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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
Afrânio Silva Gomes de Almeida
Antonio Diego de Oliveira
Camila Leal Vieira
Daiane do Carmo Rios
Deisiane dos Santos Cruz
Gabriel Cunha de Macedo
Jênova Sampaio Abreu
Murilo Barbosa da Silva
hISTÓRIA DA ENGENHARIA E SUA IMPORTÂNCIA
NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Feira de Santana
2009
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
Afrânio Silva Gomes de Almeida
Antonio Diego de Oliveira
Camila Leal Vieira
Daiane do Carmo Rios
Deisiane dos Santos Cruz
Gabriel Cunha de Macedo
Jênova Sampaio Abreu
Murilo Barbosa da Silva
hISTÓRIA DA ENGENHARIA E SUA IMPORTÂNCIA
NA SOCIEDADE CONTEPORÂNEA
Trabalho solicitado pela professora Eufrosina de Azevêdo Cerqueira, referente à disciplina de Introdução a Engenharia, do curso de Engenharia Civil.
Feira de Santana
2009
“Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico”
	 Chico Buarque
RESUMO
 	Após o homem ter descoberto a agricultura e a pecuária, este deixou de ser nômade e passou a residir em local fixo, construindo inicialmente abrigos rudes, tendas, aldeias e construções primitivas. Estas cederam espaço a grandes monumentos como as pirâmides egípcias, os extraordinários templos gregos, as suntuosas abóbadas romanas e catedrais góticas. Com o avanço técnico-científico da revolução industrial as construções foram sendo aprimoradas e o aço, o ferro e o concreto passaram a dominar o cenário atual, estando presente nas imensas pontes e nos enormes arranha-céus.	Mas tudo isso foi feito com objetivos específicos, e tais construções foram pensadas para servir de abrigo, permitir a reunião de grandes comunidades guiadas por um objetivo religioso, político ou de lazer, ou simplesmente para possibilitar a passagem sobre um rio. E isso nos faz enxergar que as construções além de satisfazer as necessidades do homem, são uma importante fonte de expressão cultural, social e política das sociedades que as ergueram. E concomitantemente a esse progresso surgiu à necessidade de formar profissionais habilitados para desenvolver de maneira planejada e segura projetos que possam tornar mais cômoda a vida do homem. E essa é a atribuição do engenheiro civil.
PALAVRAS-CHAVE: Homem, construção, monumentos, engenheiro civil
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO _________________________________________
2. O QUE É ENGENHARIA? ________________________________
3. ESPECIALIZAÇÃO NA ENGENHARIA _____________________
4. HISTÓRIA DA ENGENHARIA CIVIL NO MUNDO
INTRODUÇÃO
	
	O presente trabalho complementa as informações trazidas pelos alunos em sala de aula em um seminário proposto pela disciplina de Introdução a Engenharia sobre a História da mesma, dando ênfase à Engenharia Civil. Pretende-se com ele, possibilitar que se conheçam e se valorizem as extraordinárias construções que vêm sendo edificadas pelo homem ao longo dos anos, assim como obter conhecimento sobre essa área.
	Apresenta-se aqui um relato, com o auxílio de imagens, sobre a engenharia civil em cada período da história em geral, mostrando o papel fundamental do engenheiro e sua importância na sociedade contemporânea. 
 	A partir de uma explanação objetiva e direta, o texto registra onde surgiram as formas de estruturas de construção que obtiveram grande destaque nos tempos antigos e as mais conhecidas atualmente. Ressaltando não só a engenharia na conjuntura global, mas toda ela em um âmbito, tanto nacional como regional.
 Além disso, a produção textual visa mostrar aos estudantes de engenharia civil a importância de conhecer a área em que eles irão atuar após o término do curso, já que o Engenheiro Civil é o profissional que constrói a Civilização.
	
O que é engenharia?
“Engenharia é a ciência e a arte de tratar eficientemente com materiais e forças. (...) Envolve o design e construção mais econômico (...), assegurando, quando realizado adequadamente, a combinação mais vantajosa de acuidade, segurança, durabilidade, velocidade, simplicidade, eficiência e economia possível para as condições de design e serviço.” 
(Waddel, 1933.)	Segundo Waddel:
	
	
	Engenharia, palavra derivada do latim (ingeniu) que significa “faculdade inventiva, talento", é a profissão na qual o conhecimento das ciências matemáticas e naturais, obtido através do estudo, experiência e prática, é aplicado com ponderação no desenvolvimento de novos meios de utilizar, com viabilidade técnico-econômica, os materiais e forças da natureza para o benefício da humanidade, em conformidade com idéias bem planejadas e em observância aos imperativos de preservação e conservação ambiental.
	Os primeiros engenheiros foram os responsáveis pelo aparecimento de armamentos, fortificações, estradas, pontes, canais e outros. Destacaram-se os trabalhos que realizaram as épocas dos grandes impérios Egípcios e Romano. 
 Talvez a principal diferença entre os antigos engenheiros e os de hoje consista no grau de conhecimento. Os primeiros confiavam na prática transmitida pelos que os antecediam, na sua própria e no seu espírito criador. Sabiam eles o que faziam, mas sem perceber os fundamentos teóricos, pois ao contrário dos atuais engenheiros, eram escassos os seus conhecimentos das leis naturais. A engenharia permaneceu assim por muitos anos, acumulando através da experiência os conhecimentos necessários à solução de seus problemas. 
	A engenharia, atual, é o resultado de dois processos históricos que por muito tempo evoluíram à parte, sem qualquer relação entre si. De um lado, o aparecimento, através de séculos, de um especialista na solução de problemas cuja ocupação era criar dispositivos, estruturas e processos (instrumentos, pontes, máquinas) de utilidade para o homem. De outro, a rápida e relativamente recente expansão dos conhecimentos científicos. 
Especialização na Engenharia
Pode-se afirmar que a função da engenharia é atuar como principal mediadora entre a infra e a superestrutura da organização econômica e social. A partir de um estudo da maneira pela qual a engenharia - ou as atividades e técnicas que a precederam - foi progressivamente recebendo a entrada dos fatores econômicos (recursos naturais, trabalho, capital), estabelecendo-se a partir de condições concretas e especializando-se em ramos conectados com os setores da economia (agricultura, indústria, serviços).
A engenharia divide-se, na prática, em diversas especialidades, ou modalidades. Entretanto, todas as tentativas de enumerar as muitas especializações da engenharia contemporânea são sempre provisórias, pois, mesmo enquanto se faz o levantamento, uma nova especialidade pode ter surgido. Todas as modalidades têm em comum a aplicação dos conhecimentos científicos quantificáveis a respeito de fenômenos naturais, sobre os quais se podem aplicar com maior ou menor complexidade os recursos oferecidos pelas técnicas e aplicações da matemática. Por isso que aqui vamos apenas escrever de forma sucinta os seis principais ramos da engenharia, que são:
Engenharia Aeronáutica: é o ramo relativo às aeronaves e aos sistemas correlatos. Estão surgindo duas novas especialidades afins, a chamada engenharia astronáutica, referente aos vôos fora da atmosfera terrestre, e a denominada engenharia aeroespacial, que abrange todos os deslocamentos acima da superfície da Terra.
Engenharia Civil: responsável pelas grandes estruturas e pelos meios de construí-las. Entre aquelas, destacam-se estradas, pontes, barragens, canais, sistemas de abastecimento de água e de esgotos, portos de mar, aeroportos.
Engenharia Elétrica: dedicada aos meios de produção, transmissão e utilização da energia elétrica. Projetam geradores, redes de transmissão, sistemas de comunicações e muitos outros instrumentos e aparelhos.
Engenharia Industrial: relativa aos meios de transformação físicados materiais. Fabricas de automóveis, oficinas gráficas, estaleiros navais, fábricas de tecidos são exemplos desses meios.
Engenharia Mecânica: responsável por sistemas pelos quais a energia é transformada em movimentos utilizáveis. Nela se projetam maquinas, motores, turbinas e os mecanismos necessários para aproveitar o produto desses dispositivos. O motor de combustão interna converte a energia latente na gasolina em ação mecânica de um êmbolo. Em seguida, um mecanismo constante de árvore de manivelas, árvore de transmissão, engrenagens e rodas transformarão em locomoção o movimento do êmbolo.
Engenharia Química: relativa aos meios empregados na transformação química dos materiais em formas úteis (por exemplo, petróleo em gasolina). Assim, os engenheiros químicos projetam instalações para a produção de plásticos, cimento, produtos de borracha, explosivos, tintas e outros.
 
	
ENGENHARIA CIVIL
4.1. UMA MAIOR EXPLANAÇÃO
	
História da Engenharia Civil NO MUNDO
	Desde suas mais simples manifestações, a engenharia exerceu um intermédio entre o homem e a natureza. Da energia do fogo à energia do átomo, em seu inalterável relacionamento com a natureza, o homem foi aprendendo a desfrutá-la e a alterá-la segundo suas necessidades e conveniências. O aspecto mecânico e direto desse relacionamento levou à tecnologia; os conhecimentos acumulados ao longo desse relacionamento originaram a ciência; e a aplicação da ciência à natureza, seus materiais e fontes energéticas sistematizou-se na engenharia civil e nos seus desdobramentos.
5.1. Pré-história
	A história da engenharia confunde-se com a história da própria humanidade e teve início a cerca de sete milhões de anos. Estima-se que as ferramentas mais antigas encontradas na Tanzânia foram fabricadas por volta de1. 750.000 anos atrás. Pode-se afirmar também que as técnicas primitivas tiveram origem na descoberta da alavanca, quando o homem sentiu que podia mover cargas bem mais pesadas do que as que normalmente movia com seu braço, do fogo, que significou calor e luz, possibilitando vencer o frio e a escuridão e portanto abriu caminho para o homem sobreviver em regiões mais frias , ampliando a ocupação espacial da Terra.
Por volta de 40 mil anos, os povos do paleolítico começaram a viver em grupos mais populosos. Ao mesmo tempo, começaram a criar novas moradias feitas a partir de gravetos e peles de animal.
	No fim do Paleolítico, uma série de glaciações transformou as condições climáticas do mundo. As temperaturas tornaram-se mais amenas e, a partir de então, foi possível o processo de fixação dos grupos humanos. Somente a partir de 50.000 anos os seres humanos começaram a produzir artefatos de caça mais elaborados, como os arpões, as lanças, e posteriormente o arco e a flecha. Este meio mais eficiente de matar a uma distância segura permitiu a caçada de animais perigosos e de grande porte, capazes de fornecer alimentos para grupos mais numerosos.
O surgimento da agricultura, que se deu provavelmente no ano 10.000 a.C., assim como o domínio do fogo ou o advento da fala, foram os acontecimentos mais marcantes da história da evolução humana. Após a agricultura, veio a domesticação de animais, a modelagem cerâmica e a fabricação do vinho e da cerveja, os animais eram explorados de diversas maneiras, como por exemplo, a ordenha para aproveitamento de leite, a coleta de ovos, a tração animal, além de criar o estoque alimentar de reserva. Assim, não havia mais necessidade de mudanças freqüentes do local de residência para obtenção de alimentos.com esta evolução veio a organização social mais consistente. Nesse momento o homem passou a ser sedentário, e acredita-se até que nessa fase, como tudo leva a crer ferramentas neolíticas, como certas machadinhas de sílex, foram produzidas em fábricas rudimentares e distribuídas por algumas regiões, como a Grã-Bretanha. Há aproximadamente oito mil anos um ser humano foi responsável pela origem das comunidades grandes e suficientemente permanentes para desenvolver uma arquitetura de tijolos e pedras. Nesse momento certamente nascia o primeiro engenheiro.
A necessidade de transpor rios sempre foi um dos grandes desafios do ser humano, desde a pré-história, usando troncos de árvores colocados sobre um riacho, ou com blocos de pedra formando pilares e vigas, até as grandes pontes dos dias atuais, a humanidade vem construindo pontes para superar esses desafios. Não se sabe ao certo se as pontes usadas pelos pré-históricos ainda existem, mas possivelmente elas devem ter sido construídas de pedra, uma construção bastante simples. A estrutura básica das pontes devia ser a viga simplesmente apoiada. 
Prováveis pontes pré-históricas 
(Fig 01 e 02) 
	Um monumento pré-histórico de que se tem relato e “certeza” do período da sua construção é o "Stonehenge" é um dos mais importantes monumentos da pré-história européia, sempre foi considerado pelos visitantes como uma das maravilhas da Grã-Bretanha. O monumento que se vê hoje em dia são as ruínas de um templo que foi utilizado por aproximadamente 3500 anos.
Stonehenge (Fig. 03 e 04)
	O primeiro "Stonehenge" foi construído há aproximadamente 5000 anos atrás, por volta do ano 3100 a.C., e deve ter sido utilizado por aproximadamente 500 anos como local de cerimônias religiosas, e depois abandonado. Era uma construção bastante simples, constituída de um círculo de aproximadamente 86,6 m de diâmetro, e alguns "menires" de pedra. Essa construção exibia um incrível refinamento para a época, pois os blocos de pedra tiveram suas superfícies preparadas, removendo a rugosidade original das rochas, e os blocos colocados sobre os outros possuíam encaixes que os mantinham perfeitamente unidos.
5.2. Idade Antiga ou Antiguidade Clássica
	Entende-se por Idade Antiga, o período compreendido entre 4.000 a.C., com o surgimento da escrita pelos sumérios, e 476 d.C., com a queda do Império Romano do Ocidente. Nesta época apareceram diversos povos que foram classificados de acordo com as principais obras realizadas por cada um deles. Egito e Mesopotâmia são civilizações hidráulicas; Grécia e Roma, civilizações clássicas. Estas civilizações são algumas das que obtiveram mais destaque na Antiguidade.
	A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C e 32 a.C. As obras egípcias mais conhecidas são as pirâmides e a esfinge de Gizé. Elas eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós, grande parte foi erguida com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. 
	A matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os arquitetos planejavam as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita. Seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais. A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. As três pirâmides de Gizé foram construídas há, aproximadamente, 4500 anos, com mais de dois milhões de blocos de pedra. Serviram de tumbas para os faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos. 
Interior de uma pirâmide (Fig
. 05
)
Até hoje as 
pirâmides
 oferecem alguns mistérios para a nossa mente. 
Nem mesmo
 a moderna 
engenharia
 conseguiu 
 explicar como foi, 
que 
naquela época, conseguiu-se trazer blocos de 
pedras
 de 2 a 10 ou mais toneladas vindas de longe até o 
deserto
 onde se encontram as 
pirâmides
. Mais complicado ainda se torna explicar como conseguiram carregar 
pedras
 sobre pedras até uma altura de 146 metros (a altura da grande 
pirâmide de Quéops
).
 
Outro segredo é explicar porque
 as 
pirãmidespirâmides
 foram construídas tendo seus lados
 
rigorosamente voltados para os quatro 
pontos cardeais
.
 Das 
sete maravilhas
 do mundo antigo, as Pirâmides de Gizé são as únicas que permanecem em pé até hoje e são consideradas Patrimônio
 Mundial pela UNESCO.
 
 
Pirâmide de
Gizé (Fig. 06)
	Para os egípcios antigos a imagem de uma esfinge significava poder e sabedoria. Serviam, no imaginário egípcio, como protetoras das pirâmides e templos. A mais conhecida de toda história é a Esfinge de Gizé. Ela foi esculpida em pedra calcária
	O Farol de Alexandria (2ª maravilha do mundo antigo), era uma torre que foi construída no século III a.C, na ilha de Faros, em Alexandria, Egito, para servir como marco de entrada do porto desta cidade e, posteriormente, como farol. Sobre uma base quadrada erguia-se uma esbelta torre octogonal de mármore. Em seu interior ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava a uma distância que chegava a 50 quilômetros, daí a grande fama e imponência daquele farol. Calcula-se que o farol tenha sido destruído entre os séculos XII e XIV. Mas não se sabe como nem por quê.
Farol de Alexandria
(Fig.
07
) 
 	A Mesopotâmia era uma cidade situada entre dois rios, Tigre e Eufrates, onde atualmente se encontra o Iraque. Vários povos antigos habitaram essa região como babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios. Dentre esses, os que mais se destacaram quanto à engenharia foram os sumérios, já que construíam complexos sistemas de controle da água dos rios, canais de irrigação, barragens e diques, e os babilônicos com seus jardins suspensos. Essas civilizações contribuíram bastante para estabelecer os pilares das futuras civilizações.
Zigurate de UR
(Fig.
08)	Os Sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas construções eram feitas em formato de pirâmides com tijolos de barro e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Eles representavam o encontro do céu com a terra. Construíram, também, várias cidades Importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu. 
	Os Jardins Suspensos da Babilônia foram construídos por volta de 600 a.C. Eles eram, na verdade, seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços superpostos onde foram plantadas árvores e flores. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. É a terceira maravilha antiga, porém a menos conhecida. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.
	A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 a.C. Sabe-se que a Grécia foi o berço de alguns filósofos e matemáticos mais famosos, como Tales de Mileto e Pitágoras, que desenvolveram diversas técnicas matemáticas para entender alguns fenômenos que eram considerados inexplicáveis na época. Isso contribuiu bastante para a engenharia, já que para se construir algo, necessita-se de alguns cálculos.
	Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. Um dos templos gregos mais conhecidos é a Acrópole de Atenas, o chamado “rochedo sagrado”, é o mais importante sítio arqueológico da Grécia e foi construído no ponto mais alto da cidade, entre os anos de 447 a 438 a.C. Além das funções religiosas, o templo era utilizado também como ponto de observação militar. As colunas deste templo seguiram o estilo arquitetônico dórico. O Partenon é a principal construção da Acrópole, pois era o templo mais importante de Atenas. Atualmente encontramos apenas ruínas dela, pois foi alvo de vários ataques militares durante a história. 
Parteno
n
(Fig.
09
)	A Estátua de Zeus, a quinta maravilha do mundo antigo, era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram de pedras preciosas. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. A estátua de Zeus foi destruída no século V a.C.
	Uma embarcação que chegasse à ilha grega de Rodes, no Mediterrâneo, por volta de 280 a.C. passaria obrigatoriamente entre as pernas da enorme estátua de Apolo (Hélio, para os romanos), deus do Sol e protetor do lugar. É que o Colosso de Rodes, como foi chamada a sétima maravilha do mundo, tinha um pé fincado em cada margem do canal que dava acesso ao porto. A estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um terremoto a jogou ao fundo da baía de Rodes onde ficou esquecida até a chegada dos árabes, no século VII. Estes, então, a quebraram e venderam como sucata.
	Após os romanos terem dominado a Grécia ficaram tão admirados com a arte grega que buscaram "imitar" o estilo artístico grego. Basta observarmos os detalhes das esculturas e obras arquitetônicas romanas para percebermos as semelhanças. Isso fica claro nos estilos clássicos adquiridos, dórico, jônico e coríntio, que a eles foi dado um “toque romano”, surgindo assim os estilos compósito e toscano. A maior contribuição dos romanos à engenharia de estruturas foi à utilização dos arcos, abóbodas e cúpulas. A Porta all’Arco é um dos mais importantes arcos etruscos hoje remanescentes. 
 
Porta all’Arco
 
(Fig.
10
) 
	O Panteon é um dos edifícios mais marcantes de todos os tempos. Antes dele, os engenheiros romanos já tinham construído diversas cúpulas, mas nenhuma tão grandiosa quanto essa. Feito de concreto natural, ele possui fundações com mais de 7 metros de profundidade. Sobre essas fundações, erguem-se, formando um cilindro, as paredes que sustentam a cúpula. Essas paredes possuem em seu interior um complexo sistema de arcos e abóbadas. 
Panteon (Fig. 
10
 e
11
) 
	
	Uma das maiores obras de engenharia de Roma foi o Coliseu, que tinha capacidade para cinquenta mil espectadores. Este anfiteatro era utilizado como palco de lutas de gladiadores, espetáculos com feras e até batalhas navais, pois o Coliseu possuía um sistema que transformava a arena num grande lago. Em 2007, foi eleito como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.
Coliseu
(Fig.
12
) 
	As estradas romanas formavam vias de comunicação vitais para a cidade. Parte delas conserva-se ainda hoje, tipicamente protegidas como Patrimônio Mundial ou Nacional. Além de construir estradas que ligavam todo o império, os romanos edificaram aquedutos, como a Aqua Appia, que levavam água limpa até as cidades. Também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida a população e aos dejetos das casas, que foram construídos com pedras enormes que poderiam durar milênios, a Cloaca Máxima é um bom exemplo de redes de esgotos do período. Poucas metrópoles modernas conseguiriam ter a abundância de água que a Roma Antiga tinha. A primeira ponte romana, foi construída no Tibre no ano 621 a.C. e foi chamada de Pons Sublicius ("ponte das Estacas"). E no séc. III a.C. os romanos começaram a se dedicar à construção de pontes em arco, atingindo um desenvolvimento nas técnicas de construção e projeto nunca antes visto e dificilmente superado nos mil anos seguintes. Os arcos foram usados pela primeira vez no Império Romano, para a construção de pontes e aquedutos, alguns dos quais, ainda hoje se mantêm de pé. Os romanos, foram também os primeiros a usar o cimento, o que reduziu a variação da força que a pedra natural oferecia. Pontes de tijolo e argamassa, foram construídas após a era Romana, à medida que se ia abandonando a tecnologia do cimento.
Estrada Romana (Fig.
13
) 
 
 
 
Ponte Romana (Fig.
14
) 
	A sexta maravilhado mundo antigo é o Mausoléu de Helicarnasso. Diz a história, que a esposa de Mausolo após ficar viúva mandou construir um túmulo para o corpo do marido. O nome mausoléu foi em homenagem à Mausolo, e Helicarnasso foi a cidade onde ele foi erguido.O templo de Ártemis é a quarta maravilha. Foi construído em homenagem a deusa protetora dos animais e florestas. 
5.3. Idade Média 
	A idade média é o período compreendido entre os séculos V e XV. É um período muito longo, dividido em alta idade média (V-X) e baixa idade média (XVI-XV).
5.3.1. A Alta Idade Média
	A alta idade média foi um período marcado pelo apogeu do sistema feudal, e tinha a agricultura como principal atividade econômica, agricultura essa de subsistência, onde os feudos produziam para manter suas necessidades alimentares, tendo a auto-suficiência como único caminho a ser tomado, já que as cidades estavam sofrendo invasões e impossibilitando a manutenção das atividades econômicas regulares com os campos.
	Foi nesse período que a Igreja Católica firmou-se como uma instituição universal. Dentre os fatores contribuintes para tal acontecimento, o que mais nos interessa é a completa monopolização da cultura da época pela Igreja Católica, assim na idade media o conhecimento era exclusividade da Igreja.
	Como na Idade Média, considerada a idade das trevas, o conhecimento estava restrito ao círculo da Igreja Católica pequenos foram os progressos obtidos. As maiores contribuições ocorreram na construção civil, pois nesse período foram edificadas surpreendentes obras, que exigiram alta habilidade tanto de engenharia quanto de escultura em pedra, vistas até hoje nas igrejas paroquiais das ricas regiões italianas e inglesas.
 
Magnitudes erguidas na Idade Média
(Fig.
15
)
Magnitudes erguidas na Idade Média
	Na idade média oriental (Império Bizantino) a economia girava em torno de Constantinopla, a agricultura era mais produtiva devido aos conhecimentos de técnicas de produção. Toda a produção dos latifundiários e das manufaturas era destinada ao comércio. Reinando a teocracia (O imperador era considerando um enviado de Deus) o apogeu do Império bizantino ocorreu no século VII, no sonho do imperador Justiniano de reconstruir o império romano.
5.3.2. A Baixa Idade Média
	Foi na baixa idade media com o fim dos morticínios causados pelas invasões bárbaras que o sistema feudal se estabilizou. Com isso o número da população cresceu cerca de 400%, aumentando também, como conseqüência, as necessidades de consumo.
	Com o mundo relativamente pacificado, o sistema se encontrava em meio a uma crise demográfica. Com tal aumento da população, logo a falta de espaço para moradias e plantações foi evidente. O feudo cresceu para terras virgens, mas foi em vão tal atitude, pois a população continuava crescendo.
	O uso da engenharia na construção de prédios, que devido ao pouco conhecimento sobre métodos de construção chegavam a apenas três andares, foi útil para retardar um novo travamento do sistema. Construções essas que pouca segurança oferecia.
	Na arte gótica, que apareceu na segunda metade do século XII, as soluções de engenharia tiveram um progresso admirável que correspondia às transformações processadas na Europa ocidental desde fins do século X. Os construtores passaram a calcular a estabilidade menos em função da massa do que da forma. Tornaram os arcos mais leves, aliviaram as pressões laterais sobre as pilastras, distribuíram o peso dos arcos sobre as colunas internas, que se tornaram mais altas e delgadas. A alvenaria alcançou, assim, no gótico, os limites extremos de suas possibilidades estruturais. E isso se confirma na construção das Catedrais.
	A construção de uma Catedral Gótica era supervisionada por um mestre construtor e por volta de 30 artesãos especialistas. O mestre construtor atuava como um projetista, um artista e ainda como um artesão. Com o auxílio de réguas, compassos, esquadros e outras poucas ferramentas geométricas, ele fazia as plantas da catedral.
	A planta básica da catedral gótica pouco diferia das encontradas em catedrais de períodos anteriores. Sob a forma de uma cruz, a catedral se dividia basicamente em: nave, transeptos,  e coro. Na parte inferior da cruz se situava a nave central circundada por naves laterais; na faixa horizontal existiam os transeptos e o cruzeiro, e na base da nave tinha-se a fachada principal; existiam ainda torres, porém de localização variada.
Legenda:
1. Capela Radial
2. Deambulatório
3. Altar
4. Coro
5. Corredores laterais do coro
6. Cruzeiro
7. Transepto
8. Contraforte
9. Nave
10. Nave lateral
11. Fachada, portal.
Esquema de uma
Catedral Gótica (Fig.
16
) 
            A fundação das catedrais tinha por volta de 9 metros de profundidade e era formada por camadas de pedras (blocos de calcário) assentadas com argamassa cuidadosamente dosada de areia, cal e água sobre a terra argilosa no fundo da escavação.
	O telhado era colocado antes da construção das abóbadas. Auto-portantes, os telhados serviam de plataforma para a subida do maquinário empregado na construção das abóbadas de pedra. Assim, com o telhado pronto, podia-se iniciar a construção das abóbadas. Uma a uma, as pedras talhadas das nervuras eram colocadas sobre os cimbres de madeira e firmadas pelos pedreiros. Entre os cimbres eram instaladas tábuas de madeira, as quais funcionavam como base para o assentamento das pedras durante a secagem da argamassa. Após a secagem da argamassa, aplicava-se sobre as pedras uma camada de dez centímetros de concreto (buscando evitar fissuras entre as pedras). Estando o concreto seco, as tábuas eram retiradas, seguidas pelos cimbres, finalizando-se a abóbada.
	Também no "canteiro" da catedral estavam presentes os artesãos especialistas em fazer e juntar pedaços de coloridos e brilhantes vidros para completar os buracos deixados entre as pedras e formar enormes e belos vitrais. Várias cores eram obtidas unindo óxidos de metais e vidro fundido. O vidro era soprado e trabalhado em forma de cilindro e, após resfriado, cortado, com a ajuda de um instrumento a base de ferro quente, em pequenos pedaços, geralmente menores que a própria palma da mão. Desta forma, a permanência intacta da maioria das catedrais góticas, sua beleza e grandiosidade atestam o desenvolvido conhecimento de princípios estruturais detidos pelos mestres construtores.	
	Ao longo da história, a Engenharia foi acumulando quase só sucessos. Vez por outra, até suas eventuais falhas se tornaram célebres como no caso da Torre de Pisa, construída na cidade de Pisa, na Itália, no século XII, em solo incapaz de sustentá-la, hoje, ela apresenta uma inclinação de cinco metros em relação ao solo e, não fossem os inúmeros recursos da mais moderna tecnologia ali empregados, já teria tombado. Mas a torre italiana pode ser considerada um acidente de percurso, embora esteja longe de ser o único. Afinal, nessa época não havia escolas de Engenharia Civil e o conhecimento era limitado. Foi só no século XVIII que as escolas começaram a se formar, a partir da fundação da École de Ponts et Chaussées (a primeira escola superior de engenharia civil do mundo), em 1747, na França.
Torre de Pisa
 
(Fig.
17
)
A torre inclinada de Pisa foi estabilizada com sucesso e está fora de perigo por pelo menos 300 anos, disse Michele Jamiolkowski (um engenheiro que vem monitorando a conhecida atração turística italiana
).
A inclinação da torre - um desvio de cerca de 4 metros do vertical - vem se mantendo estável nos últimos anos, depois de um grande projeto de engenharia encerrado em 2001 ter
 
corrigido a inclinação em cerca de 40 centímetros com relação a como estava em 1990. 
A partir de 1990, quando estava tombando ao ritmo de um milímetro por ano, até dezembro de 2001, a torre passou quase 12 anos fechada aos visitantes. Durante esse período, ela passou por um projeto de consolidação e restauração. Com auxílio de computadores foram realizadas simulaçõesque apontariam para o que seria a solução definitiva. Ao invés de introduzir argamassa no lado sul como fizera Mussolini, seria extraída terra do lado norte, para que a torre afundasse desigualmente visando a redução do ângulo. Símbolo arquitetônico da Itália, com 14 mil toneladas foi construída em várias etapas entre 1174 e 1370. Depois de construídos vários andares, ela começou a se inclinar, devido à instabilidade do solo. Num primeiro momento, os construtores usaram pedras trapezoidais para devolver a estrutura à verticalidade, mas ela continuou a se inclinar.
Durante a fase de estabilização do projeto, que terminou em 2001, a torre foi ancorada
a cabos, enquanto cimento era injetado para aliviar a pressão sobre o solo. Hoje a inclinação da torre voltou ao que era em 1700, e a construção é considerada segura.
5.4. Idade Moderna e Contemporânea
5.4.1. Renascimento
	O crescimento das cidades permitiu o desenvolvimento de atividades como o comércio, artesanato e a ciência. Invenções como a pólvora, o relógio e o mapa-múndi aproximaram o ser humano das leis da natureza, desvendando-a e criando uma imagem crítica sobre ela. O início do Renascimento mostrou, além de uma crítica ao modo de viver da idade gótica, uma volta à antigüidade romana feita pelos humanistas, baseada no princípio de que o homem deveria ser "a medida de todas as coisas". Esse novo estilo, baseado em pensamentos humanistas, transformou os artistas, antes anônimos e considerados servos, em senhores, conhecedores da arte. Assim, quando em 1436 com o término da construção da cúpula da catedral de Florença, projetada por Fillipo Brunelleschi, o período Gótico dava lugar a um novo período, o Renascimento. 
	À frente dessa nova perspectiva está o trabalho de Leonardo da Vinci, que, em meio a outras atividades, exerceu a de engenheiro civil e militar. Seu método de pesquisa deve ser encarado como o marco inicial da engenharia científica. Leonardo foi também o pioneiro da análise estrutural, em sua tentativa de utilizar noções elementares da estática para a avaliação das forças e reações internas de um vigamento. Outro gênio precursor da engenharia moderna foi Galileu Galilei, que estudou a resistência dos materiais. 
5.4.2. Revolução Industrial	
	A Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX marcou o casamento do ferro fundido com a construção de pontes. A "Ironbridge" (literalmente a ponte de ferro), construída por Abraham Darby III em 1779, foi a primeira ponte de todos os tempos construída em ferro fundido. Neste contexto, Hulbert foi o primeiro distrito no mundo a sentir os impactos da Revolução Industrial. A Revolução Industrial alterou completamente tudo que o havia dominado a vida dos homens até então. Como se tratava de um novo material e assim não se tinha nenhum tipo bibliografia ou qualquer conhecimento sobre o mesmo, foram utilizados conhecimentos e técnicas empregadas em materiais já conhecidos, como a própria madeira, buscando encontrar soluções para o emprego do ferro fundido na da construção da ponte.
Ponte IronBridge 
Sistema estrutural: arcos (Fig.
18
)     
	A partir daí as pontes tiveram uma evolução considerável. Deixaram, na sua maioria, de serem contruidas de madeira e pedras, e passaram a utilizar materiais alternativos que dessem mais segurança e durabilidade. Depois da Iron Bridge, que tinha como estrutura principal os arcos e era feita de ferro fundido, veio a Ponte estreito de Menai (1818). Esta sendo uma ponte suspensa, com estrura pênsil, tinha aproximadamente 31 metros de altura (em relação a água) para facilitar a passagem de grandes navios, foi feita de ferro forjado.A construção de pontes com uma altura tão consideravel ainda era uma novidade pelo mundo, e o engenheiro responsável pela contrução recebeu várias criticas devido a escala de suspensão. Muitos problemas foram enfrentados, e o projeto original sofreu diversas alterações, como a susbstituição do ferro pelo aço no ano de 1941.
Ponte Estreito
de Menai (Fig.
19
 ) 
	Novas estruturas foram construídas seguindo essa mesma evolução de material e formato, entre elas está o Viaduto Garabit (1881) feito de ferro forjado, a Ponte Brooklyn (1864) com as torres feitas em alvenaria e os tabuleiros e cabos em aço, seguida da Ponte Firth of Forth Rail Bridge (1882) feita em aço.
Viaduto Garabit (
Fig.
20
)
Ponte Firth of Forth Rail Bridge (Fig.
21
)
 Ponte Brooklyn (Fig.
22
) 
	E em 1901 foi vez do concreto entrar de vez no cenário das construções mundiais. A Ponte de Zuoz construída nesse ano foi a primeira ponte a possuir “caixas de cavidade" que consistem na curvatura mais baixa do arco, uma parede longitudinal vertical, e uma plataforma horizontal, feitas para agir como uma carga unitária tivesse sendo carregada aos limites. Uma característica importante decorrente dessa “caixa de cavidade" é que a laje do arco, a plataforma e as paredes agem de forma conjunta. A plataforma, por exemplo,  trabalha em duas direções, transversalmente, transportando peso de uma carga até as paredes; e longitudinalmente, carregando as mesmas cargas até as extremidades. Dessa forma, o arco pode ser mais fino, já que compartilha o carregamento do peso próprio e de uma carga aplicada.
	Logo depois vieram as pontes de concreto protendido, que permitiram construir obras com maior capacidade de esforços solicitantes, além de ser de uma forma econômica de obtenção. A exemplo da Ponte Luzancy, construída em 1945 logo após a 2ª Guerra Mundial. Ponte de Zuoz (Fig.23)
 Ponte de Luzancy (Fig.24) 
Ponte de 
Akashi-Kaikyo (Fig.25 e 26)	Outro marco importante na construção civil é a construção da ponte de Akashi-Kaikyo localizada no estreito de Akashi (Japão) entre a cidade de Kobe e a ilha Awaji faz parte de uma rede nacional de estradas que conecta as ilhas Honshu, Awaji e Shikoku com o objetivo de estimular o crescimento econômico e o intercâmbio cultural do oeste japonês. Além da fundamental importância para o desenvolvimento da ilha Awaji, o tamanho da ponte é outro fator que chama a atenção. Concluída em 1998 com 3.911 m de comprimento total e 1.991 m de vão central, a Akashi-Kaikyo tornou-se a ponte com o maior vão do mundo, superando o recorde anterior, o vão central da ponte Great Belt East (Dinamarca) também inaugurada em 1998, em 367 m.
 
	O século XIX trouxe para o mundo um grande desenvolvimento. Além da evolução das pontes, as casas e habitações sofreram um progresso considerável. Entre 1880 e 1890 a população das cidades mais que dobrou com isso o preço dos imóveis deu um salto. O espaço urbano foi ficando cada vez mais apertado, a arquitetura que até então utilizava grandes áreas horizontais, agora tinha que crescer de outra forma. A alternativa encontrada foi o crescimento vertical (para cima), e no ano de 1885 Willian Le Baron construiu o Edifício Home Insurance, com 55 metros de altura, tido como o primeiro arranha-céu do mundo.
	Era a primeira vez que um edifício de grande altura tinha tanto suas lajes internas, quanto as paredes externas, suportadas por uma forte estrutura metálica.
	Neste sentido de inovações, o edifício projetado fez uso de uma série de novas tecnologias e materiais disponíveis. Entre eles: elevadores, estrutura a prova de fogo, o que tornou a estrutura segura.
	Diferentemente da construção tradicional para a época, na qual as paredes externas eram auto-portantes e, devido a isso, muito espessas, o arranha-céu foi formado por um esqueleto composto principalmente por colunas de aço as quais permitiam grandes alturas e recebiam elas mesmas as cargas dos pisos e não das paredes. Desta forma a parede exterior se caracterizava como um elemento não estrutural, mas sim de vedação.
	Esse novo sistema construtivo permitia também uma grande redução na estrutura das paredes o que tornou possível não só se melhorar o aproveitamento do espaço, mas também as alturas setornaram cada vez maiores, já que se tinha uma grande redução e cargas. Além disso, reflexos foram percebidos também pela fachada. Antes marcadas por pesados e densos elementos, elas agora dispunham da possibilidade de serem formadas por grandes espaços vazios permitindo a instalação de janelas, o que traria um grande aproveitamento da luz do dia, o que iluminaria o ambiente interno.
	Mas com o passar o tempo um prédio de 55 metros de altura passou a não mais atender as necessidades da sociedade. E novas técnicas foram sendo estudadas até que se pudesse construir torres com centenas de metros de altura. Um exemplo é edifício Chrysler, que foi a obra mais alta do mundo entre os anos de 1930 e 1931. Com cerca de 320 metros de altura, este possui 77 andares e 111.200 m² de área total construída. Depois veio a Torre Sears terminada em 1974,  foi o edifício mais alto do mundo durante 22 anos, superando as torres gêmeas do World Trade Center.
     O edifício contém pavimentos maiores nos primeiros andares e menores pavimentos nos andares superiores. A estrutura contém nove módulos unidos em um, sendo que dois módulos atingem até o 50o andar, outros dois até o 66o andar, mais três até o 90o e, finalmente, apenas dois atingem a altura máxima do edifício que é o 110o andar, como se pode ver na figura. As forças do vento e da gravidade são distribuídas ao solo como se cada tubo atuasse independentemente suportando parte das tensões atuantes.     
	O sistema estrutural apresenta tubos ajuntados e um espaçamento dos pilares de 21,3 m de vão. Cada tubo tem seção quadrada com valor de 23 m de comprimento. A torre contém 76000 toneladas de aço estrutural - suficiente para construir mais de 52000 automóveis.
	Em seguida foi sendo construídos outros prédios, que superaram a altura dos citados até aqui. Só que pela primeira um aranha céu que lidera o ranking em altura não está nos Estados Unidos, mas em um país asiático, Kuala Lumpur, na Malásia.      As torres são ocupadas pela companhia Petronas, a companhia governamental do petróleo do país.     A estrutura consiste em dois tubos cilíndricos ligados por uma conexão, localizada no 42º andar dos edifícios. A estrutura é suportada por 16 pilares que rodeiam a base de cada um dos 88 andares. Cada edifício possui uma planta de formato de estrela. No início foi criada uma estrela com oito pontas. Tal idéia foi modificada colocando oito semicírculos nos ângulos internos para criar uma área mais aproveitável. 
	Também foi depois da Revolução Industrial que foi construído o palácio de Cristal. Projetado por Joseph Paxton trouxe para o mundo um novo conceito no que se refere a construção civil: a pré-fabricação. Até então todos os tipos de construção utilizavam a execução de todas as peças, como pilares, vigas lajes, entre outros, era realizada “in loco". Esse tipo de construção despende bastante tempo de preparação, execução e conclusão e tempo era justamente o que Paxton não dispunha para a construção de seu palácio.
	Frente a esta situação, Paxton optou por um método construtivo inovador para a época. Neste método as peças seriam produzidas previamente e, reunidas no local de implantação do projeto, seriam montadas de forma rápida e com auxílio de pouca mão-de-obra. Assim vigas, pilares, placas de vidro e outras peças seriam pré-fabricadas nas mais diversas regiões utilizando toda a capacidade produtiva da Inglaterra e, padronizadas, constituiriam todas as peças de um grande quebra-cabeça, que montado posteriormente formaria o Palácio de Cristal de Joseph Paxton. O mesmo quebra-cabeça ainda poderia ser desmontado e re-montado em outro lugar, outra característica do projeto.
	Desta forma foi introduzido no mundo o conceito da pré-fabricação que, aliada a bons projetos e uma completa padronização, tornou-se mais tarde uma tendência mundial.
DUBAI: UM CAPÍTULO À PARTE 
	Dubai é o segundo maior emirado dos Emirados Árabes Unidos, e é também o nome da cidade sua capital. Tem cerca de 1.570.000 habitantes. Pertenceu a Abu Dhabi até 1833. Atualmente é referencia na construção civil, por causa de suas construções diferentes e modernas.
6.1. Palm Islands
	A Palm Islands são ilhas artificiais em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos sobre os quais grandes obras de infra-estruturas comerciais e residenciais serão construídas. As ilhas são os maiores projetos de saneamento em todo o mundo e terá como resultado as maiores ilhas artificiais do mundo. 
	As ilhas foram comissionados pelo Xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, a fim de aumentar o turismo Dubai. Cada assentamento será no formato de três palmeiras, encimado com uma crescente, e vai ter um grande número de edifícios residenciais, centros de entretenimento e lazer. As ilhas Palm estão situadas ao largo da costa dos Emirados Árabes Unidos, no Golfo Pérsico e vai acrescentar 520 km de praias para a cidade de Dubai.
Entre as três ilhas haverá mais de 100 hotéis de luxo, residencial exclusivo de praia ao lado vilas e apartamentos, marinas, 
parques de diversão
, 
restaurantes
, 
shoppings
, centros esportivos e de 
spas
.	As primeiras duas ilhas será composta de aproximadamente 100 milhões de metros cúbicos de rochas e areia. Palm Deira será composta de aproximadamente 1 bilhão de metros cúbicos de rochas e areia. Todos os materiais serão importados dos EAU. 
Palm Islands (Fig.27)
6.2. Emirates Tower
	As duas torres, de 355 (1,163 ft) e 309 metros (1,014 ft), respectivamente, são a 12ª e a 29ª maiores estruturas do mundo. As duas torres ocupam 9,000 m², 	A Emirates Towers é um complexo da qual fazem parte a Emirates Office Tower e a Emirates Towers Hotel e estão localizadas no complexo chamado "The Boulevard". O complexo fica localizado na Sheikh Zayed Road na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e são um símbolo da cidade de Dubai.
	Uma curiosidade do design das torres é que elas possuem uma similaridade no número de andares; a torre de escritórios tem atualmente 54 andares, enquanto o hotel tem 56. Isso porque os andares mais altos da torre de escritórios são maiores em espaço, gerando essa diferença com o hotel.
	O complexo das Emirates Towers é fixado em mais de 570,000 m² (42 acres) de jardins, com lagos, cachoeiras e áreas públicas. Há vagas para até 1.800 carros.
6.3. Burj Al Arab
HISTÓRIA DA ENGENHARIA CIVIL NO BRASIL
	
	A Engenharia Civil no Brasil iniciou suas atividades de forma não regulamentada no período colonial com a construção de fortificações e igrejas. Somente em 1808 com a chegada da família real e a fundação da Real Academia Militar do Rio de Janeiro nasceu a primeira escola de engenharia brasileira. Na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, no ano de 1858 é criado o curso de Engenharia civil. Em São Paulo a primeira Escola de Engenharia – A Escola Politécnica de São Paulo– nasce em 1893, e assim por diante as escolas de engenharia vão se espalhando por todo o país.
	Organizada em instituições, a Engenharia Civil ganhou estudos mais sistematizados e as cidades passaram a crescer vertiginosamente, numa velocidade nunca antes registrada. Vieram os altos edifícios, as pontes quilométricas, o sistema de saneamento básico, as estradas pavimentadas e o metrô. Para construir obras tão distintas, o engenheiro precisou adquirir conhecimentos profundos em pelo menos seis grandes áreas: estruturas, estradas e transportes, hidráulica e saneamento, geotecnia, materiais e construção civil. São essas modalidades que hoje compõem a base dos currículos das escolas de Engenharia Civil. 
	Como nos demais ramos, a engenharia Civil se potencializa cada vez mais em virtude dos avanços tecnológicos. Na área urbana, o déficit habitacional do Brasil, que chega a dez milhões de unidades, mantém a construção de moradias entre as opções mais atraentes – mesmo nos grandes centros urbanos e em especial para a população de baixa renda. Mas um dos setores mais prósperos é o de auto-estradas, por conta das recentes privatizações. “O Brasiltem aproximadamente 100 mil km de rodovias pavimentadas, o que representa um déficit de 900 mil km”.
	O Nordeste ganhou espaço no setor, impulsionado, sobretudo, pela expansão baiana. A participação no valor das construções, ao longo dos dez anos, saltou de 12,9% para 15,1%. Já em relação à ocupação, a participação, que era de 17,5%, passou para 19,5%. Enquanto o índice do Nordeste cresceu, o do Sudeste perdeu espaço. A participação ainda é grande, mas caiu de 66,7% para 59,3%. Já no Norte, houve um incremento de 3,2% para 7,2%.	
	No balanço nacional, em 2006, as 109 mil empresas do setor ocuparam mais de 1,5 milhões de pessoas e pagaram em salários, retiradas e outras remunerações o equivalente a R$17,4 bilhões, o que significou uma média mensal de 2,5 salários mínimos. As empresas de construção realizaram obras e serviços no valor de R$110,7 bilhões, sendo que deste montante R$47,1 bilhões foram construções para entidades públicas.
6.1. Construções Importantes do Brasil
 
A estrada de ferro Mairinque-Santos foi importante para a consolidação do concreto 
armado no Brasil
,
 tem estrutura 
composta por trilhos de trem 
recobertos 
 por concreto, juntamente com sua estação em Mairinque, construída em 1908
. Ambas são tidas como umas das primeiras obras feitas com essa material no país.Estação Mairinque
	Estrada de ferro de Mairinque (Fig. )
Túneis e viadutos
	Com estrutura em balanços sucessivos e viga empurrada, os viadutos e pontes da pista descendente da Rodovia dos Imigrantes puderam ter vãos de até 90 m de extensão, reduzindo o impacto ambiental na Serra do Mar. Outro desafio foi a execução de 8,23 km de túneis, que exigiram o emprego de equipamentos com três braços perfuratrizes e revestimento com concreto projetado 
Hotel Unique
	A estrutura do Hotel Unique é composta por duas empenas de concreto com 90 metros de comprimento, 30 centímetros de espessura e protensão em três faixas horizontais. As empenas se sustentam nos pilares, configurando um balanço de até 24 metros. 
 Hotel Unique (Fig. )
Edifício Itália
	Com 151 m de altura, o edifício Itália conta com laje nervurada com 18 centímetros de espessura, seção caixão e laje maciça a cada dez pavimentos e foi um dos mais 
altos do mundo em estrutura de concreto armado. O nome oficial é Circolo Italiano é um dos maiores prédios da cidade de São Paulo e do Brasil em altura. Inaugurado em 1965, é atualmente um dos marcos da cidade, protegido pelo Patrimônio Histórico por ser um dos maiores exemplos da arquiteturaverticalizada brasileira.
 Edifício Itália (Fig. )
Maracanã
	O Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, é um estádio de futebol localizado no rio de Janeiro e inaugurado em 1950, tendo sido utilizado na Copa do Mundo de Futebol daquele ano. Desde então, o Maracanã foi palco de grandes momentos do futebol brasileiro e mundial. Após diversas obras de modernização, a capacidade atual do estádio é de 92 mil espectadores,]sendo o maior estádio do Brasil.
 Estádio do Maracanã (Fig. )
A Ponte Rio – Niterói	
 Foi batizada antes de sua inauguração em 4 de março de 1974 com o nome de Ponte Presidente Costa e Silva, localiza-se na baía de Guanabara, estado do Rio de Janeiro, no Brasil, e liga o município do Rio de Janeiro ao município de Niterói.. As obras foram tumultuadas por diversos acontecimentos e pelas dificuldades surgidas na execução das fundações. Os engenheiros responsáveis pelo projeto da ponte de concreto foram Antonio Alves de Noronha Filho e Benjamin Ernani Diaz e o engenheiro responsável pela ponte de aço foi o americano James Graham.
 Ponte Rio – Niterói (Fig. )
Cristo Redentor
		O Cristo Redentor é uma estátua localizada na cidade do Rio de Janeiro, a 709 metros acima do nível do mar, no morro do Corcovado. De seus 38 metros, oito estão no pedestal. Foi inaugurado às 19h15 do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras e no dia 7 de Julho de 2007 foi votada como uma das novas sete maravilhas do mundo.
		Em 1923 é realizado o concurso de projetos para a construção do monumento ao Cristo Redentor. O projeto escolhido é o do engenheiro Heitor da Silva Costa. Em setembro é organizada a Semana do Monumento, uma campanha nacional para arrecadação de fundos para as obras. Em 1926 são iniciadas as obras de edificação do monumento. A estátua do Cristo Redentor é inaugurada no dia 12 de outubro de 1931. O desenho final do monumento é de autoria do artista plástico Carlos Oswald e a execução da escultura é responsabilidade do estatuário francês Paul Landowski. O monumento ao Cristo Redentor no morro do Corcovado torna-se a maior escultura art déco do mundo. O evento de inauguração tem a presença do cardeal dom Sebastião Leme, do chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, e de todo o seu ministério. 
 
 
 Construção do Cristo e imagem atual (Fig. E )
Brasília
	O projeto, segundo Lucio Costa, "nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz". Procurou-se em seguida uma adaptação à topografia local, ao escoamento das águas, à melhor orientação. Houve uma clara preocupação de aplicar ao urbanismo os princípios considerados mais avançados da técnica rodoviária. Foram eliminados os cruzamentos através de retornos em desnível. 
	Conferiu-se ao eixo norte-sul a função circulatória-tronco, com pistas centrais de alta velocidade. Pistas laterais foram previstas para a distribuição do tráfego local, que conduz diretamente ao setor residencial. O eixo transversal leste-oeste, recebeu o centro cívico e administrativo, o setor cultural, o centro comercial e de diversões, o setor administrativo municipal. Destacam-se no conjunto os edifícios autônomos destinados aos poderes fundamentais - legislativo executivo e judiciário - que formam a triangular Praça dos Três Poderes. A partir do edifício do Congresso Nacional, que ocupa o setor oeste da praça, rumo à interseção dos eixos, desenvolve-se a monumental Esplanada dos Ministérios. 
	A solução encontrada para o setor residencial foi a criação das super-quadras. São quadrados com 250 metros de comprimento, dispostas em ambos os lados da faixa rodoviária e emolduradas por uma larga cinta vegetal. No interior destas super-quadras os blocos de residências podem dispor-se de maneira variada, obedecendo a dois princípios: gabarito máximo uniforme (seis pavimentos) e "pilotis" e estrita separação do tráfego de veículos do trânsito de pedestres.
	Do ponto de vista das relações espaciais, o zoneamento estrito de Brasília corresponde a três escalas: a gregária, a residencial e a monumental. A primeira corresponde aos setores de diversões e comércio; a segunda, ao setor residencial; e a terceira, ao conjunto constituído pela Praça dos Três Poderes e pela Esplanada dos Ministérios.
	O arquiteto Oscar Niemeyer é responsável pelos projetos de todos os edifícios públicos da capital. Existe uma perfeita e intensa relação entre o Plano Piloto concebido por Lucio Costa e os projetos de arquitetura de Oscar Niemeyer. Ambos criaram uma cidade integralmente projetada, considerada como um "objeto" global e único.
6.2. CONSTRUÇÕES IMPORTANTES DA BAHIA
	Construção civil da Bahia já é a quarta do país. Segundo a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação do estado no volume movimentado pelas construções executadas no país saltou de 4% para 5,8%, de 1996 a 2006, somando mais de R$5,17 bilhões. Com esse boom, a Bahia ultrapassou o Paraná e fica atrás apenas de São Paulo, Minais Gerais e Rio de Janeiro. O território baiano ainda responde por quase 40% do total da região Nordeste, de R$13,5 bilhões, e representa mais do que a soma de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte juntos.A Bahia também se destaca na geração de empregos no setor. A participação nacional na quantidade de pessoal ocupado na construção civil saltou de 3,9% para 7%. A pesquisa indicou que no final de 2006 havia 77,2 mil trabalhadores atuando no setor. Somente com salários e outros vencimentos foram pagos mais de R$966 milhões naquele ano. A pesquisa do IBGE mostra também que, somente de 2005 para 2006, o número de empresas no setor da construção civil na Bahia passou de 1.151 para 1.255. 
	O mercado imobiliário é o grande responsável pelo relevante desempenho da construção civil na Bahia nos últimos dois anos, se refletindo em muitos negócios e contratação de mão-de-obra. Esse boom da indústria imobiliária, por sua vez, é provocado pela ampla oferta de financiamentos e pelas grandes empresas nacionais que captaram recursos com a abertura de capital em bolsa.
Aeroporto Internacional de Salvador
	O Aeroporto Internacional de Salvador-Deputado Luís Eduardo Magalhães está situado numa área de mais de seis milhões de metros quadrados. O aeroporto não pára de crescer e responde por mais de 30% da movimentação de passageiros do Nordeste.
Palácio Rio Branco e Elevador Lacerda
	É a antiga sede do governo da Bahia, e um dos mais antigos palácios do Brasil. Está situado em Salvador, na Praça Tomé de Sousa, onde também se encontram a Prefeitura da cidade, a câmara municipal e o Elevador Lacerda, este construído pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda e localiza-se na cidade de Salvador.Um dos principais pontos turísticos e cartão postal da cidade.
Palácio 
R
io Branco e
Elevador Lacerda (Fig.) 
Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso
É um conjunto de usinas, localizado na cidade de Paulo Afonso. Este possui a maior
maior capacidade instalada dentre as usinas do Brasil, já que Itaipu com é binacional.
6.3. CONSTRUÇOES IMPORTANTES DE FEIRA DE SANTANA
Igreja Senhor dos Passos
	Em 1921, o Arcebispo de São Salvador da Bahia, Dom Jerônimo, aprovou a planta para a construção da Igreja Senhor dos Passos, feita pelo Engenheiro Acyole Ferreira da Silva, sendo colocada na parte sul do terreno a pedra fundamental em 1926, tendo como orador deste ato, o Dr. Gastão Guimarães. Em 18 de julho de 1929 era celebrada a primeira missa com a Igreja em construção.
Igreja Senhor dos Passos
(Fig. ) 
Viadutos
	As interferências visando modernizar a malha viária englobam a construção de cinco viadutos. Dos viadutos, o mais complexo é o da rotatória da Cidade Nova, formado por um conjunto composto por uma pista rebaixada, a pista elevada e duas outras pistas da rotatória, possibilitando assim o acesso fácil dos carros que trafegam pela região, sem enfrentar mais o congestionamento, comum principalmente nos horários de pico. Pelo local circulam inclusive veículos pesados que seguem para as regiões Norte ou Sul do país.
Viaduto José Ronaldo de 
Carvalho (Fig. )
O ENGENHEIRO E O MEIO AMBIENTE
	A Construção Civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico e social, e, por outro lado, comporta-se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos.
 Na indústria da construção civil não havia nenhuma preocupação quanto ao esgotamento dos recursos não renováveis utilizados ao longo de toda sua cadeia de produção e, muito menos, com os custos e prejuízos causados pelo desperdício de materiais e destino dados aos rejeitos produzidos nesta atividade. No Brasil, em particular, a falta de uma consciência ecológica na indústria da construção civil resultou em estragos ambientais irreparáveis.
 Essas alterações sobre o meio ambiente abarcam desde as etapas de construção de determinado empreendimento até os momentos de manutenção, reforma, ampliação, desocupação e demolição.
 No modelo atual de produção, os resíduos sempre são gerados seja para bens de consumo duráveis (edifícios, pontes e estradas) ou não-duráveis (embalagens descartáveis). Neste processo, a produção quase sempre utiliza matérias-primas não-renováveis de origem natural. Este modelo não apresentava problemas até recentemente, em razão da abundância de recursos naturais e menor quantidade de pessoas incorporadas à sociedade de consumo.
 Com a intensa industrialização, advento de novas tecnologias, crescimento populacional e aumento de pessoas em centros urbanos e diversificação do consumo de bens e serviços, os resíduos se transformaram em graves problemas urbanos com um gerenciamento oneroso e complexo considerando-se volume e massa acumulados, principalmente após 1980. Os problemas se caracterizavam por escassez de área de deposição de resíduos causadas pela ocupação e valorização de áreas urbanas, altos custos sociais no gerenciamento de resíduos, problemas de saneamento público e contaminação ambiental.
 A falta de efetividade ou, em alguns casos, a inexistência de políticas públicas que disciplinam e ordenam os fluxos da destinação dos resíduos da construção civil nas cidades, associada ao descompromisso dos geradores no manejo e, principalmente, na destinação dos resíduos, provoca a proliferação de agentes transmissores de doenças, assoreamento de rios e córregos, obstrução de sistemas de drenagem, dentre outros problemas.
 Diante da situação caótica de disposição dos resíduos nas cidades, o poder público municipal atua, freqüentemente, com medidas paliativas, realizando serviços de coleta e arcando com os custos do transporte e da disposição final. Tal prática não soluciona definitivamente o problema de limpeza urbana por não conseguir a remoção da totalidade dos resíduos. Ao contrário, incentiva a continuidade da disposição irregular nos locais atendidos pela limpeza pública da administração municipal. 
7.1. Criatividade na busca por alternativas
	A indústria da Construção Civil busca de maneira constante e insistente, materiais alternativos ecologicamente corretos, que venham atender as condições de redução de custos, agilidade de execução e durabilidade.
Blocos ISOPET
	Os blocos ISOPET inter-travados tratam-se de blocos confeccionados em concreto leve com EPS (isopor) reciclado, utilizando garrafas plásticas inteiras recicladas, posicionadas na horizontal ou na vertical. Estes blocos apresentam encaixes laterais em forma de macho e fêmea (saliências e reentrâncias) que geram o inter-travamento dos blocos, não sendo necessária a utilização de argamassa para suas uniões, exceto na primeira fiada. Os blocos possuem canaletas que substituem as fôrmas na moldagem de vergas, contra-vergas e cintas de amarração. Pelo fato do bloco possuir uma superfície porosa, opta-se em eliminar chapisco, emboço e reboco da parede aplicando apenas uma argamassa colante de finalização. 
	Com a utilização deste bloco, será consideradamente reduzida a extração de materiais naturais, tais como a areia que está tornando-se escassa na região de Curitiba. Racionalizando desta forma o processo construtivo e reduzindo o consumo de energia elétrica, humana e mecânica, ganhando assim em qualidade e produtividade. 
	Estes blocos apresentam grandes vantagens na execução de um projeto construtivo, pela sua leveza, facilitando o manuseio dos elementos, pelo baixo custo final da construção, melhorias no aspecto termo-acústico, e, sobretudo, pôr ser um bloco ecológico, que utiliza na sua composição materiais recicláveis e não recicláveis, trazendo desta forma benefícios não só a construção civil más também ao meio ambiente.
Asfalto de xisto
	Uma nova tecnologia de pavimentação asfáltica, especialmente adequada para o uso em estradas vicinais, está sendo desenvolvida pela Escola Politécnica da USP, com o apoio da Petrobrás. A tecnologia, durável e barata, utiliza como matéria prima o xisto betuminoso, rocha sedimentar presente em mares profundos. Conforme a engenheira Liedi Bariani Bernucci, coordenadorado Laboratório de Tecnologia de Pavimentação da Politécnica, o xisto é extraído de um mineral e não do petróleo, diferente do asfalto convencional.
	
Telhas Ecológicas
	Produzida a partir da reciclagem de embalagens Tetra Pak contem é um produto ecologicamente e socialmente correto, além de diversas vantagens técnicas sobre os substitutos de fibrocimento (amianto), encontrados no mercado. É super resistente, não quebra, e é mais leve que as outras possibilitando uma maior economia na estrutura do telhado.

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