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A criança como sujeito social e histórico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Prof.ª: ELLEN GONZAGA LIMA SOUZA
 Aluna: WALESKA DE FÁTIMA SOUSA
 Matrícula.: 201610657
No presente texto busco trazer para efeito das Diretrizes Nacionais da educação infantil as definições de criança, infância e diversidade.
A criança como Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura; essa criança é profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também a marca que a criança tem na família, biológica ou não, é um ponto de referência fundamental, apesar da multiplicidade de interações que estabelece com outras instituições sociais. 
O texto proposto no Referencial admite que as crianças têm uma natureza singular que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Anuncia que, nas interações que estabelecem desde cedo com pessoas próximas e com o meio que as cercam, as crianças revelam esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas, seus anseios e desejos.
A proposta pedagógica das instituições de Educação infantil deve ter como objetivo principal promover o desenvolvimento integral das crianças garantindo a cada uma delas o acesso ao processos de construção de conhecimentos e a aprendizagem de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, o respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e interação com outras crianças, decorre daí algumas condições para a organização curricular: 1- As instituições de Educação Infantil devem assegurar a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo; 2- O combate ao racismo e às discriminações de gênero, socioeconômicas, étnico-raciais e religiosas deve ser objeto de constante reflexão e intervenção no cotidiano da Educação Infantil; 3- As instituições necessariamente precisam conhecer as culturas plurais que constituem o espaço da creche e da pré-escola, a riqueza das contribuições familiares e da comunidade, suas crenças e manifestações, e fortalecer formas de atendimento articuladas aos saberes e às especificidades étnicas, linguísticas, culturais e religiosas de cada comunidade; 4- A execução da proposta
curricular requer atenção cuidadosa e exigente às possíveis formas de violação da dignidade da criança; 5- O atendimento ao direito da criança na sua integralidade requer o cumprimento do dever do Estado com a garantia de uma experiência educativa com qualidade a todas as crianças na Educação Infantil. A perspectiva do atendimento aos direitos da criança na sua totalidade requer que as instituições de educação Infantil, na organização de sua proposta pedagógica e curricular, assegurem espaços e tempos para participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização das diferentes formas em que elas se organizam.
Em função dos princípios apresentados, e na tarefa de garantir às crianças seu direito de viver a infância e se desenvolver, as experiências no espaço de Educação Infantil, devem possibilitar o encontro pela criança de explicações sobre o que ocorre à sua volta e consigo mesma enquanto desenvolvem formas de agir, sentir e pensar. As instituições de Educação Infantil, sob a ótica da garantia de direitos, são responsáveis por criar procedimentos para avaliação do trabalho pedagógico e das conquistas das crianças. A avaliação é instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca de melhores caminhos para orientar as aprendizagens das crianças. Na busca de garantir um olhar contínuo sobre os processos vivenciados pela criança, devem ser criadas estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição por elas vividos.
Não posso esquecer, de citar que as crianças têm direitos a ser cumprido na educação infantil alguma delas são: Direito a brincar, direito a desenvolver sua identidade cultural, racional e religiosas, direito a uma alimentação sadia, entre outros direitos.
A criança é o centro do planejamento curricular, ela constrói sua identidade pessoal e coletiva através das interações, relações e práticas cotidianas que vivencia. Esse processo de construção da identidade é particularmente intenso na fase pré-escolar. E o fato desse processo acontecer nas interações, relações e práticas cotidianas vividas pela criança ressalta a importância do currículo que lhe é oferecido em creches ou pré-escolas.
Nossa sociedade, geralmente vê as crianças como pouco competentes, dependentes do desejo do adulto e, claro, sem direito à voz. Embora não seja uma mudança fácil, para que o trabalho pedagógico cotidiano se torne mais rico e significativo tanto para as crianças como para as professoras, é preciso que possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que aumentem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade.
Contudo que vi no texto, o meu pensamento é que a educação infantil é a base da educação, onde nossas crianças se desenvolvem, aprendem brincando, descobrem o contato com a natureza, desenvolvem sua coordenação motora e aprendem a falar., entre outros... É na educação infantil que estamos preparando nossas crianças a serem futuros adultos conscientes mais preparados para os desafios que viram a seguir em suas vidas.

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