Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Psicologia - Formação de Psicólogo Fábio Henrique Santos Moura D287BD4 Lucas da Silva Gomes D412060 ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO EXPERIMENTOS REALIZADOS NO LABORATÓRIO VIRTUAL SANTOS 2018 1 Fábio Henrique Santos Moura D287BD4 Lucas da Silva Gomes D412060 ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO EXPERIMENTOS REALIZADOS NO LABORATÓRIO VIRTUAL Relatório apresentado à Professora Dr.a Cristina Varanda como parte das exigências para avaliação da disciplina Psicologia Geral Experimental do curso de graduação em Psicologia da Universidade Paulista – UNIP. SANTOS 2018 2 LISTA DE TABELAS TABELA 01 – Registro de Nível Operante (NO)....................................................... 08 TABELA 02 – Registro de Nível Operante (NO) e Reforçamento Contínuo (CRF).. 12 TABELA 03 – Extinção do Reforçamento Contínuo (CRF)....................................... 15 TABELA 04 – Registro de Discriminação TABELA 05 – Registro de Reforçamento Intermitente - Razão Fixa (FR) 3 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 01 – Gráfico Referente às Taxas de Respostas dos Comportamentos Emitidos em Nível Operante – NO……..................................................................... 18 FIGURA 2 – Gráfico Referente às Taxas de Respostas dos Comportamentos Emitidos em CRF...................................................................................................... 12 FIGURA 3 – Gráfico Referente à Comparação das Taxas de Respostas dos Comportamentos Emitidos em NO e CRF................................................................ 13 FIGURA 4 – Gráfico da Frequência Acumulada das Respostas de Pressão à Barra na Extinção de Reforçamento Contínuo.......................................................... 15 FIGURA 5 – Treino Discriminativo - Taxas de Respostas dos Comportamentos Emitidos em S+ e S- FIGURA 6 – Gráfico Referente à Comparação das Taxas de Respostas dos Comportamentos Emitidos em FR e CRF 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 05 1.1Apresentação do Tema........................................................................................ 05 1.2 Objetivo............................................................................................................... 05 1.3 Hipótese.............................................................................................................. 05 1.4 Justificativa.......................................................................................................... 05 2 MÉTODO................................................................................................................ 05 2.1 Material................................................................................................................ 06 2.2 Procedimento...................................................................................................... 06 3 RESULTADOS....................................................................................................... 06 3.1 Prática 1: Nível Operante.................................................................................... 06 3.2 Prática 2: Treino ao Comedouro……………….................................................... 09 3.3 Prática 3: Modelagem……………........................................................................ 09 3.4 Prática 4: Reforço Contínuo................................................................................ 10 3.5 Prática 5: Extinção de Reforçamento Contínuo………………………………….... 13 3.6 Prática 6: Treino Discriminativo 3.7 Prática 7: Reforçamento Intermitente de Razão Fixa REFERÊNCIAS......................................................................................................... 16 5 1. INTRODUÇÃO 1.1 Apresentação do Tema No presente trabalho será abordada a área de Psicologia Experimental, dando conhecimento ao condicionamento e suas abordagens, através de observações ao Sniffy e podendo analisá-lo de acordo com as teorias apresentadas. 1.2 Objetivo As atividades têm ênfase na observação da aprendizagem das mudanças comportamentais dos indivíduos em suas relações com o meio ambiente e identificação de processos básicos que auxiliam na compreensão desta relação “ambiente e o comportamento do indivíduo”. 1.3 Hipótese O comportamento pode ter origem filogenética (da espécie), de origem ontogenética (do ser) ou de origem cultural. Então o comportamento além de inato, também pode ser desenvolvido. 1.4 Justificativa 6 As atividades receberam atenção por ser uma forma de poder analisar diretamente as alterações no comportamento do elemento diante das mudanças provocadas no ambiente quando este é controlado. 2. MÉTODO Averiguou-se desenvolver o método experimental de pesquisa científica, primeiro analisar o elemento no nível basal. Em seguida foi desenvolvida a manipulação de algumas variáveis para treiná-lo no processo de aprendizagem, reforço, modelagem e extinção com registrados das alterações sobre o comportamento. 2.1 Material A apuração do material submeteu-se ao seguinte critério: material bibliográfico disponibilizado na disciplina de PGE na sala de estudos, observações feitas no laboratório analisando o rato virtual Sniffy, computador do laboratório da Universidade com o programa do Rato Virtual. 2.2 Procedimento O fundamento para executar a orientação da Prof.a Drª Cristina Varanda, acompanhada da apostila de práticas em laboratório virtual onde foram em primeiro lugar efetuada análises dos comportamentos operantes do rato virtual Sniffy em nível basal. Em seguida, na atividade dois, o rato foi submetido a um treinamento para que adquirisse conhecimento para associar o som do alimentador com a disponibilidade de alimento no comedouro. Na terceira etapa, a análise três, ocorreu, o experimento de modelar o comportamento do rato por meio de reforçamento. Na quarta prática foi observado e registrado o comportamento do elemento após a 7 modelagem. Na quinta prática foi trabalhada a extinção dos comportamentos obtidos nos condicionamentos anteriores. 3. RESULTADOS 3.1 Prática 1 - Nível Operante. Data: 16/MAR/2018 3.1.1 Procedimento: nesta fase foram observados os comportamentos instintivos do animal para que pudessem ser verificados. Esta observação serve principalmente para se entender quais os comportamentos inatos do rato antes do condicionamento. A dupla ficou responsável por anotar seis comportamentos em um período de vinte minutos. Um dos integrantes era o responsável pela observação enquanto o outro anotava os comportamentos ditados pelo observador. Respostas observadas: A. Pressionar a barra: erguer-senas patas traseiras em frente a barra e pressioná-la; B. Tocar a barra: apenas tocar a barra com uma ou duas patas dianteiras ou com o focinho; C. Farejar: cheirar, procurar seguindo determinados indícios; D. Levantar: permanecer na postura bípede, apoiando nas patas traseiras, em qualquer parte da caixa; E. Limpar-se: coçar qualquer parte do corpo com a língua, dente ou patas dianteiras ou traseiras F. Beber água: lamber o bico do bebedouro. 3.1.2 Resultados: após a observação foram calculados as somas de cada comportamento e em seguida encontrada a sua frequência dividindo o total das respostas (R) pelo tempo (t) de 16 minutos, como explicado anteriormente. Dito isto, foram encontrados os seguintes resultados: 8 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL Registro de Nível Operante Data: 16/MAR/2018 Início da observação: 20h30min. Término da observação: 20h50min Aluno: Fábio Henrique Santos Moura D287BD4 Aluno: Lucas da Silva Gomes D412060 Min. Pressionar a barra Tocar a barra Farejar Levantar Limpar-se Beber água 1 0 2 7 4 8 2 2 0 0 12 5 9 1 3 0 0 7 4 7 2 4 0 0 6 4 4 0 5 0 1 6 2 5 1 6 0 0 7 4 5 0 7 0 0 9 2 9 0 8 2 1 5 2 7 1 9 0 0 8 7 6 0 10 1 0 9 5 6 0 11 1 2 13 0 8 0 12 1 0 8 2 5 1 13 0 0 9 2 10 0 9 14 0 1 7 4 7 2 15 0 0 7 5 6 0 16 0 0 6 3 6 1 17 0 2 13 0 8 1 18 1 0 7 1 11 0 19 0 1 10 3 9 1 20 0 1 6 4 5 0 TOTAL 6 11 163 66 142 13 TAXAS 0,3 0,6 10,1 4,1 8,8 0,8 TABELA 01 3.1.3 Discussão: por estar em processo de observação, não houve por parte do animal nenhum comportamento condicionado, pois ainda não havia sido exposto a nenhum reforço. Sendo assim, agiu somente com impulsos instintivos. 3.2 Prática 2 - Treino ao Comedouro. Data: 23/MAR/2018 3.2.1 Procedimento: fomos orientados a dar início ao treinamento do animal. Sempre que o sujeito aproxima-se do comedouro, um som era emitido e junto a este a pelota 10 de ração era liberada, para que ele pudesse associar o som ao alimento. Não foram feitos registros. 3.2.2 Resultado: no final do registro, independentemente de onde estivesse o animal, sempre que ouvia-se o som da barra, ele iria até ela. 3.2.3 Discussão: na prática anterior, ele apenas comportou-se de maneira inata, pois não havia sido feito nenhum tipo de procedimento para que estes comportamentos fossem alterados. Anteriormente o som da barra funcionava como estímulo neutro (NS), pois não havia ligação com nenhuma resposta, mas agora passa a ser um estímulo condicionado (CS). O rato associou o som da barra com a presença de comida. 3.3 Prática 3 - Modelagem. Data: 23/MAR/2018 3.3.1 Procedimento: na prática de modelagem, sempre que o animal se comportasse da maneira desejada ele seria reforçado com o alimento, com o cuidado de não reforçarmos outros comportamentos que não fosse o de levantar-se. Dessa maneira, por meio de aproximações sucessivas, o comportamento do rato em direção à barra seria modelado, para que a pressionando, conseguisse o alimento. No início do experimento, a barra foi acionada uma única vez assim que o sujeito se aproximou da mesma, em seguida, sempre que se levantava outra vez, em qualquer lugar que estivesse, a barra era acionada novamente. Quando ele pressionou a barra e ouviu o som do alimentador, a associação barra-alimentador começou a se formar. 3.3.2 Resultados: Depois de repetidas vezes pressionando a barra e recebendo o reforço (alimento) no comedouro, ele foi modelado a pressionar a barra sempre que tivesse fome. 3.3.3 Discussão: Nesta prática apresentada, o propósito era modelar seu comportamento a um reflexo condicionado, isto é, sempre que ele tocasse a barra, o som era emitido e a comida era liberada. 11 3.4 Prática 4 - Reforçamento Contínuo. Data: 23/MAR/2018 3.4.1 Procedimento: Foi feita a observação do animal agora já modelado, após a manipulação do ambiente, e em seguida feita a comparação com registro inicial do Nível Operante (NO). O registro foi feito por dezesseis minutos, minuto a minuto, na folha de anexo 2 - Folha de Registro de Nível Operante (NO) e Reforçamento Contínuo (CRF). 12 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL Registro de Nível Operante e Reforçamento Contínuo Data: 23/MAR/2018 Início da observação: 20h30min. Término da observação: 20h50min Aluno: Fábio Henrique Santos Moura D287BD4 Aluno: Lucas da Silva Gomes D412060 Min. Pressionar a barra Tocar a barra Farejar Levantar Limpar-se Beber água 1 0 14 2 2 7 1 4 1 8 0 2 0 2 0 22 0 10 12 1 5 4 9 0 1 0 3 0 18 0 2 7 2 4 3 7 1 2 0 4 0 15 0 3 6 1 4 3 4 0 0 0 5 0 13 1 3 6 1 2 2 5 1 1 0 6 0 8 0 3 7 1 4 6 5 0 0 0 7 0 15 0 3 9 2 2 1 9 1 0 0 8 2 7 1 5 5 2 2 5 7 0 1 0 9 0 9 0 1 8 0 7 2 6 1 0 0 10 0 13 0 2 9 0 5 1 6 0 0 0 11 1 15 2 3 13 0 0 1 8 2 0 0 12 1 14 0 3 8 0 2 2 5 1 1 0 13 1 13 0 3 9 1 2 0 10 0 0 0 14 0 15 1 2 7 2 4 1 7 1 2 0 15 0 11 0 2 7 0 5 0 6 0 0 0 16 0 16 0 2 6 0 3 0 6 0 1 0 TOTAL 5 218 7 47 127 14 58 32 109 8 11 0 TAXA 0,3 13,6 0,4 2,9 7,9 0,8 3,6 2 6,8 0,5 0,8 0 TABELA 02 13 A dupla ficou responsável por anotar seis comportamentos em um período de vinte minutos. Um dos integrantes era o responsável pela observação enquanto o outro anotava os comportamentos ditados pelo observador. O procedimento era observar com que frequência o sujeito emitia os seguintes comportamentos: A. Pressionar a barra: erguer-se nas patas traseiras em frente a barra e pressioná-la; B. Tocar a barra: apenas tocar a barra com uma ou duas patas dianteiras ou com o focinho; C. Farejar: cheiras, procurar seguindo determinados indícios; D. Levantar: permanecer na postura bípede, apoiando nas patas traseiras, em qualquer parte da caixa; E. Limpar-se: coçar qualquer parte do corpo com a língua, dente ou patas dianteiras ou traseiras F. Beber água: lamber o bico do bebedouro. Depois deste registro, as taxas de frequência do comportamento foram calculadas, dividindo-se o total pelo tempo de 16 minutos. 3.4.2 Resultados: 14 Foi verificado um aumento significativo nos seus comportamentos de tocar a barra e principalmente pressionar a barra, mostrando que houve a aprendizagem proposta de pressionar a barra seguida do som para obtenção do alimento. Comparado ao registro inicial houve uma acentuada mudança nos seus comportamentos. 3.4.3 Discussão: o estímulo do som de tocar a barra na prática 1 que era neutro, agora foi emparelhado junto a liberação do alimento nas práticas seguintes. Foi observado que depois de diversas repetições da mesma situação foi possível chegar ao objetivo final do condicionamento, que era de torná-lo um reflexo condicionado. 3.5 Prática 5 - Extinção do ReforçamentoContínuo. Data: 23/MAR/2018 3.5.1 Procedimento: o procedimento se deu através da suspensão do reforço (o alimento) sempre que o animal pressionava a barra. Desta maneira, quando o animal pressionava a barra e não recebia o reforço, aos poucos seu comportamento era diminuído. Para isso observou-se o sujeito durante alguns minutos até que, quando por um período de cinco minutos ininterruptos, caso ele fizesse uso da barra a pressionando somente duas vezes, era a evidência de que o comportamento havia sido extinto. 15 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL Extinção do Reforçamento Contínuo Data: 27/ABR/2018 Início da observação: 21h00min. Término da observação: 21h15min Aluno: Fábio Henrique Santos Moura D287BD4 Aluno: Lucas da Silva Gomes D412060 Min. Respostas de pressão à barra Total Acumulado 1 28 28 28 2 16 16 44 3 4 4 48 4 13 13 61 5 1 1 62 6 0 0 62 7 2 2 64 8 5 5 69 9 2 2 71 10 3 3 74 11 1 1 75 12 0 0 75 13 1 1 76 14 0 0 76 15 0 0 76 TABELA 03 3.5.2 Resultado: foi observado a diminuição significativa do número de vezes em que o animal pressionou a barra por causa da suspensão do reforço da resposta condicionada. 16 3.5.3 Discussão: quando o estímulo condicionado (CS) é apresentado ao sujeito diversas vezes, mas sem o estímulo incondicionado (US), o comportamento que foi adquirido perde-se de maneira contínua. Deste modo o estímulo condicionado perde efeito de expelir a resposta condicionada que é extinção respondente. 17 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL Registro de Discriminação Data: 27/ABR/2018 Início da observação: 21h00min. Término da observação: 21h15min Aluno: Fábio Henrique Santos Moura D287BD4 Aluno: Lucas da Silva Gomes D412060 Min. SD/S+ Total AC Min. SDelta/S- Total AC 1 2 2 2 1 11 11 11 2 9 9 11 2 10 10 21 3 6 6 17 3 5 5 26 4 7 7 24 4 14 14 40 5 11 11 35 5 10 10 50 6 1 1 36 6 9 9 59 7 1 1 37 7 7 7 66 8 1 1 38 8 3 3 69 9 12 12 50 9 0 0 69 10 1 1 51 10 16 16 85 11 14 14 65 11 3 3 88 12 2 2 67 12 8 8 96 13 4 4 71 13 4 4 100 14 8 8 79 14 10 10 110 15 6 6 85 15 4 4 114 16 7 7 92 16 8 8 122 17 4 4 96 17 13 13 135 18 8 8 104 18 7 7 142 19 0 0 104 19 7 7 149 20 10 10 114 20 1 1 150 18 21 0 0 114 21 15 15 165 22 12 12 126 22 0 0 165 23 4 4 130 23 3 3 168 24 13 13 143 24 1 1 169 25 4 4 147 25 2 2 171 26 11 11 158 26 1 1 172 27 12 12 170 27 2 2 174 28 5 5 175 28 4 4 178 29 14 14 189 29 2 2 180 30 2 2 191 30 0 0 180 TABELA 04 19 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL Registro de Reforçamento Intermitente - Razão Fixa (FR) Data: 04/MAI/2018 Início da observação: 20h45min. Término da observação: 21h15min. Aluno: Fábio Henrique Santos Moura D287BD4 Aluno: Lucas da Silva Gomes D412060 Min. Total Acumulado 1 10 X 2 12 12 2 8 X 8 20 3 7 7 27 4 3 X 2 5 32 5 6 6 38 6 2 X 5 7 45 7 5 X 3 8 53 8 2 2 55 9 1 1 56 10 3 3 59 11 1 X 1 2 61 12 0 0 61 13 0 0 61 14 2 2 63 15 1 1 64 16 2 2 66 TABELA 05 20 21 REFERÊNCIAS MOREIRA, M. B. MEDEIROS, C. A. de. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Compartilhar