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aula 1 responsabilidade

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Ref.: 201603473641
 1a Questão 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos 
morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a 
atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse 
reconhecimento no Código Civil de 2002.
 São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado 
o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
 É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem.
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e 
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
 Nenhuma das alternativas.
 As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Explicação: 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito.
 
Ref.: 201603680371
 2a Questão 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
 Nexo de Causalidade
 Dano
 Conduta comissiva ou omissiva.
 Dano moral.
 Dolo ou culpa em sentido estrito.
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como 
estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em 
sentido estrito.
 
 
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um 
direito da personalidade.
 
 
Ref.: 201603554476
 3a Questão 
Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o 
dano, independentemente de culpa:
 sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. 
 quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua 
natureza, risco para os direitos de outrem. 
 somente nos casos especificados em lei.
 quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil 
subjetiva. 
 apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa 
concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho. 
Explicação: 
Código Civil
Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica 
obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente 
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo 
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
 
Ref.: 201603859618
 4a Questão 
O abuso de direito acarreta:
 somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz
 apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial.
 consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado.
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
 indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
 
 
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na 
atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-
lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não 
seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de 
cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da 
gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de 
um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente 
defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar 
eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado 
inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse 
de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿
 
Ref.: 201603965768
 5a Questão 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um 
carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo 
faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 
2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não 
haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de 
fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda 
total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, 
tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que 
era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 Ricardo não responde por qualquer dano.
 Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do 
carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da 
tradição. 
 Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela 
não foi realizada conforme previsto no contrato. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, 
tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo 
da tradição. 
 Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente 
sofrido por Juliana. 
Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta 
de vício oculto preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a 
revisão do carro, obrigação por ele assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que 
recebeu e ainda indenizar Juliana por perdas e danos, nos ditames do art. 443 do CC. 
 
 
Ref.: 201605359949
 6a Questão 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que 
diz respeito à responsabilidade civil.
 Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente 
possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica.
 No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que 
haja conduta ilícita.
 A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do 
arbitramento.
 De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e 
hipotéticas deverá responder por danos emergentes.
 A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de 
imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa.
Explicação: 
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo 
Superior Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do 
valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012).
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que 
incide somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou 
acordão, há a certeza de que o dano efetivamenteexistiu, bem como há um valor certo e exigível 
a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, visto que sua aplicação 
visa garantir o valor real da indenização.
 
Ref.: 201603936501
 7a Questão 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
 será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o 
método alemão;
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em 
responsabilidade sem obrigação pré existente;
 a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
 
 
 n.d.a.
 obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade.
 
Ref.: 201603685658
 8a Questão 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
 Culpa
 Dano
 Nexo causal
 Ato ilícito
 Fato de terceiro
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como 
estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em 
sentido estrito.
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal.

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