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Conceito de Representação de Roger Chartier

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Conceito de Representação de Roger Chartier.
Crise geral das ciências sociais? 
Retorno das inspirações iniciais: estudo dos utensílios mentais (mentalidades).
Novos modos de tratamento emprestados de disciplinas afins.
A história das mentalidades se constituiu ao aplicar aos novos objetos os princípio de inteligibilidade da história das economias e das sociedades.
Pesquisa da Cultura ligada a longa duração.
A história é convidada a reformular seus objetos, sua freqüentações e seu caráter de inteligibilidade .
As verdadeiras causas das mutações no trabalho está no afastamento dos princípios de inteligibilidade.
TRÊS DESTAS PRATICAS ERAM ESSENCIAIS: História Global; definição territorial dos objetos de pesquisa; primado conferido ao recorte social.
Toda reflexão metodológica enraíza-se, com efeito, numa prática histórica particular, num espaço de trabalho específico.
O trabalho de Chartier baseia-se em 3 polos: O estudo crítico dos textos, A história dos lirvos e sobretudo dos objetos que contem a comunicação por escrito, analise das praticas que apreendem dos bens simbólicos.
Sentido da leitura dado a construção de sentidos históricamento construídos que variam com o tempo, os lugares e as comunidades.
a leitura é sempre uma prática encarnada em gestos, espaços, hábitos..
APROPRIAÇÃO SOCIAL DOS DISCURSOS.
É preciso recusar a dependência dos contrastes sociais ( elite e povo, dominante e dominado).
Partir assim dos objetos, das formas, dos códigos, e não dos grupos, leva a considerar que a história sócio-cultural repousou demasiadamente sobre uma concepção mutilada do social. P. 180
—, mas também considerar, corolariamente, estas representações coletivas como as matrizes de práticas construtoras do próprio mundo social.
"Mesmo as representações coletivas mais elevadas só têm existência, só são verdadeiramente tais, na medida em que comandam atos" (20).
enfim, as formas institucionalizadas e objetivadas em virtude das quais "representantes" (instâncias coletivas ou indivíduos singulares) marcam de modo visível e perpétuo a existência do grupo, da comunidade ou da classe.
Uma dupla via abre-se assim: uma que pensa a construção das identidades sociais como resultando sempre de uma relação de força entre as representações impostas pelos que detêm o poder de classificar e de nomear e a definição, de aceitação ou de resistência, que cada comunidade produz de si mesma (21);
Para o historiador das sociedade de Antigo Regime, construir a noção de representação como o instrumento essencial da análise cultural é investir de uma pertinência operatória um dos conceitos centrais manuseados nestas sociedades.
A relação de representação é, desse modo, perturbada pela fraqueza da imaginação, que faz com que se tome o engodo pela cerdade, que considera os signos visíveis como índices seguros de uma realidade que não o é.

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