Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SEMIOLOGIA DO SISTEMA URINARIO Anatomia – Rins e ureteres: retroperitoneal; Bexiga: pélvica (cão); cav. Abdominal (gato), colo, corpo, ápice, (verticec cranial); Uretra: pélvica, peniana ou esponjosa (macho), pré-prostatica (gato), prostática (cao e gato), pélvica, peniana. Trigono vesical, também faz parte. O controle de micção (resistência ao fluxo urinário) tem duas fases, que são: fase de armazenamento/preenchimento que é o relaxamento da bexiga e a contração do esfíncter uretral, e a segunda fase é a da eliminação, que acontece a contração vesical e o relaxamento uretral. Em machos encontramos a musculatura lisa da uretra pré-prostatica, musculatura lisa e estriada da uretra prostática, musculatura estriada das uretras pos-prostaticas e peniana. NEUROLOGIA – A inervação somática é entre os nervos pudendo, que vai do S¹-s². a inervação simpática que acontece no nervo hipogástrico, entre L¹, L4 no cao e L² e L5 no gato. Já a inervação parassimpática colinérgica são os nervos pélvico, pudendo e hipogástrico, entre S¹-S3. EXAMES DO PACIENTE / RESENHA (IDENTIFICAÇÃO) – espécie, raça, idade, sexo, pelagem e ambiente. Queixa atual; tipo, frequência, duração, evolução, tratamentos/respostas. Gerais: órgãos e sistemas; Especificas: urina (volume, aspecto, odor e cor); na micção (postura, frequência e tipo – lembrando que aqui, cães são variáveis durante 24 horas, já cadelas e gatos frequentemente 2-4 vezes por dia. Saber da ingestão de agua (frequência e volume), e doença urinaria anteriores (histórico, tratamentos). IMPORTANTE - relacionar ao sistema digestório a ingestão de agua, onde cães e gatos tomam 100 ml/kg. Normodipsia; Polidipsia; Hipodipsia ou oligodipsia; Adipsia É importante também saber sobre a produção de urina, em 24 horas cães grandes faz de 0,5 -2l, cães pequenos e gatos: 40-200 ml. Disúria; é uma enfermidade dolorosa da bexiga, ureta, vagina ou prepúcio. Pode doer em outros órgãos que comprimidos, pela prensa abdominal durante a micção. Pode dar peritonite aguda, tumores ou cálculos vesicais e obstruir as uretras. Quando o animal faz micção dolorosa pode ser acompanhado por gemidos, animal pode apresentar desassossego, movimentos constante, olhar para o ventre, agitação da cauda, ou apresentar sapateado; já a estrangúria: é o esforço prolongado sem eliminar urina, gotejamento ou jatos finos com manifestações de dor e gemidos. Tenesmo vesical: é o esforço constante, prolongado e doloroso para urinar, pode permanecer em postura de micção constante. Polaquiúria x poliúria; Oligosúria x oligúria; Anúria; Iscuria. Temos que saber também se o animal não está apresentando hematúria, hemoglobinúria/mioglobinúria, piurua, cristalúria, incontinência urinaria, lambedura do pênis e abdômen, alteração da vocalização e atração de formigas (glicosúria). EXAME FISICO GERAL: pc/pulso, FR, TPC, temperatura; peso corporal, hidratação, mucosas. Cavidade oral; ulceras, odor. Exame geral dos demais órgãos e sistemas. Avaliar a resposta de pincamento da cauda e a tonicidade do esfíncter anal por causas neurológicas. EXAME FISICO ESPECIFICO – meios semiológicos: inspeção, percussão, auscultação, palpação e olfação. RINS: Inspeção direta: aumento de volume aberrante, Inspeção indireta: exame de urina, provas de função renal, exames de imagem (RX simples/constrastado, US), cito/histopatologia; Palpação direta: ambos palpáveis? Tamanho, simetria e posição: forma, contorno e consistência, dor. BEXIGA: Inspeção direta: repleção; Inspeção indireta: exame de urina, exames de imagens (RX Simples, constrastado, US, endoscopia, cito/histopatologia); Palpação direta: posição, tamanho, simetria, consistência e dor + palpação interna digital Percussão. URETRA (MACHOS): Inspeção direta: meato urinário, secreção uretral/prepucial; tamanho, forma e consistência, anormalidades periuretrais; Inspeção indireta: exames de imagem (RX simples, contrastado, US, endoscopia); Palpação indireta: cateter/sondagem uretral. URETERES: Inspeção indireta: exames de imagem ( rx simples/contrastado -urografia excretora, US) Fluxo urinário: compressão manual (gatos), sondagem uretral, Cistocentese. Ter cuidado com a compressão manual da bexiga, porque pode ter o risco de ruptura; CISTOCENTESE: vantagens – urina para analise e descompressão vesical e a desvantagem é o extravasamento de urina para a cavidade peritoneal, ter lesões na parede vesical. PROSTATA Inspeção indireta: exames de imagem (urografia excretora); Palpação direta (cães): digital – posição, tamanho, simetria, consistência e dor. PENIS: inspeção direta – coloração, lesão, aumento de volume Palpação direta: edema, aumento de volume e dor Exames complementares: AVALIAÇÃO RADIOGRAFICA: rx simples e rx contrastado; Avaliação ultrassonográfica; Uretrocistoscopia; Outros: ressonância magnética, tomografia computadorizada. Exames laboratorias: analise da urina, cultura e antibiograma. Perfil bioquímico sérico: creatinina, ureia, proteína, cálcio, potássio, fosforo. Avaliação da função glomerular: clearance de creatinina; razão proteína, creatinina urinaria. Avaliação da função tubulointersticial: excreção fracionada de sódio, densidade ou osmolalidade urinaria; teste de privação de agua. Analise do urolito: cálculos de estruvita, oxalato de cálcio, urato de amônia e acido úrico; Cito/histopatologia; Causas de azotemia: aumento das concentrações séricas de ureia e creatinina; Pre-renais: desidratação grave, insuficiência cardíaca, hipoadrenocorticismo, outras; Causa renal: doença renal com comprometimento da função; Causas pos -renais: obstrução uretral (parcial ou total), ruptura da bexiga, deslocamento de bexiga (hérnia perineal) RETENÇÃO URINARIA – obstrução fluxo urinário por perido de 24-36 hrs (azotemia pos renal): vomito, anorexia, depressão, desidratação, hiportemia, colapso. Quando a obstrução tem uma longa duração pode causar fraqueza generalizada, arritmia cardíaca e ou bradicardia, animal pode vir a óbito depois de 3 a 6 dias; SINDROME UREMICA- é um conjunto de sinais e sintomas qu caracterizam as manifestações sistêmicas resultantes de um mau funcionamento dos rins. Pode dar um comprometimento gastrointestinal, neuromuscular, cardiopulmonar, endócrino, hematológico e oftálmico. Sendo que um dos achados laboratoriais é azotemia. SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTORIO DE CAES E GATOS APARELHO DIGESTORIO- é o conjunto de órgãos responsáveis pela captação, digestão e absorção de substancias nutritivas. É o local de passagem do alimento através do corpo e por onde ocorre a expulsão da parte não absorvida. Extensão: estende-se da cavidade oral até o anus. Composição: cavidade oral, faringe, esôfago, estomago, alças intestinas, reto e anus; Glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar. LOCALIZAÇÃO: cavidade abdominal – intermediaria entre a torácica e a pélvica, é separada anteriormente pelo diafragma e em sentido caudal, pelas estruturas que constituem a pelve. Considerações inicias Fome ou apetite: há diferenças semiológicas no significado dos termos, pois são duas sensações diferentes: Fome: é a desagravel sensação de vazio no estomago, há a necessidade do alimento. Apetite: é o desejo do alimento, faz supor preferencia por determinado alimento. Em geral, fome se refere ao estomago e apetite se refere ao paladar. Para saciar a fome o que interessa é a quantidade de alimento e não a qualidade. Já o apetite independente da sensação de plenitude e sim a qualidade e palatabilidade do alimento. Avaliação apetite: levar em consideração o tipo de alimento, modo de preparo e forma de administração e frequência. TERMOS: apetite normal: NORMOREXIA Em algumas circunstancia o apetite pode ser encontrado alterado: Aumentado: POLIFAGIA; Diminuído: INAPETENCIA /HIPOREXIA; Ausente: ANOREXIA; Pervertido: PAROREXIA/PICA/ALOTRIOFAGIA; aqui é a ingestão de substancia estranha a alimentação habitual e dependendo do tipo de substancia estranhaingerida classifica-se: Osteofagia: ingestão de osso (deficiência de minerais); Infantofagia: canibalismo (deficiência de proteínas /estresse); Fitofagia: ingestão de plantas (estimulo para o centro emético); Polifagia/tricofagia: ingestão de pelos/ lãs (gatos -tricobenzoares); Pterofagia: ingestão de penas (deficiência proteica); Xilofagia/lignofagia: ingestão de madeira (deficiência de cobalto em ruminantes); Geofagia: ingestão de terra, areia e pedras (deficiência de minerais); Aerofagia: ingestão de ar (sugere estresse); Coprofagia: ingestão de fezes (sugere verminose, comportamental). Caprichoso, seletivo. DEGLUTIÇÃO – é a passagem de líquidos e ou alimentos sólidos da boca para a faringe e esôfago, indo em seguida para o estomago. Temos fases: tempos – bucal, faríngeo e esofágico. Disfagia: é a dificuldade durante o ato de deglutição, é caracterizado por deglutir laboriosa, dolorosa- erroneamente relatada como anorexia pelo proprietário. Odinofagia: refere-se a dor durante a deglutição (geralmente o animal ergue a cabeça u a desvia lateralmente para deglutir). EXAME CLINICO – identificação do paciente – resenha; Espécie, raça, idade, sexo e pelagem. Os cães são mais suscetíveis a ingestão de corpos estranhos e processos inflamatórios gástricos quando comparados aos felinos. Alguns fármacos bem tolerados por cães podem ser tóxicos para os gatos. Cães de raças grandes ou gigantes podem estar sujeitos a dilatação gástrica ou vólvulos. Síndrome de emese bilioso: mais frequente em cães braquicefalicos de raças pequenas. Os filhotes também são mais frequentes a ingestão de CE e idosos a neoplasias. SEXO – machos podem apresentar hipertrofia prostastica que diminui a luz do canal retal Já as femeas podem ter piometra provocado por emese, mais a causa primaria é a de origem reprodutiva. ANAMNESE -informaçoes sobre o paciente, ambiente, dieta e sinais clínicos; Exame físico geral: condições corporais, peso, temperatura, comportamento, atitude, postura, ritmo cardiorrespiratório, secreções (nasais, oculares e anais), coloração de mucosas, conformação e simetria abdominal. Exame físico especifico: avalição e localização dos sinais clínicos, específicos (vomito, diarreia, regurgitação, constipação), palpação abdominal (epi, meso e hipogástrico), percussão abdominal e auscultação. Exame complementares: laboratoriais: hemograma, perfil bioquímico, solorogias – parasitológicos peritoneal como citologia, rx simples e constrastados, US e endoscopia biopsia, laparotomia exploratória (biopsia). PERGUNTAS GERAIS + ESPECIFICIOS ( QUEIXA PRINCIPAL) Como está o apetite – diminuído, normal, aumentado ou apetite pervertido? Características fecais – conteúdo, odor, frequência, coloração, consistência e volume; Postura e características ao defecar ( sente dor, ou dificuldade)? Emese ( frequência, conteúdo, sinais associados, sialorreia inquietação- Adminstração de fármacos (antiinflamatorios, antibióticos); Desvermifugação SINTOMAS OU SINAIS – distúrbios digestórios Emese; Diarreia; Febre Desidratação Emagrecimento Apatia Anorexia Inapetência Halitose – é um odor alterado, desagravel chegando a ser fétido do ar expirado *hálito. Causas: bucais, nasais, faríngeas, esofágicas, gástricas, ou secundarias a doenças que cursem com a má digestão e uremia. As causas mais comuns são por doença dental, CE na cavidade oral, nasal, faringe ou estomacal. Secreções nasais drenadas para cavidade a faringe. Quando é secundaria a proliferação de bactérias o alimento pode estar retido na boca que pode ser um defeito anatômico ( raiz dentaria exposta, tumor, ulcera), pode ser defeitos neuromuscular (disfagia faríngea), alimentos retidos no esôfago (obstrução, estenose, megaesôfago), cálculos dentários /periodontite e tecido oral lesado (neo, queimadura, estomatite, glossite). HALITO UREMICO (odor forte de urina) – remete a busca ao sistema urinário, ao passo que o odor forte de maça verde segure cetoacidose. as causas são bucais, nasais, faríngeas, esofágicas, gástricas e pode ser secundaria as doenças que cursem com a má digestão e uremia. Disfagia e regurgitação/ vomito – são sinais clínicos frequentes em casos de lesões da faringe, estomago, esôfago e intestino delgado. DISFAGIA- fase oral: preensão, sialorreia e halitose; fase faríngea: engasgos, movimentos de deglutição difíceis e repetidos, emissão de sons anormais, distensão de pescoço, elevação d cabeça; fase esofágica: não apresenta sinais EXAME FISICO- cuidadosa inspeção da cavidade oral, palpação da região cervical proximal, do sulco jugular esquerdo (sinais de inflamação ulceralçao ou laceração, fraturas e anormalidades antomicas). Alguns pode apresentar tosse. REGURGITAÇÃO- é a eliminação retrograda e passiva do conteúdo esofágico/ geralmente ocorre antes do alimento adentrar ao estomago - EXAME: em animais de megaesôfago/ anormalidade vasculares anelares, levar em consideração a idade e a raça. VOMITO – caracterizado pela ejeção forçada do conteúdo gástrico ou duodenal pela boca. É um reflexo complexo controlado pelo centro emético e requer a atuação combinada das atividades gastrointestinal, muscular, resp, e neurológica. GRUPOS: • Evolução aguda – Até duas semanas (decorrentes de indiscrições alimentares, mudanças de dieta, processo viral, pancreatite, CE) • Evolução crônica – Mais de duas semanas (secundários à doenças metabólicas, degenerativas, inflamatórias crônicas. ANAMNESE E EXAME FÍSICO: Auxiliam na suspeição / diagnóstico (nos casos de CE, pancreatite, piometra ou falência renal. ASPECTO DO CONTEÚDO: Vômitos alimentares – Apresentam ou não conteúdos digeridos; Vômitos biliosos – Refluxo biliar, cor varia de verde claro a verde escuro (afecções hepáticas, vesiculares e obstrução intestinal); Vômitos fecalóides – Castanho escuro / (obstrução intestinal); Vômitos sanguinolentos (hematêmese) – Gastrointestinal, esofágico, faríngeo, duodenal ou seios nasais ** Diferenciar Hematêmese (geralmente é causada por ulcerações ou erosões gastroduodenal – gastrite aguda, gastrenterite hemorrágica, neoplasias, AINES e CE) x Hemoptise CARACTERÍSTICAS DO VÔMITO- Estado de maceração – Tempo de permanência. Tendo intervalo de tempo entre a ingestão e a êmese – Severidade; Quantidade expelida – Estado de repleção gástrica. ANOREXIA x INAPETÊNCIA- Anorexia se refere-se à completa perda de apetite ou ao desinteresse pelo alimento. Enquanto inapetência / Hiporexia refere-se a perda parcial do apetite ou a diminuição do consumo de alimentos OBS: Tais condições podem ter origem psicológica, fisiológica ou patológica ANAMNESE E/OU OFERECIMENTO DE ALIMENTOS AO ANIMAL: • Aumentado: Hiperorexia, polifagia, bulimia; Fisiológico: reparação de perdas; após exercícios ou trabalho, gestação, fase de crescimento, amamentação, dietas pobres; Patológico: parasitismo, perda de material nutritivo • Diminuição: Inapetência, hiporexia, oligofagia, anorexia; Aparente: lesões da mucosa bucal ou faríngea; Real: Processos enfermos • Pervertidos – Parorexia, pica ou alotriofagia. Alterações em fígado, pâncreas, estômagos, rim (exames complementares). CONSTIPAÇÃO é a passagem de fezes dificultada, infrequente ou ausente. O animal faz esforço ao defecar e retenção de fezes secas e endurecidas no cólon e reto. Enquanto a OBSTIPAÇÃO se refere a Retenção fecal intratável. CONSTIPAÇÃO x MEGACÓLON – Megacólon = dilatação anormal do órgão decorrente de hipomotilidade (Retenção fecal é secundária ao distúrbio de motilidade) / Constipação = dilatação secundária à retenção. INCONTINÊNCIA FECAL – Incapacidade de controlar a eliminação das fezes / Usualmente é acompanhada pelo relaxamento do esfíncter anal e a descarga de material fecal ocorre a intervalos não regulares OBS: Pode ser decorrente de fatores diversos como doenças neuromusculares, danos ao esfíncter anal ou ao seu suporte neural (S1-S3) / Diferenciar a incontinência fecal da urgência em defecar INCONTINÊNCIA FECAL – Ausência depercepção da defecação URGÊNCIA EM DEFECAR – Demonstram ansiedade / Adotam postura normal de defecação e muitas vezes é decorrente de processos inflamatórios nas porções finais do intestino grosso DIARRÉIA – Aumento anormal do volume fecal, da frequência de defecação e do conteúdo de líquido nas fezes / Podem ocorrer simultânea ou isoladamente OBS: O animal pode ter aumento da frequência de defecação, sem aumento do volume ou conteúdo líquido fecal (Colite, volume fecal aumentado sem aumento da frequência de defecação) CAUSAS: • Doença intestinal primária (parasitismo, distúrbios inflamatórios, infecciosos e neoplásicos) • Distúrbios hepáticos ou pancreáticos (Interferem nos processos de absorção e digestão de alimentos) • Fatores que afetam a função intestinal (reações adversas à dieta, doenças sistêmicas, fármacos – antibióticos, antiinflamatórios) TIPOS DE DIARREIA: OSMÓTICA – Acúmulo anormal de líquido nas fezes (falhas nos mecanismos de digestão ou absorção de carboidratos, fosfatos e ács. graxos); SECRETÓRIA – Aumento da secreção de líquido por células das criptas intestinais (toxinas bacterianas, estimulação parassimpática, mediadores inflamatórios); PERMEABILIDADE – Aumento de permeabilidade vascular decorrente do aumento da pressão hidrostática dentro da parede intestinal ou externa a ela (ICC); MOTILIDADE INTESTINAL – Secundárias aos outros mecanismos fisiopatológicos, atuando mais como um fator agravante do quadro diarréico do que como um fator primário. TENESMO – Esforços improdutivos e repetidos de defecação / Assumem postura característica para defecar e permanecem nessa posição mantendo esforços de defecação mesmo após a eliminação de pequenos conteúdos; DISQUEZIA – Defecação dolorosa OBS: Geralmente estão associados e são causados principalmente por lesão obstrutiva ou inflamatória do reto ou cólon distal; Definir se o tenesmo está associado a alterações do trato urinário (tenesmo vesical) ou alimentar / Em gatos é frequente o tenesmo secundário à obstrução uretral HEMATOQUEZIA – Presença de sangue vivo nas fezes / Pode-se apresentar na forma de estrias na superfície ou misturada ao bolo fecal OBS: Estrias de sangue no exterior de fezes de forma e volume normais - Lesões colônicas distais ou pólipos retais; Sangue misturado ao bolo fecal - Lesões mais proximais (cólon transverso e ascendente). MELENA – Coloração escura das fezes resultante da presença de sangue digerido / Resulta da oxidação da hemoglobina em hematina ou qualquer outro hematocromo OBS: Sangramento gástricos e/ou duodenal são causas frequentes, Deglutição de sangue proveniente de lesões hemorrágicas na boca, lábios, dentes, faringe e trato respiratório. DOR ABDOMINAL – Pode ter origem no trato digestório ou em outros órgãos, inclusive o peritônio; CAUSAS: Distensão de vísceras (estômago, intestino, útero, vesícula biliar ou urinária), peritonite, rupturas de vísceras e distúrbios vasculares (tromboses); Inflamação de órgãos parenquimatosos como fígado, pâncreas e rins; Origem extra-abdominais: afecções em coluna, biológica (picadas), endógenas (alergias), exógenas (tóxicas) e metabólicas. OBS: Animais podem apresentar diferentes graus de desconforto, depressão, inapetência, ocorrência de vômito e diarréia, adotar posições antálgicas DISTENSÃOABDOMINAL – Pode ou não estar relacionado ao abdômen agudo CAUSAS PRINCIPAIS: • Prenhez • Hepatomegalia • Esplenomegalia • Cistos abdominais • Dilatação gástrica por gás • Obstrução intestinal • Peritonite • Obesidade • Retenção de fezes • Ascite
Compartilhar