Buscar

Técnicas de desobstrução e reexpansão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

TECNICAS DE DESOBSTRUÇAO TECNICAS DE REEXPANSAO 
MANUAIS 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAIS 
C
la
ss
ic
as
 
Vibraçao 
Vibrocompressao 
ATIVA 
Exercício 
Respiratório 
ER Diafragmatico 
Percussao ER Inspiraçao Maxima Sustentada 
Tosse (dirigida, assistida e provocada 
 
ER com Soluços 
Huffing ER Inspiraçao em tempos 
Drenagem Postural EDIC 
M
o
d
er
n
as
 
VAS DRR+I 
PASSIVA 
Exercicio 
Respiratorio 
ER Bloqueio Toracico 
VAProx 
Tosse ER Compressao-descompressao 
TEF alto Volume RECURSOS 
AFE rapida Expirometro de Incentivo 
VAM 
ELTGOL 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAIS 
ELTGO Exercício Respiratório ER com Freno Labial 
ELPr RECURSOS 
AFE lenta EPAP 
VAPer 
EDIC 
Exercícios 
Respiratórios 
VAP—VAP 
Ciclo ativo 
Drenagem 
autogena 
RECURSOS INSTRUMENTAIS 
Flutter/shaker 
Aspiraçao 
EPAP (auxilia) 
 
TÉCNICAS MODERNAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA 
Surgiram com uma outra filosofia de princípio fisiológico. 
Varia o fluxo que é feito pelo paciente, tanto INS quanto EXP, assim como a velocidade desse fluxo. Dependendo de qual andar do sistema 
respiratório quer atingir, vai ser feito determinado tipo de fluxo INS ou EX, e com uma velocidade especifica (baixa ou alta). 
Andares Fluxo Técnicas 
VASuperiores 
(nariz-cartilagem cricóidea) 
INS com velocidade alta  Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada + Instilação 
de soro fisiológico (DRR+I) 
VAProximais 
(traqueia: 0ª-4ªGeração brônquica ) 
EXP com velocidade alta  Tosse; 
 TEF a alto volume (Huffing); 
o AFE rápida (aumento do fluxo EXP): mais em PEDI 
VAMédias ou distais 
(5ª-16ª) 
EXP com velocidade baixa  ELTGOL (a partir dos 8-10 anos até idosos); 
 ELTGO; 
o EXP lenta prolongada- ELPr ( até 8-10 anos). 
o AFE lenta: mais em PEDI 
VAPeriféricas 
(17ª-23ª: bronquiolos respiratórios, sacos 
alveolares e alvéolos) 
INS com velocidade baixa  EDIC; 
 Exercícios Respiratórios. 
VAPeriféricas até VAProximais  Ciclo ativo de técnicas respiratórias 
 Drenagem autógena 
Não se sabe exatamente o andar que essas técnicas (ciclo ativo e drenagem autógena) conseguem atingir. Pelo princípio fisiológico, parece 
que são capazes de atingir desde as VAPeriféricas até as VAProximais. Geralmente conseguem atingir todos os andares. 
DRR+I: foi proposta inicialmente para crianças, depois foi vista em adultos. 
 
ELTGOL (Expiração Lenta Total com a Glote Aberta) 
Assim como a DA e DRR, foram preconizadas pelo mesmo autor, fisioterapeuta Prof. Guy Postiaux. 
Acreditava-se até +/- déc 80, que as secreções poderiam ser mobilizadas através de realizações de fluxos com velocidade alta (tosse e 
huffing). A partir da déc 80, esses autores viram que é possível mobilizar secreções que estão acumuladas na VA brônquica, através da 
realização de EXP lentas. Ou seja, fluxos lentos também são capazes de mobilizar secreção. E nesse caso, mobilizam secreções de andares 
mais inferiores. 
Através dessas Hipóteses, foi proposta a ELTGOL: 
 As secreções poderiam ser mobilizadas contra a ação da gravidade em DL. 
 As EXP lentas seriam efetivas no deslocamento de secreções em VAM. 
É considerada tanto uma técnica diagnóstica quanto uma técnica terapêutica. Porque se faz a ELTGOL e o paciente responde a técnica com 
mobilização da secreção, significa que realmente tinha secreção em VAM, ou seja a suspeita durante a avaliação foi confirmada. E ao mesmo 
tempo é considerada técnica terapêutica, pois a partir dela se objetiva produzir deslocamento de secreções nas VAM. E nesse caso, é 
considerado técnica antigravitacional. 
Utiliza bocal por 2 objetivos: 1) manter a glote aberta porque na ELTGOL se faz a EXP ativa-assistida, o paciente vai EXP ativamente e ao 
mesmo tempo o terapeuta vai dar apoio. Durante a EXP ativa ocorre o ponto de igual pressão, no caso de manter a glote fechada a tendência 
é de aumentar mais ainda a pressão intratorácica por isso que é importante manter a glote aberta para minimizar esse aumento de pressão 
intratorácica. 2) Funciona como uma caixa de ressonância da secreção, sendo que o bocal propaga o som dessa secreção que está sendo 
mobilizada. 
DEFINIÇÃO da ELTGOL: técnica ativo-passivo ou ativa. O paciente pode fazer na clínica ativo-passivo ou ativo-assistido para potencializar a 
desinssuflação ou em casa sozinho. As orientações para o paciente fazer em casa são da mesma forma: em DL, geralmente bilateral em 
pacientes com acometimento bilateral, pedir para o paciente fazer em DL direito, abrir bem a boca respirar tranquilo e soltar todo o ar. Repetir 
3x e fazer em DL esquerdo. 
VANTAGENS: as técnicas modernas permitem aos pacientes independência para realizar a técnica, enquanto as técnicas clássicas 
necessitam do terapeuta. 
A ELTGOL é uma das opções para tto, conforme a ausculta pulmonar, a presença de crepitações mais finas no meio da INSP indica presença 
de secreção em VA média, associado a outros achados como tosse produtiva, queda de saturação, taquipneia. Além disso, os sibilos também 
podem indicar presença de secreção na VAmédia. A técnica deve ser repetida até que: 1) se observe melhora da ausculta respiratória inicial 2) 
mobilização de secreção bronquial 3) melhora da saturação 4)e diminuir FR. 
PRINCIPIOS FISIOLÓGICOS: 
1) EXP lenta, o pico de fluxo é menor e se mantem por mais tempo isso possibilita uma potencialização na mobilização de secreção em 
VAmédias porque o fluxo por mais tempo potencializa a interação do gas com o liquido. 
2) Pulmão tratado infralateral, potencializa a ventilação, ou seja, o fluxo da entrada e saída de ar mobiliza a secreção. Isso acontece 
devido o vetor gravidade que atua no pulmão infralateral deixando a pressão intrapleural menos negativa. É como se 
pressionasse/aproximasse a pleura mais inferior um contra a outra e na pleura acima a tendência é afastar uma pleura da outra. Com 
isso, o pulmão infralateral deixa a pressão pleural menos negativa e isso faz com que a ventilação aumente. Ainda, os vetores peso 
do mediastino e conteúdo abdominal vai auxiliar na desinssuflação – saída de ar deste mesmo pulmão deslocando a secreção no 
sentido de VA proximal na fase EXP 
OBS: EXP rápida favorece a mobilização de secreção em VA mais proximais, enquanto a EXP lenta consegue fazer mobilização de secreção 
em VA mais médias. 
 
DIFERENÇAS REGIONAIS QUE ACONTECEM AO LONGO DOS NOSSOS PULMÕES: 
VENTILAÇÃO E PERFUSÃO: A ventilação é menor no ápice: O Ápice apresenta um menor número de unidade terminais e estão mais abertas 
devido a pressão externa que estão sendo submetidas é mais negativa (como se tivesse abrindo as unidades). 
A perfusão é maior na base: a ação da gravidade desloca a coluna de liquido que é o sangue em direção a base. A ventilação será maior na 
base: devido um MAIOR NÚMERO DE UNIDADES PERIFÉRICAS, ou seja, maior quantidade de parênquima para desembocar o ar e as 
DIFERENÇAS DE PRESSÃO INTRAPLEURAL em toda extensão do pulmão. 
A PRESSÃO INTRAPLEURAL: Em média a Ppl é de -5cmH20 na EXP e no final da INS é de -10cmH20, porém, a pressão entre as pleuras é 
diferente no ápice e na base. No ápice é de -10cmH20 e na base é de -2,5cmH20, ou seja, na região mais superior dos pulmões onde o vetor 
gravidade tenta afastar uma pleura da outra, ocorre maior negativação para manter o contato das pleuras. Já na parte mais inferior a gravidade 
auxilia, não precisa negativar tanto, por isso a pressão intrapleural não é tão negativa. Além disso, AS UNIDADES SÃO MAIS FECHADAS, 
porque a pressão externa que está ali puxando, fazendo pressão na tentativa de abrir é menor do que no ápice (menos negativo devido a 
pressão transpulmonar= Pal-Ppl ???). Essas unidades mais fechadas na base, apresentam maior potencial para acomodar ar doque o ápice, 
ou seja, maior complacência. No ápice um pouco de ar que entra atinge o máximo de elasticidade. No meio do gráfico iguala ventilação com 
perfusão. 
RELAÇÃO V/Q: No ÁPICE, se dividir a ventilação (que é sempre maior que a perfusão), pela quantidade de perfusão, ventila mais do que 
perfunde. Quando o numerador é maior que o denominador, vai ser a relação V/Q > 1. Ventilação vai ser sempre maior que a perfusão no 
ápice (entra e sai mais ar do que entra e sai sangue). Na BASE, o ponto mais alto é o fluxo de sangue ou perfusão, ou seja, na base a relação 
V/Q será <1. Tem mais entrada e saída de sangue do que a entrada e saída de ar. Na ZONA INTERMEDIARIA (meio do pulmão) a relação 
V/Q = 1 porque se tem a mesma quantidade de ar e sangue que entra e sai. 
 
Posição ortostática 
 
No gráfico observa-se que no ápice, a perfusão e a ventilação é menor do que na base. No meio do gráfico iguala ventilação com perfusão. A 
V/Q é menor na base (<1) e maior no ápice (>1), ou seja, predomina o efeito shunt nas bases e o efeito espaço morto nos ápices 
ORTOSTATISMO. O indivíduo em ortostatismo, a região que está sofrendo maior efeito da gravidade é a região da base, região dependente 
da gravidade porque a gravidade atua mais na base. Ápice: região não dependente da gravidade. 
DECÚBITO LATERAL. O indivíduo em DL: o pulmão infralateral corresponde: região dependente da gravidade, e o pulmão supralateral: 
região não-dependente. 
O pulmão infralateral dependente será submetido a pressões intrapleurais menos negativas (-2,5cmH20) devido a atuação do vetor ação da 
gravidade no pulmão infralateral. O vetor da ação da gravidade aproxima as pleuras deste pulmão, assim a pressão intrapleural não negativa 
tanto (menos negativa), as unidades estarão em menor tamanho do que as unidades acima, consequentemente isso vai potencializar maior 
entrada e saída de ar = ventilação, favorecendo o deslocamento da secreção 
O pulmão supralateral não dependente será submetido a pressões intrapleurais mais negativa (-10cmH20) devido o vetor ação da gravidade 
atuar predominante no pulmão infralateral. O infralateral é como se fosse a grande base agora e o pulmão supralateral o ápice. 
Indicações: : ELTGOL desobstrução de VA médias 
 utilizar a partir de 8/10 anos de idade até idoso (ELPr: até os 8/10 anos). Quando criança é colocada em DL vetores não atuam da 
mesma forma que atuam nos adultos. Trabalhar com as crianças em DD. 
 Paciente respiratório crônico que sofrem incoordenação traquiobrônquica. É tendência de colabamento de VA por diferentes motivos. 
DPOC com destruição de parênquima tem a tendência das VA mais periféricas de colabamento. Optar por técnicas de expiração 
lenta. (depois que a secreção está em VA proximal fazer um EX forçada – tosse (técnica com mais chance de colabamento dos 
alvéolos) 
 Pacientes broncorreativos: Tendem a ter hiper-reatividade da VA, que vai ser acentuada toda vez que faz fluxo de ar elevado. 
 Exacerbação do DPOC: Estão dispneico, taquipneico, não toleram muito a desinsuflação do pulmão. Pode-se evitar esta técnica no 
inicio. 
 Quando DL não pode ser colocado em pratica: usa ELTGO (DD- não temos o vetor da gravidade em ação, efeitos neste caso da 
expiração lenta) 
Contra-indicação 
 Paciente não cooperativos: Utiliza ELTGO para pacientes não cooperativo 
 Doenças cavitarias (RELATIVA): Tuberculose, por exemplo, Não respondem muito bem a técnica, por alteração do parênquima. 
 Pacientes com desequilíbrio ou desuniformidade da relação V/Q (relativa): doença que afeta a relação perfusão ou ventilação ou os 
dois. Paciente com atelectasia e acúmulo se secreção, se eu colocar o pulmão em uma situação de mais desinsuflação (pra baixo) 
ainda o pulmão pode dessaturar (ofertar o2 suplementar). 
 Pacientes com descompensação cardiorrespiratório. (Fase aguda: Muito dispneico, taquipneico, não tolera a deinsuflação) 
PRATICA 
Paciente cooperativo 
1. EXP lenta e total (a partir da capacidade residual funcional, ou seja, parte de VC até VR). É utilizada quando o paciente tem sinais e 
sintomas de presença de secreção em VAM (5ª—16ª). 
2. Glote aberta: usa um bucal de papelão, quando não tem pede para manter a boca aberta. 
3. Pulmão infralateral: hemitórax tratado fica para baixo (ex. se houver presença de secreção no pulmão direito, fica em DLd, ou seja, o 
pulmão direito para baixo). OBJETIVO: desinssuflar o pulmão que está em baixo. 
Posição do paciente: DL strictu (significa que vai estar completamente em DL, não vai estar rodado nem pra trás e nem pra frente). Braço de 
baixo não pode ficar a cima de 90° (porque pode alongar o hemitórax e favorecer a entrada de ar. E isso não permitiria o objetivo inicial da 
técnica que seria desinssuflação). Perna de baixo dobrada e a de cima estendida. 
Posição do terapeuta: uma mão acima da crista ilíaca do paciente do lado tratado para baixo, o antebraço do terapeuta fica em contato com a 
barriga, e a outra mão na região infraxilar até as costelas inferiores (só de apoio). Durante a EXP, vai rotacionar o braço para cima sem 
deslizar, auxiliando a desinssuflar o abdome, para facilitar a saída do ar. 
 
Comando verbal para o paciente: respira tranquila com a boca bem aberta ou bocal, quando eu pedir pra vc soltar o ar; vc solta todo o ar e faz um sinal para 
mim. 
Respira tranquila; solta, solta, solta, solta, solta. 
Faz no mínimo 3x consecutivas (pode descansar porque o paciente tem que iniciar de VC). 
Durante a técnica sente o barulho da secreção, principalmente quando está com o bocal. Faz 3x, depois faz ausculta para ver se mobilizou, se não repete mais 
vezes. 
Traz a secreção da VAM para Proximal. Em seguida faz uma técnica para mobilizar secreção da VA proximal (ex Huffing e tosse). 
 
HUFFING 
INS profunda e EXP rápida 
Instrução: pode deixar a boca aberta. Você vai encher o peito de ar, e soltar bem forte. 
Se quiser fazer mais 1 huffing, deixa descansar mais 3—4 ciclos respiratórios e repete. 
TOSSE assistida (no fim): INS e tosse. 
 
ELTGO (Expiração lenta total com a glote aberta) 
É uma variação da ELTGOL. Paciente cooperativo ou não cooperativo. Usa se existir contraindicação para o paciente mudar de decúbito (dreno torácico, não é 
contraindicação para a mudança de decúbito, só tem que cuidar se for colocar em DL completo e pode dobrar o tubo). 
COOPERATIVO: DD com 45° de inclinação de cabeceira (coloca travesseiro para a pelve ficar em um bom posicionamento) e pernas fletidas. 
Posição do terapeuta: Mãos abaixo da linha umbilical. Desinssuflar o abdome, a medida que EXP lentamente e total, com pressão no sentido da cranial. 3x, e 
não volta a mão até terminar a EXP, a volta das mãos deve ser controlada. 
Comando verbal para o paciente: deixa a boca aberta, respira bem tranquilo, próxima solta o ar bem devagar: solta, solta, solta...quando não aguentar mais me 
avisa. 
NÃO COOPERATIVO: DD com 45° de inclinação de cabeceira (coloca travesseiro para a pelve ficar em um bom posicionamento) e pernas fletidas. 
Posição do terapeuta: Mãos abaixo da linha umbilical. Acompanhar o movimento respiratório normal do paciente (muitas vezes a boca fica naturalmente 
aberta, por fraqueza dos mm da face). Desinssuflar o abdome durante a EXP do paciente, com pressão no sentido cranial desinssuflar e durante a INS parar 
de desinssuflar. Fazer o movimento acompanhando o ritmo sem retornar a mão, ou seja, não voltar a mão depois de fazer a pressão cranial, manter a mão no 
lugar e desinssuflar mais durante 3 EXP. Repetir 2-3x conforme ausculta e FR. 
 
DRENAGEM AUTÓGENA 
 É uma técnica de higiene brônquica (mobilização de secreção), utiliza iINS e EXP lentas controladas pelo paciente. Realizada em posição sentada, (nada 
impede de fazer com o paciente com inclinação de 45°), partindodo VR, puxa só um pouquinho, e realiza uma pausa, gradativamente terapeuta aumenta o 
volume inspiratório. Partir do volume residual com o objetivo de mobilizar secreção de brônquios mais distais, ―parece que ela faz uma varredura‖ pega 
secreções de VA mais distais e à medida que aumenta o fluxo de ar durante a inspiração, evoluindo progressivamente até VRI para eliminação de secreções 
proximais, mobilização da secreção desde distalmente até VA proximais, e então realizar um huffing ou uma tosse. Fase de descolamento: volume inspiratório 
bem pequeno à medida que a técnica vai evoluindo o volume vai aumentando e com isso progressivamente mobiliza a secreção de VA mais distais, huffing 
para eliminação. 1ª fase: descolamento; 2ª fase: reunião; 3ª: eliminação = todas as fases INS e EXP com velocidade baixa. Na 1ª e 2ª a expiração é até 
volume residual, na fase descolamento recruta um pequeno volume corrente e na fase reunião eu recruto um maior percentual de volume corrente. Ao final de 
casa INSPIRAÇÃO realizar uma pausa pós inspiratória, cerca de 3 segundos, fazer 4 vezes consecutivas na fase 1. Na fase 2 reunião, inspirar um pouco mais 
de volume corrente, faz pausa de 3 segundos e solta até volume residual, 3x. No final, fase eliminação, paciente inspiração todo ar até volume de reserva 
inspiratória, PAUSA a expiração é até o volume corrente: (tanto que eu puxei). 
Princípio Fisiológico: Preconizo ex lenta: é capaz de mobilizar a secreção. Quando eu faço baixos volumes pulmonares na INS e médios volumes pulmonares 
na fase de coleta o objetivo é tentar chegar mais distalmente na secreção. A medida que eu aumento o volume respiratório é trazer a secreção para região 
mais proximais para eliminar está secreção. Duas coisas nesta técnica: EXP lenta que favorece a mobilização da secreção e a variação do volume inspirado, 
trazer a secreção para mais proximal. Expiração forçada: secreção ser deglutida ou expectorada. 
Aspectos importantes: durante a EXP vamos fazer o uso do bocal, devido da expiração ativa na 1ª e 2ª fase, soltando ar até o volume residual, reduzir a 
pressão intratorácica, diminuir chance de colabamento da VA, uso especialmente na 1ª e na 2ª fase, pode fazer nas 3 fases da técnicas, porém na 3ª é mais 
difícil de controlar a expiração (não tem o papel de diminuir a pressão intratorácica). 
Em todas as fases a velocidade de ar precisa ser controlada. Comando do terapeuta é muito importante (INS e EXP lenta). Indivíduo faz pausa após a 
inspiração. 
A tosse deve ser reprimida durante a realização da técnica, tentar segurar até o final, para que consiga mobilizar a secreção de mais distal até proximal. Se ele 
tossir iniciar a técnica novamente. Tanto na drenagem autógena, ciclo ativo paciente deve suprimir a tosse. 
Secreção será levada até VA proximais, final com o huffing e com a tosse (mesmo raciocínio para ELTGOL) 
De acordo com a literatura cada fase deve ser repetida de 4, 5 vezes. Todo o procedimento deve ser repetido, 30 a 45 minutos 2x/dia (irreal na pratica). Muitas 
vezes os pacientes não suportam, podem apresentar dispneia. Temos que nos basear na ausculta pulmonar (mobilizar a secreção que pode ser expectorada 
ou deglutida) e dados vitais (SpO2). Associar as técnicas para o paciente não cansar, técnica de relaxamento, técnica de desobstrução brônquica, ciclo ativo. 
Posição: terapeuta atrás do paciente afim de auxiliar na inspiração, com individuo sentado. Técnica que exige um treinamento maior do paciente para realizar 
sozinho. 
Indicações: 
 Paciente precisa estar cooperativo (5,6 anos) – Paciente estável da doença. Pacientes cooperativos, com boa concentração, motivados, com bom 
domínio da técnica, que consigam controlar sua respiração e não se tornem fadigados. 
 Pacientes que tem doenças respiratórias crônicas, hipersecretivos, broncoreativo (evitar EXP forçada e priorizar EXP lenta), retenção de secreção em 
VA periféricas. (mais aplicável em nível ambulatorial, técnica com bastante gasto energético, por isso que a nível hospitalar praticamente não usa) 
Contra-indicações: 
 Pacientes instáveis hemodinamicamente (pressão intratorácica na fase 1, 2 que diminuem o retorno venoso) 
 PO recente de toracotomia e laparotomia (cirurgia abdominais mais alta) 
 Pacientes poucos cooperativos, que não controlam sua respiração 
Paciente com broncoespasmo, deixar manobras forçadas (huffing, tosse) para o final da sessão. 
ELTGOL/ELTGO: mobilizar secreção de VA média 
A drenagem autógena e o ciclo ativo: fazem varredura desde mais distal até chegar a proximal. 
PRATICA 
Paciente estável a nível ambulatorial. Normalmente NÃO é realizado no hospital porque pacientes com exacerbação da doença não respondem bem a técnica! 
3 fases: independente da fase tanto a INS quanto a EX sempre serão lentas. A velocidade sempre vai ser igual, o que varia é o tanto de ar que põe para dentro 
e no tanto de ar que põe para fora. Manter a glote aberta com o uso de bocal ou boca aberta na fase 1 e 2, na fase 3 retirar o bocal e fechar a boca. 
 
FASE 1 E 2: Modo de realizar a técnica: Paciente sentado com apoio de tronco, terapeuta atrás com mãos nos pulmões do paciente (parte apical). Quando o 
paciente realizar a EXP lenta e oral, de VC até VR, falar o comando de INS pequena (puxa o ar só um pouquinho), e ao mesmo tempo fazer pressão com a 
mão para controlar o tanto de ar que vai entrar, falar o comando para pausa de 3‘ (segura 1,2,3) e depois o comando de EXP oral lenta até VR (falar: solta, 
solta, solta...) fazendo pressão para baixo auxiliando na desinssuflação. A diferença entre a fase 1 e 2 é o volume que o paciente inspira, na fase 1 recruta 
pequeno percentual do VC e na fase 2 recruta médio recrutamento percentual do VC. 
1ª fase: Descolamento: Fica com boca aberta o tempo todo ou bocal. 
1. Paciente faz EXP lenta e oral, de VC até VR. Ou seja, soltar todo o ar pela boca. 
2. INS lenta recrutando pequeno percentual do VC. Ou seja, puxa bem pouco (terapeuta mantém a pressão pra não puxar muito) 
3. Depois pausa pós-inspiratória de 3‘ 
4. EXP oral lenta até VR. 
Repete 4x (normalmente faz 3x) 
2ª fase: Coleta ou Reunião: Fica com boca aberta o tempo todo ou 
bocal. 
1. INS lenta de médio recrutamento percentual de VC. 
Mesma coisa que a fase 1, porém deixa puxar um pouquinho 
mais de ar. 
2. Pausa pós-inspiratória de 3‘ 
3. EXP lenta oral até VR. 
Repete 4x (normalmente faz 3x) 
3ªFASE: Modo de realizar a técnica: na fase 3 não utiliza as mãos, 
terapeuta se posiciona ao lado do paciente. O comando verbal para o 
paciente durante a INS recrutando percentuais de VRI é: ―puxa o ar 
lentamente, enche o peito de ar‖, segura ―1,2,3‖ e fala: ―solta somente o 
ar que vc respirou... ―puxa o ar denovo lentamente, segura 1,2,3‖. Repete 
4x (normalmente faz 3x) 
3ª fase: Eliminação: sem bocal e boca fechada. 
Pede pra puxar o ar fundo e soltar só o que puxou 
1. INS nasal lenta, recrutamento percentuais de VRI (volume de reserva INS); 
2. Pausa pós-inspiratórias de 3‖; 
3. EXP lenta oral até VC. Ou seja, solta só o ar que puxou (pode tirar a mão). 
 
 
 
Após todo esse processo, caso as secreções tenham alcançado as VAProximais e o paciente não tiver apresentado o reflexo de tosse, ele deverá realizar uma 
EXP forçada a alto volume (huffing) com o objetivo de mobiliza-las, e depois tosse assistida. 
Geralmente em pacientes com DPOC crônica, asma, fibrose cística e hipersecretivos no período estável da doença. 
CICLO ATIVO DAS TECNICAS RESPIRATÓRIAS 
É uma técnica que vai mobilizar fazendo uma varredura mais distal até proximal. Possui 3 fases. 
1ª Fase: Controle da Respiração (CR), 2ª fase: Exercício de Expansão Torácica (EET), 3ª fase: Técnica de Expiração Forçada A BAIXO VOLUME (TEF) 
ou Técnica de Expiração Lenta. 
Modo de realização:paciente sentado com apoio de tronco e cabeça, paciente relaxado. Paciente hospital: no leito para garantir relaxamento do paciente 
(drenagem é a mesma ideia). Na literatura técnica deve ser realizada no mínimo 10 minutos até 30 minutos. Pratica: guiada pela ausculta pulmonar e dados 
vitais. Orientar o paciente a fazer mais vezes ao dia, para potenciar a ação daquela técnica. 
1ª) Controle da respiração: paciente deve respirar tranquilamente, da maneira que ele respira sem alterar o padrão dele. Na INS e EXP em nível de VC. 
Paciente posiciona a mão sob o abdome com a finalidade de sentir a respiração (controle), fase com menos gasto energético do ciclo ativo. Garantir que o 
paciente tenha um fluxo aéreo tranquilo, sem potencializar uma obstrução já existente. 
Assim como na drenagem autógeno, vamos repetir cada ciclo ativo de 4—5x. 
 
2ª) Exercício de expansão torácica: O indivíduo tem que fazer uma INS nasal lenta e profunda (CPT); Pausa pós-inspiratória 3-5 segundos; EXP nasal ou 
oral com frenolabial até CRF (ou em nível VC), ou seja, soltar a quantidade de ar que ele puxou, fazer 4x consecutivas. Freno-labial (soltar entre os lábios 
semicerrados ou entre os dentes) diminui FR e aumenta saturação. 
Durante a pausa: entre uma unidade e outra  ventilação colateral (alvéolo-alvéolo, bronquíolo-alvéolo, bronquíolo-bronquíolo). Normalmente tem um tempo 
de enchimento diferente, pausa auxilia a ventilação colateral, pois os locais são ventilados em tempos diferentes (paro o ar e distribuir/homogeneizar a 
ventilação ao longo dos pulmões). Indivíduo doente o tempo é mais diferente ainda. A pausa pós-inspiratória tem o propósito de diminuir a velocidade do fluxo 
aéreo, equalizar as pressões, e ventilar as VA periféricas e favorece o deslocamento das secreções durante a expiração. 
Realizar 4 vezes CR + EET + final TEF (1X) 
PRATICA: CR(4x) + EET (4x) + CR + EET (4x) + CR + TEL(1x) + CR (4x) + TEL (1x) + CR + huffing + CR + tosse. 
 
3ª)Técnica de expiração lenta ou (TEF a baixo volume): utilizar o bocal. Deve realizar uma inspiração normal, expiração lenta (devagar) total, ou seja, 
volume corrente até volume residual com glote aberta, após respirar normal, deixar o paciente descansar 4 ciclos respiratórios. Soltar o ar de uma vez só. Se 
eu quiser fazer mais um TEF, paciente respira tranquilo 4 ciclos respiratórios. Fazer de 2 a 3 TEF ou TEL. Entre uma e outra vou da sempre o controle da 
respiração. 
Nas outras eu fazia 4 sequencias e depois fazia o controle da respiração. Aqui é uma TEF e controle da respiração em 4 ciclos. Se eu quiser finalização 
a técnica agora vou fazer um huffing (TEF a alto volume), controle da respiração novamente com 4 ciclos respiratório, e peço a tosse. 
Técnica: expirações lenta afim de mobilizar secreção. 
CR: respiração tranquila 
EET: puxo ar, faço pausa e solto com freno-labial, 4x. 
4x CR + 4x EET + 4x CR + 4x EET + 4x CR + 1x TEL + 4x CR + 1x TEL + 4x CR + Huffing + 4x CR + Huffing + 4x CR + Tosse + 4x CR. 
Posso fazer só um huffing, CR, tosse, vai depender da minha ausculta. Finalizar a técnica com CR novamente. 
 
CR: sempre a fase que inicia as outras fases 
Paciente atelectasia: trabalhar expansão 
Paciente DPOC exacerbação com hiperinsuflação: somente um expansão torácica (2ª 
fase). Se eu fizer uma inspiração profunda, já tenho bastante ar aprisionado. Trabalhar 
com paciente inclinado, fazer uma INS lenta na fase de expansão torácica com 
predomínio abdominal (deslocar o ar), puxa o ar para a cavidade abdominal e depois 
solta com freno labial. Priorizar o compartimento abdominal, única diferença é que vou 
pedi para deslocar mais o conteúdo abdominal. Minimizar movimento paradoxal do tórax. 
Indicações: Não existem uma regra. Se o paciente estiver hiperinsuflado, faço o 
CR,EEt,CR e passo para técnica de expiração lenta. Não repetir a expansão torácica. Se 
é um paciente que está com atelectasia, quero que ele coloque mais ar para dentro, 
trabalhar EET mais vezes. Não é fixo, vai depender da necessidade do paciente. 
 Todas as faixas etárias, bom cooperativo e compreensão. Técnica mais 
simples e tolerável que a drenagem autógena. Pacientes exacerbativos toleram 
bem mais ciclo ativo do que a DA, 
 Paciente hipersecretivo, PO, DPOC (higiene brônquica): ou seja com acumulo 
de secreção 
Contra-indicação 
 Pacientes não cooperativos 
 Pacientes muito doentes 
Optar por recursos instrumentais ou técnicas clássicas. 
TÉCNICAS EM PEDIATRIA 
PSEUDOGLANDULAR 4—16ª Semana Inicia a fase inicial do pulmão primitivo, tem a formação de toda VA condutora, 
porém não tem VA periférica 
CANALICULAR 17—26ª Semana Formação dos vasos sanguíneos; inicio da diferenciação das células que 
constituem o parênquima, que são os pneumocitos do tipo I (VA periféricas, vias 
de transição e respiratórias) 
SACULAR 27—35ª Semana Aumento da superfície de trocas gasosas; aumento da área dos alvéolos que 
aqui se diferenciaram, o interstício que se formou começa a ficar mais fino, 
potencializando a troca, e expansão da rede capilar; formação e maturação do 
sistema surfactante. O surfactante é quem vai estar presente no alvéolo pra 
vencer a tensão superficial. A tensão superficial que é a tendência dos alvéolos 
a colabar é vencida pelo surfactante. Bebes muito prematuro, ainda não estão 
com esse sistema maturado, então eles precisam receber o surfactante 
exógeno porque ainda não tem. 
ALVEOLAR 36ª Semana—2 
anos 
Multiplicação do numero de alvéolos; aumento da zona respiratória. Aumento do 
volume pulmonar. 
FASE PÓS-NATAL >2 anos Aumento do tamanho e pouco aumento em numero de alvéolos; aumento das 
VA de condução. A partir dos dois anos já consegue utilizar algumas técnicas 
porque já tem vias aéreas de condução formada, que não vai sofrer tanto o 
efeito de uma manobra externa. 
Aos 5 anos o sistema respiratório esta bem parecido com o do adulto, melhora no processo de condutância. Tem uma serie de modificações relacionadas ao tamanho e não em numero. 
 
Criança x Adulto: 
Ao nascimento a traqueia tem 4 mm de diâmetro e no adulto tem quinze mm; um a cinco anos tem oito mm, seis a oito dez mm, aos quatorze tem onze mm. 
Nos 5 anos, duplica o tamanho da traqueia, o brônquio é a mesma coisa. Os bronquíolos terminais tem 0,2 assim que nasce e pode alcançar no máximo 0,3 
porque eles vão aumentar em numero, o diâmetro continua pequeno. Os alvéolos em superfície total, ao nascimento tem 2,8 m quadrados de alvéolo, e na 
idade adulta é cerca de 75 metros quadrados de alvéolos, acontece multiplicação importante dessa superfície. Essa superfície é resultado tanto da 
multiplicação do numero quanto do aumento do alvéolo, então ate os cinco anos tem o aumento do numero, e após isso tem o aumento no tamanho. 
 Rede brônquica (principalmente as vias aéreas de condução): apresentam diâmetros pequenos, tem maior resistência na passagem de ar. Se o diâmetro 
já é menor naturalmente na criança, se existir algo que obstrui vai impactar muito mais na criança do que no adulto. Um brônquio pequeno, com uma 
pequena quantidade de secreção já é possível obstruir a passagem de ar e levar a atelectasia. Aos cinco anos começa ter um aumento das VA. 
 VA complacentes demais: sofre um efeito de deformação com muita facilidade, então qualquer força externa submetida, ate os dois anos deve tomar 
muito cuidado pois é mais fácil ‗colabar‘ – colapsar e potencializar a obstrução. Se o bebe tem uma bronquiolite, a VA já esta reduzida, tem uma 
obstrução, pelo quadro da doença, e se for fazer manobra de compressão vai ter maior chance de piorar esse quadro, podendo fechar a VA. Quando as 
VA são mais complacentes elas tendem a colapsar com maior facilidade. 
 VA tem musculo brônquico pouco desenvolvido - menos quantidade de musculatura lisa ao longo da VA: quando vai atenderum bebe e ele esta 
sibilando, a chance desse sibilo ser por broncoespasmo é menor, porque tem menos musculo, a gente sabe que o broncoespasmo vai acontecer por uma 
contração involuntária da musculatura lisa, então se esse bebe tem menos musculo, esse sibilo tem mais chance de acontecer por conta de uma 
obstrução interna. Porem mesmo assim usa-se broncodilatador quando necessário, porque mesmo com pouca musculatura, ele tem musculatura lisa, e 
os broncodilatadores não tem apenas o efeito em termos de relaxamento da musculatura lisa, eles também potencializam a ação dos cílios. 
 A rede brônquica é de tamanho reduzido, porem a criança tem maior densidade de glândulas de muco durante essa VA. E além disso, as glândulas 
proporcionalmente em relação a via aérea, elas ocupam um tamanho maior em relação ao adulto. Essas duas características tendem a hipersecreção. A 
criança então obstrui com muita facilidade, então dependendo da técnica que for usar pode piorar o quadro, tomar muito cuidado. 
Além da dimensão peculiar da VA do bebe, VA estreitas, a hipersecreção é o elemento dominante pra obstrução dos bebes, e isso faz com que a fisioterapia 
respiratória tenha uma papel primordial no tratamento de doenças obstrutivas que as crianças apresentam. 
Aumento da densidade de glândulas 
Aumento da dimensão proporcional das glândulas em relação a VA 
 
 Ausência da ventilação colateral até os 5 anos de idade. A primeira ventilação que aparece são os poros de Cohn, nos doze ou treze anos tem a 
maturação da ventilação colateral com o aparecimento dos canais de Lambert e Martin. Se não tem ventilação colateral, não vai ter refugio para 
ventilar, então se obstrui, tem chance muito maior de colabar, tendo grande chance de causar atelectasia. 
Acredita-se que tenha a atuação dos macrófagos, em ação de fagocitose, para a formação da ventilação colateral, aos poros de Cohn. 
Na criança a VA intratorácica tem uma serie de complicações: 
- Menor tamanho de VA 
- Hipersecreção 
- não tem ventilação colateral 
- VAS quase metade do sistema respiratória da criança 
 
Na criança deve-se tomar muita preocupação também com as vias extratorácicas. Porque a via aérea superior em adultos, representa certa de um terço da via 
respiratória, já na criança pequena ela é praticamente metade do sistema respiratória dela, então a via aérea superior tem uma aérea muito grande. Um outro 
ponto importante, grande parte das afecções intratorácica tem como partida as VA extratorácicas ou superior, então geralmente é aquele bebe que começa 
com um quadro de afecção de VA superior e isso não é tratado, então daqui um tempo ele fica com um quadro de pneumonia. Então deve-se tomar cuidado 
porque esse quadro de VA superiores podem facilmente evoluir para um quadro de afecção de intratorácica. 
O espessamento do tecido linfático, então proporcionalmente o tecido linfático na criança é maior, fazendo com que possa complicar a passagem do ar. 
 
Otite: a tuba auditiva é mais horizontalizada na qual fica mais fácil infecções passar de VAS para o sistema auditivo. 
 
Não pode negligenciar a via aérea extratorácica, sendo uma grande prioridade por isso deve ser avaliado e tratado. 
 
A significativa proporção das vias aéreas extratorácicas e a via preferencial nasofaringea no bebe justifica que se tenha uma preocupação especial de 
asseguração uma passagem livre de ar através das vias aéreas superiores. no caso do adulto a laringe ocupa uma posição muito mais baixa. Na criança a 
laringe é tão superior que até os dois meses a criança prioritariamente vai ser respirador nasal. O ar só consegue entrar a partir da via nasal, pela laringe ser 
tão alta. Praticamente não vai conseguir mobilizar ar pela boca. Então se o bebe obstrui o nariz, ele não tem como garantir a entrada de ar pela boca, dessa 
forma deve ter grande preocupação quando tem obstrução nasal na criança. Se não tiver essa preocupação, pode levar a um quadro de insuficiência 
respiratória, porque o ar não vai alcançar o trato respiratório. 
 
Nariz obstruído  não consegue compensar pela boca ate os 2 meses da criança. 
 
Tosse provocada  lateralização da tranqueia, e muito indicada na infância porque tem a via mias superiorizada, é uma via mais complacente, responde 
melhor em crianças ate os 5 anos. Depois dessa idade pode fazer, porem a chance de lesão, ou de insucesso é grande, não é indicado. 
Sistema respiratório comprimido pelo componente abdominal. Tem varias particularidades que devem se atentar quando tem um quadro de afecção. 
 
Parâmetros de normalidade 
 Lactentes Pré-termo Lactentes A termo 
1 a 4 anos Adolescentes 
FC 120 - 140 100 - 140 80 - 120 60 - 80 
FR 40 - 60 30 - 40 25 - 30 15 – 20 
PA 70 por 40 80 por 40 100 por 65 115 por 60 
Na criança a avaliação tem algumas particularidades, tem que se preocupar também com o desenvolvimento motor da criança, porque isso vai influenciar 
direto no sistema respiratório da criança. Então deve avaliar tanto a parte motora com a respiratória, e as duas vão estar interligadas porque vai ser utilizada a 
parte motora para tratar a respiratória em algumas vezes. 
 
TÉCNICAS DA FISIOTERAPIA DESOBSTRUTIVA 
HIPERSECREÇÃO OBTRUÇÃO DE VA 
PRATICA 
TÉCNICAS CLÁSSICAS NA PEDIATRIA: 
Drenagem postural: é uma técnica que vem caindo em desuso inclusive na pediatria, só que nos bebes é mais fácil colocar nas posições de drenagem 
quando comparado ao adulto. Se colocar o bebe de cabeça pra baixo e se ele tiver refluxo gastroesofágico a chance desse bebe regurgitar ou ate aumentar a 
pressão sobre o esfíncter é muito grande, evitar posições invertidas com bebê. 
Vibração: bastante utilizado na pediatria, nunca ira trabalhar com o bebe em DD, sempre trabalhar com inclinação de cabeceira, acompanhar o ciclo 
respiratório e na hora que o bebe expirar realizar a vibração com os três dedos, na vibração tem a vantagem que não precisa deitar a criança, pode realizar a 
vibração em quanto ela esta sentada no colo da mãe (vibrar com 3 dedos já suficiente). Se eu fizer vibração posterior, minha mão anterior irá apoiar. Tomar 
cuidado, pois as crianças têm as VA pequenas e são extremamente complacentes se comprimir o tórax externamente isso pode fazer com que a VA da criança 
se feche. Por isso tem q evitar trabalhar compressão ate os 2 anos de idade. EVITAR A VIBROCOMPRESSÃO, apenas trabalhar a vibração de forma 
isolada, principalmente se for um bebe que apresenta sibilos (obstrução). Isso é baseado na anatomia respiratória do bebe, a partir dos 2 anos já começa a 
sofrer maturação que aguenta mais as compressões. 
Ronco: secreção; sibilo: obstrução 
Percussão: fazer com o dedo em tenda (dedo indicador encostado no anular e do meio em cima), na pediatria não utiliza a tapotagem e a punho-percussão, 
utiliza apenas o digito-percussão, tanto na fase INS e EXP, pode fazer na parte posterior e anterior, evitando as partes ósseas escapula e coluna vertebral, no 
tórax é possível fazer. 
>>Das técnicas clássicas essas são basicamente as principais que serão utilizadas! (Vibração e percussão) 
Choro: gera fluxo e mobiliza secreção. 
Essas técnicas são utilizadas para a desobstrução torácica, ou seja, o bebe vai ter sinais de presenças de secreções no tórax, nas VA intratorácicas, 
proximal ou periféricas, se o bebe apresentar secreção em VAS, ou seja, VA extratorácica irá utilizar a técnica que utiliza INS com velocidade alta que é a 
desobstrução rinofaringea retrograda que ela pode ser associada ou não a instilação do soro fisiológico. 
TÉCNICAS MODERNAS 
EXPIRAÇÃO LENTA E PROLONGADA: 
Visa a desobstrução das vias intratorácica. Vai utilizar de fluxo expiratórios lentos na tentativa de mobilizar a secreção. 
Técnica passiva de ajuda expiratória obtida por meio de uma pressão manual toracoabdominal (uma mão fica na região torácica e outra mão na região 
abdominal, é realizado uma pressão, a mão torácicavai em direção a região do pé e a mão abdominal vai em direção a cabeça, e mantem durante três ciclos 
respiratórios, fazendo a desinsuflação, de maneira lenta) lenta que se inicia no final da expiração (acompanha ins e exp. Assim que termina a expiração, 
acompanha desinsuflando ate VR) espontânea e continua até volume residual. Faz lenta porque dessa maneira o gás interage com o liquido e facilita a saída 
da secreção até VA proximal, após deve esperar o bebe tossir, se não faz tosse provocada e se o bebe não responder, faz aspiração. 
Faz desinsuflação no sentido de aproximação das mãos, segura três ciclos respiratórios após solta as mãos. A criança deve estar em DD com elevação de 30 
graus de cabeceira. Essa técnica trás a secreção para a via aérea proximal. 
Vai repetir a técnica de acordo com a resposta do bebe, com a necessidade, de acordo com a eliminação de secreção do bebe. 
Ela tira a secreção de VA média e trás pra proximal. A partir dai, deve fazer técnicas para eliminar a secreção de VA proximal. 
O principio fisiológico: a manobra lenta, o fluxo não aumenta tanto, mas permanece mais constante ao longo do tempo de VA médias. Busca melhor 
desinsuflação pulmonar o que é possível graças ao tempo expiratório prolongado evitando o surgimento de colapso bronquial que se observa nas técnicas de 
expiração forçada. 
AFE rápida  se evita até os 2 anos. Manobra forçada, então se tem uma VA complacente, de diâmetro reduzido, vai ter grande chance de ocorrer 
colabamento. 
Indicações da Expiração lenta e prolongada: 
 Acumulo de secreção brônquica 
 Pode aplicar em crianças de até 8 a 10 anos (a partir dessa idade passa pra ELTGOL) 
Contra Indicações (tudo aquilo que pode ser afetado pela pressão que é feita a manobra): 
 Atresia de esôfago operado (pode ter ruptura na sutura quando for feito a pressão) 
 Malformação cardíaca (Principalmente aquelas que tem repercussão hemodinâmica importante, pode piorar o caso com a pressão intratorácica) 
 Alterações neurológicas centrais – CI relativa (se tiver recursos para aspirar o paciente depois da técnica, pode realiza-la) 
 Síndrome abdominal não identificada (dor abdominal que ainda não tem causa estabelecida) 
 Reflexo gastresofágico – CI relativa (depende da gravidade – se tem refluxo faz a manobra de duas a três horas após a alimentação, se não tem 
refluxo, faz uma hora após a alimentação. Se a criança tem refluxo, tem que ter a cabeceira elevada) 
 Broncoespasmo – não é CI se precedido de broncodilatador, cada caso vai ser um caso. Quando tem sibilo difícil de ceder, evita compressão de VA. 
Nesse caso pode optar por uma técnica clássica, vibração por exemplo. 
Precauções: 
 DD com elevação de cabeceira 
 Aumentar o tempo de jejum se tiver refluxo 
 Evitar pressão intempestiva e relaxamento brusco da pressão abdominal 
 Combinação com aerossoltoterapia 
 Requer prudência, deve saber qual a indicação, contra indicação e a forma de aplicar. 
PRATICA: ELPr- EXPIRAÇÃO LENTA PROLONGADA 
É uma técnica de desobstrução das VA intratorácicas (VA MEDIA). 
Inclinação de cabeceira de 35-40°. 
O terapeuta coloca uma mão na região abdominal a baixo do umbigo e outra mão estará na região torácica (mesma posição da DRR). 
Acompanhar o ritmo respiratório do bebe: assim que ela finalizar a EXP desinsuflar e manter durante 3 ciclos respiratórios. 
O sentido das mãos é uma contra outra (uma no sentido da cabeça e outra no sentido do pé), lentamente a mão retorna (não pode ser movimentos bruscos). 
Desinsufla lentamente e retorna lentamente 
Utilizada até os 8-10 anos. A partir dos 10 anos utiliza o ELTGOL. 
AFE – AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO 
Pode ser feita passiva, quando feita apenas pelo fisioterapeuta, AFE ativo-assistida quando tem a participação do fisioterapeuta e do paciente, e AFE ativa 
quando só o paciente realiza. 
Segundo aspecto importante na técnica que além da variação da participação ou não do terapeuta é a característica da velocidade do fluxo que vai ser 
realizado, o fluxo rápido no caso da AFE rápida, ou o fluxo lento no caso da AFE lenta. 
A descrição da técnica: Aceleração-aumento do fluxo expiratório com expiração ativa ou passiva, realizada a mais ou menos a alto volume pulmonar cuja 
velocidade, força e comprimento, podem variar para encontrar o fluxo ideal necessário para desobstrução das VA. 
AFE Lenta – até os dois anos de idade: a mão abdominal para apoio, na parte torácica faz uma desinsuflação lenta, essa mão desinsufla no sentido do pé, e 
começa a manobra no inicio da expiração. Não mantem. Desinsufla até VR e depois retorna. A partir dos dois anos, ambas as mãos fazem a desinsuflação. É 
bem parecida com a expiração lenta, porem o que diferencia é o momento em que começa a manobra e além disso, não mantem. AFE passiva, o terapeuta 
que é responsável pela desinsuflação que esta sendo realizada. 
AFE Rápida passiva – evita de fazer a AFE rápida ate os dois anos e se for fazer a AFE rápida, a partir dos dois anos tem duas possibilidades: - pode apoiar a 
mão abdominal e rapidamente faz uma desinsuflação ; - ou pode fazer as duas ao mesmo tempo, so que agora vai fazer rapidamente. 
Se a criança tem uma síndrome abdominal não identificada, pode aplicar a AFE que só da o apoio abdominal e não faz a compressão nele. Então é uma 
possibilidade para essas crianças. 
AFE Fracionada - para crianças taquipneicas. Desinsufla de acordo com o ritmo respiratório da criança. Uma das vantagens é que na AFE vai respeitar a FR 
normal da criança (na expiração lenta e prolongada, como mantem por 3 ciclos, a FR da criança vai aumentar, então não é muito indicada para crianças que já 
tem a FR elevada, sendo a AFE uma alternativa nesse caso). 
AFE Rápida ativa assistida: terapeuta atrás do paciente, e na hora da desinsuflação a mão do terapeuta da suporte para ajudar (muito parecido com o 
HUFFING) 
AFE rápida ativa: a própria pessoa faz a compressão abdominal e faz a manobra rápida (HUFFING). 
PRATICA 
AFE lenta: 
>>ATÉ OS 2 ANOS: movimenta apenas a mão torácica (sentido do pé). A mão abdominal serve apenas de apoio. 
A mão torácica irá desinsuflar no início da EXP (na pratica é difícil identificar em bebes com uma irpm alta) em direção ao pé e volta. 
Não mantém 3 ciclos, simplesmente desinsuflo lentamente e volta. Até os dois anos mais chance de colabamento. 
>>A PARTIR DOS 2 ANOS: as 2 mãos irão desinsuflar, fica muito parecida com a ELPr, qual a diferença? Na AFE lenta será no início da EX e eu não vou 
manter por 3 ciclos respiratórios. Somente 1 ciclo e retorno lentamente. 2 anos – posição das mãos iguais, movimento dos dois compartimentos, abdominal e 
torácico, faz a desinsuflação no início da EXP e retorno lentamente, isso é um ciclo da técnica, posso repetir várias vezes o ciclo respiratório. 
AFE rápida: 
A principal diferença é a velocidade da EXP. Na AFE rápida irá desinsuflar rapidamente os dois compartimentos. NÃO UTILIZA ABAIXO DOS 2 ANOS. 
Pode fazer com a criança deitada ou sentada (sem mão de apoio), como se fosse uma tosse assistida. 
Desinsufla rápido e solta rápido (retira a mão rapidamente). Posso fazer só com apenas um compartimento (mão de apoio no tórax) ou os dois 
compartimentos (abdominal e torácico). 
-Fez uma AFE lenta, encheu a boquinha de secreção, senta o bebe para tossir para o bebê não aspirar. TUDO QUE É AFE É NO INÍCIO DE EXPIRAÇÃO. 
TOSSE PROVOCADA 
A manobra é aplicada até os cinco anos de idade, naquela criança eu é incapaz de cooperar e realizar a tosse voluntaria. 
Faz uma estimulação dos receptores mecânicos da tosse, tem uma grande densidade desses nas VA proximais, estimula a traqueia porque ela esta na 
posição mais superiorizada. Faz o estimulo no final da inspiração ou no inicio da expiração. 
O estimo da tosse pode ser feito em DD ou DV até os 2-3 meses porque ela tem o reflexo de extensão do pescoço. 
Indicações: Criança cuja secreção se encontra em VA proximais; 
 Finalização da técnica quando não tem tosse voluntaria. 
Contra indicações: 
 Afecções laríngeas (urgência medica, a laringe pode fechar. Um dos sinais para afecção laríngea é o estridor laríngeo) 
 Tomar cuidado em relação as alimentações, fazer se a criança não foi alimentada a pouco tempo, porque pode estimular o vomito e a criança pode 
aspirar. 
 Cuidar para não fazer o estímulo com volume pulmonar pequeno. Fazer no final da inspiração. 
Só utiliza se não tem outro recurso. 
DRR – DESOBSTRUÇÃO RINOFARÍNGEA RETROGRADA 
Desobstrução das vias extratorácicas. 
Manobra acompanhada por uma inspiração rápida destinada a desobstrução da rinofaringe acompanhada ou não por instilação de substancia terapêutica, que 
no caso da fisioterapia usa-se soro fisiológico, com o objetivo de reduzir a obstrução nasal. 
Consegue abordar os seis da face e o ouvido médio. 
A técnica foi proposta inicialmente para lactentes, porem pode ser utilizada por diversas idades. 
Na população que não é capaz de cooperar, a técnica é iniciada com uma desinsuflação, para forçar uma inspiração com velocidade rápida. Então no caso de 
criança pequena, faz uma nasoaspiração passiva após uma desinsuflação. No caso de criança que já coopera, a nasoaspiração vai ser ativa, então pede pro 
paciente puxar o ar, fechar a boca, e vai fazer uma nasoaspiração ativa pelo nariz, associando com o barulho na garganta para fazer uma vibração das 
estruturas e mover secreção. 
Principio fisiológico: técnica destinada a reduzir a obstrução nasal favorecendo a redução das secreções nasofaringeas e ao mesmo tempo auxiliando no 
descongestionamento dos seis paranasais através dos ostios. A nasoaspiração de forma sonora vai ter o objetivo de vibrar e sacudir as estruturas das VA 
superiores, auxiliando no descolamento da secreção. 
Eliminação de secreção: 
 Tosse espontânea na qual pode ser acompanhado por uma expectoração, porem é raro acontecer 
na criança; 
 Tosse provocada, já que não apresenta a tosse espontânea; 
 Tosse nasal quando durante a técnica sai um fluxo em alta velocidade pela narina contralateral. 
Cavum: parede posterior da nasofaringe, local onde tem tendência a acumulo de secreção. Princípio de 
Bernole: alta velocidade e baixa pressão que suga a secreção para os óstios da face. Quando um fluxo 
de ar se desloca em um conduto de diâmetro variável a velocidade da corrente de ar aumenta quando 
passa de um conduto mais largo para uma porção mais estreita > V P 
Indicações: 
 Afecções de vias aéreas extratorácicas; 
 Sinusite; 
 Renite; 
 Faringite. 
Contra indicações: 
 Ausência de reflexo da tosse (relativa, porque se tiver os aparelhos para aspirar pode fazer); 
 Presença de estridor laríngeo (absoluta). 
PRATICA 
DESOBSTRUÇÃO RINOFARINGEA RETROGRADA + INSTILAÇAO (DRR+I): utiliza com o objetivo de desobstrução de VAS, no caso de rinofaringites, 
rinosinusites, otite. Essa técnica foi proposta inicialmente para bebes, mas pode ser utilizado em todas as faixas etárias (até idoso). Vou ter um quadro de 
obstrução em VA superiores. 
>>Quando for atender o bebe, avaliar as VAS, perguntar para a acompanhante se o nariz esta escorrendo, nariz entupido, a criança esta com dificuldade de se 
alimentar?! 
E depois faz a ausculta nasal, coloca o estetoscópio na saída de uma narina e outra e escuta a saída de ar, consegue-se ouvir ate um ronco nasal. 
COMO REALIZA A TÉCNICA: Na DRR deixar o bebe a mais ou menos 35° de inclinação de cabeceira. O ideal durante a desobstrução é que se utilize 
mascara, utilizar uma seringa, instilar cerca de 0,5 mL a 1 mL de soro pra cada narina cada vez que eu instilo. 
CRIANÇA: 
1. Detectar qual narina está menos obstruída: 
Desinsuflar o tórax da criança: uma mão vai à região do tórax superior e a outra mão no abdômen do bebe. Após desinsuflar a tendência da criança é 
puxar o ar fundo, na hora que puxar o ar fundo tapar a boca e tapar uma das narinas. Repetir o procedimento e tapar a narina contralateral para ver o fluxo 
de ar que a criança irá puxar por uma das narinas pra saber qual está mais obstruído. Se observar que a narina direita esta mais obstruído então irá iniciar 
a técnica com a narina esquerda. 
2. Instilar o Soro na narina MENOS obstruída: 
A tendência do bebê é fazer ponte, pedir ajuda para mãe. Colocar o antebraço no tórax do bebe para estabilizar e mão fica livre pra tapar a narina. 
-Desinsufla o tórax novamente, fecha a boquinha da criança e narina mais obstruída fazendo uma hiperextensão de pescoço. Assim que ela puxar o ar 
após a desinsuflação, instilar o soro na narina menos obstruída tapando a narina contralateral. 
-Coloca o soro na INS tapando a narina contralateral. 
-Tira a mão e deixa respirar com as 2 narinas abertas, 1 ou 2x. 
-Tapa a narina contralateral pra criança puxar o a com a narina instilada. 
3. Repetir o mesmo procedimento com a outra narina. 
4. Rotacionar a cabeça para o outro lado que vai destilar (lado que começou) pra pegar a região de tuba auditiva. 
-Desinssufla, 
-Hiperextende e rotacional a cabeça da criança tapando a boca e narina contralateral. 
-Instilar o soro rapidamente na narina de baixo, na primeira INS após a rotacionar a cabeça. 
-Deixa respirar com as 2 narinas. 
-Tapa a narina de cima e deixa puxar o ar com a narina instilada. 
5. Rotacionar a cabeça para o lado contralateral e repetir o processo. 
Fazer no mínimo 2 pra cima, se não veio a secreção, continua com a cabeça para o lado, e faz tosse provocada para sair v secreção. 
Não tem uma sequência de quantidade de vezes que irá fazer, apenas observar se após a DRR a boca começar a encher de secreção, se teve tosse nasal ou 
exteriorizou, limpou a secreção não necessita continuar. Se fizer a DRR e não mobilizou a secreção continua o ciclo, deve realizar a DRR até apresentar tosse 
nasal (secreção em jato pela narina contralateral) ou deglutição da secreção ou tossir. 
O que irá nos guiar é a ausculta pulmonar. 
Se o boquinha começar a encher de secreção, sentar a criança, faz a tosse assistida e espera ela deglutir a secreção. 
Se ela não tossir no momento passa pro colo da mãe e as vezes ela tosse voluntariamente, se ao final da sessão e ela não tossir fazer a tosse provocada que 
é a estimulação de fúrcula apenas em último caso (fazer a lateralização à medida que a criança senta). É possível fazer o estimulo de fúrcula com o bebê em 
DV. 
ADULTO: 
No adulto é mais fácil, pois ele tem o estimulo de desinsuflar o tórax sozinho. 
A pessoa que tem a alteração de VAS principalmente na fase da crise ela tem bastante olheira, mal halito, região dos seios maxilar e frontal fica dolorida a 
palpação. 
Fazer a palpação nos óstios dos seios antes e depois da DRR, para ver se aliviou a dor. 
O terapeuta pode se posicionar ou atrás ou ao lado, pois não vai precisar desinsuflar. 
No adulto a instilação pode chegar de 3 a 5 mL. 
1. Verificar a narina menos obstruída 
2. Com Hiperextensão 
-Da o estimulo para a pessoa soltar todo o ar pela boca; 
-O terapeuta realiza um hiperextensão de cabeça do paciente faz a instilação do soro; 
-Pedir pra puxar o ar pelo nariz com as duas narinas abertas, 
-Depois fecha a narina contralateral e pede pra puxar o ar; 
-Pede pra raspar a garganta. 
3. Com Hiperextensão, narina contralateral 
4. Com Rotação para o lado menos obstruído 
-Solta todo o ar pela boca; 
-Vira a cabeça; 
-Terapeuta instila o soro na narina inferior; 
-Puxa o ar pelo nariz; 
-Terapeuta tapa a narina de cima; 
-Puxa o ar. 
-Raspa a garganta 
5. com Rotação para o outro lado. 
RASPAR A GARGANTA: Causa vibração nas VA e auxilia a mobilizar a secreção. 
Fazer a técnica quantas vezes o paciente precisar. 
Tosse nasal é espontânea. Paciente pode fazer esta técnica sozinho em casa e pode fazer sentado. 
Ensinar a criança desdepequeno a fazer o movimento da secreção para dentro. Porque se soar o nariz, é como se empurrasse a secreção do meio pra fora, e 
a secreção fica acumulada lá no fundo. 
Paciente não cooperativo posso fazer esta técnica também, porem tenho que ter aparato para aspirar depois do procedimento. 
 
RECURSOS INSTRUMENTAIS 
FLUTTER OU SHAKER 
Comum em hospitais, clinica e também em atendimento a domicilio. 
É um aparelho simples, portátil e tem uma forma de cachimbo serve para a higiene brônquica. 
Possui 4 peças: bocal, cone circular, esfera e capuz perfurado. É a partir da esfera que é realizado a resistência. 
Principio fisiológico: 
1) Pressão positiva nas VA. 2) aumento do fluxo aéreo intermitente. 3) Oscilação nas VA. 
Na EXP tem a vibração da esfera, gera uma pressão positiva nas VA e tem um aumento do fluxo aéreo intermitente. 
Ou seja, ao realizar uma EXP com uma resistência vai ter uma pressão positiva nas VA. Quando a esfera atinge uma pressão de 18-25 cmH2O é quando ela 
vai ser elevada, isso gera oscilação nas VA, concomitante a isso vai ter um aumento do fluxo intermitente nas VA, com isso gera uma vibração nas VA que vai 
alterar as viscoelasticidade do muco, é essa oscilação da esfera que é chamado o efeito flutter. 
Pressão Positiva: A pressão positiva ela evita o colapso de VA e reduzindo a viscoelasticidade do muco é que vai facilitar a saída deste muco. A variação de 
pressão varia para cada paciente. 
Toda vez que o paciente expirar, a esfera (do shaker) vai subir e descer, com isso a esfera esta oferecendo uma resistência a passagem de ar, essa 
resistência gera uma pressão positiva retrógada no sistema respiratório. Vai ter uma pressão positiva interna na fase EXP, e vai estabilizar a VA, essa via 
aérea que teria a tendência de colabar agora terá forças tendendo a abrir, então tem uma pressão positiva que é transferida ate chegar na periferia, essa 
pressão positiva não é constante, ela gera uma vibração, alem de ser positiva ela é oscilatória, isso vai facilitar a mobilização da secreção por dois motivos: 
(1)a VA vai estar aberta, Va aberta quer dizer fluxo passando, (2)e ao mesmo tempo massageando a secreção alterando a propriedade viscoelastica. 
Na literatura trás que essa pressão vai ate VAMedias mas pode ser que ele esteja atingindo ate a periferia. 
Efeitos benéficos: 
 Facilitação da mobilização de secreção: ocorre pela pressão positiva. 
 Prevenção de colapso alveolar: é essa pressão positiva que vai gerar essa prevenção. 
 Diminuição da viscosidade da secreção: essa secreção vai ficar mais fluida, e ela vai conseguir ser mobilizada com maior facilidade. 
 Melhora a adesão dos pacientes, especialmente pediátricos. É utilizado em pacientes adultos, idosos, crianças. 
Dependendo de alguns pacientes, a forma que o paciente vai utilizar vai gerar oscilação maior nas Vas, gerando resistências diferentes. Não ocorre alteração 
pela angulação. Dependente da inclinação do instrumento, dependendo de cada pessoa. Dependendo de como o paciente posiciona o flutter vai gerar mais ou 
menos resistência. 
A oscilação resulta do equilíbrio entre o peso da esfera, inclinação do cone e a pressão do ar expirado. 
A expiração tem que ser lenta mais o suficiente para elevar a esfera. Durante a fase expiratória não pode esquecer de segurar as bochechas, pois pode 
modificar a pressão. Paciente acamado, que não consegue assumir a posição sentada, pode deixar o braço apoiado no próprio corpo, segurando. 
 
Descrição: coloca o paciente sentado, apoio de braço sobre superfície eretra, segurando a bochecha. Lábios completamente no bocal, e pedir pra q fique 
mantendo a pressão na bochecha. 
 Pedir pra puxar o ar pelo nariz de forma lenta e profunda, a cima de volume corrente e não atinge a CPT. 
 Pausa expiratória de 3-5s; 
 Expiração oral lenta, e ser o suficiente pra movimentar a esfera. Expiração até VRE. 
 Depois de fazer a técnica, faz Huffing e tosse. 
Frequencia: de 10 a 15 vezes de acordo com o ciclo respiratório; ideal de 2-3x/dia, dependo de cada paciente, uns sentem falta de ar e outros irão achar fácil. 
O tempo médio é de 15 minutos na sessão. 
Indicações clinicas 
 Acumulo de secreção em VAProximais (0-4ª): existem outras literaturas, com base no principio fisiológico, acredita-se que consiga alcançar periferia, 
mais não tem estudos mostrando. 
 Pacientes com tendência a colapso de VA. 
 Crianças, adultos e idosos: o paciente tem que ter um entendimento da técnica (crianças >4 anos). 
 Doenças crônicas: fibrose cística, bronquiectasias, DPOC(olhar exame de imagem, pois se tiver enfisema com bolha não pode usar), asma e PO de 
abdominal e cirurgia torácica. 
Contraindicações 
 Hemoptise: pelo fato dessa pressão ser positiva pode gerar mais sangramento, existem vários graus de hemoptise, em pctes com bronquiectasia, é mto 
frequente pela fisiopatologia da doença o pcte ter pequenos sangramentos, vai depender do grau da hemoptise, se for leve não tem problema. 
 Pneumotórax não tratado ou com fistula: se tiver um pneumotórax não tratado e com fistula, a fistula se forma entre a cavidade pleural e os alvéolos, 
nesse caso toda vez que entrar pressão nesse pulmão, essa pressão vai para fora e mais ar vai acumular na cavidade pleural. 
 Enfisema: a pressão positiva piora o quadro do enfisema, no enfisema ocorre uma destruição das fibras elásticas e tem pctes que formam bolhas, se 
colocar pressão positiva dentro da bolha vai ocorrer o rompimento dessa bolha levando um pneumotórax associado. 
 Doença cardiovascular descompensada (ICC a D.): Relativa- o sangue que vem do pulmão, com uma pressão positiva no pulmão, vai ocorrer um refluxo 
do sangue. Tem que ficar de olho nos dados vitais do pcte por ter chances de descompensações. 
Complicações:(pouco frequentes) 
• Pneumotorax: frequente principalmente pacientes enfisematoso com bolhas 
• Hiperventilaçao: toda vez que puxa e solta o ar, esta tirando muito CO2, chegando informação pro SNC e retorna com sintoma de tontura 
Higienização com álcool, mesmo que seja da própria pessoa. 
PRATICA 
Dois recursos para desobstrução brônquica (higiene brônquica): 
1º FLUTTER/SHAKER: Shaker marca brasileira. Tem uma peça bucal, capuz perfurado, cone perfurado, esfera de ácido inoxidato, peças desmontáveis para 
melhor higienização/esterilização. 
O indivíduo idealmente estará sentado, vai apoiar os braços (cotovelo) sobre a mesa, por exemplo, e segurar a bochecha com uma das mãos. Por meio deste 
dispositivo o indivíduo vai expirar, paciente inspira fora do aparelho expira no aparelho. 
Conduta durante a aplicação: 
 INS nasal lenta e profunda, acima de VC mas não até CPT. 
 Após, realizar uma pausa de 3 a 5 segundos 
 EXP lenta (somente soltar o ar que puxou sem ir até volume residual). 
REPETIR ESTE PROCEDIMENTO CERCA DE 10 a 15 VEZES CONSECUITIVA. 
Em seguida o paciente faz o huffing e a tosse. 
Todo este procedimento deve durar cerca de 15 minutos, com recomendação para realizar 2 x por dia. 
Tem paciente com doenças crônicas, (DPOC, fibrose cistose, bronquiolite), levam o shaker para casa para realizar em casa. 
Na pratica vamos sentir que a esfera sobe e desce e produz uma vibração, gera uma pressão positiva retrograda. 
Não pode inspirar com o aparelho na boca porque não tem uma entrada de ar, só permite a saída de ar. 
DURANTE A EXPIRAÇÃO: paciente coloca o aparelho na boca (a esfera sobe e desce). 
Na literatura há uma indicação para mudar a angulação do aparelho, a vibração vai alterando. Pedir para paciente relatar qual ângulo sente melhor a vibração. 
(ângulo de -30° a + 30°). Cada paciente terá uma angulação ótima para produzir o efeito da vibração. 
Recapitulando: neste caso será gerado uma pressão positiva, que gera uma oscilação, a pressão positivaé transmitida através do sistema respiratório e 
estabiliza a via aérea que tem tendência a colapsar, a oscilação é como se massageasse a via aérea. 
Os princípio dos aparelhos é o mesmo, só mudar a aparência. 
 
THE VEST= Dispositivo de alta frequência. É um colete coloca ao redor do tórax do 
paciente, ligado na tomada e produz uma pressão externa. É como se fosse uma 
compressão e descompressão é transmitido para tórax (como se fosse uma percussão). 
Durante 20 a 25 minutos, durante a técnica paciente vai tossindo e eliminando secreção. 
Dispositivo de custo elevado. Auxilia na limitação da mão humana. 
COUGH ASSIST 
Não invasivo. Utilizado para auxiliar o indivíduo a tossir. 
É interessante principalmente em indivíduos com doenças neuromusculares 
(principalmente na fase mais avançada da doença) para evitar que fiquem sendo 
submetido ao procedimento de aspiração (procedimento invasivo), trazendo vários 
malefícios para paciente é possível utilizar este equipamento. 
Se o paciente for traqueostomisado também é possível utilizar o equipamento. 
Tem o ramo INS e o ramos EXP, vamos programar qual a pressão que o aparelho vai 
fazer durante a INS e qual a pressão durante a EXP. 
INS: Gera uma pressão que faz com o paciente puxe o ar profundamente, como se fosse a 
fase inspiratória da tosse, auxilia o paciente a melhor o volume de ar que o paciente vai 
puxar na inspiração (otimizando-a). 
EXP: Gera uma pressão negativa, como se sugasse a secreção na fase expiratória. AS 
vezes precisa associar com a inspiração, porem será menos vezes. 
 
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL 
Envolve a aplicação subatmosferica (negativa) nas VA através de um tubo coletor. Deve ser a ultima intervenção a ser aplicada se não tiver nenhum outro jeito 
de colocar a secreção para fora ou deglutir. Avaliar a tosse eficaz ou ineficaz. 
OBJETIVO: remover secreção das VA proximais em pctes que podem estar com ventilação espontânea ou ventilação mecânica. 
Serve para a prevenção de atelectasias e infecções pulmonares. 
A aspiração pode ser feita por: 
3º) Orotraqueal: deve ser evitada, por evitar os espasmos, reflexo emético que é a regurgitação, vomito, deve-se preparar para posicionar e aspirar o vomito 
também. Deve tomar o cuidad de se certificar que o paciente alimentou-se uma hora antes da intervenção a fim de prevenir o vomito e a alimentação 
nasoenterica interrompe antes da aspiração. 
2º) Nasotraqueal 
1º) Endotraqueal (Va artificial) 
Deve-se seguir uma ordem a ser feita a aspiração, traqueal (se estiver com traquio), nasal e por ultimo a boca, pois na boca existe contaminação de 
bactérias. 
Quando o paciente estiver traqueostomizado realizar a aspiração do acumulo da saliva para não atingir os pulmões. 
Em pacientes com ventilação mecânica invasiva eles vão estar com a cânula e inibindo o reflexo de tosse, é imprescindível que faça a aspiração para eliminar 
a secreção. 
Cânula plástica de traqueostomia, tem um balãozinho, serve pra vedar o que pode alcançar o pulmão. Na metálica não tem o balãozinho. Ai tem aspirar a boca 
tbm, pois paciente pode não conseguir deglutir bem, e ir para as VAI. 
Ausculta pra ver se tem secreção no pulmão, e ver a boca tbm pra ver se precisa tbm ser aspirado. Ate a saliva, paciente pode aspirar e virar uma infecção 
(pneumonia associado a VM) 
A orotraqueal (canula 14), deve ser evitada, pois pode ter um espasmos pelo reflexo emético, e ocorre regurgitação (vômito). Prepara pra que faça a aspiração 
do vômito pra que não ocorra deglutição. Virar o paciente em DL, e depois aspirar. Cuidados pra evitar o regurgitamento: pelo menos 1h depois que comeu; 
Sonda naso gástrica tem chance regurgitação maior (utilizar nasoentérica); desliga a dieta. Com a VMI (entubado), a cânula vai inibir o reflexo de tosse, por 
isso tem que fazer a aspiração. 
Se o paciente está traqueostomisado, raramente vai no nariz (pois pode lesar). Primeiro na traqueo e depois oral. 
Paciente entubado, faz primeiro tubo depois boca. Paciente perde controle da língua, vai indo pra trás, e o paciente pode morder a cânula. 
Naso da melhor resposta, pois tem menos chance de ativar o reflexo de vomito. 
Indicações: 
 Pctes incapazes de eliminar secreções mesmo após a tosse ou deglutir em VA proximais. 
Sinais de presença de secreção: (nem todos esses sinais tem que estar presentes) 
 Em cânula de traqueostomia 
 Ausculta pulmonar 
 Frêmito a palpação: vibração da secreção a palpação. 
 Trabalho respiratório aumentado 
 Desconforto respiratório 
 SpO2 reduzida. 
Todos esses sinais não precisam estar presentes. 
Quando em pacientes que tem SR reduzidos sem RA deve-se também realizar a aspiração quando necessário, pois os sons respiratórios reduzidos camuflam 
os ruídos adventícios. A ausência de ruído adventício não quer dizer que o paciente não esteja hipersecretivo. 
Sempre que realizar a aspiração deve olhar a secreção que foi aspirada, por exemplo, a quantidade e o aspecto, e depois deve ser colocado no prontuário 
eletrônico. 
Descrição da conduta: 
Ex: Aspiração traqueal e orotraqueal de pequena/grande quantidade de secreção, mucoide/purulenta e fluida ou viscosa. 
Contraindicações: 
 Cirurgia ou trauma facial (relativa) 
 Oclusão da passagem nasal: pode ser feito orotraqueal nesses casos. 
 Sangramento nasal: (relativa) pode ser feito por outras vias também. 
 Lesão aguda de cabeça, face ou pescoço. 
 Coagulopatia ou distúrbios hemorrágicos: (relativa) Se o paciente estiver com plaquetas baixas (<150mil), um sangramento pode levar a uma 
hemorragia, neste caso faz o procedimento rápido para não piorar o quadro do paciente. 
 Laringo espasmos: reflexo, ocasionar complicações 
 VA irritáveis (relativo) 
 Infecção de VA superiores. 
 Cirurgia traqueal ou gástrica com anastomose alta: (esôfago de fundo cego), o local de sutura fica frágil. 
 Infarto do miocárdio recente. 
 Broncoespasmos. 
 Epiglotite ou inflamação laríngea (ABSOLUTA) 
HIPEROXIGENAÇÃO: 
Ofertar uma grande quantidade de O2 para o paciente, antes, durante e depois da aspiração, é importante ofertar essa hiperoxigenação para minimizar a 
queda de saturação durante a aspiração. Deve-se ofertar pelo menos 30 segundos antes o dobro do oxigênio. Durante nem sempre oferta, e após por 30 
segundos também. Para pacientes com ventilação mecânica invasiva deve-se ofertar (FiO2)100%. 
FiO2= fração inspiratória de O2 
HIPERINSUFLAÇÃO: 
É mais utilizado em pacientes com ventilação mecânica, deve-se ventilar antes com ambu, faz a hiperoxigenação e depois aspira e realiza de novo o processo 
de hiperoxigenação e ventilação com ambu. O ambu é utilizado principalmente com pacientes com secreção espessa. 
É importante sempre explicar o procedimento para o paciente, mesmo se ele não esta consciente. 
Monitorização: 
*Saturação Periferica 
*Coloração da pele: palidez, cianótico 
*Dados vitais 
*Frequência respiratória 
*Sangramentos: é comum, mas não pode ser em grande quantidade. 
*Ausculta pulmonar. 
O processo de aspiração pode ser em sistema aberto ou sistema fechado. O sistema fechado é utilizado para pacientes com ventilação mecânica invasiva e o 
sistema aberto é o mais utilizado. 
Aberto: luva estéreo, sonda ou canula de aspiração...sonda de aspiração esta aberta para o ambiente. Tira o tubo plástico do ventilador, e coloca a sonda 
(tempo de risco- tem que ser bem rapido) 
Sistema fechado: ele é mais utilizado em pacientes com ventilação mecânica invasiva, para usar o sistema aberto com esses pacientes terá que desligar o 
ventilador mecânico para conseguir tirar o tubo e fazer a aspiração, no sistema fechado não precisa desligar o aparelho. Se desligar o aparelho fica com todos 
os parâmetros desligados, podendo colabar os alvéolos.Existe um orifício que é conectado ao acesso de ventilação mecânica e a sonda para aspiração é introduzido neste orifício, à sonda é envolta por um plástico 
mais grosso protegido do ambiente externo. 
No sistema aberto a sonda de aspiração esta aberta para o ambiente. 
No sistema fechado a sonda de aspiração esta fechada, dentro de um plástico (protegida do ambiente externo) em contato com tubo traqueal: pode ficar no 
paciente uns 2 dias (por ser envolto por plástico) e higienizado a cada 2h. Tem entradas diferentes para o ar e para a sonda. Durante a aspiração não precisa 
desconectar a ventilação mecânica, pois já tem uma entrada para a sonda, é feito o mesmo procedimento porem tem menos risco de contaminação e não 
precisa desconectar o paciente da ventilação mecânica. É um sistema caro e usado principalmente em pacientes com doenças com infecção pulmonar com 
risco de transmissão para o ambiente, por exemplo, tuberculose e H1N1 ), ou para pacientes com necessidade de vácuo forte (síndrome da angustia 
respiratória no adulto). Vai dispensar luvas estéreis. Previne a descontinuidade do ventildador. Redução do risco de contaminação (é sobre doenças infecto 
contagiosa. Se fizer o sistema aberto certinho, o risco de contaminação é o mesmo) 
Materiais e equipamentos: 
*Luvas e estéreis (mão dominante) e de procedimento. 
*Mascara facial 
*Óculos de proteção 
*Cateter de aspiração traqueal 
*Sonda estéril 
*Sistema de vácuo 
*Frasco coletor 
*Solução fisiológica (NaCl 0/9%) 
*Agua destilada 
*Gaze e compressas estéreis 
*Seringa 
*Avental descartável (em isolamento) 
*Estetoscópio 
*Oxímetro. 
Piovaque: sistema de ventilação (é descartável), secreção cai em saco de plástico 
Passo-a-Passo: 
 Reunir o material necessário, e testar o vacuo; 
 Lave as mãos; 
 Avalie 
 Calce as luvas de procedimento; 
 Orientar o paciente quanto ao procedimento 
 Monitorar os sinais 
 Paramente-se (colocar os equipamentos individuais) 
 Conecte sonda no aspirador, ligue o aspirador 
 Calce a luva estéril 
 Humidificar sonda enrolada 
 Hiperoxigenar 
 
PRATICA: ASPIRAÇÃO 
Procedimento invasivo. Existem uma série de limitações e efeitos adversos decorrente a ser considerado durante a realização da técnica. 
Este recurso será de última escolha, o paciente tem uma tosse pouco eficaz, você tentou a tosse assistida, resta aspirar o paciente para eliminar a secreção. 
Para aspiração vamos precisar de uma sonda (cateter) pode ser introduzida através do nariz, da boca, da traqueo e através do tubo. Se fizermos a aspiração 
pelo nariz o cateter vai chegar até a nível traqueal (aspirar vias aéreas proximais). Quando vamos atender o paciente algumas vezes podemos nos deparar 
com o paciente lotado de secreção, alta FR, diminuição da saturação periférica de oxigênio, o primeiro procedimento será aspirar. 
Se eu cheguei para atender o paciente não cooperativo que está com secreção, vou fazer as técnicas para mobilizar a secreção do tórax até chegar na 
traqueia. Paciente não vai conseguir tossir e ai faço o procedimento de aspiração. 
 Aspiração pelo nariz = aspiração nasotraqueal. 
 Aspiração pela boca (alcança a traqueia) = aspiração orotraqueal 
 Aspiração oral (não alcança a traqueia, somente superficial) 
 Aspiração traqueal 
 Aspiração tubo orotraqueal = paciente entubado (TOT) 
*Tipo de aspiração realizada. Observar a quantidade e o aspecto da secreção = descrever no prontuário. 
Quando alcança a traqueia paciente tem um reflexo de tosse 
Materiais básicos: proteção (equipamentos de proteção do paciente e do terapeuta)  
 Óculos de aspiração, 
 Mascara simples, 
 Jaleco, 
 Luvas de procedimento (higienizar as mãos), 
 Sistema de vácuo, sonda de aspiração, 
 Látex (conecta o sistema a vácuo até a sonda), 
 Fonte de oxigênio (seja em casa ou no hospital). 
*Se o paciente tiver risco de infecção (tuberculose/H1N1) utilizar a máscara N-95. 
Vácuo: Posso ter vácuo portátil (tenho aparelhos que regulam a pressão de vácuo). É através do sistema de vácuo que secreção será sugada. Tenho que uma 
pressão suficiente para mobilizar a secreção, mas não pode ser uma pressão muito elevada para não causar danos ao paciente (cmH20). 
ISOLAMENTO DE CONTATO: paciente está infectado com microorganismo (utilizar jaleco do hospital por cima do próprio jaleco, é descartado no quarto 
mesmo do paciente). Isolamento por infecção: risco de contato com o ambiente. 
HIPEROXIGENAÇAO: Toda vez que eu aspiro junto com a secreção estou retirando ar O2. Preciso ofertar O2 para este paciente, hiperoxigenar, geralmente 
dobra o valor dado ao paciente – está em 4L coloco para 8L). Durante o procedimento pode ter um quadro de hipoxemia. Na VMI regulo no próprio aparelho. 
Montar o circuito de oxigênio antes de iniciar o procedimento. 
Hiperoxigenar em todos os casos, nunca sabemos quando o paciente tem algum efeito adverso. 
Excesso de O2= uso prologando, tempo excessivo. Na aspiração é um procedimento curto. Após fazer a aspiração posso diminuir a oferta de oxigênio, como 
estava anteriormente ou retirar. 
Evitar inserir o cateter mais de 8 vezes no paciente. Cada vez que inserimos ficamos 15 segundos. 
Paciente em ar ambiente, coloco paciente em cânula nasal a 2L, faço todo procedimento, quando a saturação estiver boa retiro o oxigênio, paciente retorna 
para ar ambiente. 
Se o paciente estava em 2L coloco 4L durante o procedimento. 
Se o paciente estiver em cânula nasal e o procedimento foi pelo nariz, retiro a cânula. 
Se estiver mascara, retiro a máscara, não posso encostar a sonda em nenhum local pelo risco de contaminação. 
HIPOXEMIA: quando sugar a secreção, sai O2 junto. Durante as técnicas a oxigenação é a mesma. Vou hiperoxigenar antes da aspiração. 
NASAL OU ORAL? Se o paciente estiver traquiostomisado, a via de entrada de ar é na traqueo. Vou iniciar o procedimento pela traqueo. Se o paciente estiver 
entubado, início o procedimento através do tubo. Mesmo aspirando traqueo/tubo pacientes acumulam secreção na boca, então vou aspirar oral e se precisar 
orotraqueal. 
Nunca posso começar pela boca, pois né rica em microorganismos. Se o paciente tiver sem via artificial: igual a gente entrada de ar é nariz ou boca. Não 
existe uma regra, o nariz você consegue alcançar mais facilmente na traqueia. 
*Se eu aspirei pelo nariz, a próxima entrada será pela boca, não posso fazer o oposto. Boca sempre o último local para fazer a aspiração. Pacientes com 
desvio de septo é mais ruim introduzir a sonda pelo nariz, acabando indo pela boca. 
Se o paciente tiver com a traqueo a instilação será pela traqueo, se a secreção estiver muito espessa será pelo nariz ou boca. 
Se for realizado a aspiração pela boca o paciente morde a sonda. 
PACIENTE COM INCLINAÇÃO DE CABECEIRA. – 30° (MINIMO) 
Para o procedimento preparar: 
- Gaze estéril; (as vezes tem secreção que fica na sonda) 
- Seringa; (principalmente se o paciente tiver traqueostomisado) – instilação através da traqueo. Não é sempre que vamos utilizar. Após aspiração pela traqueo 
de plástico (traqueo de transição) monitorar a pressão do cuff por meio de um aparelho especifico. 
HIPEROXIGENAR O PACIENTE 
Deixar sob o paciente: papel toalha. 
- Preparar o soro fisiológico, agua destilada (para lavar o circuito), estetoscópio no pescoço do terapeuta. 
1. Pegar todo o material (seringa, soro, agua bidestilada, gaze, luva estéreo, sonda...) 
2. Testar o vácuo; 
3. Hiperoxigenar o paciente 
4. Após tudo pronto, eu coloco a luva estéril (abrir pelas laterais e pegar somente na parte solta da luva, cuidar para não encostar em nada – NÃO PODE 
SOPRAR A LUVA RISCO DE CONTAMINAÇÃO). Após colocar a luva, não encostar em nada somente na sonda na parte transparente

Outros materiais