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* A prevalência de enteroparasitoses foi observada em crianças residentes em comunidades rurais pertencentes ao município de Coari, Estado do Amazonas, Brasil. Foram realizados exames coproparasitológicos em 123 crianças tendo 74% de amostras positivas. Os resultados evidenciaram 73% de positividade enteroparasitária na comunidade Saubinha e 75,5% na comunidade ribeirinha de Itapéua. Foi observado que 78% dos positivos pertenceram ao sexo masculino e 69% ao sexo feminino. Com relação ao nível de parasitismo, verificaram-se 48,35% de monoparasitismo, 33% de biparasitismo e 18,7% de poliparasitismo. Quanto às associações parasitárias, 72,6% estavam parasitados somente por helmintos, 8,8% somente por protozoários e 18,7% estavam parasitados tanto por helmintos quanto por protozoários. Os agentes etiológicos mais freqüentes foram: Ascaris lumbricoides (68,1%), Trichuris trichiura (41,8%), ancilostomatídeos (17,6%), Entamoeba histolytica/E. dispar (17,6%)%), E. coli (11%), Giardia lamblia (9,9%), Strongyloides stercoralis (8,8%), Endolimax nana (3,3%) e Iodamoeba butschilii (1,1%). DIAGNÓSTICO DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS RESIDENTES NACOMUNIDADE RIBEIRINHA DE ITAPEUÁ E SAUBINHA, MUNICÍPIO DE COARI, ESTADO DO AMAZONAS, BRASIL * Filariose Prof. Ramon Brito * Parasito encontrado em vasos e gânglios linfáticos. Parasito heteroxeno Doença: filariose ou elefantíase Origem: África * Morfologia Vermes adultos Macho 3,5-4,0 cm x 0,1mm Fêmea 7,0-10cm x 0,3mm Fêmea com a cauda reta Macho com a cauda recurvada ventralmente * Vivem enovelados nos vasos e gânglios linfáticos * Apresenta bainha, cilíndrica, 250 – 300 µm Apresenta o fenômeno da periodicidade * Habitat Vermes adultos: vasos e gânglios linfáticos (4-8 anos) Microfilárias: Dia:pulmões Noite:sangue periférico * * Transmissão Picada da fêmea do Culex quinquefasciatus com deposição de larvas infectantes (L3) * Manifestações Clínicas Se devem: Vermes adultos no sistema linfático Resposta imune/inflamatória do hospedeiro * Manifestações Clínicas Assintomática ou doença subclínica Manifestações agudas (linfangite e adenite) Manifestações crônicas (linfedema, hidrocele, quilúria, elefantíase) EPT * Patogenia Infecção X doença Ações Mecânica Estase linfática com linfangiectasia Derramamento linfático Irritativa Linfangite e adenite * Linforragia e linfedema Linfangite, adenite e linfangiectasia Ação mecânica (obstrutiva) do parasito que vive nos gânglios e vasos linfáticos 4-10 cm x 0,3 mm AÇÃO PATOGÊNICA Vasos + parasitados: pélvicos, abdominais, torácicos, provocando o linfedema dos órgãos irrigados por eles (pernas, braços, mamas, saco escrotal…) * * * * * * * * * * * Epidemiologia filariose linfática tem grande importância na África. Brasil: encontra-se restrita no Pará, Pernambuco e Alagoas * * Clínico; Pesquisa de Mf no sangue periférico(gota espessa). Obedecer periodicidade noturna: 23:00 e 4:00 h da manhã; Pesquisa de v. adultos (ultra-sonografia) Sorológico: ELISA; PCR (detecção de DNA em líquidos biológicos). Diagnóstico * Profilaxia Redução da densidade populacional do vetor -Através de biocidas mosquiteiros ou cortinas impregnadas com inseticidas borrifação intradomiciliar com inseticidas * Educação em Saúde identificação dos criadouros potenciais no domicílio e peridomicílio Tratamento em massa - Para as populações humanas que residem nos focos, * Tratamento 3 objetivos Reduzir ou prevenir a morbidade Correção das alterações provenientes do parasitismo Impedir a transmissão a novos hospedeiros Citrato de dietilcarbamazina (DEC) Ivermectina Albendazol Mansonella ozzardi – Rio Negro e Solimões
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