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ROTEIRO PARA ESTUDO DAS DOENÇAS DO APARELHO REPRODUTOR 2018.1 Cópia

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ROTEIRO PARA ESTUDO DAS DOENÇAS DO APARELHO REPRODUTOR 
MASCULINO E FEMININO
REPRODUTOR FEMININO
Em relação ao processo fisiológico do climatério, diga o tipo de hipogonadismo apresentado pela mulher e os principais sinais e sintomas. Diga como estão os níveis de estrogênio e progesterona e os níveis de LH e FSH
Climatério não é sinônimo de menopausa. Climatério é o nome dado ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da vida feminina, que acontece como consequência do esgotamento da função ovariana. Menopausa é um diagnóstico feito “a posteriori”, depois que se passaram 12 meses sem ocorrer menstruações.
No período que antecede a menopausa, a mulher começa a produzir menos os hormônios estrogênios e progesterona, e essa diminuição pode chegar até ao ponto que eles deixem de ser produzidos por completo. Este é um processo natural do organismo. Porém, quando tal produção diminui fora do climatério, ou quando a diminuição dos níveis hormonais acontece nos homens, o problema é o hipogonadismo. Ele afeta os ovários e testículos, responsáveis pela produção dos hormônios sexuais e dos óvulos e espermatozoides.
Há dois tipos de hipogonadismo são hipogonadismo primário e central. Hipogonadismo primário significa que você não tenha hormônios sexuais suficientes em seu corpo devido a um problema em suas gônadas. Suas gônadas ainda estão recebendo a mensagem para produzir hormônios do seu cérebro, mas não conseguem produzi-los. Hipogonadismo central (hipogonadismo secundário) o problema está no seu cérebro. O hipotálamo e a glândula pituitária em seu cérebro, que controlam suas gônadas, não estão funcionando adequadamente. Causas Quais são as causas do hipogonadismo? As causas do hipogonadismo primário incluem: distúrbios auto-imunes, como doença de Addison e hipoparatiroidismo distúrbios genéticos, como síndrome de Turner e síndrome de Klinefelter infecções graves doenças do fígado e do rim testículos não descendentes hemoquromatose, o que acontece quando seu corpo absorve muito exposição à radiação cirurgia em seus órgãos sexuais O hipogonadismo central ou secundário pode ser devido a: distúrbios genéticos, como a síndrome de Kallmann (desenvolvimento hipotalâmico anormal) infecções, incluindo HIV e AIDS distúrbios pituitários doenças inflamatórias, incluindo sarcoidose, tuberculose e histiocitose obesidade perda de peso rápida deficiências nutricionais uso de esteróides ou opiáceos (especialmente uso a longo prazo) cirurgia do cérebro exposição à radiação lesão na glândula pituitária ou hipotálamo um tumor dentro ou perto da glândula pituitária Sintomas.
Uma mulher de 35 anos tem queixa de amenorréia, e perda da libido. Níveis de prolactina elevados. RM mostra microadenoma hipofisário. ( prolactinoma) Diga o tipo de hipogonadismo, explicando fisiopatologicamente a relação entre prolactinoma e hipognadismo. 
Hipogonadismo central ou secundário. 
A hiperprolactinemia causa hipogonadismo hipogonadotrófico principalmente por inibir a secreção pulsátil do GnRH, além de inibir diretamente a esteroidogênese gonadal. Os sinais e sintomas relacionados à hiperprolactinemia estão presentes tanto em estados fisiológicos, como na gestação e amamentação, como em decorrência do uso de drogas relacionadas ou mesmo de prolactinomas.
O hipogonadismo hipogonadotrófico pode causar irregularidade menstrual e amenorreia em mulheres, disfunção sexual, infertilidade e perda de massa mineral óssea em ambos os gêneros. A galactorreia não é um sinal específico e pode estar presente em indivíduos normoprolactinêmicos. A hiperprolactinemia é uma importante causa de infertilidade na prática clínica. Em mulheres, pode caracterizar-se por fase lútea curta, ciclos anovulatórios, oligo e amenorreia, enquanto, em homens, alterações da viabilidade e quantidade de espermatozoides podem ocorrer.
A hiperprolactinemia reduz a libido por ação direta. Em estudos com homens hiperprolactinêmicos, com hipogonadismo e redução da libido, a melhora da libido foi observada após uso de AD, enquanto a reposição hormonal apenas com testosterona nem sempre foi eficaz.
Síndrome dos ovários policísticos, representa uma das desordens endócrinas reprodutivas mais comuns em mulheres, acometendo em torno de 5% a 10% da população feminina em idade fértil. Em relação à essa síndrome, dê as principais alterações hormonais, sinais e sintomas, justificando.
Os ovários são dois órgãos, um de cada lado do útero, responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos que a mulher traz consigo desde o ventre materno. Entre 20% e 30% das mulheres podem desenvolver cistos nos ovários, isto é, pequenas bolsas que contêm material líquido ou semissólido. São os ovários policísticos, que normalmente não têm importância fisiológica, mas que em torno de 10% estão associados a alguns sintomas. Os outros casos são assintomáticos.
A diferença entre cisto no ovário e ovário policístico está no tamanho e no número de cistos.
A síndrome acomete principalmente mulheres entre 30 e 40 anos e o diagnóstico tornou-se mais preciso com a popularização do exame de ultrassom.
Sintomas
* Alterações menstruais – As menstruações são espaçadas. Em geral, mulher menstrua apenas poucas vezes por ano;
* Hirsutismo – Aumento dos pelos no rosto, seios e abdômen;
* Obesidade –Ganho significativo de peso piora a síndrome;
* Acne – Em virtude da maior produção de material oleoso pelas glândulas sebáceas;
* Infertilidade.
Causas
Não foi estabelecida ainda a causa específica da síndrome dos ovários policísticos. Sabe-se que 50% das mulheres com essa síndrome têm hiperinsulinismo e o restante apresenta problemas no hipotálamo, na hipófise, nas adrenais e produz maior quantidade de hormônios masculinos.
Tratamento
Como se trata de uma doença crônica, o tratamento é sintomático.
Mocinhas de 15 ou 16 anos, obesas, com pelos no rosto e no corpo e acne precisam emagrecer. Às vezes, só a perda de peso ajuda a reverter o quadro. Se não forem obesas, a atenção se volta para o controle da produção de hormônios masculinos, o que se consegue por meio de pílulas anticoncepcionais. Essa medicação atua também na unidade pilossebácea reduzindo a produção de sebo e o crescimento dos pelos.
Os casos de infertilidade respondem bem ao clomifeno, um indutor da ovulação. Se isso não acontecer, pode-se estimular os ovários com gonadotrofinas. Atualmente, é possível, ainda, fazer a cauterização por laparoscopia.
Recomendações
* Consulte regularmente seu ginecologista. Não deixe de fazer o exame ginecológico e outros que ele possa indicar;
* Não se descuide. Mulheres com ovário policístico correm maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares na menopausa;
* Controle seu peso. A obesidade agrava os sintomas da síndrome do ovário policístico.
Leia o texto abaixo e diga os tipos de amenorreia, dando suas principais causas:
 Amenorréia é a falta de menstruação por um período mínimo de três meses seguidos em uma mulher que já tinha menstruado antes (amenorréia secundária) ou não ter tido a primeira menstruação (menarca) até 14 anos em meninas que não desenvolveram sinais de puberdade ou 16 anos independentemente de outros sinais de puberdade.
Após a classificação em primária ou secundária será definida a causa que poderá decorrer de alterações no trato reprodutivo, insuficiência ovariana primária (falta de produção de hormônios femininos pelos ovários), não-ovulação crônica com estrogênio presente ou causas que afetem a produção de hormônios que regulam os ovários (causas centrais). É importante sempre excluir anteriormente situações normais do nosso corpo como gravidez, período de amamentação e menopausa.
As alterações anatômicas no trato reprodutivo podem ser congênitas (desde o nascimento) ou adquiridas e podem ser diagnosticadas ao exame ginecológico ou com ausência de sangramento após teste com administração de hormônios femininos (estrogênio e progestogênio).
A “insuficiência ovariana primária” é caracterizada pela faltade produção de hormônios femininos pelos ovários. A causa mais comum, que é normal, é a menopausa. Outra causa seria a menopausa precoce (falência ovariana prematura), quando pára de ocorrer menstruações antes dos 40 anos. Isto pode ocorrer por radiação, efeito de quimioterapia, ou quando são retirados os ovários numa cirurgia. Pode ser que não seja descoberta nenhuma causa definida. Causas genéticas de insuficiência ovariana primária se apresentam na maioria dos casos com amenorréia primária. A mais comum seria a síndrome de Turner.
A “não ovulação crônica com estrogênio presente” se caracteriza por níveis normais de estrogênio geralmente com amenorréia secundária. A causa mais comum é a síndrome dos ovários policísticos, presente em 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva, geralmente cursando com aumento dos pêlos corporais e obesidade. Outras causas seriam os tumores de ovários e de adrenais, síndrome de Cushing, hiperplasia adrenal congênita, hipo e hipertireoidismo.
Causas centrais são aquelas em que há níveis normais ou baixos dos hormônios que estimulam os ovários (FSH e LH). A “amenorréia funcional hipotalâmica” é freqüente correspondendo a 15 a 35% dos casos de amenorréia e pode ser causada por baixo peso ou atividade física excessiva, sendo comum em ginastas, nadadoras, bailarinas e corredoras de maratona. Também pode ocorrer com estresse emocional, doenças graves ou anorexia nervosa. Diversas distúrbios do eixo hipotalámo-hipofisário, inclusive genéticos, podem cursar com diminuição da secreção do FSH e LH. O aumento de prolactina também é uma causa freqüente de amenorréia correspondendo a 15 a 30% dos casos, podendo decorrer do uso de diversos medicamentos entre outras causas.
Amenorreia é a falta de menstruação nas mulheres em idade fértil. O distúrbio pode ser classificado em amenorreia primária ou secundária.
Considera-se amenorreia primária, quando a primeira menstruação não ocorre até os 13 anos e não há o desenvolvimento das características sexuais secundárias – crescimento das mamas, pelos no púbis e nas axilas, gordura nos quadris – ou a menina não menstrua até os 16 anos, mas desenvolve tais características normalmente.
Já a amenorreia secundária caracteriza-se pela ausência de menstruação por, no mínimo, três ciclos menstruais ou seis meses seguidos, em mulheres que menstruavam com regularidade.
Causas
Durante a gravidez e depois da menopausa, a amenorreia é considerada normal, fisiológica, assim como o fato de parte das mulheres também não menstruar, enquanto amamenta.
Nos outros casos, a ausência da menstruação é um sintoma que pode ocorrer nas seguintes condições:
1) uso de anticoncepcionais, quer por via oral, injetável, sob a forma de adesivos implantados na pele, e do DIU hormonal;
2) ausência de ovulação associada à síndrome dos ovários policísticos, hiper ou hipotireoidismo, distúrbios alimentares (anorexia e bulimia), obesidade e prática exaustiva de exercícios físicos;
3) malformações anatômicas do trato genital (imperfuração do hímen, colabamento das paredes uterinas e inexistência do útero, do colo uterino ou da vagina, por exemplo);
4) uso de certos medicamentos (antidepressivos, antialérgicos, anti-hipertensivos,etc.);
5) tumores ou cistos nos ovários, no útero ou na hipófise;
6) estresse, porque altera a região do cérebro responsável pelo controle dos hormônios que regulam os ciclos menstruais;
7) quimioterapia e radioterapia;
8) alteração nos níveis dos hormônios produzidos pelo hipotálamo e pela hipófise.
 
Sintomas
Como já foi dito anteriormente, a amenorreia é sinal de alguma desordem ou do amadurecimento tardio do organismo. Os sintomas variam de acordo com a causa do transtorno. Os mais comuns são dor abdominal e de cabeça, cansaço, irritabilidade, retenção de líquidos, aumento dos pelos espalhados pelo corpo, ganho ou perda inexplicável de peso, mal-estar e labilidade emocional.
Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta a avaliação clínica da paciente, o histórico familiar, exames de laboratório (teste de gravidez, dosagem dos hormônios femininos e da tireoide, entre outros) e de imagem, que incluem ultrassom, tomografia e ressonância magnética.
Gravidez costuma ser o diagnóstico mais frequente da amenorreia nas mulheres sexualmente ativas. 
Tratamento
O tratamento é estabelecido visando atacar as possíveis causas da amenorreia. Em alguns casos, a indicação de pílulas anticoncepcionais ou de outra classe de hormônios, assim como de medicamentos específicos para o transtorno pode ser suficiente para restabelecer os ciclos menstruais regulares.
REPRODUTOR MASCULINO
5) Em relação à síndrome de Kallmann leia o caso clínico em anexo e faça um resumo.
síndrome de Kallmann ou hipogonadismo hipogonadotrófico é uma doença genética devido à ausência de neurônios no hipotálamo. Esta ausência provoca um déficit na produção do hormônio gonadotropina, necessária para a produção de hormônios sexuais e, portanto, para a fertilidade.
Trata-se de hipogonadismo primário quando os níveis séricos de testosterona são baixos e os níveis de LH e FSH se encontram altos. O paciente tem um hipogonadismo secundário quando o doseamento de testosterona é baixo e as concentrações de LH e FSH são baixas ou normais. Neste caso há uma falha testicular devida a secreção inapropriada de GhRH por disfunção hipotalâmica ou hipofisária.
Causas da síndrome de Kallmann:
É uma doença genética. Dependendo do gene implicado existem diferentes subtipos. Alguns dos subtipos podem ser hereditários. Um dos mais comuns está associado de forma recessiva ao cromossomo X, por isso, é uma doença mais frequente em homens do que em mulheres.
Sintomas da síndrome de Kallmann:
Os dois principais sintomas associados com a síndrome de Kallmann são:
Alterações do olfato: anosmia (falta de olfato) ou hiposmia (redução da capacidade olfativa).
Hipogonadismo: os testículos, no caso dos homens, e os ovários, no caso das mulheres, produzem pouco ou nenhum hormônio sexual.
Além disso, pode haver outras manifestações:
Lábio leporino e palato rachado.
Agenesia renal (ausência de um rim).
Sincinesia (movimentos involuntários simétricos da extremidade oposta, a que se move voluntariamente).
Sintomas específicos do homem:
Criptorquidia (testículos que não descem).
Testículos pequenos.
Micropênis.
Disfunção erétil.
Sintomas específicos da mulher:
Amenorreia (ausência de menstruação).
Dispareunia (dor vaginal).
Ausência ou desenvolvimento moderado da mama.
Tratamento para síndrome de Kallmann:
Existem vários tratamentos para tentar aliviar os efeitos da síndrome de Kallmann embora nem sempre sejam eficazes.
Bombeamento contínuo do hormônio GnRH para tratar a fertilidade.
Administração de testosterona em homens para melhorar o desenvolvimento muscular, a aparência de pelo e o desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos.
Administração de estrogênio e de progesterona em mulheres para favorecer o desenvolvimento da mama e o aparecimento do ciclo menstrual
Não existe nenhum tratamento eficaz para a perda de olfato.
6) Um paciente 30 anos sexo masculino procura serviço de urologia com dor escrotal de instalação o gradual, febre, edema escrotal, polaciúria e presença de sangue no ejaculado. Ao exame, ambas as bolsas escrotais apresentam-se eritematoso e com aumento de volume. A ultrassonografia mostra padrão inflamatório bilateral. Exames laboratoriais positivos para processo infeccioso bacteriano agudo. Sorologia positiva para Clamidia. Feito o tratamento com antibióticoterapia. Comente o quadro, ressaltando as possíveis sequelas. Diga se há necessidade de realizar espermograma após a resolução do quadro.
Clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST) de maior prevalência no mundo. Ela é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que pode infectar homens e mulheres e ser transmitida da mãe para o feto na passagem pelo canal do parto.
A infecção atinge especialmente a uretra e órgãos genitais, mas pode acometer a região anal, a faringe e ser responsávelpor doenças pulmonares.
A clamídia é uma das causas da infertilidade masculina e feminina.
Nos homens, a bactéria pode causar inflamações nos epidídimos (epididimite) e nos testículos (orquite), capazes de promover obstruções que impedem a passagem dos espermatozoides. Nas mulheres, o risco é a bactéria atravessar o colo uterino, atingir as tubas uterinas provocar a doença inflamatória pélvica (DIP).
Esse processo infeccioso pode ser responsável pela obstrução das tubas e impedir o encontro do óvulo com o espermatozoide, ou então dar origem à gravidez tubária (ectópica), se o ovo fecundado não conseguir alcançar o útero.
Não é necessário fazer um espermograma, visto que a clamídia foi tratada e o espermograma não é um exame recorrente. A clamídia tratada vai ocorrer a desobstrução, levando ao fluxo normal do espermatozoide. 
7) Uma criança de 7 meses de idade, sexo masculino, foi avaliada pelo pediatra que identificou ausência de ambos os testículos na bolsa escrotal. Feito o diagnóstico de criptorquidismo. Quais as consequências desse diagnóstico? Até que idade o reposicionamento testicular deve ser feito? 
A criptorquidia ou criptorquia ocorre quando um ou ambos os testículos não se encontram na bolsa escrotal no momento do nascimento do bebê.
A maioria dos casos de criptorquidia ocorre por um testículo que não migrou do abdômen para a bolsa escrotal na fase de formação do feto, mas há casos também em que o testículo simplesmente não existe, um fenômeno chamado de agenesia testicular.
Apesar da criptorquidia não provocar sintomas, ela deve ser corrigida cirurgicamente assim que possível, devido aos riscos de complicações a longo prazo, tais como câncer de testículo ou infertilidade na vida adulta.
Neste artigo, vamos explicar o que é a criptorquidia, por que ela surge, quais são os seus sintomas e opções de tratamento.
Em uma minoria dos casos é possível que a criptorquia surja somente após alguns anos de vida. O menino apresenta os dois testículos na bolsa escrotal ao final do primeiro ano, mas entre os 4 e 8 anos de idade, um dos testículos ascende e fica preso na região inguinal.
Também existem os casos de testículo retrátil, que são os testículos que sobem e descem facilmente, saindo e entrando na bolsa escrotal de tempos em tempos. Esse caso é diferente do testículo ascendente descrito acima porque além do testículo poder voltar espontaneamente para a bolsa escrotal, ele também pode ser facilmente empurrado com os dedos de volta para posição correta.
Por fim, há os casos de criptorquidia provocados por testículos ectópicos, que surgem quando um dos testículos passa pelo canal inguinal, mas em vez de ir para a bolsa escrotal acaba migrando para regiões anômalas, como o períneo, a coxa ou a região suprapúbica.
Atualmente, recomenda-se que a orquidopexia seja realizada antes dos dois anos, pois os resultados são melhores quando a cirurgia é feita precocemente, principalmente em relação à fertilidade futura da criança. Por este motivo, a maioria das cirurgias hoje em dia é feita antes da criança completar o seu primeiro ano de vida.
Quando a criptorquidia só é identificada mais tarde, o recomendado é a realização da orquidopexia dentro de um prazo de 6 meses.
8) Um paciente de 18 anos é levado por sua mãe ao endocrinologista com queixas de obesidade, com hiperfagia, infantilismo sexual, atrofia óptica con cegueira parcial. Feita ressonância magnética craniana. Detectado tumor na base do crânio que se estende à hipófise. Feito o diagnóstico de Síndrome de Frölich. Diga o tipo de hipogonadismo, faça uma relação com o infantilismo sexual e diga como esperaríamos encontrar os níveis de FSH e LH.
Alguns casos de hipogonadismo são provocados por uma incapacidade genética de o hipotálamo secretar quantiades normais de GnRH. Isto geralmente está asociado a uma anormalidade simultânea no centro da fome no hipotálamo, fazendo com que a pessoa coma excesivamente. Consequentemente, a obesidade ocorre juntamentente com o eunuquismo. A condição é chamada de Síndrome adiposagenital, síndrome de Fröhlich ou eunuquismo hipotalámico.

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