cm² de área e volume de 1 cm³. Um conjunto de cubos com 0,05 mm (siltes) apresentam 125 cm² por cm³ de volume. Certos tipos de argilas chegam a apresentar 300 cm² de área por cm³ (1 cm³ é suficiente para cobrir uma sala de aula).
 O comportamentode partículas com superfícies especificas tão distintas perante a água é muito diferenciado. As partículas de minerais argila diferem acentuadamente pela estrutura mineralógica, bem como pelos cátions adsorvidos. Desta forma, para a mesma porcentagem de fração argila, o solo pode ter comportamento muito diferente, dependo das caraterísticas dos minerais presentes. 
 Todos esses fatores interferem no comportamento do solo, mas o estudo dos minerais-argilas é muito complexo. A procura de uma forma mais pratica de identificar a influência das partículas argilosas, a Engenharia substituiu-a por uma análise indireta, baseada no comportamento do solo na presença de água. Generalizou-se, para isto, o emprego de ensaios e índices propostos pelo engenheiro químico Atterberg, pesquisador do comportamento dos solos sob o aspecto agronômico, adaptados e padronizados pelo professor de Mecânica dos Solos, Arthur Casagrande.
 Os limites baseiam-se na constatação de que um solo ocorre com aspectos bem distintos conforme o seu teor de umidade. Quando muito úmido, ele se comporta como um liquido; quando perde parte de sua água, fica plástico; e quando mais seco, torna-se quebradiço. Esse fato é bem ilustrado pelo comportamento do material transportado e depositado por rio ou córrego que transborda e invade as ruas da cidade. Logo que o rio retorna ao leito, o barro resultante se comporta com um liquido: quando um automóvel passa, o barro é espirrado lateralmente. No dia seguinte, tendo evaporado parte da água, os veículos deixam moldado o desenho de seus pneus no material plástico em que se transformou o barro. Secando um pouco mais, os veículos não penetram no solo depositado, mas sua passagem provoco o desprendimento de pó.
 Os teores de umidade correspondentes ás mudanças de estado, como se mostra na Figura 1, são definidos como: Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP) dos solos. A diferença entre esses dois limites, que indica a faixa de valores em que o solo se apresenta plástico, é definida como Índice de Plasticidade (IP) do solo. Em condições normais, só são apresentados os valores do LL e do IP como índices de consistência dos solos. O LP só é empregado para determinação do IP.
	Figura 01: Classificação conforme o teor de umidade
 
 O Limite de Liquidez é definido como o teor de umidade do solo com o qual uma ranhura nele feita requer 25 golpes para se fechar numa concha, como ilustrado na Figura 1.2. Diversas tentativas são realizadas, como o solo em diferentes umidades: anota-se o número de golpes para fechar a ranhura e obtém-se o limite pela interpolação de resultados. O procedimento de ensaio é padronizado no Brasil pela ABNT (Método NBR 6459).
	Figura 02: A figura demonstra o aparelho de Casagrande.
4 – Classificação H.R.B (Highway Research Board) ou A.A.S.H.O. (American Association State Highway Officials) 
Esta classificação fundamenta-se na granulometria, limite de liquidez e índice de plasticidade dos solos, sendo proposta para ser utilizada na área de estradas. A Tabela 5.1 apresenta esta classificação, onde os solos estão reunidos por grupos e subgrupos. 
Um parâmetro adicionado nesta classificação é o índice de grupo (IG), que é um número inteiro variando de 0 a 20. O índice de grupo define a capacidade de suporte do terreno de fundação de um pavimento. Os valores extremos do “IG” representam solos ótimos para IG = 0 e solos péssimos para IG = 20. Portanto, este índice estabelece uma ordenação dos solos dentro de um grupo, conforme suas aptidões, sendo pior o solo que apresentar maior “IG”.
 A determinação do índice de grupo baseia-se nos limites de Atterberg (LL e IP) do solo e na porcentagem de material fino que passa na peneira número 200 (0,075mm). Seu valor é obtido utilizando a seguinte expressão: 
IG = 0,2 . a + 0,005 . a . c + 0,01 . b . d 
Onde: 
a = porcentagem do solo que passa na peneira nº 200 menos 35%. Se o valor de “a” for negativo adota-se zero, e se for superior 40, adota-se este valor como limite máximo.
 a = Pp,200 - 35% (0 - 40).
 b = porcentagem do solo que passa na peneira nº 200 menos 15%. %. Se o valor de “b” for negativo adota-se zero, e se for superior 40, adota-se este valor como limite máximo.
 b = Pp,200 - 15% (0 - 40) 
c = valor do limite de liquidez menos 40%. Se o valor de “c” for negativo adota-se zero, e se for superior a 20, adota-se este valor como limite máximo. 
c = LL - 40% (0 - 20) 
d = valor do índice de plasticidade menos 10%. Se o valor de “d” for negativo adota-se zero, e se for superior a 20, adota-se este valor como limite máximo. 
d = IP - 10% (0 - 20) 
Os solos são classificados em sete grupos, de acordo com a granulometria (peneiras de nº 10, 40, 200) e de conformidade com os intervalos de variação dos limites de consistência e índice de grupo. 
De acordo com a tabela abaixo, os solos se dividem em dois grupos: solos grossos (quando a % passante na peneira nº 200 é inferior a 35%) e solos finos (quando a % passante na peneira nº 200 é superior a 35%). A classificação é feita da esquerda para a direita do quadro apresentado.
Tabela 02: Sistema de Classificação H.R.B.
Verifica-se nesta tabela que: 
a) Os solos grossos foram divididos em três grupos, A1, A2 e A3.
 Grupo A1 - Solos granulares sem finos (pedregulho e areia grossa bem graduada, com pouca ou nenhuma plasticidade). 
Grupo A2 - Solos granulares com finos (pedregulho e areia grossa bem graduados, com material cimentante de natureza friável ou plástico). 
A-2-4 - finos siltosos de baixa compressibilidade
A-2-5 - finos siltosos de alta compressibilidade 
A-2-6 - finos argilosos de média plasticidade 
A-2-7 - finos argilosos de alta plasticidade 
Grupo A3 - Areias finas
b) Os solos finos foram divididos em quatro grupos, A4, A5, A6 e A7. 
Grupo A4 - Solos siltosos com pequena quantidade de material grosso e de argila (baixa compressibilidade LL < 40%) 
Grupo A5 - Solos siltosos com pequena quantidade de material grosso e argila, rico em mica e diatomita (alta compressibilidade LL > 40%) 
Grupo A6 - Argilas siltosas medianamente plásticas com pouco ou nenhum material grosso (baixa compressibilidade) 
Grupo A7 - Argilas plásticas com presença de matéria orgânica (alta compressibilidade). 
A7-5, IP ≤ LL - 30% 
A7-6, IP > LL - 30% 
Em geral os solos granulares tem índice de grupo compreendidos entre 0 e 4, os siltosos entre 1 e 12 e os argilosos entre 1 e 20.
4 – Sistemas Unificados de Classificação dos Solos (S.U.C.S.) 
Este sistema é oriundo do Airfield Classification System idealizado por Arthur Casagrande, e inicialmente utilizado para classificação de solos para construção de aeroportos, e depois expandido para outras aplicações, e normalizado pela American Society for Testing and Materials (ASTM).
 Os solos neste sistema são classificados em solos grossos, solos finos e altamente orgânicos. Para a fração grossa, foram mantidas as características granulométricas como parâmetros mais representativos para a sua classificação, enquanto que para fração fina, Casagrande optou por usar os limites de consistência, por serem parâmetros mais importantes do que o tamanho das partículas. 
Cada tipo de solo terá um símbolo e um nome. Os nomes dos grupos serão simbolizados por um par de letras. Onde o prefixo é uma das subdivisões ligada ao tipo de solo, e o sufixo, às características granulométricas e à plasticidade. Na Tabela abaixo, as duas últimas colunas, estão indicadas os símbolos de cada grupo e seus respectivos nomes, bem como uma série de observações necessárias a classificação do solo. 
Solos grossos: 
Os solos grossos ou granulares são os que possuem partículas menores que 75mm e que tenham mais do que 50% de partículas com tamanhos maiores do que 0,075mm (# 200). Uma subdivisão separa os solos grossos em pedregulhos, quando mais do que 50% da fração grossa tem partículas com tamanho maior do que 4,8mm (retido na # 4), e areias, quando uma porcentagem maior ou igual, destaspartículas, tem tamanho menor que 4,8mm (passa na # 4). Sempre que as porcentagens de finos estiver entre 5 e 12%, o solo deverá ser representado por um símbolo duplo, sendo o primeiro o do solo grosso (GW, GP, SW, SP), enquanto que o segundo símbolo dependerá da região onde se localizar o ponto representativo dos finos desse solo.
Para porcentagens de finos, maior do que 12%, e classificados como CL-ML resultará em um símbolo duplo para o solo grosso, GC-GM se for pedregulho ou SC-SM se for areia. Nas tabelas abaixo, os fluxogramas necessários à classificação dos solos grossos.
Solos finos:
 Nesta divisão, foram colocados os solos que tem uma porcentagem maior ou igual a 50%, de partículas com tamanho menor do que 0,075mm (passando na # 200). Estes solos, siltes e argilas, foram inicialmente separados em função do limite de liquidez: menor que 50% e maior ou igual a 50%. Cada uma destas subdivisões leva em conta a origem inorgânica ou orgânica do solo. Para a definição de origem orgânica deverão ser realizados dois ensaios de limite de liquidez: um com o solo secado em estufa, (LL)s, e o outro nas condições naturais, (LL)n. Se a relação (LL)s/(LL)n < 0,75 o solo deverá ser considerado orgânico. 
Quando da proposição inicial do sistema de classificação por Casagrande, foi introduzido o gráfico de plasticidade, montado a partir dos limites de consistência dos solos finos. Com a revisão do sistema foram introduzidas algumas modificações, resultando o gráfico mostrado na figura abaixo. 
Nele, os grupos estão distribuídos em cinco regiões, sendo a linha “A” separadora dos solos argilosos inorgânicos (CL, CH) dos siltosos inorgânicos (ML, MH). A linha vertical LL = 50% separa os solos de alta plasticidade (MH, CH) dos de baixa plasticidade (ML, CL). Os solos orgânicos podem se situar, tanto acima quanto abaixo da linha “A”; as argilas orgânicas serão representadas por pontos situados sobre ou acima dessa linha, enquanto, os siltes orgânicos estarão abaixo. A quinta região é a hachurada, onde o solo deverá ter o símbolo duplo, CL-ML, representando solos LL < 50% e 4 ≤ IP ≤ 7. O gráfico de plasticidade deverá ser usado na classificação, tanto dos solos finos quanto da fração fina dos solos grossos. 
Na última revisão do SUCS foi introduzida, a linha “U” para ajudar na avaliação dos resultados dos ensaios de limites de consistência, visto que ela deve representar um limite superior empírico para os solos naturais. Qualquer ponto que venha se situar acima dessa linha deve ter os resultados dos ensaios verificados. A linha “U”, tanto quanto a linha “A”, é quebrada, iniciando-se na vertical para LL = 16% até IP = 7% e a partir desse ponto tem a equação: IP = 0,9 . (LL - 8).
Figura 03: A figura acima representa o Gráfico de plasticidade.
Figura 04: A Figura acima representa o comportamento da Classificação S.U.C.S
 	Figura 05: Sistema de Classificação dos Solos (S.U.C.S.)
	Figura 06: A figura acima representa a Tabela de coeficiente de curvatura e coeficiente de uniformidade.
Figura 07: A figura acima representa classificação para granulação fina.
II. Objetivos
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II.1 – Objetivo Geral
		Classificar e identificar o tipo de solo analisado de acordo com seu limite de liquidez e limite de plasticidade, de acordo com os resultados encontrados em análise laboratorial.
II.2 – Objetivos Específicos
Análise granulométrica;
Umidade higroscópica;
CNU ou Cu - Coeficiente de não Uniformidade;
Cc - Coeficiente de Curvatura;
LL - Limite de Liquidez;
LP - Limite de Plasticidade;
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III. Experimental
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III.1 – Materiais utilizados
 Peneiras de 50,00 - 37,50 - 25,00 - 19,00 - 9,50 - 4,75 - 2,00 - 1,180 - 0,600 - 0,425 - 0,300 - 0,150 - 0,075 mm, incluindo tampa e fundo, conforme ABNT EB-22, 1988, registrada no SINMETRO como NBR-5734;
Agitador de peneiras, com dispositivo para fixação desde uma peneira até seis, inclusive tampa e fundo;
Repartidores de amostras de 1,3 e 2,5 cm de abertura;
Almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com capacidade de 5 kg de solo;
Balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,1g;
Espátula metálica;
Cápsulas metálicas médias e pequenas;
Cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml;
Cápsula média de silicone;
Recipiente metálico retangular médio;
Tabuleiro de vidro esmerilhado;
Aparelho de Casagrande;
Quarteador;
Gabarito: 3 mm de diâmetro e 10 cm de largura;
Estufa, para secagem de amostras.
Cinzel.
Figura 01: A imagem acima demonstra os materiais utilizados para a classificação e identificação do solo analisado.
2 – Procedimentos Experimentais
II.2.1 – ENSAIO DE GRANULOMETRIA – PENEIRAMENTO
Para a realização do experimento, retirou se certa quantidade de amostra de solo no quarteador (±1000 g) de material utilizou de o destorrador para melhor dissolução dos coloides formados pela amostra, para melhor resultado do experimento, logo após se abriu a tampa da peneira se colocou o material até que a amostra chegasse a peneira de malha 10 da 1ª série.
Colocou se o fundo da peneira anterior e o colocou nas peneiras de 2ª série, o posicionou no agitador de peneira, para que o mesmo ali permanecesse peneirando por 05 minutos, após taradas, foram usadas as cápsulas metálicas para pesar os materiais das primeiras peneiras, e depois foi utilizado o recipiente retangular metálico para pesagem da amostra retida em cada peneira e o fundo.
	Retirou se certa quantidade de amostra para analisar a umidade higroscópica, onde a mesma foi adicionada em uma cápsula metálica e colocada na estuda para secagem de amostra.
	
II.2.2 –LIMITE DE LIQUIDEZ – LL
		Primeiramente, foi adicionada entorno de 100g de amostra de solo na cápsula de silicone, foi misturada certa quantidade de água para umedecer, foi utilizada uma espátula para misturar e homogeneizar a mistura.
 		Foi calibrado o aparelho de Casagrande, depois, foi adicionada a mistura na concha do mesmo alisando a mesma com a espátula. Com o auxílio do cinzel foi produzido uma canelura de massa de solo, logo após, girou se a manivela até que os dois bordos inferiores da canelura se encontraram na extensão de 01 cm. 
		Coletou se uma amostra de ambos os lados da canelura, se pesou e colocou a mesma na estufa para determinação do teor de umidade da amostra. Este procedimento foi repetido mais 4x, porém, com teores de umidade crescentes.
II.2.3 – LIMITE DE PLASTICIDADE 
		Adicionou se certa quantidade de solo na cápsula de silicone, onde, foi umedecida e homogeneizada até coloca lá em um estado plástico.
		Foi separada certa quantidade de massa, onde a mesma foi rolada no tabuleiro de vidro esmerilhado, até que atingisse aproximadamente o diâmetro de 03 mm do gabarito e 10 cm de largura, foi realizado o mesmo procedimento em 05 amostras.
		Realizado este processo, foi cortado em 06 pedaços, onde, foi se retirado e adicionado apenas um pedaço da amostra de cilindro cortada á uma cápsula metálica, onde, foram levadas as mesmas á estufa para analisar o teor de umidade em que se encontrava as amostras analisadas.
		
		
�
IV. Resultados e Discussões
�
Escreva aqui passo a passo os resultados obtidos com a devida explicação / comentário / justificativa! Lembre-se das equações utilizadas. Utilize tabela(s) para expressar os valores finais e os valores de referência.
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V. Considerações Finais
�
Faça a conclusão final de sua análise e alguns comentários pertinentes e referentes ao objetivo geral e gaste um parágrafo para concluir cada objetivo específico.
�
VI. Referências Bibliográficas
�
[Livros]. Autor, título do livro ou artigo, edição e ano de publicação
[Artigos]. Autor. Título do Artigo. Nome da Revista. Cidade: v.(volume), n.(número), p.(intervalo de páginas). mês. ano.
[Sites].Autor, origem, acessado (data de acesso), disponível (endereço eletrônico).
Abaixo são apresentados as normas das referências bibliográficas mais comuns (livros e artigos científicos).
Livros com um autor:
- SOBRENOME, Nome do Autor. Título do livro. n° ed. Cidade: Editora. 2005. 000p.
Livros com dois ou três autores:
- SOBRENOME, Nome do Primeiro Autor & SOBRENOME, Nome do Segundo Autor. Título do livro. no ed. Cidade: Editora. 2005. 000p.
Livros com mais que três autores:
- SOBRENOME, Nome do Primeiro Autor... [et all.] Título do livro. no ed. Cidade: Editora. 2005. 000p.
Artigo com um autor:
- SOBRENOME, Nome do Autor. Título do Artigo. Nome da Revista. Cidade: v.vol, n.no, p.00-00. mês.2005.
Artigo com dois ou três autores:
- SOBRENOME, Nome do Primeiro Autor & SOBRENOME, Nome do Segundo Autor. Título do artigo. Nome da Revista. Cidade: vol. no: p.00-00 mês.2005.
Artigo com mais que três autores:
- SOBRENOME, Nome do Primeiro Autor... [et al.]. Título do artigo. Nome da Revista. Cidade: v.vol, n.no, p.00-00. mês.2005.
Artigo de autor desconhecido:
- TÍTULO do artigo. Nome da Revista. Cidade: v.vol, n.no. p.00-00 mês.2005.
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