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LETICIA DE OLIVEIRA ROMAO ATIVIDADE C

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Letícia de Oliveira Romão
Cybercrimes:
Deep Web e as dificuldades de aplicação da tutela penal.
título do trabalho:
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER
(Título em caixa alta, fonte Arial 16, em negrito; subtítulo em caixa alta, fonte Arial 16, sem negrito)
Escolha do tema: é o assunto que se pretende investigar ou desenvolver. Deve estar relacionado aos macrotemas propostos no manual do aluno. O título deve ser bem elaborado, mostrando de maneira clara o seu tema. Não coloque ponto final após o título. Só utilize subtítulo se for necessário. 
Rondonópolis - MT
2018
 Letícia de Oliveira Romão
Cybercrimes:
Deep Web e as dificuldades de aplicação da tutela penal.
Projeto apresentado ao Curso de Direito da Instituição UNIC - Universidade de Cuiabá
Orientador: Ricardo Morbi.
Rondonópolis - MT
2018
SUMÁRIO
1
12
1 INTRODUÇÃO
Imagine um iceberg. A ponta é a Surface, que é a parte da Internet que temos acesso. Já a parte de baixo é a chamada Deep Web, que é cerca de 5.000 vezes maior que a internet convencional. Para ter acesso é preciso de um navegador especial, pois os sites que se encontram nesta parte da internet são todos criptografados e não é possível rastrear o IP (Internet Protocol) que o alimenta.
Na Deep Web é possível encontrar qualquer coisa, desde livros até comércio de órgãos humanos. Isso só é possível graças à privacidade proporcionada por ela. Uma verdadeira “terra sem lei”. Na Deep Web além das dificuldades técnicas inerentes à camada, que garante segurança e anonimato, o poder coercitivo estatal não consegue efetividade. É um ambiente onde o caos tecnológico se opera em virtude da topologia da rede, bem como as leis encontram diversas dificuldades de aplicação, é um ambiente onde se abrigam os mais nocivos grupos de cibercriminosos. 
Pirataria, tráfico de drogas, tráfico humano, pedofilia. Estes são alguns dos exemplos de crimes que ocorrem livremente pela Deep Web. E a aplicação da tutela penal é praticamente impossível, até porque essa parte da internet foi criada exatamente para isso: Anonimato.
	A presente pesquisa tratará das dificuldades de aplicação da norma penal no âmbito da internet, principalmente na Deep Web, e quais medidas estão sendo tomadas para que haja o avanço penal capaz de acompanhar as novas táticas de criminosos que utilizam a internet para garantir que permaneçam anônimos.
1.1 O PROBLEMA
Como coibir os delitos que ocorrem na Internet, principalmente na Deep Web? E quais as medidas para a modernização do Direito Penal nesta área?
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
	Apontar as dificuldades para a aplicação da tutela penal em crimes ocorridos na internet, principalmente em sua camada mais “profunda”, a Deep Web.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
Apontar as dificuldades para os operadores jurídicos para a aplicação da tutela penal na Deep Web.
Compreender como funciona a tutela penal na internet, principalmente no Brasil.
Demonstrar a importância da modernização e de se ter mais ensejo legislativo nesta área. 
3 JUSTIFICATIVA
Junto com o avanço da sociedade, ocorre o avanço tecnológico. Tem ficado muito mais simples se conectar com pessoas ao redor do mundo, e isso graças a internet. Paralelamente com a sociedade física, temos uma cibernética, pois só em 2017, 48,05% da população mundial estava conectada a rede mundial de computadores. Um número que ultrapassa os 3 bilhões de usuários, e tende a crescer. 
Com um número tão grande de usuários e sendo algo tão presente na vida das pessoas, este trabalho torna-se bastante relevante, pois por mais que tem-se bilhões de usuários, a internet ainda é um território muito desconhecido e tido como terra de ninguém. 
Por ser um tema muito atual e recorrente na vida das pessoas, torna-se de muita valia para a comunidade acadêmica, pois tratará das medidas que podem/poderiam ser tomadas para coibir os crimes cibernéticos. E isso traria para a sociedade mais informação e segurança ao se navegar na rede.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	4.1 A CRIAÇÃO DA DEEP WEB
Existem diversas teorias a respeito de como surgiu essa parte da internet. Uma dessas teorias diz que em 1945, durante a Segunda Grande Guerra, os japoneses buscavam uma forma de manter comunicação com os países do Eixo (Alemanha e Itália) de forma que os países Aliados não descobrissem seus planos e estratégias de guerra. 
Sendo assim, criaram um sistema para o envio de dados na rede com uma criptografia básica, mas suficiente para fazer as mensagens chegarem até seus destinatários sem que alguém conseguisse interceptar e decifrar o conteúdo.
Porém, a teoria mais aceita é de que o exército Norte-americano que deu crescimento a Deep Web, que queria se comunicar com as divisões de inteligência instaladas em outros países sem ser detectado.
Em 1995, os matemáticos do Laboratório de Pesquisas Navais dos Estados Unidos começaram a trabalhar em um projeto para esse fim que, em 1997, foi aprovado e financiado pelo Departamento de Projetos de Defesa Norte-americana.
4.2 A CRIMINALIDADE NA REDE
	
Como já fora dito, a particularidade desta parte da rede é o anonimato e esta característica é o que propicia a atuação de criminosos dos mais diversos “ramos”. 
	Esta situação tem sido um grande desafio para autoridades do mundo inteiro. E no Brasil a dificuldade é relativamente maior, pois esse tema ainda é muito pouco conhecido do legislador. O que temos de mais atual seria a Lei 12.737 de 30 de novembro de 2012, conhecida como “Lei Carolina Dieckmann”, que foi sancionada pela então presidente Dilma Rousseff, que recebeu este nome após a atriz ter seu computador invadido e fotos íntimas vazadas, e a Lei 12.965 de 23 de abril de 2014, conhecida como Marco Civil da Internet. Este foi o primeiro passo para a modernização da legislação atual, que diga-se de passagem, está um tanto ultrapassada. 
	Ainda vigora a ideia de que a internet é uma “terra sem lei”, contudo esta é uma grande ilusão. Neste contexto aduz Costa (2011, p. 30): 
A internet não é um bem jurídico sobre o qual repousa posse, propriedade. Não existe relação de domínio entre a pessoa e a internet. No entanto, não por isso se deva dizer que o ciberespaço é um ambiente não regulável. A despeito de o ambiente cibernético ser um ambiente não físico, deve ele ser passível de ser regido pelo direito, até porque seus resultados são materiais.
	Vê-se que já houve significativo avanço na legislação quanto aos delitos ocorridos na Surface, a parte da internet que todos conseguem acessar sem maiores dificuldades. O problema é quando se trata da Deep Web. Pois ainda não há uma lei capaz de coibir um criminoso que usa desta rede para praticar atos delituosos, isso a nível mundial. Nem mesmo a própria Federal Bureau Investigation (FBI) consegue ter sucesso nesta missão, exceto no mais famoso caso de desativação da página Silk Road (um dos maiores sites de tráfico de drogas da Deep Web).
	A falta de conhecimento técnico pelas autoridades dificulta e compromete a eficiência do combate aos crimes cometidos pela internet e tal desconhecimento é percebido na Polícia, Ministério Público, Judiciário e até mesmo de advogados de defesa de acusados. Agora, elevando essa dificuldade ao nível da “internet obscura”, o combate torna-se (quase) impossível.
4.3 A LEI PENAL BRASILEIRA E O AVANÇO SOCIAL E TECNOLÓGICO
	
É sabido que a legislação penal brasileira está um tanto quanto atrasada em relação ao desenvolvimento social, mais ainda ao avanço tecnológico, principalmente levando-se em consideração que o Código Penal vigente no país é de 1940. É óbvio que houveram alterações no decorrer dos anos (como o adultério que deixou de ser crime no ano de 2005), porém não foram suficientes para acompanhar a velocidade de com a qual se deu o avanço tecno social.
	Com o crescimento das relações virtuais, consequentemente,aumenta-se a ocorrência de crimes, e muitas vezes nossa legislação torna-se obsoleta para regulamentar essas situações que estão cada vez mais tornando-se recorrentes no cotidiano da população.
	Logo, nota-se uma necessidade tanto de modernização no âmbito da tutela penal, como mais conhecimento do próprio legislador sobre a tecnologia e os delitos virtuais.
	A respeito do avanço tecnológico, diz Carlos Affonso Pereira de Souza:
“Não basta saber mexer no computador ou entender de internet e mídias sociais, e não compreender como o Direito se adequa e cria o binômio do permitido ou proibido, que às vezes é um pouco difícil de entender no que diz respeito ao uso da tecnologia. E do outro lado, a formação jurídica não necessariamente vem acoplada com o conhecimento tecnológico que é cada vez mais importante para formar um profissional em dia com as novas tecnologias e com a sua utilização na prática das atividades jurídicas mais tradicionais, passando pelo advogado, magistrado, defensor público, quem trabalha com novas tecnologias e o Direito.”[1: Entrevista com Carlos Affonso Pereira de Souza, concedida ao site Consultor Jurídico (Conjur). Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2012-fev-01/especialistas-falam-implicacoes-juridicas-avanco-tecnologico>. Acesso em 30 abr. 2018.]
	Há que se perceber uma nova abordagem com relação ao tema “crimes virtuais”, visto que a sociedade está em constante transformação e com ela (ou a frente dela) a tecnologia também se transforma, e com isso novos meios que beneficiam malfeitores, visto que a legislação não é capaz de coibir seus atos.
5 METODOLOGIA
A metodologia no presente trabalho será a de revisão de literatura, que será realizada em doutrinas, artigos acadêmicos, revistas e sites da internet. Todas as referências utilizadas são de extrema confiança e de grande respaldo no mundo jurídico.
6 CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	2018
	2018
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos, justificativa.
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição da metodologia.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da primeira versão do projeto.
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão final do projeto.
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Capítulo 1.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Defesa da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
REFERÊNCIAS
PEREIRA, Marcelo Alvez. A tutela jurisdicional na Deep Web. Disponível em:
<https://alvespereiraadv.jusbrasil.com.br/artigos/356366589/a-tutela-jurisdicional-na-deep-web>. Acesso em: 30 abr. 2018.
JUNIOR, Sergio Jose Barbosa. Crimes Virtuais: delitos virtuais no direito brasileiro. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/crimes-inform%C3%A1ticos-delitos-virtuais-no-direito-brasileiro>. Acesso em: 30 abr. 2018.
QUINCAS, André. Qual é a origem da Deep Web? Disponível em: <https://www.fatosdesconhecidos.com.br/qual-e-origem-da-deepweb/>. Acesso em: 30 abr. 2018.
RUTHERFORD, Mikhalil. Crimes na internet: falta de normatização, dificuldades na regulamentação e entendimentos sobre o assunto. Disponível em: <https://mikhail.jusbrasil.com.br/artigos/234313175/crimes-na-internet-falta-de-normatizacao-dificuldades-na-regulamentacao-e-entendimentos-sobre-o-assunto>. Acesso em: 25 abr. 2018.
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