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CENTRO INTERNACIONAL UNIVERSITÁRIO UNINTER 
 
 
ANA PAULA MASCARELLO 
RU: 1224713 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
MÓDULO A – FASE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATO BRANCO 
2018 
 
 DIÁRIO DE CAMPO 
A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA 
 
Sabemos nós que toda pessoa tem direito a educação, isso está na 
constituição brasileira e que essa tem que ser de qualidade. Não importa a idade, 
sexo, raça, cor e portadores de deficiência, seja ela física mental ou qualquer 
outro tipo de transtornos. Os primeiros registros de que se tem notícias sobre o 
atendimento prestado às pessoas com deficiência datam do final do século XVIII. 
Encontram-se poucos registros sobre o tema no período anterior a Idade Média. 
Nesse período era normal praticar o infanticídio, quando os bebês com 
deficiência nasciam eram mortos. O século XX caracterizou-se pelo início da 
obrigatoriedade e da expansão da escolarização básica e consequentemente 
surgiram alunos que apresentavam dificuldades para acompanhar o ritmo dos 
demais. 
Nesta mesma época, multiplicam-se as classes e escolas especiais, que 
representavam uma discriminação e rotulação social das crianças em função de 
suas deficiências. A concepção do atendimento por tipo de deficiências foi se 
fortalecendo e provocou uma proliferação de instituições especializadas, 
promovendo, maus uma vez, a exclusão de portadores de necessidades 
especiais do convívio social. Por volta os anos 70 um movimento denominado 
de “integração” surgiu para pôr fim a práticas de exclusão a que as pessoas 
foram submetidas durante séculos. 
As escolas devem atender e acolher todas as crianças, independente 
de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, 
linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e 
crianças bem dotadas: crianças que vivem nas ruas e que trabalham 
:crianças de população distante ou nômades: crianças de minoria 
linguística, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas 
desfavorecidas ou marginalizadas (BERGAMO, p 17-18 1994). 
 
Como citamos nas últimas décadas inúmeras legislações foram 
aprovadas com o objetivo de assegurar aos alunos o aceso ao sistema de ensino 
e sua permanência nele. Entre elas, destacam-se a CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
de 1988: a LEI N 8.069/1990,que dispõe sobre o estatuto da criança e do 
adolescente: a LEI n 9.394/1996, que estabeleceu a LDBEN: a Convenção 
Interamericana para Eliminação de Todas as formas de Discriminação contra 
as Pessoas com Deficiência, celebrada na Guatemala em maio de 1999: a LEI 
n 10.172/2001, que aprovou o Plano Nacional de Educação 2001/2010:a 
Resolução n 2/2001 do conselho Nacional de Educação, que instituiu as 
Diretrizes Nacionais para educação Especial na Educação Básica, entre outras. 
A lei Brasileira no que diz respeito às pessoas com deficiência ( Estatuto 
da Pessoa com Deficiência) foi sancionada em 06 de junho de 2015 com a 
intenção de promover e assegurar a igualdade, o exercício dos direitos e das 
liberdades fundamentais por pessoas com deficiência, visando sua inclusão 
social e cidadania. 
Com relação à Educação veja o que diz essa Lei no capítulo IV. 
DO DIREITO A EDUCAÇÃO 
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados 
sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de 
toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus 
talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas 
características, interesses e necessidades de aprendizagem. 
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da 
sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, 
colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. 
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, 
incentivar, acompanhar e avaliar: 
I- Sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem 
como o aprendizado ao longo de toda a vida; 
II- As II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir 
condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da 
oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e 
promovam a inclusão plena; 
III- III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional 
especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para 
atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu 
pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a 
conquista e o exercício de sua autonomia; 
IV- IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na 
modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e 
classes bilíngues e em escolas inclusivas; 
V- V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que 
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com 
deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a 
aprendizagem em instituições de ensino; 
VI- VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e 
técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos 
de tecnologia assistiva; 
VII- VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de 
atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços 
de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos 
de tecnologia assistiva; 
VIII- VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias 
nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar; 
IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos 
aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em 
conta o talento, a criatividade, habilidades e os interesses do estudante com 
deficiência. 
(https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/513623/001042393.pdf,) 
Da observação e acompanhamento 
 Nesse estudo de campo referente a educação inclusiva e a lei Brasileira 
de inclusão de pessoas com deficiência a educação passei a observar uma 
escola municipal onde existe um aluno portador e necessidades especiais. É 
interessante como a escola está atendendo esse aluno, por isso destacamos 
alguns itens da lei de inclusão. Essa escola ainda não está preparada para 
assumir e acompanhar o aluno incluso. Faltam muito preparo ainda para que 
isso seja aprovado, mas os alunos estão frequentando. A mesma não possui 
profissionais adequados e nem estrutura para atendê-los. Falta profissionais 
para acompanhar o aluno e o professor regente em sala de aula, pois sabemos 
que todos os portadores de necessidades especiais precisam de cuidados 
redobrados, tanto na aprendizagem como muitas vezes locomoções. 
A Lei é ampla e diz tudo a respeito, mas na prática percebemos que não 
acontece isso, não por falta de interesse dos coordenadores, diretores e até 
mesmo professores, mas por falta de apoio dos órgãos competentes que muitas 
vezes não querem ver a realidade das escolas que estão defasadas de 
profissionais. 
O aluno observado tem Dislexia, a escola se esforça em todos os sentidos 
para manter da melhor forma possível o aluno, ele não tem atendimento 
diferenciado e participa de todas as aulas juntamente com os demais alunos. 
Como ele não acompanha os demais deveria ter uma professora auxiliar, assim 
ele acaba perdendo e os demais colegas também, pois a professora perde tempo 
parando para acompanhar o mesmo. 
A família é sempre bem vinda à escola, sua mãe sempre que pode vai na 
escola para ver o andamento do filho, o grupo escolar tenta de alguma forma 
promover a socializaçãodele com os demais alunos da escola, e isso acontece 
de forma agradável muitas vezes, mas na maioria das vezes se isola. Os demais 
alunos gostam de estar com ele, pois percebem que ele precisa de amparo. 
Na escola ele se sente bem, mas percebe-se que os outros alunos o 
tratam com desigualdade, e a parte de acompanhamento fica a desejar. Se a 
escola tivesse alunos DV e DA não teria possibilidade de acompanhamento por 
falta de profissionais adequados. Percebemos que os órgãos competentes, as 
vezes estão esquecendo desse tipo de aluno e pensando somente no que é 
favorável a eles, a estrutura do corpo docente e da escola em si. Sim, eles têm 
direito a educação, mas ela não está ainda favorável a eles, quando se fala de 
educação inclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
BERGAMO. R.B. Educação Especial Pesquisa e Pratica. Curitiba. Ed.Ibpex. 
2010 
 Declaração de Salamanca Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das 
Necessidades Educativas Especiais. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf> acessado em: 
05/03/2018 
Estatuto da Pessoa com Deficiência. Disponível em:< 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/513623/001042393.pdf> 
acessado em: 03/03/2018

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