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Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	 
Na seguinte oração: “Fiz faculdade, mas aprendi algumas coisas”, marque a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
Ao utilizar a conjunção adversativa “mas”, comunica de modo implícito sua crítica ao sistema de ensino superior, pois transmite a ideia de que nas faculdades não se aprende nada.
 
	
	
	
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o fragmento de Padre Antonio Vieira e marque a alternativa correta:
 
“[...] O sermão há de ser duma só cor, há de ter um só objeto, um assunto, uma só matéria.
Há de tomar o pregador uma só matéria, há de defini-la para que se conheça, há de dividi-la para que se distinga, há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá-la com o exemplo, há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências que se hão de seguir, com os inconvenientes que se devem evitar, há de responder às dúvidas, há de satisfazer às dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força da eloquência os argumentos contrários e depois disto há de colher, de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar. Isto é sermão, isto é pregar e o que não é isto, é falar de mais alto. Não nego nem quero dizer que o sermão não haja ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria e continuar e acabar nela.”
(Sermão da Sexagésima, In: Os sermões. São Paulo: Difel, 1968. VI, p. 99.)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
A partir do fragmento de um dos sermões do Padre Antonio Vieira, podemos inferir alguns dos recursos argumentativos que um texto deve conter para ser convincente ou persuasivo.
	
	
	
Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto e marque a alternativa incorreta: 
 
O bicho 
 
“Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
 
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho na era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
 
O bicho, meu Deus era um homem.” 
 
(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 4. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1973. p. 196.)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
O processo de construção do texto é metonímico, porque há uma intersecção entre os sentidos dados ao termo “homem” e o significado de “bicho”.
	
	
	
Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	A respeito do texto argumentativo, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Podemos ser redundantes.
 
	
	
	
Pergunta 5
0 em 1 pontos
	
	
	
	Considerando os recursos de linguagem semântica, é possível afirmar que o anúncio do Red Bull está utilizando a figura de linguagem:
 
Fonte: http://www.saluteeventos.com.br/salute/
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Metáfora.
	
	
	
Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Observe os trechos que seguem, analise as proposições e assinale a alternativa correta: 
 
“Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores;
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida, no teu seio mais amores.”
(Hino Nacional Brasileiro) 
 
“Nossas flores são mais bonitas
Nossas frutas mais gostosas
Mas custam cem mil réis a dúzia.”
(MENDES. Murilo. Canção do exílio) 
 
“Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.”
(DIAS. Gonçalves. Canção do exílio) 
 
I) Os três textos são semelhantes. O Hino Nacional Brasileiro e o texto de Murilo Mendes fazem alusão ao texto de Gonçalves Dias.
II) Os textos dialogam entre si e essa citação de um texto por outro recebe o nome de intertextualidade.
III) Os versos do Hino Nacional parafraseiam os versos de Gonçalves Dias, enquanto os de Murilo Mendes fazem uma paródia.
IV) A percepção das relações intertextuais, das referências de um texto a outro depende do repertório do leitor, do seu acervo de conhecimentos literários e de outras manifestações culturais.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
 
Todas são verdadeiras.
	
	
	
Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Filme Entroniza Desejo Feminino no Sertão Machista
Inácio Araújo
 
“A boa recepção de ‘Eu Tu Eles’ em Cannes, a perspectiva de ser indicado para o Oscar etc., criaram a expectativa de que este será o grande sucesso brasileiro do ano.
A sorte e o marketing adequado projetaram-no além dos limites usuais (exemplo: uma de suas canções tornou-se sucesso no rádio). Tudo isso torna ‘Eu Tu Eles’ um evento e, dada sua complexidade, mais vale tentar destrinchá-lo em tópicos.
1 - De ‘Gêmeas’, seu filme de estreia, para ‘Eu Tu Eles’, a evolução de Andrucha Waddington é visível. Ao trocar o universo diabólico de Nelson Rodrigues por uma trama de costumes, simplifica os elementos com que trabalha – e ganha muito com isso.
2 - A história tem empatia imediata com o público – sobretudo o feminino. A trama gira em torno de uma boia-fria pobre que realiza a proeza de ter três maridos convivendo simultaneamente sob o mesmo teto. O reconhecimento e mesmo a entronização do desejo feminino é, do ponto de vista do roteiro, o grande achado.
3 - O roteiro tem o bom senso de tratar com respeito e pudor a situação, evitando as armadilhas do achincalhe e da comédia à italiana (histórias de corno etc.). O que propõem Darlene (Regina Casé) e seus consortes é uma ordem familiar insólita, mas à qual sempre será preciso reagir com um ‘por que não?’
4 - Na direção de atores, Waddington confirma as promessas de ‘Gêmeas’. Aqui tratava-se de dirigir três atores (Case, Lima Duarte, Stênio Garcia) que costumam colocar seus personagens em surdina e revelar suas próprias personalidades. Aqui, sentimos os personagens e raramente o espectador percebe a presença de atores.
5 - De todas as falsas questões que pode suscitar ‘Eu Tu Eles’, a mais insidiosa diz respeito à representação do Nordeste. Seria justo condená-lo por não apresentar um ‘Nordeste verdadeiro’, por evitar qualquer ênfase no miserabilismo? Certamente, não. Este não é um filme sobre o Nordeste. A história poderia de passar ali, no Pantanal, no Jardim Ângela ou na Patagônia. Mas o sertão nordestino não é também um lugar aleatório. Nós o associamos facilmente a um certo primitivismo, que torna a situação mais paradoxal: naquilo que imaginamos como um paraíso machista e pouco cultivado, a façanha da protagonista, ao impor o desejo feminino sobre o masculino, tem algo de épico.
6 - O que se pode questionar no Nordeste proposto não é sua eventual distância de um filme como ‘Vidas Secas’, por exemplo, e sim, o pesado investimento em imagens tipo cartão-postal: pôr-do-sol, contraluz, a locação principal de beleza irretocável. Em poucas palavras, a representação proposta sofre de retórica e de certa cafonice, que só servem para atravancar a narrativa. Apenas a um olhar incauto são demonstrações de ‘competência’.
7 - O desenvolvimento da trama não existe sem problemas. O diretor parece nutrir uma profunda antipatia pelo personagem de Lima Duarte: feio, autoritário, preguiçoso, impotente. Isso torna fria a parte dedicada ao primeiro casamento – não por acaso a mais estatizante delas. O filme cresce muito quando aborda o segundo marido (Garcia), quando não só se percebe um investimento afetivo maior (da personagem feminina, mas também do diretor), como um belo trabalho no relacionamento entre os dois homens. A entrada em cena do terceiro marido (Luiz Carlos Vasconcelos) é um tanto problemática, já que o diretor custa a definir uma atitude forte dos dois primeiros em relação ao intruso.
8 - Se as virtudes deste filme são mais teatrais (atores) e literárias (roteiro, diálogos) do que cinematográficas, isso não se deve a uma deficiência, mas a uma escolha: ‘Eu Tu Eles’ pende mais para o lado da indústria cultural do que para o cinema.
Falta-lhe o horizonte da angústia, ‘o único do cinema’, segundo Rosselini. Essa ausência será provavelmente uma mão naroda para que ‘Eu Tu Eles’ se torne um sucesso. Não se pode ter tudo.”
Folha de S.Paulo, 18/8/2000
 
Sobre o título da resenha, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O título não apresenta relação com o texto.
 
 
 
	
	
	
Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o anúncio da Seara e indique qual é o recurso linguístico fonológico presente.
 
Fonte: https://adsoftheworld.com/media/print/max_croc_nhac_domino
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Onomatopeia.
	
	
	
Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Filme Entroniza Desejo Feminino no Sertão Machista
Inácio Araújo
 
“A boa recepção de ‘Eu Tu Eles’ em Cannes, a perspectiva de ser indicado para o Oscar etc., criaram a expectativa de que este será o grande sucesso brasileiro do ano.
A sorte e o marketing adequado projetaram-no além dos limites usuais (exemplo: uma de suas canções tornou-se sucesso no rádio). Tudo isso torna ‘Eu Tu Eles’ um evento e, dada sua complexidade, mais vale tentar destrinchá-lo em tópicos.
1 - De ‘Gêmeas’, seu filme de estreia, para ‘Eu Tu Eles’, a evolução de Andrucha Waddington é visível. Ao trocar o universo diabólico de Nelson Rodrigues por uma trama de costumes, simplifica os elementos com que trabalha – e ganha muito com isso.
2 - A história tem empatia imediata com o público – sobretudo o feminino. A trama gira em torno de uma boia-fria pobre que realiza a proeza de ter três maridos convivendo simultaneamente sob o mesmo teto. O reconhecimento e mesmo a entronização do desejo feminino é, do ponto de vista do roteiro, o grande achado.
3 - O roteiro tem o bom senso de tratar com respeito e pudor a situação, evitando as armadilhas do achincalhe e da comédia à italiana (histórias de corno etc.). O que propõem Darlene (Regina Casé) e seus consortes é uma ordem familiar insólita, mas à qual sempre será preciso reagir com um ‘por que não?’
4 - Na direção de atores, Waddington confirma as promessas de ‘Gêmeas’. Aqui tratava-se de dirigir três atores (Case, Lima Duarte, Stenio Garcia) que costumam colocar seus personagens em surdina e revelar suas próprias personalidades. Aqui, sentimos os personagens e raramente o espectador percebe a presença de atores.
5 - De todas as falsas questões que pode suscitar ‘Eu Tu Eles’, a mais insidiosa diz respeito à representação do Nordeste. Seria justo condená-lo por não apresentar um ‘Nordeste verdadeiro’, por evitar qualquer ênfase no miserabilismo? Certamente, não. Este não é um filme sobre o Nordeste. A história poderia de passar ali, no Pantanal, no Jardim Ângela ou na Patagônia. Mas o sertão nordestino não é também um lugar aleatório. Nós o associamos facilmente a um certo primitivismo, que torna a situação mais paradoxal: naquilo que imaginamos como um paraíso machista e pouco cultivado, a façanha da protagonista, ao impor o desejo feminino sobre o masculino, tem algo de épico.
6 - O que se pode questionar no Nordeste proposto não é sua eventual distância de um filme como ‘Vidas Secas’, por exemplo, e sim, o pesado investimento em imagens tipo cartão-postal: pôr-do-sol, contraluz, a locação principal de beleza irretocável. Em poucas palavras, a representação proposta sofre de retórica e de certa cafonice, que só servem para atravancar a narrativa. Apenas a um olhar incauto são demonstrações de ‘competência’.
7 - O desenvolvimento da trama não existe sem problemas. O diretor parece nutrir uma profunda antipatia pelo personagem de Lima Duarte: feio, autoritário, preguiçoso, impotente. Isso torna fria a parte dedicada ao primeiro casamento – não por acaso a mais estetizante delas. O filme cresce muito quando aborda o segundo marido (Garcia), quando não só se percebe um investimento afetivo maior (da personagem feminina, mas também do diretor), como um belo trabalho no relacionamento entre os dois homens. A entrada em cena do terceiro marido (Luiz Carlos Vasconcelos) é um tanto problemática, já que o diretor custa a definir uma atitude forte dos dois primeiros em relação ao intruso.
8 - Se as virtudes deste filme são mais teatrais (atores) e literárias (roteiro, diálogos) do que cinematográficas, isso não se deve a uma deficiência, mas a uma escolha: ‘Eu Tu Eles’ pende mais para o lado da indústria cultural do que para o cinema.
Falta-lhe o horizonte da angústia, ‘o único do cinema’, segundo Rosselini. Essa ausência será provavelmente uma mão na roda para que ‘Eu Tu Eles’ se torne um sucesso. Não se pode ter tudo.”
Folha de S.Paulo, 18/8/2000
 
O primeiro parágrafo apresenta o assunto ao leitor:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Diretamente, falando sobre o filme.
	
	
	
Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Pressuposto e subentendido.
O anúncio da Unimed para campanha de doação de sangue traz o título e o texto inseridos numa grande gota de sangue. 
Título: Não fazemos distinção de público. Aceitamos classes A, B, AB e O. Texto: para doar sangue, você é sempre o tipo ideal. Se você é do tipo O- é um doador universal. E se o seu sangue é AB+ é um receptor universal.
Fonte: http://www.blogcitario.blog.br/2015/06/26/10-titulos-publicitarios
 
Com relação ao título, podemos afirmar que:
I) O título é direto, pois deixa claro que tem como foco todas as classes socioeconômicas. 
II) O título é indireto e fica subentendido que se trata de uma doação de sangue.
III) O título é indireto, mas seu objetivo pode ser deduzido pela associação à imagem do anúncio.
IV) O título é direto ao afirmar que não é discriminatório quanto à classe social a que pertence o indivíduo.
V) O título não é nem direto e nem indireto e suas informações são pressupostas.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Estão corretas II e III.

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