Buscar

simposio (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SUPERLOTAÇÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO
Ana Isabel Santos Figueredo Silva
Iasmin Lacerda Silva
Joice Souza Lima
Atualmente o sistema carcerário brasileiro vem sofrendo grandes perturbações no que diz respeito a superlotação, onde os presos são constantemente desrespeitados em relação aos direitos fundamentais dos indivíduos. Nos últimos tempos, as penitenciárias tem sido a maior forma de controle social, o que acarreta um grande número de pessoas nas cadeias. O sistema prisional brasileiro está entre os quatro países do mundo que têm mais presos, e é o único em que só tem aumentado esse índice. Como podemos observar, o nosso sistema carcerário atualmente é falho, e não nos garante nenhum direito fundamental. As garantias legais previstas durante a pena, assim como os direitos humanos, estão afixados em diversos Estatutos. Celas pequenas, sem nenhumas condições de alojar dignamente sequer cinco detentos, são ocupadas por quinze, ou até vinte deles, num flagrante de desrespeito às condições mínimas estabelecidas, na Lei de Execução Penal Brasileira. Isso ocorre pela grande quantidade de presos provisórios aguardando julgamento, e é fator decisivo na questão da superlotação carcerária. Essa categoria de detidos é colocada com os presos condenados, justamente por não possuir celas suficientes para esse tipo de preso, o que acaba lotando as penitenciárias, em nítido desacordo com as Regras Mínimas estabelecidas. A desestruturação da prisão causa grandes conflitos em razão da desonra à prevenção e da reabilitação do condenado, e, com isso, há uma relevância aos Direitos Humanos. Com a superlotação, indivíduos são obrigados a dividirem celas com um grande número de presos, tendo que dormir no chão. O fato de existir um excesso de condenados, o abandono, a falta de investimento e o descaso do Poder Público, causa grandes problemas em relação à saúde, à educação, à alimentação, e outros critérios destinados a esses prisioneiros, o que caracteriza, então, a violação dos direitos. E por serem públicas, o descaso com os presos nas penitenciarias mostra que o estado, que deveria ser o maior cuidador dos direitos contidos na Constituição Federal, se torna o próprio violador da dignidade da pessoa humana. A superlotação das celas, a má alimentação dos presos, o uso de drogas, a falta de higiene e o sedentarismo ocorrido, torna as prisões um ambiente propício à epidemias e doenças. É fácil de observar que o nosso sistema carcerário hoje é falho e não nos garante nenhum direito fundamental. Sendo assim, o preso, a partir do momento que passa sua liberdade para o Estado, ele não perde apenas o direito à essa, mas também todos os outros direitos fundamentais que não foram acarretados com a pena, passam a ter um tratamento desumano, e a sofrer os mais variados castigos, causando a degradação da sua personalidade e a perda de dignidade em um processo que não ajuda em nada em sua ressocialização.
Palavras chave: Superlotação, direitos, presos.

Outros materiais