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ORDEM TRIBUTÁRIA
Aluna: Bruna Linamara Santos Silva
Matrícula: 151010172
Turno: Noturno
Professor: José Diego
Fortaleza, 04 de Abril de 2018.
RESUMO DO ARTIGO: O IGUALITARISMO DE DWORKIN E A POSSIBILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS NO BRASIL
O presente artigo buscou demonstrar que as desigualdades entre ricos e pobres continuam aumentando e que isso também está ocorrendo nas grandes potências mundiais, mesmo com as tecnologias avançadas que possuem. Verifica-se que a desigualdade descontrolada gera sérios problemas, como piora da qualidade de vida e o aumento da violência. 
No Brasil, apesar da redução das diferenças de renda, ainda estamos enfrentando o problema das desigualdades. O país possui uma tributação bastante regressiva, ou seja, concentrada nos impostos sobre o consumo e serviços, ao invés de incidir principalmente sobre o patrimônio e a renda, isso faz com que a carga tributária seja mais pesada para os pobres. Para reduzir as desigualdades o Brasil investiu em outros benefícios sociais de custo elevado, como o Bolsa Família. Mas, devido à regressividade do sistema tributário, o programa Bolsa Família acaba por possibilitar a devolução dos tributos pagos por aqueles que, devido a sua capacidade econômica não deveriam pagar nenhum tributo e estas pessoas acabam por ser demasiadamente oneradas devido à alta concentração da tributação das mercadorias e dos serviços.
Mesmo com a alta concentração da tributação sobre a classe economicamente desfavorecida, o Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto no art. 153, VIII, da CRFB/1988 até hoje não foi instituído, pois existe uma evidente vontade política de não tributar as grandes fortunas. A implementação deste imposto, ajudaria a equilibrar a tributação, além de destinar as receitas com sua arrecadação para a redução das desigualdades sociais, e com isso, financiar e ampliar o programa Bolsa Família. Conforme previsto na Constituição Federal Brasileira, art. 80, III, do ADCT, as receitas obtidas com o Imposto sobre Grandes Fortunas devem ser destinadas ao Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. O Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) pode ser utilizado como um relevante instrumento de justiça tributária e de combate à desigualdade, possibilitando uma melhor distribuição da renda e das riquezas nacionais.
É evidente que existem alegações contra a regulamentação do IGF, alegando que ele teria caráter inconstitucional e que a solução para uma melhor distribuição de renda, estaria no combate à corrupção e na diminuição dos gastos públicos. A verdade é que o Imposto sobre Grandes Fortunas possui alto potencial arrecadatório e atrai mais o capital ao permitir a desoneração do fluxo econômico, gerando maior consumo, produção e lucros.
Atualmente no Brasil, a parcela mais rica arca com uma tributação inferior, já os mais pobres com uma tributação consideravelmente elevada, nada mais justo do que adotar meios para equilibrar a balança. Com a implementação do Imposto sobre Grandes Fortunas, faremos com que nosso sistema tributário diminua seu caráter regressivo, distribua de forma justa a carga tributária, além de arrecadar recursos para a redução das desigualdades.

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