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Superantígenos: Proteínas Imunológicas

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SUPERANTÍGENO
São proteínas que exercem potente efeito no sistema imune
Moléculas bifuncionais permitem a interação entre as moléculas MHC de classe II das células apresentadoras de antígeno e a região VB do receptor TCR (receptor de célula T) de linfócitos, levando a uma intensa ativação destas células
Tal ativação pode ter diferentes consequências como a proliferação, deleção ou indução de energia celular
Os superantígenos podem ser expressos por uma grande variedade de microorganismos, como bactérias, vírus e algumas especias de micoplasmas
Os superantígenos bacterianos mais bem caracterizados são as exotoxinas pirogênicas produzidas por Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes, as quais estão envolvidas em muitas doenças tais como a síndrome do choque tóxico, intoxicação alimentar, síndrome de Kawasaki e síndrome da pele escaldada estafilocócica
O tratamento dessas patologias pode ser feito com o uso de antibióticos, quando o diagnostico for precoce
Em estágios mais avançados, tratamentos direcionados em bloquear o sistema imune são mais recomendados aplicações terapêuticas para as moléculas de superantígenos no tratamento do câncer e doenças infecciosas têm sido investigadas
Uma infecção viral normal irá desencadear a tivação de cerca de 0,0001% das células do corpo natural killer (células T), o que é suficiente para destruir o vírus. No entanto, bactérias que secretam superantígenos leva à ativação de 5-20% das células T do organismo. Tal resposta imune forte, muitas vezes, resulta em doença, que geralmente envolve febre e náuseas extremas
Superantígenos também são conhecidos por causar sintomas tóxicos, como na síndrome do choque tóxico
Especulação de que pode causar doenças auto-imunes como a artrite reumatoide
São proteínas bacterianas e virais com capacidade de estimular grande número de células T; se conjugam com MHC-II de uma célula apresentadora de antígeno de maneira diferente a dos antígenos comuns, unindo-se a subfamília V-β TCR celular T, sendo importante no desencadeamento de doenças sistêmicas moderadas, intoxicação alimentar ou doenças graves, como a síndrome do choque tóxico e síndrome de Kawasaki; algumas doenças cutâneas, como psoríase e dermatite atópica; doenças auto-imunes tais como artrite remautóidea e encefalomielite alérgica experimental; deleção e apoptose por superantígenos como o mitógeno da artrite por Mycoplasma (MAM), superantígenos virais tais como o do HIV-1
Fontes:
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=477014&indexSearch=ID (Os superantígenos e as doenças humanas)
https://www.news-medical.net/news/20101129/9/Portuguese.aspx (Universidade de Gotemburgo Departamento de Cell-e Biologia Molecular)
http://sisbib.unmsm.edu.pe/BVRevistas/dermatologia/v07_n1/Superantigenos.htm (dermatologia peruana)

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