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Genética bacteriana e seus vírus Capítulo 5 - Introdução a Genética (Griffthis et al) Capítulo 8 – Fundamentos de Genética (Snustad & Simmons) Capítulo 8– Genética: um enfoque conceitual (Pierce) Vírus • São seres vivos? • Estrutura simples formada basicamente por uma capsula proteica que envolve o material genético (DNA ou RNA) • Não apresentam ribossomos e organelas • Necessitam do aparato de síntese proteica de outras células vivas para se multiplicarem Bacteriófagos • Vírus que infectam bactérias • Composto por uma capsula proteica (ou cabeça proteica) que envolve o DNA e uma cauda que é utilizada na inoculação do DNA nas bactérias • Podem apresentar dois tipos de ciclo de vida: lítico ou lisogênico Bactérias • Seres procariontes unicelulares • Tamanho varia de 0,2um a 30 um • Apresentam cromossomo bifilamentar circular único • Reprodução assexuada por fissão: não apresentam recombinação como os organismos sexuados • Outros processos responsáveis pela recombinação: conjugação, transformação e transdução Bactérias • Organismos modelo para estudos de genética - Genomas relativamente pequenos - Genomas haploides que expressam diretamente as mutações - Possibilidade de cultivo e manipulação - Em cultura uma bactéria leva cerca de 20 minutos para se dividir – uma única bactéria pode produzir bilhões de descendentes em 10 horas!!! • Podem ser cultivadas em meio líquido ou semi-sólido (ágar) • Meios de cultura contém fonte de carbono, nitrogênio, fósforo, vitaminas e outros íons necessários para a reprodução das bactérias • Bactérias do tipos selvagem (prototróficas) crescem em meio mínimo, enquanto que bactérias mutantes (auxotróficas) precisam de complementos no meio, pois não produzem algumas enzimas necessárias para o seu crescimento Genoma Bacteriano • Além do cromossomo circular bifilamentar, podem apresentar DNAs extracromossômicos: Plasmídeos e epissomos • Plasmídeos: pequenos DNAs circulares que apresentam alguns genes não essenciais ao funcionamento bacteriano e que se replicam independemente do cromossomo bacteriano • Epissomos: podem ter replicação autônoma ou integrada ao cromossomo bacteriano • Esses DNAs extracromossômicos serão os responsáveis pelos processos de transferência gênica entre bactérias Conjugação • Geralmente depende de um fator de fertilidade (plasmídeo F) presente na célula doadora (F+) e ausente na receptora (F-) • Fator F apresenta alguns genes necessários para a conjugação, como o gene reponsável pela formação do pilus sexual Células Hfr • Fator F é integrado ao cromossomo bacteriano • Comportam-se como células F+, formando pili sexuais e realizando conjugação com células F- Células F’ • O processo de incorporação de plasmídeos em células Hfr pode ser revertido devido a ocorrência de um crossing-over dentro do cromossomo Hfr e o plasmídeo pode ser liberado do cromossomo bacteriano • Genes próximos ao fator F podem ser levados juntos, formanbdo então células F’ Mapeamento gênico!!! Conjugação • Transferência de plasmídeos que conferem resistência a antibióticos – Plasmídeos R • Geralmente associados a transposons (elementos genéticos móveis), que tem capacidade de se inserir em diferentes porções do genoma • Podem ser transmitidos entre espécies diferentes de bactérias – surgimento de superbactérias Mas sempre é necessário contato entre as células para que ocorra transferência gênica em bactérias? Transformação • Observada após experimentos com diferentes linhagens de Streptococcus pneumoniae. • Linhagens não virulentas transformadas em virulentas Transformação Transdução Importância de vírus e bactérias para os estudos de genética • Genomas mais simples que possibilitaram a compreensão de processos complexos como replicação, transcrição, tradução e expressão gênica • Possibilidade de criação de novas linhagens por manipulação com genes de interesse • Inserção de sequencias de interesse em outros tipos de células mediadas por plasmídeos – organismos geneticamente modificados ou transgênicos • Terapias gênicas
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