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HISTÓRIA DA ARTE I
Revisão de Conteúdo
Curso de Arquitetura e Urbanismo– Campus Niterói
Professora Angela Rego
2015
1
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SOBRE ARTE E ARTISTAS
Conceito de Belo
 O Belo na arte encontra-se a partir do espectador. Torna-se belo aquilo que se representa como belo na sensibilidade de quem recepciona o objeto artístico.
 O conceito de Belo está associado à harmonia que identificamos na composição dos elementos estéticos presentes na obra.
 O Belo em uma obra de arte não reside no tema, mas na forma como o artista expressa esse tema. Vale mais o apuro técnico e a sensibilidade do criador.
2
3
 Gostos e padrões vigentes em uma determinada época não se perpetuam. Assim, o espectador precisa desfazer-se de preconceitos decorrentes de um modelo de obra de arte consagrado.
 É a expressão de uma figura numa obra de arte que nos faz detestá-la ou amá-la.
 Para apreciar uma obra de arte, precisamos conhecer os métodos que o artista utilizou para realizá-la e os sentimentos nela expressos.
 Muitos artistas, que ainda não tinham alcançado o apuro técnico formal, alcançaram o Belo.
 Algumas pessoas acreditam que o Belo da obra de arte esteja no tema e na capacidade do artista imitar a realidade. Isso não é correto. Afinal, ninguém reclama da representação do camundongo Mickey. 
3
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 O Belo na obra de arte está na capacidade do artista transmitir um sentimento e na aceitação do espectador.
 
Os comedores de Batata (1885)
Vincent van Gogh
5
Se hoje não nos é permitido tocar uma obra de arte, antes, ao
	contrário, o contato do espectador com a obra era direto, e ela se
	tornava objeto de disputas. 
As obras de arte, antes da contemporaneidade, eram feitas para uma ocasião específica e tinham uma representação pré-determinada.
Devemos ter em mente, ainda, que o artista aprimora sua técnica e produz sua obra com sensibilidade, mas sem pensar que está construindo algo Belo. Esse conceito depende do espectador.
Para alcançar o Belo na obra de arte, o espectador precisa contemplar a arte, ou seja, olhar atentamente cada detalhe; envolver-se com o objeto artístico.
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Frida Kahlo, "Coluna Rota" (1944)
Lírios de Água, 1916, por Claude Monet
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Arte e Cultura
Vista anteriormente, até o século XIX, como uma manifestação ideológica que atendia a interesses oriundos do poder, a arte, hoje, deixa de ser uma atividade isolada da qual participam alguns extratos sociais e passa a integrar a cultura.
A obra de arte manifesta-se, principalmente, através da ideologia representada e da estética, ou seja, conjunto de elementos expressivos (forma, cores, sons, etc.) com que essa ideologia é transmitida aos espectadores. 
8
A subjetividade do artista também é um elemento de criação, porém, ela foi suplantada pelas fortes ideologias presentes na história até o século XIX.
Somente a partir da Modernidade, a expressão artística, muitas vezes, desvinculou-se dos grandes ideais para representar essencialmente as emoções do artista.
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O Beijo (1969) – Pablo Picasso
O Peregrino sobre (1818) – Kunsthalle
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ARTE PRÉ-HISTÓRICA E ARTE PRIMITIVA
O conceito de arte pré-histórica está associado às pinturas rupestres,
	ou seja, pinturas feitas em cavernas.
O objetivo principal desta arte é a funcionalidade. Os povos pré-históricos não tinham o objetivo de produzir imagens para contemplação e deleite, nem se preocupavam em perpetuar seus trabalhos. O que interessava era transmitir à comunidade experiências vividas, como a caça.
A relação com a imagem se dava no campo da magia. Ao desenhar uma imagem, acreditavam esses povos, capturava-se a força do objeto representado. Assim, acreditavam que um animal feroz poderia ser mais facilmente combatido.
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Como a arte era funcional e mágica, a figura humana não era reproduzida fielmente. 
A caverna de Lauscaux, na França, é o mais importante sítio arqueológico de arte rupestre.
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Os povos primitivos, não necessariamente pré-históricos, possuem a mesma relação com a arte. As imagens reproduzidas ajudam o homem tribal a dominar as forças da natureza.
Assim como a arte pré-histórica, a arte primitiva é funcional. Dessa forma, se a imagem representada já é suficiente para atingir o efeito desejado, não há mais necessidade de aprimorá-la.
A arte primitiva é utilizada para nas danças cerimoniais e nos ritos, para afastar o mal, ou, ainda, para representar um nobre.
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Arte primitiva australiana
Arte primitiva africana
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No período neolítico, os arqueólogos descobriram outra importante 
	prática dos povos pré-históricos, que é a observação dos astros.
Para isso, nossos ancestrais utilizavam imensos blocos de pedra, 
	erguidos, geralmente, no ponto mais alto do território.
Esses blocos de pedra são chamados de menires (plural de menir). 
Há também a tese de que o menir representa a fecundidade e que 
também servia para marcar rotas.
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ARTE ANTIGA – EGITO
O mais importante legado dos egípcios para humanidade são as pirâmides.
Pirâmides são túmulos de pedra onde eram enterrados os faraós e os representantes da alta nobreza.
O formato triangular atende a duas propostas específicas. A primeira é a crença de que isso facilitaria a ascensão dos faraós ao mundo dos deuses. A segunda proposta diz repeito à construção, pois, isso evitaria o desmoronamento completo da edificação, assim como ocorre com as montanhas.
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Dentro das pirâmides são encontrados:
imagens que representam o faraó e sua família. Devido à pouca técnica 
 	alcançada, as imagens são representadas de frente, mas com a cabeça 
	e os pés em posição lateral. A isso se dá o nome de lei da frontalidade. 
	(Também se sabe que não era permitido aos súditos olhar os olhos dos 
	faraós);
representações do mundo do faraó (vida cotidiana e natureza), 
	a fim de que a memória do morto fosse preservada;
esculturas com a cabeça do faraó (escultor = “aquele que mantém 
	vivo”);
hieróglifos com inscrições com fórmulas mágicas e de encantamento.
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A arte egípcia, portanto, apresenta como característica ser funcional.
Dessa forma, não era permitido ao artista ser original e criativo, 
	tendo em vista que havia leis rigorosas a serem seguidas: o corpo do 
	faraó somente poderia ser retratado de frente; os desenhos nas 
	paredes eram feitos a partir de linhas retas; as estátuas deveriam ter 
	as mãos sobre os joelhos; os homens eram pintados com a pele mais 
	escura do que as mulheres; cada deus egípcio tinha uma aparência 
	pré-estabelecida (com rosto de animal).
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19
A ARTE ANTIGA – OUTROS IMPÉRIOS
Palestina (arte da Mesopotâmia): caracteriza-se por ausência de 
	pedras no local. Os monumentos e esculturas, feitos em tijolos 
	cozidos, foram perdidos em sua maior parte. Os palestinos não 
	acreditavam na preservação do corpo para eternização do espírito.
Os sumérios (povo da Palestina) faziam esculturas com cabeças de 
	animal, representando os mitos do povo.
Não havia decoração de túmulos.
Era costume fazer monumentos representando as vitórias dos reis. 
	Supõe-se que haja dois motivos para isso: um é a crença de que a 
	imagem retém o momento, o que levaria a novas vitórias; o outro 
	insere-se na proposta de uma propaganda oficial.
20
Essas imagens, hoje, são estudadas como a biografia de um povo.
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ARTE ANTIGA GRÉCIA
 O início da arte grega tem influência dos povos orientais e especialmente da ilha de Creta.
 Embora muito dessa arte tenha sido destruída com as guerras, sabe-se que as cerâmicas representam a mais remota expressão artística.
 Características das cerâmicas: 
decoração com padrões geométricos;
traços rigorosos;
representação da vida cotidiana com fins didáticos (mimesis).
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 Os atenienses destacam-se entre os artistas gregos primitivos.
 As esculturas são feitas sob influência da arte egípcia (lei da frontalidade), porém com mais apuro técnico.
 Observação da natureza humana (mimesis).
 Surge, por fim, a técnica do escorço, 
que permite ao artista apresentar uma 
dimensãomais real do objeto retratado.
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 Desenvolvem-se a filosofia e o teatro, em homenagem ao deus Dionísio.
 Os pintores e escultores pertenciam às classes populares, mas participavam intensamente da pólis grega.
 Os templos destinados aos representam a cultura grega de forma mais significativa. Deve-se ter em mente, no entanto, que não se tratavam de locais de culto religioso, mas de meditação e inspiração dos deuses em busca do aperfeiçoamento humano.
 Características dos templos gregos:
construções em pedra;
localizados na Acrópole;
cada templo é dedicado a um único deus;
amplas aberturas e acesso fácil.
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 Colunas gregas: as colunas indicam o estilo de cada povo e época, já que os templos possuem a mesma tipologia, destacando-se o frontão triangular que indica a ascensão do homem à perfeição dos deuses, o que se consegue através da sabedoria, simplicidade e harmonia.
Estilo Dórico
Estilo Coríntio
Estilo Jônico
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 A pintura grega é utilizada pelos filósofos para fins didáticos. 
 Os gregos decoravam túmulos e representavam procissões, marca de sua cultura.
 As esculturas gregas representam a perfeição do corpo humano, já que a arte grega é idealista, ou seja, visa ao aperfeiçoamento humano, motivo pelo qual não havia modelos 
vivos.
 Os deuses são representados como figuras 
humanas.
 Os corpos é que sempre estão em 
movimento, pois neles residem a 
expressão dos sentimentos e o domínio 
da mente sobre o corpo.
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 No período helenístico (323 a.C / 146 a.C.), sob o domínio de Alexandre, o Grande, a arte grega desenvolve-se consideravelmente.
 A escultura adquire mais dramaticidade, especialmente na expressão do rosto. 
Guerreiro gaulês
morrendo. 
Gaulês suicida. 
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ARTE ANTIGA – ROMA
 Os romanos destacam-se na engenharia: estradas, aquedutos e banheiros públicos.
 As edificações representam um marco histórico. O exemplo mais notável é o Coliseu. Sua estrutura é utilitária e forma-se por três ordens de arcos sobrepostos, destinados a sustentarem os assentos do anfiteatro. Os arcos são em estilo dórico (na base), jônico (intermediário) e coríntio (parte superior).
 Os arcos triunfais marcam a vitória dos romanos sobre outras cidades.
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 O pragmatismo dos romanos fez surgir o Panteão, uma construção destinada a todos os deuses, proposta diferente dos gregos, que construíam um templo para cada deus.
 As esculturas romanas buscavam a representação realista (mimesis perfeita), a fim de que houvesse maior compreensão da realidade. Acredita-se que os romanos utilizassem máscaras mortuárias para fazer os bustos dos imperadores.
Busto do imperador 
Calígula
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 Assim como outros povos, os romanos também faziam monumentos às vitórias alcançadas. A mais importante é a Coluna de Trajano, Roma 
(114 d.C.). A estátua do imperador foi substituída pela de São Pedro.
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 A arte dos romanos influenciou os orientais. 
 No Egito, as representações de faraós passaram a assemelhar-se aos bustos romanos.
 Os budistas também passaram a glorificar seus ídolos em monumentos.
 Os judeus adotaram as técnicas romanas de representação em murais.
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