Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ULTRASSON Prof.: Juliana Prudente Eletrotermofototerapia ULTRASSON TERAPÊUTICO ULTRASSON ULTRASSON ULTRASSON ULTRASSON BNR = Coeficiente de não uniformidade do feixe CURIOSIDADE f = frequência C = Velocidade ƛ = Comprimento (m) CONCEITOS ULTRASSOM TERAPÊUTICO São vibrações sonoras não percebidas, com faixas entre 1 Mhz e 3 Mhz, produzidas em série de compressões e rarefações mecânicas na direção do trajeto da onda, portanto, são chamadas de ondas longitudinais. CONCEITOS ULTRASSOM TERAPÊUTICO A passagem dessas ondas acontecem através de "aproximação" e "separação" das moléculas, fazendo com que as moléculas vibrem e, quanto maior o movimento molecular, maior o calor. Temperatura x agitação EFEITOS FISIOLÓGICOS • Efeito mecânico – micromassagem • Aumento da permeabilidade da membrana • Efeito térmico • Vasodilatação • Aumento do fluxo sanguíneo • Aumento do metabolismo • Ação tixotrópica (liquidificar) • Ação reflexa • Liberação de substâncias ativas farmacológicas • Efeito sobre nervos periféricos EFEITOS FISIOLÓGICOS TEMPORÁRIO • Elevação dos níveis intracelulares • Aumento das atividades fibroblásticas • Aumento da síntese de colágeno • Aumento da síntese de proteíca • Estimulação da angiogênese • Aumento da viscoelasticidade • Aumento da atividade enzimática EFEITOS TERAPÊUTICOS • Antinflamatório • Analgésico • Fibrinolítico/Destrutivo • Reparação tissular (Fases: proliferativa e remodelagem) • Relaxamento muscular • Regeneração óssea TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DOSIMETRIA Produto da intensidade do estímulo pela duração do tratamento • A dose ideal deverá chegar ao tecido afetado; • O paciente não pode sentir sensações desagradáveis ou dolorosas. • US pulsátil ou contínuo com alta intensidade pode causar sensação de calor; TÉCNICAS DE APLICAÇÃO ESPESSURA DOS TECIDOS • 1 Mhz = Lesões profundas (2,5 a 5 cm) • 3 Mhz = Lesões superficiais (até 2,5 cm) TÉCNICAS DE APLICAÇÃO FREQUÊNCIA DA ONDA TÉCNICAS DE APLICAÇÃO FASE DA LESÃO Crônico: Efeito térmico (Contínuo) Agudo: Efeito atérmico (Pulsátil) • Determinar a profundidade da lesão • Natureza e espessura dos tecidos adjacentes • Absorção dos tecidos e intensidade desejada TÉCNICAS DE APLICAÇÃO INTENSIDADE DA ONDA US CONTÍNUO • 0,3 w/cm² = intensidade baixa • 0,3 a 1,2 w/cm² = intensidade média • 1,2 a 3,0 w/cm² = intensidade alta TÉCNICAS DE APLICAÇÃO CABEÇOTE ERA – ÁREA EFETIVA DE RADIAÇÃO ERA = 4 cm² ÁREA DO TECIDO ALVO A = Pi (3,1444) x R² A = L² A = b x h TEMPO DE APLICAÇÃO • Máximo de 15 minutos por área tratada de 75 a 100 cm²; • Fase subaguda: TEMPO = ÁREA 1,5 x ERA • Fase crônica: TEMPO = ÁREA 1 x ERA • Máximo efeito térmico: TEMPO = ÁREA 0,8 x ERA TÉCNICAS DE APLICAÇÃO Aplicação direta: Envolve o contato entre o aplicador e a pele com uma fina camada de um meio de acoplamento entre eles. É realizada em superfície plana, sem irregularidades, através do perfeito contato de toda superfície metálica do transdutor com a pele. O gel pode ser utilizado junto a fármacos com fins terapêuticos, a fonoforese. TÉCNICAS DE APLICAÇÃO Aplicação subaquática: É indicada para regiões de contornos irregulares, ou para áreas que não permitem o contato do transdutor com a ele. A água é o meio de acoplamento, sendo a terapia feita com imersão do membro a ser tratado utilizando um recipiente plástico ou metálico forrado com uma manta de borracha para evitar reflexões. TÉCNICAS DE APLICAÇÃO Aplicação com bolsa d’água: Técnica com bolsa de água, que pode ser um balão ou uma luva de procedimento como meio de acoplamento entre o transdutor e a área. Ambos os lados do balão devem ser cobertos com gel para garantir melhor contato. INDICAÇÕES • Fratura • Cervicaldorsolombalgias • Espondilalgias • Epicondilopatias • Tendinopatias • Bursites • Capsulites • Artralgias • Neuropatias • Dor fantasma • Processo fibrótico • Processo Calcificatório • Distensão muscular • Entorse • Hérnia discal • Transtornos circulatórios • Traumatismo em órgãos • Contratura de Duplytren • Tecido de cicatrização • Feridas abertas • Úlceras de decúbito • Celulite • Pré-cinesiológico CONTRAINDICAÇÕES • Insuficiência vascular local • Nível dos olhos • Útero gravídico • Área cardíaca • Espondiloartrose lombar • Tumores malignos • Epífises férteis • Testículos • Endopróteses (fístulas) • Tromboflebites • Varizes • Osteoporose • Inflamação séptica • Implante metálico • Sequelas pós traumáticas • Linfonodos • Características degenerativas • Pós – laminectomia • Diabetes Mellitus • Perda da sensibilidade • Saliências ósseas subcutâneas • Marcapasso CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO • Acoplamento perfeito entre o cabeçote e a pele do paciente; • Gel possui maior porcentagem de transmissão das ondas sonoras; • A maior intensidade do US contínuo é de 3 W/cm²; • A maior intensidade do US pultásil é de 5 W/cm²; • O US pulsátil é atérmico e pode ser usado da inflamação aguda; • É necessário submeter o teste PROVA DE NÉVOA antes do uso do US; TESTE PROVA DE NÉVOA Teste de cavitação • Colocar água no cabeçote • Ajustar a 1 watt/cm² • Perceber a agitação e evaporação da água OBS: Este teste serve para perceber a emissão da onda, no entanto, para verificar a intensidade correta deve ser feito o Teste de Aferição (profissional eletrotécnico). CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO • Uso de cabeçote redutor – utilizado em áreas irregulares; • Independentemente da técnica de aplicação o transdutor deve sempre ser mantido perpendicular a área a ser tratado, o que minimiza a energia refletida e refratada. • É essencial que durante aplicação o transdutor esteja em constante movimentação para evitar efeitos lesivos e ondas estacionárias. • Com exceção da técnica subaquática deve ser mantida em completo contato como agente de acoplamento, evitando formação de cunhas de ar.
Compartilhar