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A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC): Bactérias multirresistentes. 
GUIMARÃES, P.D.C 1; VIEIRA, F.O.2 
1. Acadêmica do Centro Universitário Izabela Hendrix; 2. Professor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix 
RESUMO 
Bactérias são organismos unicelulares procariontes, encontradas em formas isoladas ou 
colônias. A klebsilella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima produzida por 
algumas bactérias gram-negativas que apresentam resistência aos antibióticos 
carbapenêmicos. O objetivo deste estudo foi coletar dados na literatura sobre infecção, 
controle de risco e prevenção que colabore com a diminuição da disseminação do grupo 
KPC. Para alcançar esses objetivos optou-se pela efetuação de uma revisão bibliográfica 
buscando artigos referentes ao tema abordado. A estratégia utilizada foi busca dos artigos 
que retratassem ao tema através de bases de dados na área da saúde. Em seguida foram 
feitos levantamentos dados com base quantitativa para construção dos resultados. Os 
resultados mostraram que os hospitais com maior índice de Infecção Hospitalar (IH) por KPC 
foram: Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais. Sendo que 
os hospitais públicos possuem o maior índice de IH por KPC. Em 2008 a distribuição de 
gram-negativas em paciente de UTI foi em maior número: Enterobacter spp, Klebsiella spp e 
Escherichia coli. Os testes mais utilizados para detectar KPC em laboratórios de MG foram: 
Teste de Hodge modificado (MHT) associado à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), 
PCR, Teste de CHROMagar e Teste Hodge modificado. De acordo com Clinical and 
Laboratory Standards Institute (CLSI) em 2009 o MHT apresentou uma sensibilidade 
elevada para detectar o grupo KPC, mas em 2011 foi recomendada a utilização desde teste 
somente de forma facultativa por apresentar resultado falso-positivo. Conclusão: a infecção 
hospitalar causada por bactérias que produz KPC mantém a permanência do paciente 
gerando custos públicos, é responsável pelo alto índice de mortalidade. Medidas preventivas 
como o uso de EPIs, isolamentos dos casos positivos e teste adequado para diagnóstico 
mostrou ser relevante para diminuição dos casos. 
 
 
Palavras-chave: A klebsilella pneumoniae carbapenemase, Infecção Hospitalar por 
bactérias produtoras de KPC, resistência bacteriana. 
 
ABSTRACT 
 
Bacteria are unicellular prokaryotes, found in isolated forms or colonies. The klebsilella 
pneumoniae carbapenemase (KPC) is an enzyme produced by some Gram-negative 
bacteria showing resistance to carbapenemas. The aim of this study was to collect data on 
viral infection, risk control and prevention that collaborate with the reduction of the spread of 
KPC Group. To achieve these goals we opted for the effectuation of a literature review to find 
articles related to the topic discussed. The strategy was used to search for articles that 
portray the theme through databases in healthcare. Then based surveys data were made for 
the construction of quantitative results. The results showed that hospitals with higher rates of 
Hospital Infection (IH) by KPC were: Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Goiás, Espírito 
Santo and Minas Gerais. Being that public hospitals have the highest rate of IH by KPC. In 
2008 the distribution of gram- negative patient in ICU was outnumbered: Enterobacter spp, 
Klebsiella spp and Escherichia coli. The most widely used tests for detecting KPC in 
laboratories MG were modified Hodge test (MHT) associated with the Polymerase Chain 
 
 
Reaction (PCR), PCR, and CHROMagar Test MHT modified Hodge test . According to 
Clinical and Laboratory Standards Institute ( CLSI ) in 2009 MHT showed a high sensitivity 
for detecting KPC group , but in 2011 it was recommended to use since testing only on a 
voluntary basis by presenting false-positive result . Conclusion: The hospital infection caused 
by bacteria that produce KPC maintains the patient's stay generating public costs, is 
responsible for high mortality rate. Preventative measures such as the use of PPE, isolation 
and testing of positive cases proved to be suitable for diagnostic relevant to decrease the 
cases. 
 
Keywords: The klebsilella pneumoniae carbapenemase, Infection by bacteria producing 
KPC, bacterial resistance. 
 
INTRODUÇÃO 
 Bactérias são organismos unicelulares procariontes, encontradas em formas isoladas ou 
colônias (BURTON and ENGELKIRK, 2005). Algumas bactérias são benéficas para seu 
hospedeiro (homem, animal, planta) outras são patológicas causando graves doenças 
(SANTOS, 2004). 
 A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima produzida por algumas 
bactérias gram-negativas (método de coloração para diferenciar as bactérias) que 
apresentam resistência aos antibióticos Carbapenêmicos. Pertence a família 
Enterobacteriaceae, não móveis, geralmente encapsuladas e em forma de bastão 
(MARCHAIM et al. 2008). 
Eventos como o aparecimento dos micro-organismos multirresistentes aos antibióticos e os 
avanços tecnológicos relacionados aos procedimentos invasivos, diagnósticos e 
terapêuticos, passaram a constituir risco à saúde dos usuários e associados aos altos 
índices de Infecção Hospitalar (IH). Estas infecções adquiridas nos ambientes hospitalares 
podem prolongar o tempo de hospitalização de um indivíduo. (ALVAREZ-LERMA et al. 
2006). 
 No Brasil mesmo existindo uma legislação vigente, os dados sobre IH ainda são pouco 
divulgados pelo fato de não serem consolidados por muitos hospitais, o que tem dificultado a 
aquisição de um diagnóstico que retrate a dimensão do problema no país na atualidade 
(SOUZA et al. 2007). 
 Portanto, este estudo teve como objetivo coletar dados na literatura sobre infecção, 
controle de risco e prevenção que colabore com a diminuição da disseminação do grupo 
KPC. 
 
 
 
 A enzima Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é produzida por um bacilo 
Gram-negativo, são capazes de colonizar seres humanos ocorrendo por contato a diversas 
fontes ambientais e em pacientes imunodeprimidos essas bactérias encontram ambiente 
favorável para seu crescimento, causando infecções (DESIMONI et al. 2004; MARTINEZ et 
al. 2004). 
O primeiro artigo publicado sobre KPC foi em 2001 na Carolina do Norte (EUA), 
(SCHENKEL, 2009). A KPC tem casos registrados desde 2004 no Brasil (BRASIL, 2008) 
entre 2009 e 2010 foram relatados diversos casos em hospitais do Distrito Federal; Espírito 
Santo, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo (ANVISA, 2011). 
Notícias sobre mortes provocadas pela bactéria Klebsiella pneumoniae, produtora da 
enzima carbapenemase KPC, provocaram alarde em várias partes do Brasil. Segundo dados 
do Ministério da Saúde, no Distrito Federal foram feitas 187 notificações de infecção no ano 
de 2010, sendo registrados 18 óbitos. Em São Paulo, o Hospital das Clínicas registrou 70 
casos desde 2008 (BRASIL, 2010). 
As bactérias mais preocupantes são as causadoras de tuberculose por ser uma 
doença com alto índice de ocorrência na população (DEL PELOSO, 2010). Outras bactérias 
que possuem resistência a antibióticos carbapenêmicos são Enterobacter spp, Salmonella, 
Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli (MARCHAIM et al. 2008). 
Alguns plasmídeo de bactérias carregam naturalmente genes que lhes conferem 
resistência a certo antibiótico. A resistência bacteriana poderá ser desenvolvida para todos 
os novos tipos de medicamentos, tornando-se um problema frenquente e importante nos 
ambientes hospitalares. A resistência, além do plasmídeo, se da através do alto poder de 
mutação espontânea e a recombinação dos genes, podendo possivelmente ser passado 
posteriormente durante a reprodução bacteriana para outra bactéria não mutável, através do 
processo de conjugação (WEBMASTE, 2005). O geneNDM-1é responsável pela resistência 
aos antibióticos da classe carbapenemas (DEL PELOSO et al. 2010). 
 Esse gene NDM-1 produz a enzima beta-lactamases dificultando a penetração do 
antibiótico na célula bacteriana (BRADFORD PA, 2004). A cápsula de mucina (composta 
por polissacarídeos) produzida por algumas bactérias resistente também protege o 
organismo da ação dos antibióticos e das atividades dos neutrófilos e linfócitos (MURRAY et 
al. 2006). 
Os antibióticos carbapenêmicos são beta-lactâmicos que apresenta anel carbapêmico 
de forte ação sobre bactérias gram-positivas e negativas. Ele se liga a uma proteína fixadora 
 
 
de penicilina presente na parede bacteriana, provocando sua lise osmótica (SBP, 2013). A 
Klebsiella pneumoniae KPC apresenta resistência a 95% dos antibióticos existente no 
mercado farmacêutico (BRADFORD PA, 2004). 
 Na Europa e na América do Norte são encontradas bactérias resistentes à meticilina, 
penicilina, vancomicina, cefalosporinas e aztreonan (SANTOS, 2004). No Brasil ainda são 
utilizados como formas de tratamentos os medicamentos: polimixina e a tigeciclina. 
(BRASIL, 2010). 
A Klebsiella pneumoniae KPC é propagada pelo contato intra-hospitalar e ela se 
expressa com sintomas de uma infecção normal: dores na bexiga, febres, tosse dependendo 
da área infectada. Portanto, devem-se usar meios para evitar a disseminação como: evitar a 
automedicação de antibióticos, lavar as mãos com água e sabão, desinfecção com álcool 
em gel e profissionais de saúde devem usar o Equipamentos de proteções individuais 
(EPIs). Em paciente com diagnóstico definido deve-se providenciar o isolamento. Estudos já 
demonstraram que houve uma redução de 32% em relação às infecções hospitalares devido 
ao uso dos EPIs (BRASIL, 2008). De acordo com o Ministério da Saúde a venda de 
antimicrobianos será mais rígida, sendo exigida apresentação de receita médica em especial 
nas farmácias e drogarias e a retenção da mesma, sendo esta normativa válida em todo o 
Brasil (RAMALHO, 2010). 
 Essas bactérias são identificadas através de exames de comparação bioquímicos que 
apresentam as atividades metabólicas do isolados e os dados publicados por gêneros e 
espécies analisados das bactérias (MURRAY, 2005). “O meio CHROMagar KPC (CHROM) é 
um método de triagem para detecção de produção de KPC altamente sensível e específico 
(ERRECALDE L, 2010). Outro modo de detecção definitiva de cepas de KPC, é através do 
teste à Reação em Cadeia da Polimerase PCR, esse teste busca pelo gene da bactéria, é 
sensível e especifico, mas não estar disponível para utilização diárias em muitos laboratórios 
pelo custo elevado. (BRASIL, 2010). 
As maiorias das infecções ocorrem em pacientes imunodeprimidos hospitalizados ou 
com dispositivos invasivos como cateter, sonda ou em situações que possam favorecer a 
infecção bacteriana (MARCHAIM, et al. 2008). 
Estudos demonstraram que infecções bacterianas aumentam a permanência de uma 
paciente em UTI por 8 dias e hospitalização por 14 dias, sendo responsável por 35% de 
mortalidade causando grandes custos a saúde pública ( SANTOS, 2004). 
 
 
 
Em 1980, com o episódio da morte do presidente Tancredo Neves, a IH tornou-se 
popular com o trabalho realizado pela mídia. Nesse período que começaram, então, as 
denúncias das IH, e seus riscos passaram a fazer parte do cotidiano da população brasileira, 
por meio das manchetes em jornais (SILVA, 2003). 
Os maiores índices de infecções hospitalares causados por bactérias resistente foram 
nos hospitais públicos de 18,4%, e 10% em hospitais privados sem fins lucrativos (BRASIL, 
2007). 
O Hospital das Clínicas de São Paulo investigou o efeito do ozônio em dez bactérias, 
incluindo as produtoras de KPC, e concluiu que essa substância pode destruí-las por meio 
de corrosão de suas membranas (THANOMSUB et al. 2001) 
Por tanto é necessário à conscientização da população, que a principal arma contra a 
Klebsiella pneumoniae KPC é a prevenção. A fim de reduzir o índice de infecções e 
mortalidade (DIENSTMANN et al. 2010). 
 
METODOLOGIA 
Para alcançar os objetivos propostos neste estudo optou-se pela efetuação de uma 
revisão bibliográfica buscando artigos referentes ao tema abordado. A estratégia de busca 
dos artigos usados foram bases de dados importantes na área da saúde, tendo como 
acesso a Biblioteca Virtual em saúde (BVS), MEDLINE (MEDICAL LITERATURA ANALYSIS 
AND RETRIEVAL SISTEM), Scielo (SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE), revista 
Nature; Sciense e livros de Microbiologia. (URSI, 2005; WHITTE MORE, 2005). Os 
descritores para busca foram Infecção hospitalar, bactérias, infecções por bactérias, 
Klebsiella pneumoniae carbapenemase KPC e resistências bacteriana a antimicrobianos. Os 
métodos de exclusão foram artigos que não retratasse do tema e publicações a mais de 10 
anos. 
 Em seguida foram feitos levantamentos de dados com base quantitativa para 
construção dos resultados. 
 
 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 Durante o período de estudo observou-se que os hospitais com maior índice de 
infecção hospitalar por Klebsiella pneumoniae KPC foram: Distrito Federal, São Paulo, 
Paraná, Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais figura 1. De acordo com a literatura são 
 
 
escassos os dados referentes a isolados de KPC no Rio Grande Do Sul (RIBEIRO, 2013). 
Dados mostra que em 2007 foi isolado o primeiro caso Klebsiella pneumoniae KPC no 
estado do Rio de Janeiro (SCHENKEL, 2009). 
 
Figura1- Distribuição de ocorrência de infecções hospitalares por Klebsiella pneumoniae KPC 
de acordo com a literatura consultada 2003-2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
 Os maiores índices de infecções hospitalares ocorrem em pacientes de UTI com 
maiores números de mortalidades em hospitais públicos figura 2 devido a maior demanda 
de pacientes e a má utilização de EPIs. Sendo que de acordo com (BRASIL, 2007) medidas 
de prevenção devem ser tomadas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) 
junta a ANVISA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Distrito 
Federal
Espírito Santo Goiás Minas Gerais Paraná São Paulo
 
 
 
 
Figura 2- Distribuição de casos de infecção por Klebsiella pneumoniae KPC em paciente 
internado em hospitais públicos, privados e índice de mortalidade de acordo com os artigos 
consultados 2003-2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Na figura 3 mostra que em 2002/2004 o número de infecções por Enterobactéria não 
produtoras da enzima KPC era maiores em pacientes de UTI do que as Enterobacter spp, 
Klebsiella spp e E. coli.Já em 2008 esses dados são invertidos. De acordo (RIBEIRO, 2013) 
essa característica ocorre devido à transferência do gene através do plasmídeo aumentando 
sua disseminação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
Hospitais 
Público
Hospitais 
Privados
Infecção Hospitalar
Mortalidade
 
 
 
 
 
Figura 3- Distribuição de casos de gram-negativos em paciente de UTI de acordo com artigos 
consultados 2002-2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Foram analisados os principais testes utilizados em laboratórios de MG para 
diagnósticos de (KPC), levando em consideração sua sensibilidade, figura 4, os testes mais 
utilizados foram: Teste de Hodge modificado (MHT) associado à Reação em Cadeia da 
Polimerase (PCR), PCR, Teste de CHROMagare MHT. De acordo com Clinical and 
Laboratory Standards Institute CLSI em 2009 o MHT apresenta uma sensibilidade elevada 
para detectar à Klebsiella pneumoniae KPC, mas em 2011 foi recomendada a utilização 
desde teste somente de forma facultativa por apresentar resultado falso-positivo (CLSI, 
2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
2002 a 2004 2008
Enterobactéria que não 
sintentizam KPC
Enterobacter spp, Klebsiella spp 
e , Escherichia coli 
 
 
 
 
 
Figura 4- Principais testes utilizados para diagnostico de Klebsiella pneumoniae KPC em 
laboratórios de Minas Gerais, relatando a sensibilidade e os mais utilizados de acordo com os 
artigos consultados 2003-2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A infecção hospitalar causada por Klebsiella pneumoniae KPC mantém a 
permanência do paciente gerando custos públicos, e é responsável por um alto índice de 
mortalidade. Os isolamentos dos casos positivos mostrou ser eficiente contra a 
contaminação de outros pacientes. Medidas preventivas e teste adequado para diagnóstico 
demonstrou ser relevante para conter os números de casos de contaminação referente à 
superbactéria KPC. 
 Além desses estudos, são necessários investimentos públicos para desenvolvimentos 
de diagnostico rápido e sensível, em recursos hospitalares, EPIs e conscientização da 
comunidade hospitalar. Mais estudos referentes a testes com ozônio para verificar sua 
eficiência contra as superbactérias em pacientes contaminados. 
 
 
 
 
 
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
Teste de Hodge 
Modificado e PCR
PCR Teste de 
CHROMagar
Teste de Hodge 
Modificado e PCR
Sensibilidade
Mais utilizados
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALVAREZ-LERMA, F. et al. Staphylococcus aureus Nosocomial infections in critically ill patients 
admitted in intensive care unit. Med. Clin, Barcelona, v.126(17): p.641-6, May, 2006. 
 
ANVISA − Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Pediatria: 
Prevenção e controle de infecção hospitalar/ Ministério da Saúde, Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 
 
BURTON, Gwendolyn R. W. ENGEKIRK, Paul G. Microbiologia para as ciências da saúde. 7. Ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
 
BRADFORD, PA, S. BRATU, C. URBANO, M. VISALLI, N. MARIANO, D. LANDMAN, JJ RAHAL, S. BROOKS, 
S. CEBULAR E J. QUALE. 2004. Surgimento de carbapenem resistentes Klebsiella espécies que 
possuem a classe A carbapenem-hidrólise KPC-2 e inibidor resistente TEM-30 β-lactamases em Nova 
York. Clin.Infect. Dis. 39 : . 55-60 [ PubMed ] 
 
BRASIL. Projeto de Lei do Senado Federal Nº 124, de 2007. Dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção, 
pelos serviços de saúde do País, de um Programa de Controle de Infecções na Assistência à Saúde, e dá 
outras providências. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. 3 Portaria nº 2616, de 12 de maio de 2008. Regulamentam as ações de controle 
de infecção hospitalar no país, em substituição a Portaria MS nº 930/92. Disponível 
em:<http//www.anvisa.gov.br/legis/portarias/2616_98.htm>. Acesso: 10 set. 2013. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 27 de agosto de 2010. Disponível 
em: <http//www.anvisa.gov.br/legis/portarias/930_93092.htm>. Acesso: 20 dez. 
2013. 
 
 CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE. Performance standards for antimicrobial 
susceptibility testing; 21th informational supplement: Approved document M100-S21 vol.31 Nº.1, Wayne, PA, 
2011. 
 
DEL PELOSO, Pedro Fernandez; BARROS, Matheus Felipe Leal; SANTOS, Fernanda Abreu. Sepse por 
Serratia marcescens KPC. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.46, n.5, pp.365-367, 2010. 
 
DESIMONI, M.C., ESQUIVEL, G.P., MERINO, L.A. Fecal colonization by extended spectrum beta-lactamase 
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Enferm Infecc Microbiol Clin. v.22, n.9, p.507-11, 2004. 
 
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ERRECALDE L, TUTZER S; JORDA Vargas L; COGUT S, CATTANI E, ELBERT G, PASTERÁN F, CORSO A, 
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quatro isolados. Avaliação do CHROMagar KPC (CHROM) para estudos de rolamento retais. XII 
Congresso Argentino de Microbiologia. VI Congresso da Sociedade Argentina de Bacteriologia, 
Micologia e Parasitologia Clínica-SADEBAC. I Congress of Agricultural and Environmental Microbiology-
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