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2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 TEXTO SELECIONADO: O NÓ 3 3 REFLEXÕES REFERENTE AO TEXTO SELECIONADO 4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 5 3 1 INTRODUÇÃO A reflexão foi desenvolvida com base no texto “O Nó”, por Eloí Zanetti. Nele, estão destacados as questões da comunicação, do afeto, do carinho e a importância do diálogo com os filhos. 2 TEXTO SELECIONADO: O NÓ Em uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela lembrava também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar as crianças e atendê-las. A diretora ficou surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua humildade, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois saía muito cedo para trabalhar e o garoto ainda estava dormindo, e ao voltar ele já havia se deitado, porque era muito tarde. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento de família. Porém, ele contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites que chegava em casa, e, para que o filho soubesse de sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente, todas as noites, ao beijá-lo. Quando este acordava e via o nó, sabia por intermédio dele que o pai havia estado ali e o tinha beijado. O nó era o elo de comunicação entre ambos. Esta história nos faz refletir que existem muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho, e esse pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: a criança percebeu isso. Nós nos preocupamos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam disso. Devemos nos exercitar nessa comunicação e encontrar cada um a própria maneira de mostrar ao filho a sua presença. E você, já deu um nó no lençol de seu filho hoje? Eloí Zanetti. 4 3 REFLEXÕES REFERENTE AO TEXTO SELECIONADO Acompanhar a vida escolar dos filhos é muito importante, tanto que atualmente muitos pais decidem mudar de carreira para ter mais flexibilidade de horário e estar mais perto da rotina dos filhos, porém em alguns casos isso é impossível, pois os pais precisam trabalhar horas a fio para dar sustento a família. Mostrar a importância da educação e o valor da escola para a vida deles, ajuda na educação formal. Quanto mais presentes e ativos os pais são, maior é a chance de o filho tirar boas notas no boletim e terminar uma faculdade. A parceria entre pais e escola reforça o vínculo entre o aluno e o ambiente escolar. Ainda em comunidades com classe social mais baixa, tem pais desorientados sobre como ajudar seu filho a ser um bom aluno, pois estão ausentes na maior parte do dia, chegam tarde e infelizmente encontram seus filhos dormindo, faltando tempo para participar de todas as atividades, como reuniões e apresentações escolares. Muitos pais se sentem culpados, mas há sempre um elo de comunicação disponível, seja em um bilhete, em um afago ou até mesmo um nó no lençol. Porém não significa que o desempenho escolar é afetado só pelo ambiente familiar, mas engloba por muitos fatores, desde a qualidade do professor, do ambiente da sala de aula, do material didático, da vizinhança em que a escola está, das condições econômicas da família, e por aí vai. O bom aluno tem algumas posturas em relação a sua educação, como capacidade de concentração, disciplina e perseverança, o que significa que depende muito também da personalidade de cada um. Porém, a educação ainda é o único caminho para que os filhos vivam melhor. Se um pai está muito tempo ausente, pode incentivar o filho a gostar da leitura, comprando alguns livros de historinhas na qual a criança se sinta motivada, essas são atitudes que auxiliam e capacitam o aprendizado. Existem quatro grupos de pais, os pais ativistas estão sempre presente tanto na vida escolar como social dos filhos, param de trabalhar para se dedicar exclusivamente a eles; pais envolvidos não querem mudar o mundo, mas estão sempre envolvidos nas atividades escolares dos filhos, ficam atentos a lição de casa 5 e ajudam os filhos a se encontrar nos estudos; pais vinculados, o vínculo com a escola existe, mas é fraco, só aparecem na escola quando chamados individualmente, não sentam junto com os filhos para realizar tarefas e nem perguntam sobre o dia a dia na escola, são pais ausentes e fazem o mínimo quando solicitados; pais distantes, são os pais que trabalham muito e não tem tempo para acompanhar a vida escolar do filho, não há diálogo, nem carinho e nem proteção, sua presença na escola é rara e não percebem a educação como um futuro melhor. O ideal não é o pai fazer a tarefa do filho, mas estar presente para auxiliar caso necessite de ajuda, sempre que possível ler em voz alta para as crianças pequenas e conversar com as mais velhas sobre as expectativas futuras, como a faculdade por exemplo, não importa o método utilizado, ou a maneira que mostrará ao seu filho sua presença, o importante é que ele sinta que está presente, sinta o seu afeto e proteção, nem que seja em um pequeno “nó” no lençol. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ROJO, Roxane (Org). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo/Campinas: EDUC/ Mercado de Letras, 2000. (Coleção As faces da Lingüística Aplicada) Mensagens do Velho Sábio. <http://www.velhosabio.com.br/momentodereflexao/327/O+no+do+afeto.html> Acesso em: 23/05/2016. Histórias em Português. <https://contadoresdestorias.wordpress.com/textos-de- reflexao/> Acesso em: 23/05/2016. GUIA DE NORMALIZAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DA UNIVERSIDADE PAULISTA: ABNT. São Paulo, 2014. <https://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao_abnt.pd f> Acesso em: 23/05/2016.
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