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Resumo de História da Psicologia. Idade média,o TEOCENTRISMO ( Deus é o centro de tudo) dominava a sociedade, por isso a idade média é denominada como a idade das trevas, pois a igreja manipulava a sociedade atráves da biblia, da música e da pintura que Deus era o centro de tudo.Temos como exemplo as imagens da época que não se apresentarem em perspectiva, o que caracteriza o modo de entender o ser humano. Renascimento e Idade. Moderna(Iluminismo) surgiu no sec XIV até sec XVIII antropocentrismo( O Homem é o centro de tudo) No renascimento, nasce o humanismo moderno ( Onde, diferentemente da idade média, agora o homem passar a usar mais razão, o fazendo ter valores morais, como o amor, justiça, honra e entre outros…) e a concepção de subjetividade privada (De que o homem é livre para fazer suas proprias escolhas, sem precisar depender de um dono), a liberdade, dom maior dado ao homem fará com que ele tenha que passar a tentar descobrir os caminhos do bem, a definir o certo e o errado. Esta colocação do homem no centro do mundo faz com que este homem julgue-se quase um Deus. Santo Inácio cria uma obra contendo procedimentos para a afirmação da identidade sobre a dispersão do sujeito. Reconhece a liberdade humana, mas constata a perdição do homem e buscará mostrar o caminho do reencontro com a ordem. O homem deve, meditando, dirigir sua vontade para o reencontro de Deus, ou seja, para que o homem salve-se ele precisa livra-se do seu livre arbitrio e entregar-se por completo a Deus, com obediciencia, determinação e disciplina. Da Vinci apresentou o corpo em formas geométricas, o que demonstra que o homem passa a ser a medida de todas as coisas. Maquiavel, preocupado com a fragmentação(A quebra) da sociedade, pensa ser necessária a imposição de um governante. Estrutura uma obra sobre como bem governar o povo ou o mundo, afirmando o valor do humano, mas em um mundo sem ideal, no qual a imposição do sujeito se faz necessária por uma concepção egoísta e naturalista do homem. Descartes, seguindo o caminho de Santo Ignácio de Loyola, escreve sua obra , O discurso do método, onde procura mostrar aos homens que a busca da verdade é possível para todos através de procedimentos radicais e estreitos. Contudo, para Descartes a verdade é a verdade em si mesma e o caminho encontra-se no correto uso das leis geométricas e matemáticas; Erasmo de Rotterdam busca fazer um apelo por reformas na burocratização e hipocrisia da Igreja, e contrói uma obra permeada por humor irônico e altamente crítico - O elogio da loucura - produzindo como resultado um arraso no idealismo sobre a bondade humana e seu amor pelos demais, contribuindo por desconstruir sistemas de valores tomados como óbvios. William Shakespeare em Hamlet mostra a interioridade, a reflexão criando possibilidades de diálogo construtivo. Sobre a MORAL No século XVIII a moral se torna laica, ou seja, ser moral e ser religioso não são pólos inseparáveis, sendo possível um homem ateu ser moral, afinal, o fundamento dos valores não está em Deus, mas no próprio homem. Os moralistas são, neste contexto, pessoas dedicadas à observação do comportamento humano è, no que diz respeito ao controle do comportamento, que mantêm alguma relação com os procedimentos de controle a que nos referimos através de Santo Inácio e aos manuais de boas maneiras O Publico e o privado :O eu visto como uma totalidade O eu, entendido como totalidade, passa a ser visto como uma exterioridade. O que fora excluído, emerge como mundo íntimo havendo diferenciação entre o que é permitido viver no âmbito privado e no âmbito público. A privacidade abarcará todo um universo de desejos e pensamentos anti-sociais, que devem ser ocultos pela etiqueta e pelas boas maneiras. O surgimento da Psicologia Deu-se devido aos seguintes fatos ; Com a crise da subjetividade privatizada, o homem percebe que a liberdade e a diferença individuais são, fundamentalmente, ilusões O Romantismo O romantismo nasce como um movimento de crítica à Modernidade, ou uma crítica ao Iluminismo, com seu intenso racionalismo, além disso, faz ressaltar que a essência humana está em sua natureza passional; O homem romântico vê sua individualidade como impenetrável, impossível de ser compartilhada. Somente ele é capaz de compreender a essência do seu ser. O real é encoberto por um véu, impondo-se a necessidade de revelá-lo, a fim de reencontrar o verdadeiro Eu. O Eu é tido como profundo, interior, puro. A individualidade é absoluta. A ORIGEM DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA No século 19, destaca-se o papel da ciência, e seu avanço tornase necessário. O crescimento da nova ordem econômica — o capitalismo — traz consigo o processo de industrialização, para o qual a ciência deveria dar respostas e soluções práticas no campo da técnica. É preciso lembrar que esse mundo capitalista trouxe consigo a máquina Todo o universo passou a ser pensado como uma máquina, isto é, podemos conhecer o seu funcionamento, a sua regularidade, o que nos possibilita o conhecimento de suas leis. Esta forma de pensar atingiu também as ciências do homem Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem — seu cérebro. Assim, a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia. Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, é nos Estados Unidos que ela encontra campo para um rápido crescimento, resultado do grande avanço econômico que colocou os Estados Unidos na vanguarda do sistema capitalista. É ali que surgem as primeiras abordagens ou escolas em Psicologia, as quais deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente. Psicologia experimental Wilhelm Wundt SENSAÇÕES. A consciência era constituída por várias partes distintas e que se deveria recorrer à análise dos elementos mais simples O objeto da psicologia é, para Wundt, a experiência imediata dos sujeitos, embora ele não estivesse interessado, primordialmente, nas diferenças individuais entre esses sujeitos. Para Wundt a experiência podia ser concebida e elaborada cientificamente por dois aspectos: toda experiência pode ser analisa pelo seu conteúdo objetivo (experiência mediata) ou subjetivo (experiência imediata). O método da psicologia o experimento e a observação. O experimento consiste na interferência proposital do pesquisador sobre o início, a duração e o modo de apresentação dos fenômenos investigados. A observação refere-se à apreensão de fenômenos e objetos, sem que haja qualquer interferência por parte do observador. A INTROSPECÇÃO ERA UMA FORMA DE PERCEPÇÃO INTERNA. ESTRUTURALISMO Titchener fundou o estruturalismo Consciência: soma de nossas experiências num dado momento de tempo; Mente: soma de nossas experiências acumuladas ao longo da vida. FINALIDADES DA PSICOLOGIA: 1) reduzir os processos conscientes aos seus componentes mais básicos; 2) determinar as leis de associação desses elementos; 3) conectar esses elementos às suas condições fisiológicas. Estados elementares da consciência: sensações, imagens, e estados afetivos. A Psicologia deveria procurar descobrir a natureza das experiências conscientes elementares, para determinar sua estrutura, através da análise as partes que a formam. A psicologia, ainda segundo Titchener, deve ter como objeto de estudo a experiência consciente do indivíduo, diante das diversas situações as quais é exposto. As outras ciências não dependem da experiência pessoal do sujeito que observa algum fenômeno, nem de sua descrição dos sentimentos envolvidos. Elas apenas observam e relatam os resultados. Um exemplo da física citado por Titchener é o fato de uma sala poder estar a uma temperatura de 30ºC, independente de ter ou não alguém nesta sala para senti-la. Nesse caso, mesmo que não haja ninguém na sala, a temperatura será a mesma. Já no enfoque da psicologia, se houver um sujeito como observador dessasala, ele poderá relatar que sente um calor desconfortável ou não, dependendo de suas experiências com a sensação de calor. Assim, a psicologia, ainda segundo Titchener, deve ter como objeto de estudo a experiência consciente do indivíduo, diante das diversas situações as quais é exposto. Titchener definia a consciência como a soma das experiências existentes em certo momento e a mente como a soma das experiências acumuladas ao longo do tempo. Para ele, o único objetivo legítimo da Psicologia deveria ser descobrir os fatos estruturais da mente e estudá-los. O FUNCIONALISMO Funcionalismo permitiu que os psicólogos complementassem o método da introspecção com outras técnicas de obtenção de dados, como a pesquisa fisiológica ,testes mentais, questionários e descrições objetivas do comportamento A Psicologia funcionalista incorpora também estudos de bebes, crianças e indivíduos com atrasos mentais INFLUÊNCIAS Foi um protesto contra a psicologia de Wundt e o estruturalismo de Titchener Eles não conseguiam responder às perguntas que os funcionalistas faziam: O que a mente faz? Como ela o faz? O funcionalismo foi o primeiro sistema de psicologia exclusivamente americano. a mente deve ser estudada em função de sua utilidade para o organismo, tendo em conta a adaptação ao seu meio. Por outras palavras, o estudo definirá "para que é" a mente e não "o que é"a mente Os psicólogos funcionalistas definem a psicologia como uma ciência biológica interessada em estudar os processos, operações e atos psíquicos (mentais) como formas de interação adaptativa. Partem do pressuposto da biologia evolutiva, Darwin. Consideram as operações e processos mentais (como a capacidade de sentir, pensar, decidir, etc.) o verdadeiro objeto da psicologia, e o estudo desse objeto exige uma diversidade de métodos. Não se restringia a um único método, aceitava outras metodologias, por consequência, ampliando a área de estudos da psicologia americana (os principais métodos eram de introspecção e método comparativo). Não houve uma psicologia funcional única destacada sua diversidade, todas buscavam o estudo das funções da consciência. FRANCIS GALTON Teórico da hereditariedade formulou a polêmica teoria eugênico sobre o aprimoramento da espécie (expressar a possibilidade de aprimoramento da raça humana por meio de cruzamentos genéticos premeditados). Preconizava a eugenia pelo extermínio das raças consideradas inferiores, sua teoria não defendia a criação de classes privilegiadas, mas sim a evolução positiva da humanidade em seu conjunto. Também destacou-se em outros campos de estudo, como a psicologia e a estatística SPENCER foi possivelmente o primeiro pensador a aplicar critérios evolutivos a áreas humanas como Sociologia e Psicologia. Darwinismo Social – perfeição humana sem interferência na ordem natural das coisas. Individualismo e economia livre (sem interferência do governo). Mensagem compatível com o espírito individualista americano. Willian James, Psicólogo americano (1842-1910), afirmava que a psicologia é a ciência da vida mental, abrangendo tanto os seus fenômenos como suas condições. Ele criou a expressão fluxo de consciência, para explicar a idéia de que a vida mental consiste em uma unidade, em uma experiência total que se modifica. A consciência é um fluxo constante e qualquer tentativa de dividi-la em fases temporariamente distintas pode distorcê-la. Como a consciência está em constante modificação, não é possível experimentar o mesmo pensamento ou e mesma sensação mais de uma vez. Objeto de estudo, as palavras-chave são fenômenos e condições. Referia-se à importância do corpo, principalmente do cérebro, na vida mental. A mente é igualmente contínua. Não há interrupção abrupta no fluxo de consciência. É possível notar lapsos de tempo, por exemplo, quando estamos sonolentos, mas quando estamos despertos, não temos dificuldade de estabelecer relações com nosso fluxo de consciência em andamento. A mente é seletiva: como somos capazes de prestar atenção apenas a uma parte do universo de nossas experiências, ela escolhe entre os vários estímulos a que é exposta. A mente filtra experiências, combina e separa outras, seleciona e rejeita outras mais. O principal critério de seleção é a relevância – a mente seleciona os estímulos relevantes de modo que permita que a consciência opere de modo lógico, criando assim uma série de idéias que possam resultar em um conclusão racional. James destacou, também, a função ou propósito da consciência. Acreditava que ela desempenhava alguma função biológica, de outro modo não teria sobrevivido ao tempo. A função da consciência e proporcionar a capacidade de adaptação ao ambiente, permitindo-nos escolher. Para desenvolver essa ideia, James fazia distinção entre a escolha e o hábito; acreditava que os hábitos eram involuntários e não conscientes. Quando estamos diante de um novo problema e temos de escolher uma forma de enfrentá-lo, a consciência entre em cena. ................................................................................................. Cattell tornou-se um dos primeiros psicólogos americanos a destacar a quantificação, a classificação e a graduação, e foi primeiro psicólogo a ensinar a analise estática dos resultados experimentais. O rápido crescimento da estática ofereceu aos psicólogos exatamente o tipo de instrumento quantitativo como que sonhavam para sustentar a credibilidade científica. Além da estatística, Cattell interessou-se também pelo trabalho de Galton sobre a eugenia. Foi o primeiro professor de psicologia nos Estados Unidos na University of Pennsylvania e editor de revistas e publicações científicas. Cattell empregou a expressão teste mentais e, durante o período em que trabalhou na University of Pennsylvania, administrou vários testes a seus alunos. Os tipos de testes eram para medir a amplitude e a variabilidade da capacidade humana, os testes lidavam com as medidas sensório-motoras, os testes de inteligências usam medições mais complexas de habilidade mental. Seu trabalho a respeito dos testes mentais reforçou o movimento funcionalista na Psicologia americana. Cattell realizou uma das suas ambições: promover a psicologia aplicada como um negocio. BINET DESENVOLVEU TESTES DE AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA E HABILIDADES DO INDIVÍDUO. Médico psicólogo francês nascido em Nice, cujos trabalhos fizeram da psicologia experimental um instrumento básico para o desenvolvimento da educação e básicos para criação da psicologia diferenciada e deu uma contribuição fundamental à avaliação da inteligência através de testes desenhados para esse fim.. Criou com grande engenhosidade procedimentos simples que podiam ser aplicados a estudantes nas escolas primárias, desenvolveu testes que utilizavam não mais que papel e lápis, figuras e objetos portáteis. Com Théodore Simon (1873-1961), desenvolveu as escalas de Binet-Simon, para medir a inteligência de crianças, nas quais introduziu o conceito de idade mental. Fundou a revista L'Année Psychologique (1895) e publicou L'Étude expérimentale de l'intelligence (1903), com base na observação das características mentais de suas duas filhas, e faleceu em 18 de outubro (1911) em Paris.
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