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Métodos Anticoncepcionais

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ANTICONCEPÇÃO:
MÉTODOS ATUAIS
NILSON ROBERTO DE MELO
PATRICIA DE ROSSI
“Os dados mostram, ainda, 
que 25% das entrevistadas 
preferiam esperar mais 
tempo para ter um bebê e 
30% simplesmente não 
desejavam engravidar em 
nenhum momento da vida, 
atual ou futuro”.
Isso representa quase 
1.800.000 gestações em 
um ano
Aproximadamente 50% das 
mulheres com gestações não 
planejadas usam métodos 
anticoncepcionais
ASPECTOS A SE CONSIDERAR NA ESCOLHA DO 
MÉTODO 
• Eficácia 
• Conveniência 
• Duração de ação 
• Reversibilidade e tempo de retorno da fertilidade 
• Efeito no sangramento uterino
• Frequência de efeitos colaterais e eventos adversos
• Disponibilidade / custo
• Proteção contra DST
QUEM PODE USAR DETERMINADO MÉTODO? 
É SEGURO?
Com julgamento 
médico 
Método usado sem 
restrição
Método geralmente 
usado (maiores cuidados)
Método geralmente não 
recomendado
Método não usado 
Classificação das 
condições
1
2
3
4
OMS - Critérios de elegibilidade médica - 2015 - www.who.int/reproductive-health 
Com julgamento de 
profissional de saúde 
não médico
Sim
Sim
Não
Não
http://www.who.int/reproductive-health/publications/pt/mec/index.html
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
EXEMPLO DE TABELA DE CRITÉRIOS DE 
ELEGIBILIDADE DA 5ª EDIÇÃO DA OMS 
MÉTODOS
ANTICONCEPCIONAIS
DEFINITIVOS
TEMPORÁRIOS
Laqueadura
tubária
Vasectomia
Naturais
Barreira
DIUs
Hormonais
Temperatura basal
Tabelinha
Muco cervical
Condom
masc. e fem.
Diafragma
DIU de cobre
SIU-LNG
Pílula 
combinada
Pílula de 
progestagênio
Mensal
Trimestral
Adesivo
Anel vaginal
Implante
Espermicidas
Mecânica
Química
DIU
Orais
Injetáveis
Outros
não orais
EFICÁCIA DOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
• Variáveis
• Idade da usuária
• Experiência com o método
• Motivação para evitar a gravidez
• Características intrínsecas do método
• Uso consistente e correto
• Eficácia teórica: número de gestações em 100 mulheres 
no primeiro ano de uso do método de forma consistente e 
correta (uso ideal)
• Eficácia prática ou habitual (efetividade): observada no uso 
típico do método (“vida real”)
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 
PORCENTAGEM DE GESTAÇÕES NÃO DESEJADAS 
NO 1º ANO DE USO DO MÉTODO 
MÉTODO USO TÍPICO USO PERFEITO
Nenhum 85% 85%
Espermicidas 29% 18%
Coito 
interrompido
27% 4%
Tabelinha 25% 4%
Diafragma 16% 6%
Condom 15% 2%
PORCENTAGEM DE GESTAÇÕES NÃO DESEJADAS 
NO 1º ANO DE USO DO MÉTODO 
MÉTODO USO TÍPICO USO PERFEITO
ACO, adesivo, anel, POP 9% 0,3%
Injetável trimestral 6% 0,2%
DIU de cobre TCu380 0,8% 0,6%
Laqueadura 0,5% 0,5%
SIU LNG 0,2% 0,2%
Vasectomia 0,15% 0,1%
Implante subcutâneo LNG 0,05% 0,05%
ANTICONCEPÇÃO 
HORMONAL
MÉTODOS HORMONAIS
Combinados Somente de 
progestagênios 
ANTICONCEPCIONAIS 
HORMONAIS 
COMBINADOS ORAIS 
(AHCO)
• Associação de 
estrogênio e 
progestagênio 
(pílula combinada)
• Grande variedade de 
doses e esquemas
TIPOS DE ESTROGÊNIO E PROGESTAGÊNIO DAS 
PÍLULAS COMBINADAS 
ESTROGÊNIO
• Etinilestradiol – presente na 
grande maioria das pílulas, 
na dose de 15, 20, 30 ou 35 
mcg (= baixa dose)
• Valerato de estradiol 
• Estradiol 
Na rede básica: Etinilestradiol 
30 mcg + levonorgestrel 150 mg 
PROGESTAGÊNIO 
• Levonorgestrel 
• Acetato de ciproterona
• Gestodeno 
• Desogestrel
• Clormadinona
• Drospirenona 
• Dienogeste
• Nomegestrol 
Hipófise
Ovário
Útero
X
Inibição
da ovulação
Ação no
endométrio
Espessamento
do muco cervical
PRINCIPAIS MECANISMOS DE AÇÃO DO 
CONTRACEPTIVOS HORMONAIS COMBINADOS
BENEFÍCIOS NÃO CONTRACEPTIVOS DAS 
PÍLULAS COMBINADAS
•  incidência de câncer de ovário e endométrio
• Regularização do ciclo e  volume menstrual 
•  ocorrência de anemia ferropriva
•  incidência de doenças benignas das mamas
•  ocorrência de cistos ovarianos
•  dismenorreia primária
•  doença inflamatória pélvica
INDICAÇÕES NÃO CONTRACEPTIVAS DAS 
PÍLULAS COMBINADAS
• Ciclos anovulatórios (SOP)
• Sangramento uterino anormal
• Endometriose
• Cisto folicular persistente
• Hirsutismo 
• Acne
• Dismenorreia
• Interrupção da menstruação 
(ciclo estendido ou contínuo)
ANTICONCEPCIONAL COMBINADO ORAL
VANTAGENS
• Benefícios não 
contraceptivos
• Alta eficácia
• Não interfere na dinâmica 
do ato sexual
• Rápido retorno à 
fertilidade
DESVANTAGENS
• Efeitos colaterais
• Tomar pílulas todos os 
dias
• Não recomendado 
durante a amamentação
• Em algumas mulheres: 
depressão,  libido
• Não protege contra 
DST e AIDS
EFEITOS ADVERSOS DOS COMPONENTES DAS 
PÍLULAS COMBINADAS
Estrogênio
• Náuseas e vômitos
• Cefaleia
• Mastalgia
• Edema
• Irritabilidade
• Cloasma 
(entre outros)
Progestagênio 
• Aumento do apetite
• Depressão
• Cansaço
• Alterações da libido
• Ganho de peso
• Acne / oleosidade da pele
• Queda de cabelo
CONTRAINDICAÇÕES ÀS PÍLULAS COMBINADAS 
(LISTA COMPLETA NO MANUAL DA OMS)
• Doença tromboembólica atual ou pregressa
• Hipertensão arterial sistêmica 
• Câncer de mama atual ou pregresso
• Enxaqueca com aura ou sem aura >35 anos
• Tabagismo > 35 anos
• Doença cardiovascular
• Sangramento uterino anormal não diagnosticado
• Diabetes tipo 1 com comprometimento 
vascular ou >20 anos de duração
• Hepatopatia aguda ou crônica
MEDICAMENTOS QUE REDUZEM A EFICÁCIA DOS 
CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS
• Rifampicina/rifabutina
• Anticonvulsivantes
• Fenitoína
• Fenobarbital
• Carbamazepina/oxcarbazepina
• Hidantoína 
• Primidona 
• Topiramato 
• Antirretrovirais: efavirenz, nevirapina
• Fitoterápicos: hipérico (erva-de-São-João)
PÍLULA SOMENTE DE PROGESTAGÊNIO (POP): 
VANTAGENS
• Pode ser utilizada durante a amamentação
• Sem efeitos adversos dos estrogênios 
• Poucos efeitos colaterais
• Sem pausas na tomada: mais difícil esquecer
• Eficácia > durante a amamentação 
• Previne contra: 
• Câncer endometrial
• DIP
• Doença benigna da mama
• Rápido retorno à fertilidade
Desogestrel 75 mcg:
eficácia igual à das 
pílulas combinadas
PÍLULA SOMENTE DE PROGESTAGÊNIO (POP): 
DESVANTAGENS
• Mudanças no padrão menstrual:
• Irregularidade menstrual
• Spotting / sangramento intermenstrual
• Amenorreia
• Sangramento menstrual prolongado
• Devem ser tomadas sempre no mesmo horário
• Efeitos colaterais 
• Cefaleia
• Sensibilidade mamária
• Obs.: o desogestrel não é disponibilizado na rede básica de saúde 
ANTICONCEPCIONAIS 
HORMONAIS NÃO ORAIS
VANTAGENS DA ADMINISTRAÇÃO HORMONAL 
NÃO ORAL
• Evita o metabolismo de primeira passagem hepática
• Evita interferência de absorção gastrointestinal
• Possibilidade de uso de método de liberação 
hormonal controlada, mantendo níveis séricos 
constantes
• Dosagens reduzidas 
• Evita a necessidade de tomar pílula diariamente
CONTRACEPTIVOS HORMONAIS
NÃO ORAIS
• Métodos combinados
• Injetável mensal
• Anel vaginal
• Adesivo transdérmico
• Métodos somente com progestagênios
• Injetável trimestral
• Implante subcutâneo 
• Sistema/dispositivo intrauterino de levonorgestrel
INJETÁVEL MENSAL
• Associação de estrogênio natural + progestagênio 
• Primeira injeção no 1º ao 5º dia do ciclo
• Uso via intramuscular; não aplicar calor ou massagear o local
• Repetir a aplicação a cada mês: 30 + 3 dias
• Formulações disponíveis no Brasil:
• Enantato de noretisterona 50 mg + valerato de estradiol 5 mg (UBS)
• Acetato de medroxiprogesterona 25 mg + cipionato de estradiol5 mg
• Acetofenido de algestona 150 mg + enantato de estradiol 10 mg
INJETÁVEL MENSAL
VANTAGENS
• Alta eficácia (>pílula)
• Ciclo geralmente regular
• Não precisa ser lembrado 
diariamente
• Reversível 
• Independente do coito
• Evita 1ª passagem 
hepática
DESVANTAGENS
• Injeções repetidas
• Alterações do ciclo 
menstrual 
• Amenorreia (incomum)
• Efeitos colaterais do 
estrogênio 
• Não pode ser usado para 
ciclo estendido/contínuo 
INJETÁVEL TRIMESTRAL
• Acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
• Primeira injeção no 1º ao 7º dia do ciclo
• Uso via intramuscular
• Não aplicar calor nem massagear o local
• Repetir a aplicação a cada 3 meses + 15 dias
• Apresentação: 
• Acetato de medroxiprogesterona 150 mg/1 mL (UBS)
INJETÁVEL TRIMESTRAL 
VANTAGENS
• Alta eficácia
• Seguro
• Não precisa ser lembrado 
diariamente
• Reversível 
• Independente do coito
• Pode ser usado durante a 
lactação
• Amenorreia
DESVANTAGENS
• Amenorreia
• Irregularidade menstrual
• Atraso no retorno da 
fertilidade (6-9 meses)
• Em caso de efeitos 
colaterais, não pode ser 
retirado
• Ganho de peso
• Injeções
ADESIVO TRANSDÉRMICO
• Etinilestradiol (libera ~34 mcg/dia) + norelgestromina
• Primeiro adesivo no 1º dia do ciclo menstrual
• Um adesivo por semana durante 3 semanas
• Uma semana de pausa e reiniciar (pode uso contínuo)
• Não usar se peso >90 kg (↓ eficácia)
ANEL VAGINAL 
• Usar o primeiro anel no 1º dia do ciclo 
• Manter durante 3 semanas
• Uma semana de pausa e reiniciar 
- pode uso estendido/contínuo
IMPLANTE SUBCUTÂNEO 
• Somente progestagênio (etonogestrel)
• Duração 3 anos
• Inserido e retirado pelo médico 
SIU DE LEVONORGESTREL
• Duração 5 anos
• Deixa o muco cervical mais espesso
• Inibe a migração espermática
• Ação endometrial
• Pode ser usado no tratamento 
de sangramento uterino anormal
e para proteção endometrial na
terapia hormonal no climatério 
IMPLANTE E SIU DE LEVONORGESTREL
VANTAGENS
• Eficácia elevada 
(>laqueadura tubária )
• Amenorreia
• Independente da usuária
• Não depende da memória
• Longa ação 
• Reversibilidade 
DESVANTAGENS
• Custo inicial elevado
• Irregularidade menstrual
• Amenorreia
• Procedimento para 
inserção e retirada
ANTICONCEPCIONAIS NÃO 
HORMONAIS
DISPOSITIVO INTRAUTERINO DE COBRE
• Duração 10 anos (TCu380A)
• Libera cobre na cavidade uterina
• Inibe a capacitação dos espermatozoides
• Não interfere na ovulação 
• Pode ser usado por adolescentes e 
nulíparas (aprovados pela APA/ACOG)
• Não aumenta o risco de DIP em pacientes
sem comportamento de risco 
TAXA DE INCIDÊNCIA DE DIP APÓS INSERÇÃO DE 
DIU DE COBRE
TÉCNICA DE INSERÇÃO DO DIU T DE COBRE
DIU DE COBRE
VANTAGENS
• Longa duração (10 anos)
• Alta eficácia
• Independe da usuária e não 
interfere na relação sexual
• Reversibilidade
• Não interfere na 
amamentação
• Não tem hormônios 
• Sem interações 
medicamentosas
DESVANTAGENS
• Mudanças menstruais
• Dismenorreia 
• Risco de perfuração uterina 
(1/1000)
• Não protege contra DST/HIV
• Aumenta possibilidade de 
DIP após uma DST
• Necessidade de 
atendimento médico para 
iniciar e para interromper
MÉTODOS DEFINITIVOS DE 
CONTRACEPÇÃO 
MÉTODOS DEFINITIVOS 
• Legislação específica para esterilização 
• Idade superior a 25 anos OU
• Dois ou mais filhos vivos
• Procedimento
• Grupo de planejamento familiar – aconselhamento 
• Entrevista com médico, psicólogo e assistente social
• Consentimento do cônjuge 
• Prazo mínimo de 60 dias para realização da cirurgia 
• Alta eficácia (vasectomia > laqueadura)
• Baixa reversibilidade – possibilidade de arrependimento (novo 
parceiro é a causa mais comum)
LAQUEADURA TUBÁRIA 
VASECTOMIA 
• Ligadura dos vasos deferentes
sob anestesia local
• Reversão é possível de ser 
realizada, porém a taxa de sucesso 
depende do tempo decorrido
desde a cirurgia
• Segue as mesmas regras de 
autorização da laqueadura 
tubária
MÉTODOS DE BARREIRA
CONDOM MASCULINO
• Taxa de falhas: 15% (típico); 2% (perfeito)
• Indicações:
• Casais com relacionamento não mutuamente 
exclusivo
• Um dos parceiros com DST/AIDS
• Durante início de outros MACs
• Casais que não usam MAC hormonal
• DUPLA PROTEÇÃO CONTRACEPTIVA
CONDOM FEMININO
• Taxa de falha: 21% (típico); 5% (ideal)
• Mesmas indicações do condom 
masculino
• Vantagens: não é de látex; mais fino e 
maior sensibilidade
• Desvantagens:
• Mais caro
• Mais difícil de usar
• Aspecto/ruído durante relação
CONDOM
VANTAGENS
• Proteção contra DST/HIV
• Proteção contra DIP, 
câncer de colo uterino, 
esterilidade
• Praticidade
• Fácil acesso
• Reversibilidade
• Proteção adicional a outro 
método contraceptivo
DESVANTAGENS
• Reação ao látex 
• Redução da sensibilidade
• Interrupção da relação 
para a colocação
• Cooperação do parceiro
• Embaraço na compra 
• Uso correto 
(ruptura/vazamento)
DIAFRAGMA
• Taxa de falha: 16% (típico); 6% (perfeito)
• Pode reduzir infecção por gonococos, Chlamydia, DIP
• Desvantagens:
• Não protege contra HIV
• Difícil inserção ao redor do colo
• Pode causar erosões/infecções vaginais
• Reação ao látex
• Síndrome do choque tóxico
• Infecção urinária recorrente
DIAFRAGMA: INSTRUÇÕES
• Inserir com creme ou geleia espermaticida na vagina e empurrar
o seu bordo anterior para trás do púbis
• Pode ser colocado na vagina até 6 horas antes do coito
• O espermaticida deve ser reaplicado antes de cada coito
• Só remover o diafragma após 6 horas
• Não deixá-lo na vagina por mais de 24 horas após o último coito
• Lavar o diafragma com sabão neutro e água e deixá-lo secar
ESPERMATICIDAS
• Causam a ruptura da membrana celular dos espermatozoides, o 
que diminui motilidade e mobilidade e sua capacidade de 
fertilizar o óvulo
• Eficácia moderada – não usar isoladamente
• Depende do usuário (requer contínua motivação e uso em cada 
relação sexual)
• Após a aplicação, o usuário deve aguardar 10-15 minutos para 
ter a relação sexual (comprimidos vaginais espumantes, 
supositórios vaginais e películas)
• A duração do efeito de cada 
aplicação é 1-2 horas
MÉTODOS 
COMPORTAMENTAIS OU DE
ABSTINÊNCIA PERIÓDICA
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
VANTAGENS
• Sem efeitos colaterais
• Baixo custo ou nenhum
• Reversibilidade
• Aceito por muitos grupos 
religiosos
DESVANTAGENS
• Abstinência periódica
• Requer aprendizado
• Participação de ambos os 
parceiros
• Febre, vaginites, 
aleitamento ou 
irregularidade menstrual 
podem causar erro
• Não protegem contra 
DST/HIV
MÉTODO DO RITMO OU CALENDÁRIO
• Abstinência sexual no período fértil 
• Saber a duração dos últimos 6 a 12 ciclos para calcular o 
período fértil 
• Início do período fértil = [ciclo mais curto] – 18 dias
• Final do período fértil = [ciclo mais longo] – 11 dias
• Exemplos:
• Ciclos bem regulares de 28 dias
• 28-18=10; 28-11=17; Período fértil: 10º ao 17º dia
• Mais curto: 25; mais longo: 35
• 25-18=7; 35-11=24; Período “fértil”: 7º ao 24º dia
Febrasgo. Manual de Anticoncepção, 1997
MÉTODO DE BILLINGS OU DO MUCO CERVICAL
Stanford JB, et al. Obstet Gynecol. 2003;101:1285-1293.
• Pequena quant.
• Espesso
• Branco
• Viscoso
• Mantém forma
• Maior quant.
• Afinando
• Translúcido
• Levemente 
elástico
• Profuso
• Fino
• Transparente
• Elástico
Muco
Inicial
Muco
Transicional
Muco
Fértil
GRÁFICO DA TEMPERATURA CORPORAL BASAL
36,0
36,1
36,2
36,3
36,4
36,5
36,636,7
36,8
36,9
37,0
37,1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Temp.
(Celsius)
Dia
Ovulação -> progesterona -> aumento da temperatura basal
Temperatura Basal
Muco CervicalCalendário
(“tabelinha”)
9%
5%
3%-4%
2%
Número teórico de gestações indesejadas por ano com uso correto
MÉTODO SINTOTÉRMICO
Hatcher RA et al. Contraceptive Technology. 2004. 
•Critérios de Elegibilidade Médica da OMS:
http://www.who.int/reproductive-health/publications/pt/mec/index.html
•Manual da FEBRASGO de anticoncepção:
http://www.febrasgo.org.br/manuais.htm
•Population Reports
http://www.jhuccp.org/pr
•Family Health International
http://www.fhi.org
patriciatuti1@gmail.com

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