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Aula 5 
Conceitos Básicos utilizados em Estudos Epidemiológicos. Estudos observacionais. Estudos transversais 
(causa e efeito). Estudos ecológicos (p/agregados). Estudos observacionais. Estudos de coorte (causa 
p/efeito). Estudos caso-controle (efeito p/causa). Estudos de intervenção. Ensaio clínico
UNIP – 2018
Prof. Drª. Andréa Gobetti Coelho Bombonatte
Delineamento da Pesquisa Experimental
Antes de proceder à coleta de dados,
o pesquisador necessita planejar
o delineamento da pesquisa. 
Significa definir que 
de pesquisa vai utilizar para conseguir 
testar as hipóteses do estudo.
 Funções básicas do delineamento
• Permitir a comparação entre grupos → Variáveis.
• Quantificar as diferenças → Relativas ou absolutas.
• Determinar a seqüência temporal → Eventos.
• Minimizar os vieses.
• Desenvolver e testar hipóteses.
Função básica do delineamento
lesões
doenças
Doenças crônicas
Permitir a comparação entre grupos 
“Vies” do Estudo
• Alguns cuidados ou estratégias especiais devem
ser levados em conta, tanto no planejamento
quanto na condução, análise e interpretação dos
resultados.
• Ex: estudos epidemiológicos de idosos residentes
na comunidade, que excluem idosos
institucionalizados, podem subestimar a
prevalência de incapacidade na população.
DESENHO DO ESTUDO
Observacionais 
•Relato de Casos
•Série de casos
•Transversal
•Ecológico
•Coorte
•Caso-controle
Experimentais
•Ensaio clínico
•Ensaio de comunidade
Descritivos
Analíticos
Não tem grupo de comparação
A . DESCRITIVOS
RELATO DE CASOS
•Apenas um ou número pequeno de pacientes
•Um hospital ou serviço de saúde
•Ausência de grupo de comparação
•Descrição inicial (às vezes fundamental) de novas 
doenças ou associações
AIDS - JUNHO/1981
5 casos de homossexuais masculinos jovens com pneumonia por P. carinii
•Todos -infecção atual ou prévia por CMV e Candida albicans
•Dois -grande número de parceiros
•Não se conheciam
•Todos -uso de drogas inalantes, um I.V.
•Três -↓linfócitos T
CDC. MMWR 1981; 30: 250-2
ESTUDO DESCRITIVO 
• Modelo 1: Analisar o perfil de fratura mandibular (ramo, corpo, côndilo,
sínfise) dos pacientes operados na Santa Casa de Limeira, pelos alunos
da pós-graduação do serviço de Cirurgia e Traumatologia da FOP/Unicamp.
(causas x tipo de fratura)
• Modelo 2: Qual o perfil socioeconômico cultural do paciente que procura
o pronto socorro odontológico municipal da prefeitura de Piracicaba? (dor x
nível cultural x econômico)
• Modelo 3: Quais são as expectativas dos alunos de odontologia em
relação ao serviço público de saúde? (trabalhar ou não para o SUS, regime
de dedicação de 20 ou 40hs/semanais)
Pereira & Bittar, 2008
Não compara, apenas descreve
B . ANALÍTICOS
Pressupõem a existência de um grupo de referência, o que permite
estabelecer comparações.
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS
1.Estudo observacional - sem interferência do pesquisador.
–O investigador observa, sem interferir
2.Estudo experimental - o pesquisador atua na causa e observa 
os efeitos.
–O investigador intervém
1 Observacionais 
-Descritivos 
Examina a incidência e prevalência, condições relacionadas a saúde 
segundo tempo, lugar e responde a perguntas quando, onde, quem.
-Analíticos 
Examina a existência de associação entre uma exposição e uma 
doença ou condição relacionada à saúde
• Estudos transversal
• Estudos ecológicos 
• Estudos de Coortes Retrospectivo Mensuração passado
• Estudo de Coorte Prospectivo Mensuração de acompanhamento no tempo
• Estudo de Coortes Longitudinais Mensuração durante um período
• Estudo Caso-Controle
Mensuração num único momento
Objetivos
• Descrever fenômenos que ocorram naturalmente.
• Verificar possíveis associações entre as variáveis.
Características
• Observação de variáveis.
• Não há randomização (sorteio).
• Não há intervenção.
2 Experimentais 
 Ensaio clínico
 Ensaio de campo (comunidade)
Objetivos
• Testar relação de causa e efeito.
Características
• Intervenção
• Randomização (sorteio)
• Controle
Estudos Transversais (perspectiva de tempo) Observacionais
 É o estudo de uma população em um único ponto no tempo.
 Exemplo
Fenômeno da dor pós-operatória. (Pós-operatório imediato - POI).
O objetivo seria avaliar o nível de dor de pacientes no POI, isto é, em um
momento do tempo bastante específico.
Vantagens
• Rápidos e fáceis → prevalência de doenças.
→ planejar ações de saúde.
• Associação entre variáveis → gerar hipóteses.
Estudos Transversais (perspectiva de tempo) Observacionais
Modelo : 
Em 100 pessoas examinadas, quantos fazem ingestão de álcool 
freqüentemente e apresentam lesões de macha branca na mucosa 
oral.
Pereira & Bittar, 2008
Estudos transversais têm como objetivos procurar 
rapidamente associações comuns entre fatores, o que 
é bom para a criação de métodos de diagnóstico 
rápido.
Bronquite crônica Sadios Total
Fumante atual 175 475 650
Não-fumante e ex-fumante 133 1.202 1.335 
Total 308 1.677 1.985 
A pesquisa de bronquite crônica, na cidade de Pelotas, no ano de 2000
Prevalência de bronquite crônica em Pelotas (2000) = 308 = 15,5%
1985
Prevalência = total de doentes / total de pessoas
Estudos Ecológicos Observacionais
•Unidade de informação não é indivíduo, mas grupo (população)
•Informação sobre doença e exposição → em grupos populacionais: 
escolas, cidades, países, etc.
•Quase sempre: dados colhidos rotineiramente (sensos, serviços de 
saúde, fontes do governo)
•Ideais para exposições integrais (altitude, clima, relevo, poluição)
•Úteis para levantar hipóteses
Modelo:
•Taxas de suicídio em diferentes países →relação com 
proporção de Protestantes
Durkheim E. O Suicídio, 1992 (5ª ed.)
Estudos Coorte Observacionais
 Uma coorte é um grupo de indivíduos, claramente
identificados e selecionados, para serem estudados e seguidos
no tempo com a finalidade de determinar se desenvolveram(ão),
ou não, uma determinada doença.
Da Causa para o Efeito. Ex.: efeitos da bomba 
atômica em seres humanos (2 grupos de expostos: 
os doentes e os não-doentes)
Estudos Coorte Observacionais
 Vantagens
• Medem a incidência;
• Medem a exposição antes do início do desfecho;
• Permitem estudar efeito de mudanças nas exposições;
• Permitem examinar vários desfechos.
 Desvantagens
• São demorados e caros;
• Não servem para doenças raras;
• Perdas de acompanhamento podem distorcer o estudo.
Estudos Coorte Observacionais
Tipos de Coorte
 Prospectivo: investigador inicia com um grupo
supostamente livre do desfecho, mede exposição a um ou
vários possíveis fatores de risco e acompanha;
 Retrospectivo: a exposição é medida através de
informações obtidas no passado e o desfecho é medido
daquele momento em diante.
Estudos Caso-controle Observacionais
 Objetivo
• Avaliar fatores de risco em dois grupos distintos de indivíduos,
isto é, no grupo de indivíduos doentes (casos) e no grupo de
indivíduos sadios (controle).
A comparação dos fatores de risco presentes entre esses dois
grupos permitirá ao pesquisador associar a doença ao fator de
risco, no grupo dos casos em comparação ao grupo dos controles.
• Identificar relações entre doença e fator de risco, partindo do
presente em direção ao passado. Por essa razão, os estudos caso-
controle são ideais para se estudar um fenômeno ou doença rara.
Estudos Caso-controle Observacionais
Exemplo: Estudos que tentam avaliar se a presença de câncer no
pulmão (no tempo presente) está relacionada ao hábito de fumar
(desde o passado).
Do Efeito para a Causa. Em 2 grupos: Doentes 
e Não-Doentes, observam-se as diferenças.
Etapas do delineamento: estudos de casos e controles- Vantagens
• Estatisticamente eficientes;
• Permitem testar várias hipóteses sobre exposições, fatores de
confusão, modificadores de efeito;
• Rápidos, baratos;
• Servem para desfechos raros.
- Desvantagens
• Não medem a freqüência da doença (a não ser que tenham
base populacional);
• São susceptíveis a viéses: memória, seleção, entrevistador,
entre outros.
Ensaio Clínicos e de Campos experimentais
- Pesquisador propõe uma intervenção para tentar responder sua
pergunta de pesquisa.
Ensaio Clínicos e de Campos experimentais
 Vantagens
- Alta credibilidade para evidências científicas;
- Grupos (controle e de estudo) podem ser comparáveis;
- Intervenção e procedimentos decididos a priori;
- Ordem cronológica dos eventos;
- Interpretação simples, sem fatores de confundimento;
- Permite investigação de muitos desfechos simultaneamente.
Ensaio Clínicos e de Campos experimentais
 Limitações
- Questões éticas e dificuldades para intervenção;
- Exigência de população estável e cooperativa;
- Grupo investigado pode ser altamente selecionado;
- Impossibilidade de ajustar o tratamento às características
individuais;
- Dificuldade de se obter conclusões sobre efeitos a longo prazo;
- Estudo caro e requer estrutura técnica e administrativa.
•ensaios não randomizados,
nenhum procedimento de
randomização é realizado e isso
pode afetar a confiabilidade do
estudo, já que o Investigador
pode inconscientemente interferir
na alocação de sujeitos aos
grupos de tratamento, devido a
uma prévia inclinação ou
propensão (bias) em favor de um
dos possíveis resultados do
estudo.
•ensaio clínico randomizado, os
sujeitos são alocados
randomicamente (ao acaso) aos
grupos de tratamento ou ‘braços do
estudo.
•Para isso, usa-se um procedimento
qualquer de randomização (por
exemplo, um software, uma tabela
predefinida, sorteio, etc.). Dessa
maneira, todos os sujeitos
participantes do ensaio terão,
rigorosamente, a mesma
probabilidade de receber o fármaco
experimental ou aquele que
corresponde ao controle do estudo
(nos estudos clínicos controlados por
placebo*, o agente de controle será
placebo; nos demais estudos clínicos
controlados, o agente de controle será
um fármaco comparador).
*placebo = simulação de medicamento que
não contém qualquer substância química ou
medicinal, podendo apenas influenciar
psicologicamente o indivíduo que o toma.
Num estudo clínico, o placebo é uma forma
farmacêutica sem qualquer atividade, tomada
pelos pacientes do grupo controle e com
aparência idêntica àquela da(s) outra(s)
forma(s) farmacêutica(s), farmacologicamente
ativa(s), tomada(s) pelos sujeitos do(s)
outro(s) grupo(s) de tratamento do estudo.
Ensaios Comunitários – quando há alguma forma de intervenção. Ex.:
implantação de sistema de abastecimento de água – consequências:
redução das doenças diarreicas.
Ensaios Clínicos - Neste tipo de estudo, o investigador introduz algum
elemento crucial para a transformação do estado de saúde dos
indivíduos ou grupos, visando testar hipóteses etiológicas ou avaliar
eficácia/efetividade de procedimentos diagnósticos, preventivos ou
terapêuticos.
O investigador 
determinou o tipo de 
exposição ?
Estudo Experimental
Distribuição Aleatória?
Estudo Observacional
Comparação de grupos?
Estudo 
Analítico
Estudo 
Descritivo
Direção?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BREVIDELI, M. M. E SERTÓRIO S. C. M. TCC - Trabalho de Conclusão de
Curso. 4.ed. São Paulo: Iátria, 2010.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas,
2009.
LAKATOS, E. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo : Atlas, 2008.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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