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Caso Concreto 8 Direito Penal IV

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DIREITO PENAL IV - CCJ0034
Título
SEMANA 8
Descrição
CASO CONCRETO
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Membro de organização criminosa é condenado a 16 anos de prisão no CE.
Acusado foi preso com maconha, crack e uma escopeta calibre 12.
Justiça negou habeas corpus a outro membro de uma quadrilha.
Disponível em: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/12/membro-de-organizacao-
criminosa-e-condenado-16-anos-de-prisao-no-ce.html (atualizado em 15/12/2016) 
A Justiça condenou a 16 anos de prisão um dos integrantes de uma organização criminosa 
preso com drogas e uma escopeta em Fortaleza. O acusado foi condenado pelos crimes de 
tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. O juiz Ernani 
Pires Paula Pessoa Júnior, titular da 1ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, 
estabeleceu o cumprimento da sentença inicialmente em regime fechado. O magistrado 
negou ainda o direito de recorrer em liberdade. “A gravidade dos crimes imputados ao 
réu e a quantidade dos entorpecentes apreendidos, de patente nocividade à saúde pública, 
justificam a segregação antecipada do mesmo, a fim de evitar novos atentados à ordem 
pública e a aplicação da lei penal, em caso de confirmação desta condenação”, destacou o 
juiz. Segundo os autos do processo, Mayandreson Araújo Albuquerque foi preso em 
flagrante no dia 18 de abril de 2016 no Bairro Granja Lisboa. Policiais militares notaram 
uma movimentação suspeita em frente a uma residência e abordaram o réu. Com ele foi 
apreendido 116.650 gramas de maconha, 910 gramas de crack, uma escopeta calibre 12, 
munição e uma balança digital. Em depoimento, o acusado confessou ser responsável por 
receber, guardar e distribuir no Ceará os entorpecentes que eram trazidos do estado da 
Paraíba. Habeas corpus negado: A Justiça do Ceará também negou habeas corpus para 
Marcos Aurélio de Sousa, acusado de corrupção de menores, posse de arma de fogo, 
tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico. Ele é apontado pela polícia com integrante 
de uma outra organização criminosa com atuação no Ceará e em outros estados 
brasileiros. O acusado foi preso junto com outros 31 suspeitos em um sítio localizado no 
parque Tijuca, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. No momento da 
operação, ele estava em uma moto à frente da residência. A prisão foi realizada por 
policiais civis que estavam investigando, há vários meses, a existência e atuação da 
organização criminosa no Ceará.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados responda de forma objetiva e 
fundamentada às seguintes questões:
a) Diferencie as condutas de organização criminosa, associação criminosa e 
associação criminosa para fins de tráfico de drogas.
b) Identifique a correta capitulação das condutas de Mayandreson Araújo 
Albuquerque.
QUESTÃO OBJETIVA.
O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma conhecimento da existência de organização 
criminosa que atua na área da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura 
inquérito policial para apurar a prática de delitos considerados de grande gravidade. No 
curso das investigações, determinado indiciado procura o Ministério Público, 
acompanhado de seu advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de 
colaboração premiada, de modo a auxiliar na identificação dos demais coautores. Para 
tanto, solicita esclarecimentos sobre os requisitos, pressupostos e consequências dessa 
colaboração. No caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as 
previsões da Lei nº 12.850/13, que:
a) considerada meio de prova, poderá uma sentença condenatória ser proferida com 
fundamento, apenas, nas declarações do agente colaborador; 
 b) em observância ao princípio da obrigatoriedade, a Lei nº 12.850/13 não admite que o 
Ministério Público requeira ao magistrado a concessão de perdão judicial ao colaborador, 
apesar de ser possível o requerimento pelo reconhecimento de causa de diminuição de 
pena; 
 c) a colaboração premiada somente pode ser realizada até a publicação da sentença, de 
modo que qualquer auxílio após poderá apenas ser considerado como atenuante 
inominada;
 d) de modo a garantir o contraditório, as negociações para formalização do acordo de 
colaboração contarão com a participação do magistrado, do Ministério Público e do 
acusado com seu defensor, podendo, ainda, haver contribuição do delegado de polícia;
 e) após o acordo de colaboração, nos depoimentos que prestar, o colaborar renunciará, 
na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal 
de dizer a verdade.
 
Desenvolvimento

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