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APOSTILA SIMPLES NACIONAL - (1)

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AS NOVAS REGRAS DO SIMPLES 
NACIONAL PARA 2017 E 2018
CHRISTIANE FERRAZ DUTRA ROCHA - Consultora tributária, sócia da Ferraz SE,
Auditora Independente registrada no Conselho Federal de Contabilidade e habilitada pela
CVM - CNAI n° 4455, Pós Graduada em Direito Tributário e Contabilidade de
Contingenciamento de risco fiscal, Graduada em Ciências Contábeis e Direito, Instrutora de
Cursos de Capacitação profissional do CRC/MG, AMIS, Bluetax, Breve Relato, FECON,
FIEMG Norte, IEL AC e diversos Sindicatos do segmento contábil na capital e no interior de
Minas Gerais.
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SIMPLES NACIONAL
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DEFINIÇÃO DE SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: Quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil
(RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.
Características principais do Regime do Simples Nacional:
� Ser facultativo;
� Ser irretratável para todo o ano-calendário;
� Ser “Simplificado”
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PORTAL (SIMPLES NACIONAL)
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https://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/
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No portal do Simples Nacional o contribuinte terá suporte para todas as 
operações realizadas pelo Simples nacional. MANUAIS, 
LEGISLAÇÃO, RECOMENDAÇÕES DO CGSN
No portal do Simples Nacional o contribuinte localiza
todas as informações relacionadas a AGENDA E
VENCIMENTOS DAS OBRIGAÇÕES relacionadas
ao recolhimento do Simples
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Poderá o contribuinte esclarecer duvida através do PERGUNTAS E RESPOSTAS 
e seguir os manuais de orientação. 
NOTICIAS sobre o Simples Nacional também poderão ser consultadas através do portal 
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PESSOAS JURÍDICAS QUE PODEMOPTAR EM 2017
Conforme preceitua o art. 3° da Lei Complementar n° 123/2006, a opção pelo Simples Nacional, se limita às
microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
Para tanto, considera como microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade
simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro
Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
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Para fins de enquadramento da EPP, a partir de 2018, a Lei Complementar n° 155/2016, estabeleceu o limite de
receita bruta superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.
Sendo que, a empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31.12.2017 que, durante o ano-
calendário de 2017, auferir receita bruta total anual entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões, continuará
automaticamente incluída no Simples Nacional, com efeitos a partir de 01.01.2018.
ATENÇÃO! Para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples Nacional, o limite máximo de receita bruta
será de R$ 3.600.000,00, sobe pena da empresa não poder recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional
Art. 13-A, incluído na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.
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NOVOS LIMITES PARAO SIMPLES NACIONAL 2018
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NOVOS LIMITES PARAO SIMPLES NACIONAL 2018
NOVIDADE - EXTINÇÃO DOACRÉSCIMO DE 20% SOBREAALÍQUOTAMÁXIMA (ICMS e ISS)
Lei Complementar n° 123/06, com redação dada pela LC n° 155/16
Art. 19, § 4o Para os Estados que não tenham adotado sublimite na forma do caput e para aqueles cuja participação no
Produto Interno Bruto brasileiro seja superior a 1% (um por cento), para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS,
observar-se-á obrigatoriamente o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Art. 20, § 1o A empresa de pequeno porte que ultrapassar os limites a que se referem o caput e o § 4o do art. 19 estará
automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do mês subsequente
àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da Federação
que os houver adotado, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 13 do art. 3o.
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OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL
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OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL
Para ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:
� Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
� Cumprir os requisitos previstos na legislação relacionada ao Simples, o que se estende a não possuir vedações ao
ingresso;
� Formalizar a opção pelo Simples Nacional.
A opção pelo Simples Nacional dar-se-á somente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples
Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional), sendo irretratável para todo o ano-calendário.
NOVIDADE PARA 2017
AGENDAMENTO DAOPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL
O agendamento da opção pelo Simples Nacional - 2017 esteve disponível entre o dia 1º de novembro e o dia 29 de
dezembro de 2016, no Portal do Simples Nacional > Simples – Serviços > Opção > "Agendamento da Opção pelo
Simples Nacional, ou em “Serviços mais Procurados”. Após este prazo, a empresa ainda poderá solicitar a opção pelo
Simples Nacional para o ano de 2017 até o último dia útil do mês de janeiro.
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VEDAÇÕES AO SIMPLES NACIONAL
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Conforme preceitua o art. 3°, §4° da Lei Complementar 123/2006, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico
diferenciado previsto nesta Lei, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba
tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por
esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 no ano calendário de
2016 e R$ 4.800.000,00 a partir de 2018.
V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a
receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 no ano calendário de 2016 e R$ 4.800.000,00 a partir de
2018.
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VEDAÇÕESAO SIMPLES NACIONAL
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VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
VII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de
sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos,
valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de
previdência complementar;
VIII - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha
ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;
IX - constituída sob a forma de sociedade por ações.
X - cujos titulares ou sócios guardem,cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade,
subordinação e habitualidade. Condição incluída pela Lei Complementar nº 147, de 2014.
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VEDAÇÕESAO SIMPLES NACIONAL
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RECEITAS
MERCADO INTERNO E EXPORTAÇÃO
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Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços
prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos.
Neste contexto, a Resolução CGSN nº 122 - 01/09/2015, dispõe:
COMPÕEM a Receita Bruta Tributável
a) O custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no documento
fiscal;
b) As gorjetas.
NÃO COMPÕEM a Receita Bruta Tributável 
a) A venda de bens do ativo imobilizado, assim considerados ativos tangíveis que: (i) sejam disponibilizados para
uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins
administrativos; e; (ii) sua desincorporação ocorra somente a partir do segundo ano de sua respectiva entrada;
b) Os juros moratórios, multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de
vendas a prazo.
Não compõem a receita bruta do ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, para
aferir se a empresa pode ou não aderir ao regime em virtude do total do seu faturamento, os valores cobrados a
título de IPI e de ICMS retido por substituição tributária.17
NOVO CONCEITO DE RECEITA BRUTA
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SUBLIMITES DARECEITABRUTA
Sublimites são faixas diferenciadas de receita bruta para Empresas de Pequeno Porte (EPP), que podem ser adotados
pelos Estados e pelo Distrito Federal, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS.
Para aplicação de faixa diferenciada de receita bruta os Estados deverão observar:
� Os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1%: poderão optar pela aplicação de sublimite
para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional nos respectivos territórios, para empresas
com receita bruta anual de até R$ 1.800.000,00.
Poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até 35%
(trinta e cinco por cento), ou até 50% (cinquenta por cento), ou até 70% (setenta por cento) do limite
previsto
� Os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de mais de 1% e de menos de 5%:
Poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até 50%
(cinquenta por cento) ou até 70% (setenta por cento) do limite previsto
� Os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja igual ou superior a 5% = Ficam obrigados a adotar todas
as faixas de receita bruta anual.
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1919
Os Estados e o Distrito Federal devem se manifestar anualmente, até o último dia útil de outubro, quanto à adoção de
sublimites, com efeitos para o ano-calendário seguinte. Os sublimites adotados são obrigatoriamente válidos para os
Municípios neles localizados, e serão divulgados pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), ano a ano, por
meio de Resolução.
A Resolução CGSN nº 130 de 6 de Dezembro de 2016 traz a opção feita pelos estados para o ano calendário de 2017
de sublimites da receita bruta acumulada para efeitos de recolhimento de ICMS sob regime do Simples Nacional.
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SUBLIMITES DARECEITABRUTA
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RECEITADE EXPORTAÇÃO
A Lei nº 9.317/1996, revogada pela 123/2006, não excluía as receitas decorrentes de exportação dessa tributação.
Os contribuintes optantes pelo Simples Federal tributavam as receitas decorrentes de exportações da mesma forma
que as receitas auferidas no mercado interno. Mas, com o advento da Lei Complementar nº 123/2006, as empresas
devem segregar as receitas decorrentes de exportação das geradas no mercado interno, para fins de cálculo do
Simples.
O objetivo desta segregação é beneficiar o contribuinte, uma vez que, estas receitas serão excluídas da base de
tributação do IPI, ICMS, ISS, PIS/Pasep e Cofins. Citamos in verbis
Art. 18, § 4°-A. O contribuinte deverá segregar, também, as receitas:
IV - decorrentes da exportação para o exterior, inclusive as vendas realizadas por meio de comercial
exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 desta Lei Complementar;
§ 14. A redução no montante a ser recolhido no Simples Nacional relativo aos valores das receitas
decorrentes da exportação de que trata o inciso IV do § 4o-A deste artigo corresponderá tão somente às
alíquotas efetivas à Cofins, à Contribuição pra o PIS/Pasep, ao IPI, ao
ICMS e ao ISS, apuradas com base nos Anexos I a V desta Lei Complementar.
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RECEITADE EXPORTAÇÃO
PRATICANDO:
Considerando um estabelecimento comercial que aufira receita 
em janeiro de 20XX de: 
a) R$ 12.000,00 - vendas no mercado interno; 
b) R$ 10.000,00 - vendas para o exterior. 
Considerando ainda que o contribuinte se enquadre na faixa de recolhimento de R$ 720.000,00 a 840.000,00. 
Teremos: 
- O valor de R$ 12.000,00 (vendas internas) será tributado à alíquota de 7,60%: 
R$ 12.000,00 x 7,60% = R$ 912,00
- O valor de R$ 10.000,00 (exportações) será também tributado pelo Anexo I, todavia, com dedução dos percentuais
relativos ao PIS, à COFINS e ao ICMS - alíquota de 3,72%.
Então teremos:
R$ 10.000,00 x 3,72% = R$ 372,00
O contribuinte desse exemplo deverá recolher na guia de recolhimento do Simples Nacional (DAS) o valor
correspondente à soma de R$ 912,00 e R$ 372,00, ou seja, R$ 1.284,00
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INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.676, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2016
EMPRESAS OPTANTES DO SIMPLES SÃO BENEFICIADAS PELO PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO DE
EXPORTAÇÃO
O procedimento simplificado de exportação permite às empresas optantes pelo Simples Nacional a contratação, sem
exigência de qualquer formalidade perante a RFB, de um operador logístico habilitado pela RFB para realizarem
exportações por sua conta e ordem.
Na declaração de exportação (DE) do operador logístico, deverá conter o nome empresarial e o CNPJ da microempresa
ou da empresa de pequeno porte que o contratou por conta e ordem e a informação de que ela é a real vendedora da
mercadoria.
As empresas interessadas em se habilitar como operadores logísticos devem instruir seu pedido com o
formulário de Requerimento de Habilitação de Operador Logístico, cópia do Ato Declaratório Executivo (ADE) de
habilitação para operar como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex) em caráter permanente
ou de prova de contratação de área nesse tipo de recinto ou em recinto alfandegado, quando se tratar de empresa de
transporte internacional expresso ou transportador certificado como OEA; dentre outros documentos citados na norma.
NOVIDADES PARA 2017
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EXCESSO DE RECEITA _ MERCADO INTERNO E EXPORTAÇÃO
Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no
mercado interno até o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e, adicionalmente, receitas
decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, inclusive quando realizada por meio de
comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico, desde que as receitas de exportação também não
excedam R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) (Resolução CGSN nº 94/2011)
A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual ou o limite adicional para exportação
previstos, fica excluída do Simples Nacional no mês subsequente à ocorrência do excesso. Os efeitos da exclusão
prevista dar-se-ão no ano-calendário subsequente se o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a
20% (vinte por cento) de cada um dos limites previstos
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PENALIDADES POR OMISSÃO DE RECEITA
Para fins de suspeitas de omissãode receita, saídas sem nota fiscal, prevalecem as regras e gerais aplicáveis aos
tributos
IRPJ – ART. 281 do RIR/99
ICMS – ART. 194, §5°, Incisos I e II cc 136 do RICMS/MG
GRANDES RISCOS
• Confronto dos controles contábeis declarados com as receitas de cartão de crédito
• Reconhecimento de prática reiterada para fins de Exclusão do Simples Nacional (Art. 29, §9°), o Estado de Minas
Gerais, reconhece como sendo duas vezes.
• A empresa excluída do Simples Nacional em razão de omissão de receita, mesmo que regularize sua situação
tributária, não poderá aderir ao regime do Simples Nacional por no mínimo 3(três) anos.
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ALÍQUOTAS
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ALÍQUOTASANEXO I - COMÉRCIO
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Tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, CPP, ICMS
Alíquotas por faixa de faturamento de 180.000 a 3.600.000: (Mínima _ 4% Máxima_11,61%)
2727
ALÍQUOTASANEXO II - INDÚSTRIA
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Tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, CPP, IPI, ICMS
Alíquotas por faixa de faturamento de 180.000 a 3.600.000: (Mínima _ 4,5% Máxima_12,11%)
2828
ALÍQUOTASANEXO III – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - RECEITAS DE LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS E DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NÃO RELACIONADOS NOS §§ 5º-C E 5º-D DOART. 18 DALEI 123/2006
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Tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, CPP, ISS
Alíquotas por faixa de faturamento de 180.000 a 3.600.000: 
(Mínima _ 6% Máxima_17,42%)
Algumas atividades:
• laboratórios, montagem de estantes de feiras, agencia de
viagem, lotérica, creche, pré-escola e estabelecimento de ensino
fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio,
de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem,
preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto
as tributadas pelo Anexo V.
• agência terceirizada de correios, agência de viagem e turismo e
agência lotérica
• centro de formação de condutores de veículos automotores de
transporte terrestre de passageiros e de carga
• serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral,
bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em
metais n transporte municipal de passageiros
• Fisioterapia, corretagem de seguros, ETC...
2929
ALÍQUOTASANEXO IV – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS RELACIONADOS NO
§ 5º-C DOART. 18 DALEI 123/2006
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ANEXO IV: Prestação de Serviços
Tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, ISS
*** CPP é devida fora do Simples Nacional
Alíquotas por faixa de faturamento de 180.000 a 
3.600.000: 
(Mínima _ 4,5% Máxima_16,85%)
Algumas atividades:
• construção de imóveis e obras de engenharia
em geral, inclusive sob a forma de
subempreitada, execução de projetos e
serviços de paisagismo, bem como decoração
de interiores
• serviço de vigilância, limpeza ou conservação
• serviços advocatícios
3030
ALÍQUOTASANEXO V – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - RECEITAS DECORRENTES DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
RELACIONADOS NO § 5º-D DOART. 18 DALEI 123/2006
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Tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, CPP, ISS
Alíquotas por faixa de faturamento de 180.000 a 3.600.000:
(Mínima _ 17,5% Máxima_22,9%)
Algumas atividades:
• consultoria, jornalismo, medicina, psicologia,
veterinária, odontologia, representação comercial, etc...
• administração e locação de imóveis de terceiros, exceto
a receita a título de corretagem de imóveis
• academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes
marciais, academias de atividades físicas, desportivas, de
natação e escolas de esportes, elaboração de programas
de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que
desenvolvidos em estabelecimento da Optante.
• administração e locação de imóveis de terceiros, exceto
a receita a título de corretagem de imóveis... Etc...
3131
ALÍQUOTASANEXO VI – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, CPP, ISS
Alíquotas por faixa de faturamento de 180.000 a 3.600.000: (Mínima _ 16,93% Máxima_22,45%)
31
Algumas atividades:
• medicina, inclusive laboratorial e enfermagem
• outras atividades do setor de serviços que tenham por
finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício
de atividade intelectual, de natureza técnica, científica,
desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão
regulamentada ou não, desde que não sujeitas
especificamente à tributação na forma previstas nos incisos
III, IV ou V
• As atividades intelectuais incluídas no Anexo VI pagam o
ISS com base no movimento econômico
3232
INCLUSÃO E EXCLUSÃO 
DE NOVAS ATIVIDADES
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333333
NOVIDADES PARA 2017
RESOLUÇÃO N.º 131/2016, ALTERA A RESOLUÇÃO CGSN N.º 94/2011
• Inclui o §17 ao artigo 25-A da Resolução CGSN n.º 94/11, que prevê a tributação pelo Anexo III ou IV às
atividades: 7.02 (Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem
e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e
equipamentos (...))., e 7.05 (Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres
(...)). da lista de serviços anexa à Lei Complementar n.º 116/2003 e trata das hipóteses de dedução da base de
cálculo, bem como da tributação dos materiais produzidos pelo prestador dos serviços no local ou fora do local da
prestação.
• Exclui o código CNAE “7810-8/00 – Seleção de Agenciamento de mão-de-obra” do Anexo VII, que relaciona os
código ambíguos da CNAE, que são aqueles que abrangem, simultaneamente, atividades impeditivas e permitidas
ao Simples Nacional.
• Inclui o código CNAE “8299-7/04 – Leiloeiros Independentes” no Anexo VI, que relaciona os códigos da CNAE
impeditivos ao Simples Nacional.
• Aprovação do Projeto de Lei: “Salão Parceiro” (Estética em geral), para que o segmento possa sair da informalidade
(Regulamentação da relação de trabalho entre profissionais e os salões de beleza)
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-10/camara-aprova-projeto-sobre-relacao-entre-saloes-de-
beleza-e-os
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NOVIDADES PARA 01.01.2018
� REVOGAÇÃO: Deixa de existir o Anexo VI – Prestação de Serviço, com isso, as atividades integrantes do atual
anexo serão distribuídas entre os anexos III e V.
a) As atividades de arquitetura e urbanismo, medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem, odontologia e prótese
dentária, psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de
vacinação e bancos de leite, serão tributadas no Anexo III;
b) as atividades que hoje integram o parágrafo 5°-D do artigo 18 da Lei Complementar 123/2006 (atividades
tributadas no anexo V) serão tributadas pelo Anexo III. No entanto, quando a relação entre a folha de salários e a
receita bruta da ME ou EPP for inferior a 28%, a tributação ocorrerá no Anexo V;
c) as demais atividades integrantes do Anexo VI serão enquadradas no Anexo V do Simples Nacional, havendo a
possibilidade de tributação na forma do Anexo III, quando a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa
jurídica for igual ou superior a 28%.
ANÁLISE: Se a empresa não tem uma estrutura com folha de pagamentos superior a 28% dos tributos, não valerá a
pena permanecer no Simples Nacional, é o caso das atividades regulamentadas (médico, engenheiro, advogado, etc.)
ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELALEI COMPLEMENTAR 155 DE 2016
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ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELALEI COMPLEMENTAR 155 DE 2016:
NOVIDADES PARA 01.01.2018
INCLUSÃO NO SIMPLES NACIONAL DE CACHAÇAS, CERVEJAS E VINHOS
Em 2001, ficaram impedidas de inscrever-se no Simples Nacional, as empresas que exerciam a atividade de
industrialização, por conta própria ou por encomenda, dos produtos classificados nos Capítulos 22 e 24 da Tabela de
Incidênciado IPI (TIPI), na qual a cachaça se encontrava.
Com a aprovação da Lei 155/2016, possibilita a volta do setor de cachaça ao Simples Nacional a partir de 2018
O setor agora tem como principal expectativa a redução da grande informalidade, já que a opção pelo SIMPLES vai
permitir que produtores, que hoje produzem de forma clandestina, possam entrar para o mercado legalizado.
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ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELALEI COMPLEMENTAR 155 DE 2016:
NOVIDADES PARA 01.01.2018
INCLUSÃO NO SIMPLES NACIONAL DAS OSCIPS
Poderão pedir inclusão no Simples Nacional as organizações da sociedade civil (Oscips), as sociedades cooperativas e
as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social, além de organizações
religiosas que se dediquem a atividades de cunho social. Entre as Oscips, não podem participar sindicatos,
associações de classe ou de representação profissional e os partidos.
REDUÇÃO DAS FAIXAS DE FATURAMENTO
Serão reduzidas as faixas de faturamento de 20(vinte) para 6(seis)
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BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES 
NACIONAL
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BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL
RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011
O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será
determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes
das tabelas dos Anexos I a V sobre a base de cálculo de que trata o § 3º do artigo 18 da Lei 123/2006, observando
separadamente as receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da exportação.
Art. 18 - § 3o Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota efetiva
determinada na forma do caput e dos §§ 1o, 1o-A e 2o deste artigo, podendo tal incidência se dar, à
opção do contribuinte, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês,
sendo essa opção irretratável para todo o ano-calendário.
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A base de cálculo para o pagamento unificado dos tributos pela 
sistemática do Simples Nacional será a receita bruta auferida no 
mês.
3939
A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional
será a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), conforme
opção feita pelo contribuinte.
O regime de reconhecimento da receita bruta será irretratável para todo o ano-calendário.
Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os
estabelecimentos.
Na hipótese de DEVOLUÇÃO de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, em período de
apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte:
I - o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração do mês da
devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês;
II - caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas relativas ao
mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido.
As empresas optantes pelo Simples Nacional, tributadas pelo Regime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao
valor efetivamente devolvido ao adquirente.
39
BASE DE CÁLCULO
4040
CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL
40
4141
CÁLCULO DOS TRIBUTOS PELO SIMPLESATÉ 31/12/2017
O calculado do Simples Nacional é obtido como a aplicação de um percentual simples sobre o faturamento. Para
cada tipo de atividade e de faixa de faturamento é aplicado um valor de alíquota.
41
Depois, é só multiplicar.
Exemplo: Comércio = Encontra-se na faixa de faturamento anual de até R$180.000, (alíquota de 4.0% na tabela de
comércio) e faturou R$10 mil no mês em questão:
Faturamento = R$10.000 x alíquota 4%= R$ 400,00
O contribuinte deve identificar o valor correto da alíquota de imposto. Ela depende de 2 fatores:
� O faturamento da empresa nos últimos 12 meses (soma das vendas dos últimos 12 meses). Empresas criadas
recentemente a base será proporcional ao número de meses de atividade no período.
� A atividade exercida pela empresa: Existem alíquotas diferentes para serviços diferentes.
424242
O valor devido no Simples Nacional será determinado com base 
em novas tabelas e novas faixas da receita bruta nos 12 meses 
anteriores ao período de apuração. 
A alíquota de tributação será determinada pela alíquota efetiva, 
que, por sua vez, será apurada com base no resultado de: 
a) RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao 
período de apuração;
b) Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da Lei 
Complementar n° 123/2006;
c) PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da Lei 
Complementar n° 123/2006.
RBT12 x Aliq - PD / RBT12
CÁLCULO DOS TRIBUTOS PELO SIMPLESAPÓS 1° JANEIRO/2018
NOVIDADE
434343
EXEMPLO DO CÁLCULO PELA LC 155/2016
RBT12: Receita Bruta Acumulada: R$ 1.060.000,00 
Alíquota: 10,70%
Parcela a deduzir: R$ 22.500,00
Faturamento de mercadorias tributadas pelo ICMS: R$ 50.000,00 
CONCLUSÃO:
LC 123/2006 = Valor a recolher R$ 4.140,00 (50.000,00 x 8,28%)
LC 155/2016 = Valor a recolher R$ 4.290,00
Aumento de 3,62% na carga tributária, o que representa R$ 150,00
Cálculo: 
1.060.000,00 x 10,70% = 113.420,00 – 22.500,00 
(90.920,00 : 1.060.000,00) *100 = 8,58% Alíquota aplicável
50.000,00 x 8,58% = R$ 4.290,00 a recolher.
CÁLCULO DOS TRIBUTOS PELO SIMPLESAPÓS 1° JANEIRO/2018
4444
TRATAMENTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS
NO SIMPLES NACIONAL
44
4545
De acordo com o artigo 36 da Resolução CGSN 094/2011, temos que:
Art. 36. A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar ou destinar qualquer valor a título de 
incentivo fiscal. 
Parágrafo único. Não serão consideradas quaisquer alterações em bases de cálculo, alíquotas e percentuais ou outros 
fatores que alterem o valor de imposto ou contribuição apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela 
União, Estado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstas ou autorizadas na Lei Complementar nº 123, de 
2006. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 24, parágrafo único).
Neste mesmo contexto, prevê os artigos 23 e 24, da LC 123/06, citamos:
Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não farão jus à
apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.
§ 1º As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo Simples Nacional
terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de microempresa ou
empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou industrialização
e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas
aquisições.
Estas regras não se aplicam a Substituição Tributária e a incidência Monofásica do PIS/Pasep e da COFINS45
VEDAÇÕES AOS BENEFÍCIOS FISCAIS
4646
IMUNIDADE NO SIMPLES NACIONAL
Art. 30. Na apuração dos valores devidos no Simples Nacional, a imunidade constitucional sobre alguns tributos não
afeta a incidência quanto aos demais, caso em que a alíquota aplicável corresponderá ao somatório dos percentuais
dos tributos não alcançados pela imunidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º).
46
ISENÇÃO, REDUÇÃO OU VALOR FIXO DO ICMS OU ISS E DOS BENEFÍCIOS E INCENTIVOS FISCAIS
O Estado, o Distrito Federal ou o Município tem competência com relação à ME ou à EPP optante pelo Simples
Nacional para:
I - Conceder isenção ou redução do ICMS ou do ISS;
II - Estabelecer valores fixos para recolhimento do ICMS ou do ISS.
A concessão dos benefíciospoderá ser realizada:
I - Mediante deliberação exclusiva e unilateral do Estado, do Distrito Federal ou do Município concedente;
II - De modo diferenciado para cada ramo de atividade.
No caso de isenção ou redução do ICMS ou do ISS, à ME ou à EPP optante pelo Simples Nacional, o benefício deve ser
concedido na forma de redução do percentual original do ICMS ou do ISS constante das tabelas dos Anexos I a V e V-
A. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 117, de 02 de dezembro de 2014)
RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011
.
4747
ISENÇÃO, REDUÇÃO OU VALOR FIXO DO ICMS OU ISS E DOS BENEFÍCIOS E INCENTIVOS FISCAIS
Art. 31, §2º, caso o Estado, o Distrito Federal ou o Município opte por aplicar percentuais de redução diferenciados
para cada faixa de receita bruta, estes devem constar da respectiva legislação, de forma a facilitar o processo de
geração do DAS pelo contribuinte. O percentual de redução do ICMS ou do ISS deve ser calculado, para cada faixa de
receita bruta dos últimos doze meses, da seguinte forma:
Deverão constar da legislação veiculadora da isenção ou redução da base de cálculo todas as informações a serem
observadas pela ME ou EPP.
Salvo disposição em contrário do respectivo ente federado, para fins de concessão dos benefícios, será considerada a
receita bruta total acumulada auferida nos mercados interno e externo.
47
4848
PRAZO E FORMA DE RECOLHIMENTO 
DOS TRIBUTOS DEVIDOS
48
4949
PRAZOS DE RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS
Os tributos devidos, apurados, deverão ser pagos até o dia 20 (vinte) do mês subsequente àquele em que houver sido
auferida a receita bruta.
Quando a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da
matriz.
O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação
do imposto sobre a renda.
Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido no caput, os tributos deverão ser pagos até o dia útil
imediatamente posterior.
49
5050
FORMADEARRECADAÇÃO
A ME ou a EPP recolherá os tributos devidos no Simples Nacional por meio do Documento de Arrecadação do
Simples Nacional (DAS). O DAS será gerado exclusivamente:
a) para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI - PGMEI,
b) para as demais ME e para as EPP: a partir do período de apuração janeiro de 2012, por meio do PGDAS-D.
O DAS relativo a rotinas de cobrança, parcelamento, autuação fiscal ou dívida ativa poderá ser gerado por
aplicativos próprios disponíveis no Portal do Simples Nacional ou na página da RFB na internet.
50
 
Fica vedada a emissão de DAS com valor total inferior a
R$ 10,00 (dez reais).
O valor devido do Simples Nacional que resultar inferior a
R$ 10,00 (dez reais) deverá ser diferido para os períodos
subsequentes, até que o total seja igual ou superior a
R$ 10,00 (dez reais)
5151
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
51
5252
A empresa poderá distribuir lucro sem incidência de Imposto de Renda na Fonte, devendo, registrar o pagamento como
saída de caixa sob a rubrica de "lucros distribuídos". Estão isentos do imposto de renda, os valores pagos ao titular ou
sócio da microempresa ou da empresa de pequeno porte, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou
serviços prestados. O limite da retirada de lucros isenta é o montante da receita bruta do período, suportado pelo saldo
de caixa existente.
A opção pelo Simples não obriga a pessoa jurídica a manter escrituração comercial completa. Assim, os valores
efetivamente pagos e devidamente escriturados em Livro Caixa (saldo do Livro Caixa no final de cada período, após a
dedução do valor de Simples devido e até o limite da receita bruta) são isentos de imposto de renda na fonte e na
declaração de ajuste do beneficiário. Os valores pagos, que extrapolarem o montante da receita bruta do período,
excluídas aquelas com tributação definitiva (ganhos de capital) e aquelas de tributação exclusiva na fonte (aplicações
financeiras), deverão ser tributados na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário. (Lei nº 9.317, de 1996, art. 25; e
IN SRF nº 608, de 2006, art. 38)
52
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROSAOS SÓCIOS COM ISENÇÃO
CUIDADOS COM A DISTRIBUIÇÃO DE
LUCROS
Em uma posição mais conservadora, recomenda-se a
utilização das mesmas regras aplicáveis ao Lucro
Presumido
5353
INVESTIDOR ANJO
53
545454
INVESTIDORANJO
NOVIDADE PARA 2017
� O QUE É: é um aporte de capital, que não integrará o capital social da empresa, com a finalidades de fomento
a inovação e investimentos produtivos.
� VIGENCIA: Deverão constar do contrato de participação, com vigência não superior a sete anos.
� QUEM PODE REALIZAR: Pessoa Física ou por pessoa Jurídica, denominadas investidor-anjo
� INVESTIDORANJO:
a) não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa;
b) não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o artigo 50
da Lei n° 10.406/2002 (CC);
c) será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de cinco anos.
� ENQUADRAMENTO: Para enquadramento da sociedade como ME ou EPP, os valores de capital aportado não são
considerados receitas da sociedade
� ATIVIDADE: A atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente por sócios regulares, em seu nome
individual e sob sua exclusiva responsabilidade.
555555
INVESTIDORANJO
NOVIDADE PARA 2017
� REMUNERAÇÃO: Ao final de cada período, o investidor-anjo fará jus à remuneração
correspondente aos resultados distribuídos, conforme contrato de participação, não
superior a 50% (cinquenta por cento) dos lucros da sociedade enquadrada como
microempresa ou empresa de pequeno porte.
� RESGATE: O investidor-anjo somente poderá exercer o direito de resgate depois de
decorridos, no mínimo, dois anos do aporte de capital, ou prazo superior estabelecido no
contrato de participação, seus haveres serão pagos na forma
do art. 1.031 da Lei no 10.406/2002 -Código Civil, não podendo ultrapassar o valor
investido devidamente corrigido.
Não impede a transferência da titularidade do aporte para terceiros.
� TRANSFERÊNCIA: A transferência da titularidade do aporte para terceiros alheio a sociedade dependera do
consentimento dos sócios, salvo estipulação contratual expressa em contrario.
� TRIBUTAÇÃO SOBRE APORTE:O Ministério da Fazenda poderá regulamentar a tributação sobre retirada do
capital investido.
565656
RECEITA FEDERAL DISCIPLINA TRIBUTAÇÃO DE RENDIMENTOS RECEBIDOS PELO
INVESTIDORANJO
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1700, DE 14 DE MARÇO DE 2017
Foi publicada hoje no Diário Oficial da União a IN RFB nº 1719/2017 que trata de questões tributárias que envolvem
os aportes de capital em sociedade enquadradas como microempresas ou empresa de pequeno porte realizados por
investidores conhecidos com investidores anjo.
Tais aportes decorrem de contratos de participação firmados entre as sociedades enquadradas como microempresas ou
empresa de pequeno porte e o investidor-anjo.
Esse ato normativo define que à microempresa ou empresa de pequeno porte que receba os aportes na modalidade
tratada no dispositivo não é obrigatória a adoção do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), assim, pode a
microempresa ou empresa de pequeno porte adotar qualquer forma de tributação aceita pela legislação do imposto de
renda.
Quanto a regra de tributação pelo Imposto de Renda dos rendimentos decorrentes do aporte de capital, utiliza a
regressividade pelo prazo do contrato, iniciando em 22,5% para os contratos de participação de prazo de até 180 dias
e regredindo até 15% para os contratos de participação mantidos porprazo superior a 720 dias.
NOVIDADE PARA 2017
575757
RECEITA FEDERAL DISCIPLINA TRIBUTAÇÃO DE RENDIMENTOS RECEBIDOS PELO
INVESTIDORANJO
Via de regra incidirá a alíquota mínima de 15% dado que pela definição da própria Lei Complementar nº 123, de
2006, o resgate do valor aportado somente poderá ser efetuado se decorridos, no mínimo, dois anos do aporte de
capital, o que pressupõe contratos de prazo mínimo de dois anos, podendo se estender a até sete anos por limitação do
mesmo texto legal.
Sofrem retenção na fonte, conforme a tabela definida no art. 5º, os rendimentos periódicos e o ganho obtido no
resgate do aporte obtidos pelas pessoas físicas e pessoas jurídicas quando do seu pagamento, sendo que o imposto
retido na fonte é considerado definitivo para investidores pessoas físicas e jurídicas isentas ou optantes pelo Simples
Nacional.
Na hipótese do investidor anjo alienar a titularidade dos direitos do contrato de participação incidirá imposto de renda
pelas alíquotas regressivas definidas no art. 5º da Instrução Normativa, com o tempo calculado entre a data do aporte
e a data da alienação dos direitos.
Para os fundos de investimentos ficam dispensadas as retenções do imposto de renda nas operações do fundo, todavia
no resgate das cotas aplicam-se as regras estabelecidas para os fundos de investimentos regidos por norma geral ou as
regras estabelecidas para os fundos de investimentos constituídos sob a forma de condomínio fechado.
SUPER NOVIDADE PARA 2017
Fonte da informação - https://idg.receita.fazenda.gov.br/noticias/ascom/2017/julho/receita-federal-disciplina-tributacao-de-aporte-de-
capital-em-micro-e-pequenas-empresas
585858
OBRIGATORIEDADE DA ECD – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL
NOVIDADE
De acordo com a Resolução do CGSN nº 131/2016, a partir de janeiro de 2017 a pessoa jurídica optante pelo Simples
Nacional na condição de ME ou EPP que receber aporte de capital na forma prevista do investidor anjo, deverá
manter Escrituração Contábil Digital (ECD) e fica desobrigada a cumprir os registros e controles das operações e
prestações por ela realizadas.
Ao transmitir a ECD a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional ficará desobrigada:
I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária; e
II - Apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão.
5959
EXCLUSÃO DO SIMPLES 
NACIONAL
59
606060
A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP à RFB, em aplicativo disponibilizado no
Portal do Simples Nacional, dar-se-á:
I - por opção, a qualquer tempo, produzindo efeitos:
a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro;
b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses;
II - obrigatoriamente, quando:
a) a receita bruta acumulada ultrapassar um dos limites previstos:
• até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites
previstos
• até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de
20% (vinte por cento) um dos limites previstos
b) a receita bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar um dos limites previstos:
• Até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) de um dos limites
previstos;
• Até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de
20% (vinte por cento) um dos limites previstos
EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÃO
616161
EXCLUSÃO POR COMUNICAÇÃO
c) incorrer nas hipóteses de vedação:
• Deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da situação de vedação; 
• Produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação; 
d) possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou 
Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa:
• Deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação de vedação; 
• Produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação; 
Alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do 
Simples Nacional nas seguintes hipóteses: 
1) Alteração de natureza jurídica para Sociedade Anônima, Sociedade Empresária em Comandita por Ações, 
Sociedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira;
2) Inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional;
3) Inclusão de sócio pessoa jurídica;
4) Inclusão de sócio domiciliado no exterior;
5) Cisão parcial; ou
6) Extinção da empresa.
626262
EXCLUSÃO DE OFÍCIO
A Receita Federal do Brasil através de Ato Declaratório Executivo - ADE, deu inicio em 26 de Setembro de 2016 a
exclusão de oficio de optantes do Simples Nacional com débitos de exigibilidade não suspensa, previdenciários e não
previdenciários por motivo de inadimplência.
O ADE de exclusão estará disponibilizado para os contadores, técnicos de contabilidade e contribuintes
exclusivamente no Domicílio Tributário Eletrônico (DTE-SN) com os débitos em anexo único do ADE.
A ciência dada à pessoa jurídica pelo DTE-SN será considerada pessoal para todos os efeitos legais. Para tanto, se a
pessoa jurídica efetuar a consulta do ADE de exclusão dentro do prazo de 45 dias contados da data em que este foi
disponibilizada no DTE-SN:
a) a ciência se dará no dia em que for efetuada a consulta, se a consulta ocorrer em dia útil;
b) a ciência se dará no primeiro dia útil seguinte ao da consulta, se a consulta ocorrer em dia NÃO útil. Caso não seja
realizada a consulta a ciência do ADE de exclusão ocorrerá no 45° dia contado da data da disponibilização do ADE de
exclusão no DTE-SN.
O Comitê gestor do Simples Nacional (CGSN) publicou no dia 10 de maio de 2016 a resolução número 127 que altera a resolução
CGSN 94/11, tornando-se obrigatório o uso do domicílio tributário eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN): uma caixa postal que
permite ao contribuinte consultar as comunicações eletrônicas pela Receita Federal do país, estados, municípios e Distrito Federal.
636363
EXCLUSÃO DE OFÍCIO
A contar da data de conhecimento do ADE de exclusão, a pessoa jurídica terá um prazo de 30 (trinta) dias para a
regularização da totalidade dos débitos à vista, em parcelas, ou por compensação. A pessoa jurídica que regularizar a
totalidade dos débitos dentro desse prazo terá a sua exclusão do Simples Nacional automaticamente tornada sem
efeito.
É muito importante que o contribuinte verifique se os créditos que estão sendo cobrados não estão prescritos ou
incorreram em decadência. Este ano foi regulado pela Lei Federal nº.13.259/2016 o mecanismo de extinção de
crédito através da dação em pagamento em bens imóveis, é interessante que o contribuinte verifique se não vale a
pena utilizar essa ferramenta legal para saldar a sua dívida.
ALERTA AOS CONTADORES E TÉCNICOS
É altamente recomendável que os contadores e técnicos em contabilidade criem o
hábito de, periodicamente, acessarem o DTE-SN de todos os seus clientes a fim
de verificarem a existência de algum documento disponibilizado. O não acesso
periódico ao DTE-SN de seus clientes pode acarretar o risco de as pessoas
jurídicas serem cientificadas de algum documento por decurso do prazo legal de
45 dias e, por consequência, as pessoas jurídicas serem penalizadas (inclusive
excluídas do Simples Nacional).
6464
RESPONSABILIDADES DO CONTADOR
RESPONSABILIDADE CIVIL: O contador de acordo com o Código Civil, tem responsabilidade solidaria por atos
dolosos perante terceiros. Conduta ilegal, existência de dano e relaçãoentre conduta e dano.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: A responsabilidade tributaria poderá ocorrer quando o contador age como
procurador da administração da empresa. Nestes casos, ele poderá ser responsabilizado pelos créditos tributários da
empresa, nos casos de ato lesivo.
RESPONSABILIDADE CRIMINAL: O contador pode ser preso se comprovada a conduta ilegal. Isso poderá
ocorrer nos termos dos Artigos 297 e 298 do Código Penal. A previsão destes artigos é de pena para aqueles que
falsificarem documentos públicos ou privados, incluindo os livros mercantis da empresa, falsificações que atinjam a
Previdência Social e adulteração de balanço pela Lei de falência.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL: Responsabilidade perante a justiça como contador, e perante o Conselho
da categoria. O contador deve observar o código de ética da profissão.
CONTADOR! Esteja atento as responsabilidade e penalidades impostas, tenha uma relação organizada com as
empresas, estabelecendo os limites profissionais, atualize-se para evitar erros técnicos e fique seguro da
responsabilidade civil.
64
6565
REGRAS ESPECIAIS PARA O 
ISS E O ICMS 
NO SIMPLES NACIONAL
65
6666
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito de suas respectivas competências, independentemente da
receita bruta auferida no mês pelo contribuinte, poderão adotar valores fixos mensais, inclusive por meio de regime de
estimativa fiscal ou arbitramento, para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por ME, optante pelo Simples
Nacional, que tenha auferido receita bruta total acumulada, nos mercados interno e externo, no ano-calendário anterior,
de até R$ 360 mil reais.
Os valores fixos estabelecidos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios em determinado ano-calendário,
1. só serão aplicados a partir do ano-calendário seguinte, 2. deverão abranger todas as empresas ou apenas aquelas que
se situem em determinado ramo de atividade, que tenham, em qualquer caso, auferido receita bruta no ano-calendário
anterior até o limite 3. Deverão ser estabelecidos obrigatória e individualmente para cada faixa de receita
Fica impedida de adotar os valores fixos mensais as ME que possua mais de um estabelecimento; esteja no ano-
calendário de início de atividade; exerça mais de um ramo de atividade com valores fixos distintos, para o mesmo
imposto, estabelecidos pelo respectivo ente federado ou quando pelo menos um dos ramos de atividade exercido não
esteja sujeito ao valor fixo, para o mesmo imposto, estabelecido pelo respectivo ente federado.
Os valores fixos mensais estabelecidos não poderão exceder a:
66
ADOÇÃO DE COBRANÇAS FIXAS DE ISS E ICMS
676767
ICMS DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS
686868
FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA COBRANÇA DO DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA
696969
SITUAÇÃOABSURDA!
Conforme esclarecimentos apresentados na Orientação
Tributária DOLT/SUTRI n° 002/2016, os contribuintes
optantes pelo Simples Nacional estabelecidos em Minas Gerais
que praticarem operações destinadas a consumidor final não
contribuinte do imposto localizado em outro Estado ou que
prestarem serviços destinados a outra unidade da Federação,
tomados por consumidor final não contribuinte do ICMS,
devem recolher o ICMS relativo à operação ou prestação
interestadual nos termos do regime do Simples Nacional,
“bem como” a parcela do imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual
devida apenas ao Estado de destino, nos termos da cláusula
nona do Convênio ICMS nº 93/2015 c/c o § 2º do art. 11 do
Decreto nº 46.930/2015.
ESTA PREVISÃO, ENSEJOU A AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE N° 5.464 PROPOSTA PELO CONSELHO
FEDERALDAORDEMDOSADVOGADOS DO BRASIL – CFOAB.
CONCESSÃO DE LIMINAR PELO STF PARA 
EMPRESAS DO SIMPLES
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal,
concedeu liminar em 12/02/2016, para suspender a eficácia
de cláusula nona do Convênio ICMS 93/2015, do Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz), que dispõe sobre os
procedimentos a serem observados nas operações e prestações
que destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada. A
medida cautelar, a ser referendada pelo Plenário do STF, foi
deferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5464.
Amedida valerá até o julgamento final da ação.
“Cláusula nona Aplicam-se as disposições deste convênio aos
contribuintes optantes pelo Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples
Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, em relação ao imposto devido à unidade
federada de destino”.
EXIGÊNCIA DO DIFAL EM OPERAÇÕES COM NÃO CONTRIBUINTES 
707070
MANIFESTAÇÃO DE ALGUNS ESTADOS COM RELAÇÃO A LIMINAR CONCEDIDA PARA
ADIN Nº 5.464 – SIMPLES NACIONAL 
MG - art. 55, § 6º, III da parte geral do RICMS/MG,
incluído pelo o Decreto n° 47.013/2016 (DOE de
17.06.2016), efeitos a partir de 19.02.2016
GO 
http://aplicacao.sefaz.go.gov.br/index.php/post/ver/209
687/stf-suspende-cobranca-de-diferencial-de-aliquota
PR - Consulta n° 060, de 19 de abril de 2016
DF
http://www.fazenda.df.gov.br/area.cfm?id_area=1147
CE - Comunicado n° 001, de 12 de abril de 
2016 - (DOE de 18.04.2016)
RO -
http://s3.sefin.ro.gov.br/portalsefin/banner
s/banner-comunicado-simples-nacional.gif
RJ 
http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/menu_struc
ture/servicos?_afrloop=3394924333495000&dataso
urce=ucmserver%23ddocname%3awcc294384&_afr
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RS - Decreto n° 52.976, de 07 de abril de 2016 (DOE de 08.04.2016) -
( RICMS-RS/1997 , Livro I , art. 16, I, "h")
SP - Comunicado CAT n° 008, de 19 de fevereiro de 
2016 (DOE de 20.02.2016)
PE 
https://www.sefaz.pe.gov.br/publicacoes/manuais%20de%20
duvidas%20tributrias%20%20informativos%20fiscai/ec%20
87%202015%20-%20icms%20consumidor%20final.pdf
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Com fundamentos no art. 13 § 6º, II, da Lei Complementar nº 123/2006, o Comitê Gestor do Simples Nacional poderá
disciplinar a forma e as condições em que será estabelecido o regime de antecipação do ICMS, no que tange as
operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em
outros Estados e Distrito Federal, seja com com encerramento da tributação, e/ou sem encerramento da tributação,
hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de
qualquer valor.
Entretanto, o Comitê Gestor do Simples Nacional não disciplinou a forma e as condições em que será
estabelecido o regime de antecipação do ICMS, concedendo desta forma uma brecha para que os Estados se
acharam livres para estabelecer a obrigatoriedade de antecipação parcial, limitados apenas pela vedação à
agregação de valor e pela possibilidade de exigir tão-somente a diferença entre a alíquota interna e a interestadual.
Ou seja, os Estados estão se valendo da antecipação parcial como um modo de majorar a alíquota do tributo e como
instrumento de proteger os contribuintes internos da concorrência daqueles estabelecidos em outros Estados.
INCIDÊNCIADAANTECIPAÇÃO DO ICMS EMMINAS GERAIS
Por força do art. 42. § 14, da Parte Geral do RICMS/MG, o contribuinte enquadrado como microempresa ou empresa
de pequeno porte que receber em operação interestadual mercadoria para industrialização, comercialização ou
utilização na prestação de serviço, fica obrigado a recolher, a título de antecipação do imposto, o valor correspondente
à diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual, observado o disposto no inciso I do § 8º e nos §§ 9º e 10
do art. 43, RICMS.
ANTECIPAÇÃO DO ICMS / RECOMPOSIÇÃO DE ALÍQUOTAS – SIMPLES NACIONAL
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COBRANÇADAANTECIPAÇÃO DAS EMPRESASMEI EMMINAS GERAIS
Porforça do art. 42. § 14, da Parte Geral do RICMS/MG, o contribuinte enquadrado como microempresa ou
empresa de pequeno porte (...)
Conforme o artigo 91 da Resolução CGSN 094/2011 § 5 dispõe:
Art. 91. Considera-se Microempreendedor Individual - MEI o empresário a que se refere o art. 966 da Lei n°
10.406, de 2002, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta acumulada nos anos-calendário
anterior e em curso de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e que: (Lei Complementar n° 123, de 2006, art. 18-A, §
1° e § 7°, inciso III)
§ 5° O MEI é modalidade de microempresa.
Sendo assim será devido o recolhimento da antecipação.
ANTECIPAÇÃO DO ICMS / RECOMPOSIÇÃO DE ALÍQUOTAS – MEI
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ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
7474
Sendo o estado de Minas Gerais, destinatário das operações em que ensejar a cobrança da Substituição Tributária
Subsequente, a base de cálculo será definida pelo art. 19, Parte 1, Anexo XV do RICMS/MG:
a) tratando-se de mercadoria submetida ao regime de substituição tributária cujo preço final a consumidor, único ou
máximo, seja fixado por órgão público competente.
b) tratando-se de mercadoria submetida ao regime de substituição tributária que não tenha seu preço fixado por
órgão público competente, observada a ordem:
1. o preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) divulgado em portaria da Superintendência de
Tributação;
2. o preço final a consumidor sugerido ou divulgado pelo industrial, pelo importador ou por entidade
representativa dos respectivos segmentos econômicos aprovado em portaria da Superintendência de
Tributação; ou
3. o preço praticado pelo remetente acrescido dos valores correspondentes a descontos concedidos,
inclusive o incondicional, frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e de outros
encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante
da aplicação sobre o referido montante do percentual de margem de valor agregado (MVA) estabelecido
para a mercadoria submetida ao regime de substituição tributária relacionada na Parte 2 do Anexo XV do
RICMS/MG;
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BASES DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EM MINAS GERAIS
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Prevê o art. 19, § 5º da Parte 1, Anexo XV do RICMS/MG, que:
Nas operações interestaduais com as mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária relacionadas,
quando o coeficiente for maior que o coeficiente correspondente à alíquota interestadual, para efeitos de apuração da
base de cálculo com utilização de margem de valor agregado (MVA), esta será ajustada à alíquota interestadual
aplicável, observada a fórmula:
“MVA ajustada = {[(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra)] -1}x 100”
Onde, MVA ajustada é o percentual, com duas casas decimais, correspondente à margem de valor agregado a ser
utilizada para apuração da base de cálculo relativa à substituição tributária na operação interestadual;
A MVA Ajustada não se aplica à operação que tenha como “REMETENTE” microempresa ou empresa de pequeno
porte enquadrada no Regime do Simples Nacional – Fundamentação: Item 8, letra “f”, da Orientação Tributária
DOLT/SUTRI n° 001/2008 – ST/MVAAjustada
75
AJUSTE DO MVA - SITUAÇÃO ESPECIAL PARA AS EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL 
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DECRETO Nº 46.927, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015 - RELAÇÃO DOS PRODUTOS SUJEITOS AO FEM
1. cervejas sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço;
2. cigarros, exceto os embalados em maço, e produtos de tabacaria;
3. armas classificadas nas posições 93.02, 93.03, 93.04 e 93.07 da NBM/SH;
4. refrigerantes, bebidas isotônicas e bebidas energéticas;
5. rações tipo pet;
6. perfumes, águas-de-colônia, cosméticos e produtos de toucador, assim consideradas todas as mercadorias 
descritas nas posições 33.03, 33.04, 33.05, 33.06 e 33.07 da NBM/SH, exceto xampus, preparados antissolares e 
sabões de toucador de uso pessoal;
7. alimentos para atletas, assim considerados os constantes dos incisos III a VIII do art. 4º da Resolução da Diretoria 
Colegiada - RDC - nº 18, de 27 de abril de 2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;
8. telefones celulares e smartphones;
9. câmeras fotográficas ou de filmagem e suas partes ou acessórios;
10. as varas de pesca, anzóis e outros artigos para a pesca à linha, bem como as iscas e chamarizes (exceto os das 
posições 92.08 e 97.05), classificados na posição 95.07 da NBM/SH;
11. equipamentos de som ou de vídeo para uso automotivo, inclusive alto-falantes, amplificadores e 
transformadores.
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OT DOLT/SUTRI n° 003/2016
Perguntas e Respostas
16 – Em quais hipóteses o contribuinte optante pelo
Simples Nacional deverá apurar e recolher o
adicional de alíquota do FEM?
R: O contribuinte optante pelo Simples Nacional deverá
apurar e recolher o adicional de alíquota do FEM nas
seguintes hipóteses: - quando for responsável pela
apuração e recolhimento do ICMS por substituição
tributária; - quando adquirir mercadoria em operação
interestadual na condição de consumidor final,
relativamente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual.
OT DOLT/SUTRI n° 003/2016
Perguntas e Respostas
17 – O contribuinte optante pelo Simples Nacional
deverá recolher o adicional de alíquota do FEM ao
promover operações internas com mercadoria não
sujeita à substituição tributária destinadas a
consumidor final?
R: Não, tendo em vista que nessa operação a tributação
da mercadoria ocorrerá integralmente no âmbito do
regime Simples Nacional
FUNDO DE ERRADICAÇÃO DA MISÉRIA DEVIDO PELAS EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL
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NCM – NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL
NOVATABELATIPIA PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2017, DENOMINADA - SH 2017
DECRETO N° 8.950 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2016
Responsável pela consolidação dos decretos publicados ao longo do ano de 2016, no que se refere à adaptação da
TIPI a nomenclatura internacional.
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.666, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2016
Aprovação da VI Emenda à Nomenclatura do Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias
(SH).
A utilização das codificações do SH, são obrigatórias no Brasil.
A cada cinco anos, a Organização Mundial das Aduanas (OMA), adota modificações à Nomenclatura do SH.
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.667, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2016 
Atualização das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias.
As referidas, são interpretações oficiais do Sistema Harmonizado (SH) em nível internacional, e fornecem as
explicações sobre as Regras Gerais Interpretativas, as Notas de Seções, as Notas de Capítulos e as Notas de
subposições (que são parte integrante do Sistema Harmonizado), assim como definem o alcance das posições e das
subposições. Elas contêm as descrições técnicas das mercadorias e as indicações práticas internacionalmente aceitas
quanto à classificação e à identificação das mercadorias.
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OBRIGATORIEDADE DE DESTAQUE DO CEST NO DOCUMENTO FISCAL
A partir de 01.01.2018, o Convênio ICMS 92/2015 será revogado pelo Convênio ICMS 52/2017, que dispõe
sobre as normas gerais a serem aplicadas aos regimes de substituição tributária e de antecipação do ICMS com
encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, instituídos por convênios ou protocolos
firmados entres os Estados e o Distrito Federal.
Com a publicação do Convênio ICMS 52/2017, tendo em vista a cláusula vigésima primeira, inciso I, e a cláusula
trigésima sexta, inciso II, foi mantida a obrigatoriedade indicação do CEST no documento fiscal. Todavia, será
observado o seguinte cronograma de obrigatoriedade, dado pelo Convênio ICMS 60/2017:
a) a partir de 01.07.2017, pelas indústrias e pelos importadores;
b) a partir de 01.10.2017, pelos atacadistas;
c) a partir de 01.04.2018, pelos demais contribuintes.
O CEST no Estado do Acre consta no Decretonº 3.912/2015,
responsável por recepcionar o Convênio ICMS nº 2015.
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NOVIDADES PARA 2017
DECRETO Nº 47.141, DE 25 DE JANEIRO DE 2017
• 1. Inclusão e 2. Exclusão de Estados signatários de acordo com diversos Protocolos para a aplicação da
substituição tributária (citamos como exemplo: 1. Vinhos – CEST 02.024.00 e Outras Bebidas alcoólicas –
CEST 02.999.00; 2. Água Sanitária – CEST 3402.20.00)
• Alteração dos percentuais de MVA e/ou descrição do produto para aplicação da substituição tributária (citamos
como exemplo: Águas minerais – CEST 03.007.00, Bebidas energéticas e hidroeletrolíticas – CESTs 03.013.00,
014.00, 015.00 e 016.00, Algodão, ataduras(...) – CEST 13.011.00)
• Exclusão de produtos da substituição tributária (Citamos como exemplo: Café torrado e moído em embalagem
inferior, igual e/ou superior a 2kg – CESTs 17.096.00 e 01).
Este Decreto representou significativa mudança da Substituição Tributária em Minas Gerais para 2017, razão
pela qual, recomendamos um estudo aprofundado.
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GRANDES MUDANÇAS NA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – ATUALIZEM SEUS CADASTROS!
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A substituição tributária na modalidade subsequente não se aplicará às mercadorias:
“Quando produzidos em Escala Industrial não Relevante”.
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CONVÊNIO ICMS N° 149/2015 – ESCALA INDUSTRIAL NÃO RELEVANTE
Relação de produtos descrita no § 8º do art. 13 da Lei Complementar
nº 123/2006, incluído pela Lei Complementar nº 147/2014, bem como
no Anexo Único do Convênio ICMS nº 149/2015.
A mercadoria ou bem será considerado fabricado em escala industrial não relevante quando produzido por contribuinte
que atender, cumulativamente, as seguintes condições:
a) ser optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006;
b) auferir, nos últimos 12 (doze) meses, receita bruta igual ou inferior a R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais).
c) possuir estabelecimento único.
Importante destacar que, não sendo atendida qualquer das condições citadas, a mercadoria automaticamente estará 
sujeita ao regime de substituição tributária, a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da ocorrência..
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DILAÇÃO DO PRAZO DE RECOLHIMENTO 
DO ICMS/ST E DA ANTECIPAÇÃO DO ICMS
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DILAÇÃO DO PRAZO DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO EMPRESAS DO SIMPLES
A Lei Complementar nº 147/2014, que incluiu o art. 21-B na Lei Complementar nº 123/2006, e regulamentada pelo
Comitê Gestor do Simples Nacional por meio da Resolução CGSN nº 122/2015, que incluiu o art. 133-B na
Resolução CGSN nº 94/2011, consiste na dilação do prazo de pagamento do imposto para os contribuintes do Simples
Nacional, uma vez que foi previsto um prazo mínimo de 60 (sessenta dias) dias, contado do primeiro dia do mês do
fato gerador da obrigação tributária, para o vencimento do imposto devido por substituição tributária, nas hipóteses
em que a responsabilidade recair sobre operações ou prestações subsequentes.
As empresas optantes pelo Simples Nacional que praticarem operações ou prestações sujeitas aos regimes acima
mencionados deverão recolher o imposto devido a este Estado até o dia 2 (dois) do segundo mês subsequente ao da
ocorrência do fato gerador, conforme disposto no § 11 do art. 46 da Parte 1 do Anexo XV e no § 9º do art. 85, todos
do RICMS/2002.
Este prazo se aplica ao recolhimento do ICMS/ST e da Antecipação do ICMS, já o recolhimento do DIFAL o imposto
deverá ser recolhido até o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.
É o que dispõe o art. 85, § 9º, Inciso V, da Parte Geral do RICMS/MG.
PRAZO E FORMA DE RECOLHIMENTO – EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL
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DILAÇÃO DO PRAZO DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO EMPRESAS DO SIMPLES
Responsável por reter e recolher o imposto incidente nas operações subsequentes
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OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA ESPECÍFICA PARA 
O DIFAL, ICMS/ST E ANTECIPAÇÃO DO ICMS
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DESTDA
A Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação (DESTDA), é uma declaração de
interesse das administrações tributárias das unidades federadas, a ser prestada pela ME ou EPP optantes pelo regime
Simples Nacional, quando responsável pelo recolhimento do ICMS Substituição Tributária, Antecipação e
Diferencial de alíquotas.
Com a publicação do Decreto nº 46.965/2016, responsável por regulamentar a nova data de envio DeSTDA, a mesma
deverá ser transmitida mensalmente, até o dia 28 do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração ou
até o 1º dia útil seguinte, quando o término do prazo se der em dia não útil, pelos contribuintes optantes pelo Simples
Nacional.
A SEFAZ/MG, desde 19/08/2016, já está habilitada para recepcionar a DeSTDA. A versão disponível do aplicativo
SEDIF-SN (1.0.2.11 - rgv3.39), somente está permitindo a transmissão para o estado de MG com certificado digital.
Podendo ser o certificado digital utilizado para emissão dos documentos fiscais eletrônicos: NF-e, CT-e, MDF-e; com
mesma raiz do CNPJ ou o certificado digital do contabilista devidamente cadastrado na empresa.
A transmissão da DESTDA - WebServices X Aplicativo TED: Minas Gerais NÃO utiliza o TED para a transmissão 
dos arquivos, considerando que o serviço é realizado via Web Services. Para que o aplicativo SEDIF-SN possa 
estabelecer comunicação com o ambiente de recepção da SEFAZ/MG é não pode haver restrição de firewall ou proxy 
sobre a aplicação para os endereços, portas e protocolos abaixo listados:
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“O conhecimento é uma arte, é o que muda o
mundo e nos faz seres humanos melhores...
E poder compartilhar este conhecimento
é um dom divino, ao qual aprendemos cada vez
mais...”
Autor: Christiane Ferraz Rocha
MUITO OBRIGADA!
SUCESSO E FELICIDADES...
ferrazconsultoriatributaria@gmail.com
www.ferrazse.com.br

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