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FEIJÃO BOLINHA

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FEIJÃO BOLINHA
Alunos: Arthur Honda, Danilo Calixto, Fernanda Cavalari, Igor Menon, Marco Aurelio Jacob.
Cultura: Feijão Bolinha Amarelo
Nome científico: Phaseolus vulgaris
Formato: Arredondado com cor verde-amarela e graúdos. 
Classe botânica: Dicotiledônia 
Família: Fabaceae
Ciclo: Anual
Importância econômica: O Brasil é o segundo maior produtor mundial de feijão, atrás da Índia. O feijão é um produto com grande importância econômica e social no país, pelo fato que exerce grande valor alimentar e alternativa econômica agrícola em pequenas propriedades por necessitar de mão-de-obra menos qualificadas em diversas regiões. 
No ranking dos maiores produtores nacionais de feijão, aparecem os Estados do Paraná e Minas Gerais. Estes vêm registrando a cada ano maiores taxas de crescimento da produção em relação a outros estados produtores. 
O Feijão bolinha também é conhecido em algumas regiões do país como feijão canário. Ele é consumido, principalmente, na região Sudeste e é bastante usado na culinária portuguesa.
Aplicabilidade: O feijão bolinha é utilizado muito na comida portuguesa, sendo um alimento fino. Pode ser utilizado puro, em sopas e em saladas.
Composição química do grão: O Feijão bolinha é fonte de proteínas e minerais, como ferro, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, cobre, manganês e zinco, importantes para o bom funcionamento do corpo.
TABELA NUTRICIONAL
	QUANTIDADE POR PORÇÃO(60g)
	***
	%VD*
	Valor energético
	146 kcal
	7%
	Carboidratos
	22 g
	7%
	Proteínas
	12 g
	16%
	Gorduras totais
	1.1 g
	2%
	Gorduras saturadas
	0.5 g
	2%
	Gorduras trans
	0 g
	**
	Fibra alimentar
	16 g
	65%
	Sódio
	0 mg
	0%
	Ferro
	2.6 mg
	20%
Área cultivada no Brasil: 3,1 milhões de hectares, conforme a Conab, englobando todos os tipos de feijão. 
Rendimento em kg há: 613,8 mil toneladas do grão cores, englobando o feijão bolinha. 
Produção total: Não tem valor específico para o tipo Feijão Bolinha, mas, o Brasil produz em média 3 milhões de toneladas de feijão por ano, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), é um dos alimentos básicos do país. 
Zoneamento climático: Na época das chuvas, é feita a semeadura entre outubro e novembro, dependendo das regiões do Brasil.
Distribuição espacial: 12 plantas por metro em média e espaçamento de 50 cm.
Peso de 1000 grãos: 345 gramas
Necessidade de nutrientes: O feijoeiro é considerado uma planta exigente em nutrientes, em função do pequeno e pouco profundo sistema radicular e do ciclo curto. Por isso, é fundamental que o nutriente seja colocado à disposição da planta em tempo e local adequados. Embora se encontrem disparidades na literatura com relação às quantidades de nutrientes absorvidas pelo feijoeiro, normalmente a exigência é maior que a da soja, por exemplo. Os nutrientes exigidos são Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio e Enxofre.
- O grão é bastante suscetível a pragas e doenças, de acordo com o IAC. 
PRAGAS DE SOLO E CONTROLE:
Lagarta rosca (Agrotis ipsilon): A lagarta-rosca vive enterrada no solo, à pequena profundidade, junto às plântulas. Sai a noite para cortar as plântulas rente ao solo. Os adultos são mariposas de 35 mm de envergadura. Este inseto apresenta grande capacidade de postura, sendo que uma fêmea pode colocar em média 1000 ovos.
Danos: m plantas mais desenvolvidas pode provocar o sintoma de “coração morto”, ou provocar o perfilhamento excessivo destas, gerando uma touceira. Sua ocorrência pode estar associada a presença de plantas hospedeiras na lavoura antes da semeadura, como língua-de-vada e caruru.
Controle: Em áreas com histórico de incidência da praga é recomendado o tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos e a eliminação antecipada de plantas invasoras hospedeiras, visto que as mariposas preferem ovipositar em plantas ou restos culturais ainda verdes. 
Vaquinha verde amarela - Larva alfinete (Diabrotica speciosa): As larvas atacam as raízes das plantas. O prejuízo causado por essa larva tem sido expressivo nos Estados do Sul e em algumas áreas das regiões Sudeste e Centro-Oeste. a larva se alimenta das raízes e interfere na absorção de nutrientes e água, e também reduz a sustentação das plantas.
Danos: O ataque ocasiona o acamamento das plantas em situações de ventos fortes e de alta precipitação pluviométrica.
Controle: Excesso e baixa umidade do solo são desfavoráveis à larva. O método de preparo de solo influência a população desse inseto. A ocorrência da larva é maior em sistema de plantio direto do que em plantio convencional. Os agentes de controle biológico mais eficientes são os inimigos naturais Celatoria bosqi, Centistes gasseni, e os fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae. 
PRAGAS DE PARTE ÁREA E CONTROLE:
Ácaro rajado (Tetranychus urticae): O ácaro rajado é uma espécie cosmopolita e polífaga, sendo considerada praga primária em diversas culturas. Como todas as espécies de tetraniquídeos, ocorrem na superfície inferior das folhas. Este causa danos a várias espécies de plantas. Esta espécie ocorre em várias culturas de importância econômica, como abóbora, algodão, amendoim, berinjela, crisântemo, feijão, maçã, mamão, entre outras.
Danos: As folhas infestadas por este ácaro inicialmente tornam-se amareladas, na face oposta a colônia. Posteriormente, estas áreas ficam necrosadas, ocorrendo perfurações nas folhas. Sob infestações severas, ocasionam a desfolha precoce afetando a produtividade.
Controle: Aplicações de produtos defensivos deve ser realizadas nas horas mais frescas do dia. Usar produtos registrados para as culturas.
Cigarrinha verde (Empoasca kraemeri): Estes insetos sugadores de seiva causam prejuízos decorrentes de suas picadas, onde injetam toxinas nas plantas atacadas. Esta espécie ocorre em várias culturas de importância econômica, como algodão, amendoim, batata, ervilha, feijão, feijão-vagem, soja, tomate, trigo.
Danos: Os danos provocados por esta cigarrinha são de ordem física, como conseqüência da penetração do estilete no floema da planta, ocasionando a desorganização e granulação das células e obstrução dos vasos condutores de seiva. Além disto, ocorre também a injeção de substâncias toxicogênicas durante a alimentação. Em casos mais severos, ocorre o amarelecimento das margens dos folíolos e posterior secamento destas estruturas, chegando também a causar redução no porte das plantas.
Controle: Controle químico das ninfas e adultos com inseticidas registrados para as culturas.
FUNGOS DE SOLO E CONTROLE:
Amarelecimento de fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. Phaseoli): é um microrganismo que sobrevive no solo, sendo transmitido por sementes, sobrevivendo em seu interior, em impurezas associadas às sementes e em restos de cultura. 
Danos: No campo, observa-se a formação de reboleiras, e quando as plantas são severamente atacadas, elas secam e morrem. A infecção, ocorrendo na fase inicial da planta, leva à redução de crescimento. 
Sintomas: O sintoma típico da doença é a murcha e/ou o amarelecimento, iniciando de baixo para cima na planta, facilmente observados na fase de pré-florescimento ou enchimento de grãos. O sistema vascular apresenta coloração pardo-avermelhado devido à obstrução e colonização do patógeno. . Sobre os ramos das plantas, em fase adiantada da doença, observa-se a presença de uma massa cotonosa branca ou rosada, constituída de micélio e conídios do patógeno, principalmente nos locais mais úmidos.
Controle: O controle da referida doença torna-se extremamente difícil e, muitas vezes, impossibilitado. Para diminuir a quantidade de inóculo e a severidade da doença, recomenda-se a rotação de cultura com plantas não hospedeiras, queima dos restos de cultura quando houver presença do patógeno, utilização de sementes sadias e a não utilização de máquinas e implementos procedentes de áreas infestadas.
Antracnose (Colletotrichum truncatum): A antracnose pode causar morte de plântulas, necrose dos pecíolos e manchas nas folhas, hastese vagens. Originado de semente infectada ou de inóculo produzido em restos culturais da safra anterior, o fungo desenvolve-se, de forma latente, no interior do tecido cortical e pode não se expressar até o final do ciclo, dependendo das condições climáticas, da fertilidade e da densidade de semeadura. Pode causar queda total das vagens ou deterioração das sementes em colheita retardada.
Danos: Os sintomas mais evidentes ocorrem em pecíolos e ramos tenros das partes sombreadas e em vagens em início de formação. As vagens infectadas nos estádios R3-R4 adquirem coloração castanho-escura a negra e ficam retorcidas, Em períodos de alta umidade, as partes infectadas ficam cobertas por pontuações negras que são as frutificações do fungo. 
Controle: As medidas de controle recomendadas são o uso de sementes livres do patógeno, rotação de cultura, maior espaçamento entre as linhas (50-55 cm), com eficiente controle de plantas daninhas, manejo adequado do solo, principalmente com relação à adubação potássica. Para o controle do patógeno em sementes, recomenda-se o armazenamento em condição ambiente, pois há redução acentuada, mas não total, do nível de infecção.
DOENÇAS DA PARTE ÁREA E CONTROLE:
Ferrugem (Uromyces phaseoli): A ferrugem do feijoeiro pode causar danos mais severos quanto mais cedo ocorrer no ciclo da cultura. E uma doença de ampla distribuição, sendo mais comum em regiões tropicais úmidas e subtropicais. Epidemias severas são favorecidas por ocorrência regular de orvalho e temperaturas moderadas.
Danos: Os sintomas podem ocorrer nas vagens e hastes, mas predominam nas folhas, sendo visíveis cerca de 6 dias após a infecção na forma de pequenas pontuações esbranquiçadas e levemente salientes. Estas pontuações aumentam ligeiramente em diâmetro e tornam-se amarelas.  Aos 7-9 dias as lesões rompem-se, formando pústulas pardo-avermelhadas. Cercado 10-12 dias após a infecção, observam¬se os sintomas típicos, caracterizados por pústulas de 1-2 mm de diâmetro, com abundante produção de uredósporos, comumente circundados por halo clorótico.
Controle: O ajuste da época de plantio de modo a evitar ocorrência de longos períodos de umidade e temperaturas favoráveis à infecção durante o pré-florescimento ou florescimento tem reduzido os danos causados pela doença em algumas regiões. O controle químico deve ser realizado com o aparecimento das primeiras pústulas, em regiões de alta incidência. 
Oídio (Erysiphe polygoni): O oídio raramente causa prejuízos em culturas exploradas no Brasil. Entretanto, sob condições favoráveis pode levar a danos severos, principalmente se ocorrer antes do florescimento.  As perdas no rendimento podem variar de ano para ano e serão maiores quanto mais precocemente ocorrer na cultura. Estas perdas podem chegar a 60%, e tudo depende da cultivar utilizada, das condições ambientais e da agressividade do patógeno.
Danos: Os sintomas da doença podem ser observados nas folhas, caules e vagens. As manchas apresentam-se com aspecto branco-acinzentado e pulverulentas são observadas nas folhas. As estruturas do fungo desenvolvem-se sobre estas manchas, que passam a apresentar coloração branco-acinzentada com aparência pulverulenta, podendo posteriormente coalescer, tomando toda a folha. A desfolha prematura somente ocorre quando as infecções forem severas, as folhas então ficam amareladas, retorcidas e posteriormente ocorre a queda. Quando as estruturas do fungo são removidas, os tecidos afetados apresentam coloração parda ou púrpura, perdendo o aspecto pulverulento.
Controle: Evitar o plantio do feijão em locais com condições de baixa umidade do ar e do solo. Nas regiões onde a ocorrência do fungo é constante, realizar a rotação com espécies não hospedeiras com finalidade de reduzir o inóculo.
O controle deve ser realizado quando forem observados os primeiros sintomas, duas ou três aplicações serão suficientes. Os fungicidas triforine, clorotalonil, tiofanato metílico, são citados na literatura.
PLANTAS DANINHAS:
Capim amargoso (Digitaria insularis)
Foi utilizado o herbicida Verdict R da DowAgroSciences
Beldroega (Portulaca oleraceae)
Foi utilizado o herbicida Basagran 600 da BASF

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