Buscar

TG III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

ANEXO A
QUESTÃO 1
RESPOSTA 
As causas para esse tipo de violência que posso reconhecer mais claramente a partir do caso citado, seriam em primeiro lugar o desemprego e a falta de estrutura do governo em garantir os direitos do cidadão e de um adolescente menor de idade. E a falta de capacidade do estado de gerir a cidade, fazendo com essa questão dos flanelinhas tome uma proporção gigante. Os rapazes que colocaram fogo no adolescente, moradores de rua aos 19 anos de idade, deveriam estar estudando, trabalhando, ou ocupando o tempo com algo construtivo se o país em que vivemos não estivesse em total estado de abandono. Não há qualquer preocupação com esses jovens de rua, ou nenhum tipo de investimento, ou programa que possa incluí-los em suas famílias, ou na sociedade, deixando-os a própria sorte. Se há alguma ONG que venha fazer esse trabalho, ela não tem a força suficiente para suprir tantas necessidades, que seria, na verdade, obrigação do governo. A maioria vive na rua, e “olha” os carros, rouba, se prostitui, para comprar drogas, e se aos 19 anos já estão nesta situação provavelmente foram meninos de rua, e também estiveram na situação do menino de 17 anos que eles agrediram. Pensar que existem crianças e adolescentes na rua, sem que haja qualquer responsabilidade da família que os abandonou, ou do estado, que tem o dever de amparar e cuidar de suas crianças, e pensar o quanto o Brasil tem falhado em suas responsabilidades mais básicas e fundamentais para com os seus cidadãos. Sem família, sem escola, sem cuidado, resta a esses meninos a droga e o crime. Raros são os que conseguem sair dessa situação, já que não há o investimento necessário, e quando há punição para os crimes cometidos por eles, como neste caso, nada se aprende de útil e construtivo, já que, ao invés de ser oferecido a ele uma oportunidade de reconstruir s sua vida, o sistema carcerário o torna cada vez mais perigoso. Um sistema decadente, corrompido, onde nada se aprende ou se constrói. 
O segundo ponto em que segue esta questão é o abandono da cidade, do espaço público. Ao estacionar o carro o cidadão deve pagar a pessoas que legalmente não estão autorizadas ao trabalho de cuidar do seu carro. Sendo praticamente obrigado, por conta de ameaças e possível violência, vide a história em questão, a aceitar esse serviço que ele sequer solicitou. O espaço público é tomado por indivíduos que o vêem e agem como se fosse espaço privado. O que autoriza a alguém a cobrar por um espaço que não lhe pertence? Um cidadão se acha no direito de tomar aquele espaço para si, fazer dalí o seu ponto, e quem quiser usar terá que pagar a ele, e se outro fizer o mesmo no “seu” espaço, o preço pode ser, como neste caso, a própria vida. Ausência total de vigor do poder público, abandono da cidade, dando espaço para as gangues atuarem, impondo suas próprias regras e fazendo o cidadão de refém. Se não paga, perde o carro ou a própria vida.
Dois fatores que viriam a contribuir para minimizar este problema, seria as prefeituras atuarem nas cidades, ao invés de deixá-la nas mãos de grupos ou pessoas marginais. E um programa eficiente de atenção, cuidado e reintegração as pessoas em situação de rua. Tratando de suas dependências, e as colocando de volta a suas famílias, trabalho e vida social. Principalmente quando se diz respeito a menores de idade. O governo deve assumir suas responsabilidades.
QUESTÃO 2
O uso a bicicleta como transporte tem sido muito estimulado em vários países desenvolvidos ultimamente. Muitos fatores corroboram com o fato comprovado por especialistas em várias áreas, ligadas ao desenvolvimento urbano a saúde e até a política, de que a bicicleta pode ser a solução para grandes problemas relacionados ao transporte público, sobrecarga de carro e poluição, saúde pública e até economia. No entanto, nem todos as cidades oferecem estrutura para que a bicicleta possa se tornar o transporte público mais usado. E o caos tem se feito presente em na maioria delas, levando o cidadão ao esgotamento, por conta do tamanho do transito que tem que enfrentar diariamente para se chegar ao trabalho, a escola, sem contar com a violência que tem feito inúmeras vítimas. O transporte público ainda é um desafio para as cidades brasileiras. O ônibus ainda é caro para a maioria dos brasileiros, e o serviço oferecido é de péssima qualidade, o metrô não contempla todas as cidades, bairros, periferias, o trem ainda não alcançou seu potencial no Brasil, por conta disso, vigora o transporte individual. O esgotamento das vias públicas é o sinônimo da falha do governo brasileiro em lidar com esse problema que cresce numa rapidez inacreditável. Como consequência, a cidade torna-se totalmente poluída, esgotada, parada afetando a saúde de todos. Para que houvesse uma reviravolta nesta situação, um programa de educação desde a escola deveria contemplar o cidadão, afim de que ele pudesse compreender a importância de conservar o meio ambiente e o que ele pode fazer para melhorar a situação do planeta. Esse programa daria e educaria os estudantes dando a eles a compreensão e o entendimento dos espaços urbanos, incentivando desde cedo o uso da bicicleta como meio de transporte principal do cidadão. Para isso, a cidade precisa estar preparada e devidamente adequada para as bicicletas. Com ciclovias ampliadas e seguras, espaço para guardar as bicicletas, regras de uso, etc. Além de oferecer, como em cidades da Europa, a possibilidade de aluguel de bicicletas públicas e rodízios. Para que o cidadão se interesse em abrir essa possibilidade, ele precisa ser orientado e tem que haver na cidade estrutura para receber esse novo cidadão. Tudo é uma questão de investir na educação.

Outros materiais