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MBA ESTÁCIO - FICHAMENTO SIR. ALEX FERGUSON - COACHING E LIDERANÇA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
LEÍS ANDRADE DE OLIVEIRA
Trabalho da disciplina..., Coaching e Liderança
 Tutor: Prof. Mara Claúdia Alves Braile
Local: Biblioteca da Universidade Estácio De Sá
2018
Estudo de Caso:
COACHING E LIDERANÇA
Sir. Alex Ferguson: Gerenciando o Manchester United
REFERÊNCIA: Anita Elberse e Thomas Dye
 Harvard | Business | School – 16 de outubro de 2002 – 504-P04
“Meu trabalho era fazer as pessoas entenderem que o impossível é possível. Essa é a diferença entre liderança e gestão”. Sir. Alex Ferguson
Sir Alex Ferguson nasceu em 1941 em Govan, Escócia. Centroavante goleador, foi transferido para o Rangers por um valor até então inédito no futebol escocês. Em 1974, estreou como técnico no East Stirlingshire e no St Mirren, antes de entrar no Aberdeen, time no qual alcançou grande sucesso, culminando na conquista da Recopa Europeia de 1983 sobre o Real Madrid, que o colocou definitivamente nos holofotes.
Já no Manchester United, no qual ingressou em 1986, acumulou 38 troféus, incluindo cinco copas da Inglaterra, treze Premiere Leagues e duas ligas dos campeões. Recebeu o título de Sir em 1999, após a conquista da tríplice Coroa pelo Mancheter United. A marca de 49 troféus faz dele o técnico de futebol britânico mais bem-sucedido de todos os tempos. 
Ferguson nos ensina que é preciso se ter disciplina, discernimento, paciência e competência. Como treinador ele é considerado como o mais vitorioso da história do futebol Inglês. O esporte de uma maneira geral nos ensina muito sobre liderança, tomada de decisão, método de trabalho, comprometimento dos membros da sua equipe, comunicação da equipe e gerenciamento de conflitos.
O case em si, relata que muitas vezes Sir. Alex Ferguson se via em situações nada fáceis para a sua gestão, como a recomendação da venda e compra de jogadores para o Manchester United, que era uma coisa complexa pois os valores de transações de jogadores eram exorbitantes, não se podia jogar dinheiro fora. Ferguson dá uma aula de como investir bem, e como saber a hora de cortar custos.
Trabalhar como manager de um clube tão grande como o Manchester United, envolvia muita pressão. Quando os resultados em campo eram desapontadores, os managers frequentemente ficavam com o grosso da culpa - e podiam ser demitidos pela liderança do clube. E sabemos que no ramo empresarial as coisas não são diferentes, a diferença era que Ferguson tinha total apoio dos donos do time, a família Glazer dos Estados Unidos.
Ferguson tinha muita competência e os Glazers sabiam disso. Isso nos ensina o seguinte, as vezes um CEO, um CFO, COO, tem até competência mais por algum motivo em determinadas ocasiões as coisas não acontecem. 
De quem é a culpa? Provavelmente no ramo empresarial a culpa seria dos CEO'S e consequentemente se os resultados não aparecerem de imediato seria demitido. E o case nos mostra que a família Glazer apoiava Ferguson mesmo o Manchester não ganhando nada nos primeiros anos dele a frente do time.
Ferguson tinha um olhar clínico, cirúrgico, para descobrir novos talentos dentro das categorias de base do Manchester United e quantas vezes não olhamos para as pratas da casa (colaboradores internos) de nossas empresas e por muitas vezes preferimos olhar para fora, do que para dentro. As vezes deixamos de perceber um David Beckham, um Ryan Giggs, entre tantos outros que Ferguson olhou e descobriu. O case em si, é mais uma reflexão para podermos perceber como se gerencia de verdade em situações por muitas vezes desfavoráveis no cenário em que atuamos. 
Ferguson também gostava de apostar em jogadores até então problemáticos, recuperava esses jogadores com sua metodologia de trabalho e os colava em um patamar jamais pensado por eles mesmo. Foi assim com o jogador Francês Eric Cantona, considerado como problemático e indisciplinado e que Ferguson pagou $ 2,1 milhões pelo atacante, mais acreditava que o goleador precisava de uma boa dose de encorajamento e motivação.
Sir. Alex Ferguson era um excelente investidor, em 2003 ele vendeu 2 jogadores por $70 milhões entre esses jogadores tinha o David Beckham, que Ferguson descobriu nas categorias de base do United e depois resolveu vende-lo para o Real Madrid. Com a venda desses 2 jogadores, Ferguson com seu olhar clínico e competente investiu em nada mais nada menos no jovem inglês Wayne Rooney e o jovem português Cristiano Ronaldo por $68 milhões. Para Ferguson esses dois eram dois jogadores promissores e foram.
Ao longo do quarto século que Ferguson passara no comando, diversos rivais desafiaram a hegemonia do United - mas nenhum deles conseguiu acompanhar por muito tempo Ferguson e sua equipe. Vale dizer que, durante os anos que Ferguson passou no United, os quatros principais clubes rivais da Inglaterra tiveram um total de 48 managers.
O United antes de Ferguson como o seu manager não conquistava um título havia 40 anos. Ferguson assumira o United, talvez, no ponto mais baixo de sua história, depois de sofrer uma surpreendente queda e não conquistar nenhum título da liga Britânica em quase vinte anos. Priorizando o desenvolvimento de jovens jogadores, reconstruindo o time, usando de grande senso de oportunidade no mercado de transferências, enfatizando o futebol ofensivo e extraindo o melhor de seus jogadores, Ferguson deu a virada na sorte no United.
Reflexão…
Construir para o longo prazo – Um dos motivos do sucesso de Ferguson é que, ao invés de se concentrar apenas em montar uma equipe, como faz a maioria dos técnicos, ele estava focado na construção de um clube. Assim que chegou ao Manchester, modernizou o programa para jovens promissores, criando uma estrutura para o longo prazo, através do qual conheceu grandes estrelas, como os jogadores David Beckham e Ryan Giggs. Acredita 
que o foco nos jovens foi um marco na história do clube, pois desse modo os jogadores cresceram juntos, criando um laço perceptível em campo.
Gerenciar a equipe – mesmo em momentos de vitória, o técnico sempre esteve atento à equipe, sabendo identificar e desenvolver os talentos. Conseguia sentir o momento de cada um dos jogadores, sendo capaz de perceber quem precisava de reforço e quem precisava de folga. Buscava sempre a evolução, pensando no futuro e visualizando a equipe uns três ou quatro anos à frente.
Estabelecer padrões elevados – Ferguson montou um time de “maus perdedores”, como costumava dizer. Queria fazê-los vencedores. Estabeleceu um padrão alto de qualidade e conseguiu o comprometimento de todos. Exigia alto desempenho nos treinos com foco, intensidade, concentração e velocidade. Queria ver os atletas melhorando a cada sessão, e não os deixava nem pensar em desistir. “Se vocês desistirem uma vez, vocês desistirão uma segunda”, dizia.
Adequar a mensagem – Para se comunicar com o grupo, o treinador buscava adequar a mensagem ao momento. Se iria falar para um jogador que esperava entrar em campo que ele ficaria no banco, fazia isso em particular, e de uma forma que não deixasse o jogador inseguro. Incentivava sempre que podia e, durante os treinos, enfatizava os aspectos positivos. Por outro lado, se a equipe não atingisse as expectativas os erros precisavam ser apontados, e Ferguson gostava de fazer isso logo após o jogo. O ex-jogador, Andy Cole, comenta que “se perder e sir Alex achar que você deu o seu melhor, não há problema. Mas se perder capengando… então, prepare seus ouvidos!”.
Observar – Ferguson acredita que “o que você pode aprender apenas observando é maravilhoso”. Uma série de detalhes só conseguem ser percebidos através de uma atenta observação. É possível notar a mudança no comportamento de um jogador e abordá-lo de forma assertiva.
Adaptar-se à mudança – Durante o tempo em que passou no comando do United, o futebol sofreu várias alterações. Ferguson demonstrouvárias vezes em sua carreira sua paixão pela mudança, pois sabia que ali residia a diferença entre estar à frente ou atrás das evoluções pelas quais passou o esporte durante esse quarto de século em que esteve à frente do clube.
Sir Alex afirma que “o trabalho de um técnico, como o de um professor, é inspirar as pessoas a serem melhores”.
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