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LIXO DOMÉSTICO, CONSCIENTIZAÇÃO PARA CIDADANIA (Trabalho de extensão)

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Instituto Politécnico – Dep. de Eng. Metalúrgica e materiais
Professora: Claudete Botaro 
Gustavo Henrique Barbosa da Silva
Henrique da Silva Pereira
Priscila Cristina de Oliveira Fonseca
Rafaela Cristina Teixeira dos Santos
Sthéfany de Oliveira Batista
LIXO DOMÉSTICO, CONSCIENTIZAÇÃO PARA CIDADANIA:
Coleta seletiva, reciclagem e reuso dos principais metais encontrados no lixo doméstico
Belo Horizonte
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 Objetivos	5
1.2 Justificativa	5
2 REFERENCIAL TEÓRICO	6
3 METODOLOGIA	6
3.1 Conscientização para a cidadania	7
4 Metais e o meio ambiente	9
4.1 Corrosão dos metais	9
5 Poluição	12
5.1 Poluição com metais	13
6 Reciclagem de Metais	15
6.1 Reciclagem do alumínio: Método de fundição para a utilização em diversos segmentos do mercado industrial	15
6.2 Reciclagem do cobre	17
6.3 Reciclagem de placas de circuito interno e eletrônicos	19
7 REUSO DE METAIS	21
7.1 Latinhas de alumínio na indústria	21
7.2 No dia a dia	22
7.3 Extensão	25
8 RELAÇÃO HOMEM e LIXO	26
9 cronograma	27
Referências	27
 
INTRODUÇÃO
A sociedade humana sempre produziu resíduos, mas nada comparado ao volume e natureza dos produzidos pelas sociedades de consumo dos séculos, XIX, XX e XXI. Montante diretamente proporcional ao desenvolvimento tecnológico e produção de novos materiais, como os polímeros. A explosão demográfica e o êxodo rural são fatores a serem considerados no aumento do lixo gerado pelo homem, em razão das limitações e novas necessidades impostas pela urbe e os hábitos característicos da vida contemporânea.
No entanto, os modos de tratamento e deposição não se adequaram às complexidades dos novos produtos e suas embalagens que foram postas no mercado (Silva, 2007). O volume e a toxicidade do lixo que tem sido produzido representam um desafio para humanidade, tanto no tratamento e deposição que minimizem os impactos ambientais, como também, pela finitude dos recursos naturais utilizados na produção de bens de consumo.
Segundo Medina (2007, p.274)
[…] O movimento de tomada de consciência ambiental, surgido no final do século XX, cunhou um novo paradigma de produção e consumo sustentável de materiais, que deve se tornar um imperativo para o século XXI. Nesse novo paradigma a reciclagem se apresenta como uma solução o importante para prolongar a vida dos recursos. 
Neste cenário os metais ocupam papel significativo no montante de rejeitos gerados pelo homem e se inserem na busca de novas rotas de produção, tanto pela redução gradativa de reservas minerais, como também pelos impactos gerados pela atividade mineira e o consumo energético envolvido nos processos de extração e redução minérios, assim como, e não menos importante, os impactos gerados pela deposição incorreta de resíduos sólidos que apresentam metal em sua composição.	A indústria da reciclagem de metais se apresenta como uma das alternativas para minimizar os impactos decorrentes da produção e utilização de metais, em adequação a busca por novos modelos de desenvolvimento.
Contudo, buscar novos modelos de desenvolvimento não deve se reduzir apenas a coleta seletiva e reciclagem, o ponto central dessa busca encontra-se na relação “homem e lixo”; sujeito imerso na “cultura do descarte” em um mundo contemporâneo, onde o descarte nos mais variados âmbitos ora permeia, ora conduz seu modo de vida.
Objetivos
Esta pesquisa tem como objetivos gerais o estudo sobre os principais metais encontrados no lixo doméstico. Os objetivos específicos são: os impactos ambientais do descarte irregular desses materiais, os impactos na saúde do ser humano, o estudo dos processos metalúrgicos para a reutilização e/ou reciclagem metais e relação homem e lixo. 
Justificativa
De acordo com Lívia Barbosa (2010), o tema de consumismo tomou forma na década de 1980, onde o argumento é que a Revolução do consumo e comercial precedeu a revolução industrial (1820 a 1840), sendo ingrediente da modernidade ocidental e revelou-se que as pessoas são definidas insaciáveis, existindo uma pré disposição ao consumismo, isto é analisado devido ao fato que qualquer aumento de renda ou salário seja alocado sempre no consumo de mais bens e mercadorias.
É possível observar que o aumento do consumo tem sido crescente, sendo esta chamada de “sociedade de consumo”, nome dado aos países capitalistas. O crescimento econômico do país faz com que a sociedade adquirisse bens, trabalhasse mais e ganhasse mais dinheiro, e o estilo de vida deste exigem muitos produtos, como carros, televisores, eletrodomésticos, livros, artigos de luxo, comidas de fácil preparo, como enlatados e pré-cozidos. Muitos desses consumos são descartados após um período, devido a crescente inovação e há também um crescente descarte de embalagens.
É possível afirmar que com esse crescente consumo de produtos é gerado como consequência uma grande produção de lixo. Quanto maior o acesso a bens de consumo mais lixo doméstico é gerado, e mais poluição ao meio ambiente é evidente. 
A natureza não está preparada para receber grande quantidade de descartáveis, não sendo possível decompor esses materiais com a mesma velocidade ao qual são consumidos. Eis aqui o grande problema: O grande acúmulo de lixo doméstico. 
REFERENCIAL TEÓRICO
Em desenvolvimento
METODOLOGIA
Este trabalho foi construído sobre três metodologias. A parte teórica, composta pela problemática “presença de metais no lixo doméstico”, foi elaborada através da revisão narrativa de literatura, método que permitiu a expansão do tema central e delimitação dos eixos pesquisados que se inserem no escopo primário que orientou a pesquisa.
 A revisão narrativa é caracterizada pela seleção, análise e discussão da informação publicada sobre um tema, sem intenção de propor algo novo. Apresenta temática aberta e menos abrangente, não parte de uma questão específica bem definida, dispensa protocolos rígidos, como análises estatísticas de critérios de temporalidade característicos de revisões sistemáticas. (CORDEIRO; OLIVEIRA; RENTERÍA, 2007). A seleção da literatura se deu através da base de dados Scielo, pelo mecanismo de indexação de produção científica “Google acadêmico” e pela pesquisa literária.
Dada à interface de extensão universitária, foi realizado uma entrevista estruturada, por ser a mais adequada para levantamentos qualitativos em estudos sociais, como os que se queriam conhecer por meio desta investigação: a realidade dos catadores de materiais recicláveis e relação homem lixo.
A entrevista estruturada se dá por meio de uma relação fixa de perguntas, previamente formuladas, para que não se fuja do objetivo proposto e possibilite a padronização dos dados (LAKATOS; MARCONI, 2003). Em razão do tempo para execução do trabalho e delimitação do escopo, optou-se pela entrevista de apenas uma catadora, não possibilitando interferências quantitativas em razão de o espaço amostral ser composto por um único elemento.
Em consonância com a entrevista estruturada, optou-se também pela realização de uma breve palestra com alguns moradores do bairro com o tema de conscientização sobre a separação do lixo.
Conscientização para a cidadania 
Afinal, o que é ser cidadão? Segundo Maria Covre (1991), ser cidadão significa ter direitos e deveres, tal situação está descrita na Carta de Direitos da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1948, e que todos os homens são iguais perante a lei, sem discriminação de raça, credo ou cor.
Muitos se confundem a cidadania como o direito de votar e direitos a receber, negligenciando o fato de que elas próprias podem ser o agente da existência desses direitos. Como por exemplo, o simples fato de negligenciar o dever de dar um descarte correto ao lixo/rejeito, traz como consequência danos à natureza, propicia a enchentes, atraem animais e insetos causadores de doenças aos seres humanos, afetando assim diretamente o direito do cidadão em ter o saneamento básico, onde segundoMarcos Magalhães (2015), um dos pilares do saneamento básico é esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos dentre outros. 
Logo se o dever do cidadão é negligenciado conforme Maria Cobre (1991) diz, o estado, o qual tem o dever que de assegurar aos cidadãos esse direito é grandemente afetado, pois o trabalho será maior, uma vez que não está tendo a contribuição da população para manter a limpeza. 
Pensando neste dever, foi elaborada uma breve palestra de conscientização para uma comunidade de baixa renda, residente em Nova Contagem no município de Contagem, em um beco onde residem sete famílias, e por não haver uma coleta de lixo neste beco, as famílias levam o lixo para uma rua próxima onde é realizada esta coleta por um caminhão disponibilizado pela prefeitura nos dias de segunda, quarta e sexta. Fonte: Google Maps (2018)
Figura 1- Vista superior da comunidade
Muitas das vezes essas famílias moradoras desse beco e moradores das proximidades tem o hábito de realizar o descarte de forma errônea, jogando lixos, entulhos e animais mortos na mata que se situa atrás das casas, conforme observado na imagem ao lado, atraindo animais como ratos, baratas, cobras, aranhas, escorpião, formigas e sapos, e estes estão invadindo as residências. 
Visto o perigo eminente das famílias serem contaminadas por estes agentes e desenvolverem doenças, foi realizada esta palestra com os temas: A importância do descarte correto do lixo, a importância da separação para a reciclagem utilizando sacos coloridos ou identificados e reuso de alguns materiais que são descartados no lixo doméstico.
A conscientização ocorreu no dia 5 de maio de 2018, contando com quatro pessoas, onde cada uma moradora representa uma família, conforme evidenciado na imagem lateral.Figura 2: Famílias sendo conscientizadas
Fonte: Próprios autores (2018)
Estas mulheres foram orientadas a separaram o lixo para um descarte adequado de cada tipo de material, conforme informado em cartilha distribuída, sendo esta cartilha contendo quais cores de sacos/lixeiras a serem utilizadas para cada tipo diferente de resíduos na coleta seletiva, conforme acordo com a Resolução CONAMA 275 (2001). 
De acordo com esta resolução ficou estabelecido como cores padrões: AZUL: papel/papelão; VERMELHO: plástico; VERDE: Vidro; AMARELO: metal; MARROM: resíduos orgânicos e CINZA para resíduos em geral não recicláveis, misturados ou contaminados não sendo possível a separação. Elas foram orientadas também a identificar os sacos com o nome dos materiais, no caso de não ter os sacos coloridos, de forma a facilitar a separação para uma futura reciclagem ou reuso.
Essas mulheres saíram dessa palestra com um sentimento de repassar essas orientações para os familiares e vizinhos, de forma a disseminar esta ideia da separação do lixo, que é sim um dever da comunidade prezar pela limpeza da região, pois os benefícios são para todos, independentemente das classes sociais. 
A responsabilidade de cuidar do meio ambiente não é só do ser humano enquanto indivíduo, mas sim de toda a população, e mais ainda das empresas, aos quais geram mais lixos. Pensando nisto, foi feito uma conscientização sobre a separação de lixo para auxiliar os catadores de reciclagem em alguns bares da região da Puc Coreu, como o Bar Varanda e Rosa, e foi recolhido as tampas de garrafa para fazer os trabalhos para apresentar na mostra de extensão.
Metais e o meio ambiente
Os metais e suas ligas são essenciais para o nosso cotidiano, sendo o alumínio, o cobre, o zinco, latão, aço e ferro fundido os mais utilizados no dia a dia. Segundo Pauli e Uliana (1996), os metais são divididos em dois grandes grupos, os ferrosos e os não ferrosos.
Os metais ferrosos são aqueles que têm como prima o ferro, material encontrado na natureza combinado com outros elementos residuais formando rochas chamadas minérios de ferro. Esses metais são os ferros fundidos (branco, cinzento e nodular), contendo de 2,11% de carbono a 4,5%, e os aços-carbono, podendo ser puros ou com adição de liga, contendo 0,05% a 2,11% de carbono. Os metais ferrosos têm um tempo de decomposição no solo de 100 anos.
Os metais não ferrosos, como o próprio nome já diz, são metais que não tem como base o ferro, mas sim outros elementos que também são extraídos do solo, em forma de rochas, e ao ser feito a redução/preparação são formados esses metais, são eles: Cobre e Alumínio. Alguns desses metais não ferrosos são misturas de mais de um metal, denominadas de ligas. Essas são: Cobre, latão (cobre-zinco), bronze (cobre-estanho). Esses metais tem um tempo de decomposição no solo entre 200 a 500 anos. (Portal São Francisco, 2018)
São muitos os itens que são descartados no lixo doméstico e que são recicláveis e/ou reutilizáveis, como por exemplo, aos ferrosos: Tampinhas metálicas de garrafa, latas de conservas e panelas de ferro. Como não ferrosos: Latas de cerveja, lacres das latas, pregos, parafusos e cabos de telefone. (Portal São Francisco, 2018)
Corrosão dos metais
 De acordo com o Portal São Francisco (2018), os metais ferrosos demoram menos tempo para se decompor quando comparado aos metais não ferrosos. A decomposição está ligada a corrosão, sendo definido coo o fenômeno resultante da ação química ou eletrolítica de um meio sobre um determinado material (Gentil, 2013).
Existem diferentes potenciais de redução e oxidação para os diferentes elementos, alguns metais possuem menor capacidade de oxidação que o ferro, cujo potencial de oxidação é de 0,44 volts, como por exemplo o cobre, que tem potencial de oxidação equivalente a -0,15 volts, enquanto outros possuem maior, como o lítio, cujo potencial é de 3,04 volts. (FELICIDADE, 2010)
Porém, este potencial de oxidação pode ser influenciado pelo meio em que o material foi descartado, podendo acelerar ou desacelerar sua decomposição. Segundo FOGAÇA (2018), “Corrosão é um termo químico bastante empregado no cotidiano para se referir ao processo de destruição total, parcial, superficial ou estrutural de determinado material causado pela ação do meio”. Sendo assim, os materiais sofrem corrosão mais rapidamente, não dependendo do meio ao qual ele estará exposto.
A água é responsável por um tipo muito comum de corrosão nos metais, a eletrolítica. Nesta, o metal na presença de um eletrólito, que pode ser tanto uma solução condutora quanto um condutor iônico contendo áreas anódicas e catódicas ao mesmo tempo, formam uma pilha de corrosão.
Nesta pilha acontecem reações de oxirredução, e, portanto, transferências de elétrons. Um caso muito comum de corrosão eletrolítica é a formação de ferrugem em materiais ferrosos. O ferro é facilmente oxidado na presença de água e oxigênio. As reações mais comuns que ocorrem são a oxidação do ferro à Fe2+(s) e a redução da água, dadas pelas equações:
 Ânodo: Fe(s) → Fe2++ 2e- (Oxidação do ferro)
Cátodo: 2 H2O + 2e- → H2 + 2OH- (Redução da água)
Enquanto os cátions Fe2+ migram para o polo negativo (cátodo), os ânions OH- migram para o polo positivo (Ânodo) e ocorre a formação do hidróxido ferroso (Fe(OH)2), dadas a equação:
Fe2+ + 2OH- → Fe(OH)2
Na presença de oxigênio, este composto é oxidado a hidróxido de ferro III (Fe(OH)3), que depois perde água e se transforma no óxido de ferro (III) mono-hidratado (Fe2O3 . H2O), que é um composto que possui coloração castanho-avermelhada, isto é, a ferrugem que conhecemos:
 2Fe(OH)2 + H2O + ½ O2 → 2 Fe(OH)3
2Fe(OH)3 → Fe2O3 . H2O + 2H2O
O solo também possui características que aceleram a oxidação dos metais. A corrosão ainda acontece de forma espontânea e se caracteriza pela oxidação dos metais é pela redução dos constituintes do solo.
Algumas dessas características influenciam diretamente no processo de corrosão, como por exemplo, sua textura e estrutura, sua resistividade, seu potencial redox, seu potencial de hidrogênio (pH) e sua umidade.
Um solo argiloso, por exemplo, possui partículas finas, de baixa permeabilidade, é portanto, tendem a reter umidade, favorecendoa corrosão metálica. Um solo com pH abaixo de 5 podem ajudar para uma corrosão severa e rápida. Solos com pH 6 promovem corrosão com baixa resistência a passagem de corrente elétrica. O pH entre 6,5 e 7,5 em falta de oxigênio promove corrosão com microrganismos. Já pH maior que 8 contendo sais dissolvidos, também tem baixa resistência.
A umidade do solo pode alterar de forma significativa a resistência do solo. A água promove a ionização dos eletrólitos presentes no solo completando assim, o circuito do processo corrosivo. Em solos secos, as condições tornam-se mais aeróbias e as faixas de difusão de oxigênio são maiores.
Outro meio bastante corrosivo é o oceano e as regiões litorâneas. Isso acontece devido à presença de íons na água, que facilita a troca de elétrons entre ele em consequência dos diferentes potenciais de redução, além de muitos outros fatores presentes na água do mar que influenciam diretamente na corrosão metálica, como por exemplo a salinidade, concentração de oxigênio, velocidade e temperatura da água, seu pH e a degradação de material biológico.
O aumento da velocidade da água aumenta a taxa de corrosão, isso porque a superfície de contato também é aumentada, favorecendo a reação, assim também acontece com o aumento da temperatura, que aumenta a agitação das moléculas, aumentando sua capacidade de colisão e a velocidade da reação.
Como dito anteriormente a presença de oxigênio favorece a corrosão metálica, então quanto maior a concentração de oxigênio da água, maior a capacidade de ocorrer corrosão. 
A maresia, gotículas de água dos mares transportadas pelo vento, também possui as mesmas características corrosivas ditas anteriormente. Regiões litorâneas costumam investir em métodos para proteger suas estruturas metálicas a fim de prolongar se tempo de vida.
Apesar de existirem diversos meios naturais que aceleram a corrosão metálica, é necessário avaliar qual meio é mais propício ao descarte do material a fim de minimizar os impactos ambientais gerados, como por exemplo a poluição do meio ambiente. 
Poluição
O termo poluição é usado quando o ritmo vital e natural em uma área ou mais da biosfera é quebrado, afetando a qualidade ambiental, podendo oferecer riscos ao homem e ao meio, dependendo da concentração e propriedades das substâncias, como a toxidade, e da característica do ambiente quanto à capacidade de dispersar os poluentes, levando-se em conta não só as consequências imediatas, mas também as de longo prazo, tanto no ambiente como no organismo humano. (SCARLATO; PONTIN, 2006, p. 10-11)
De acordo com Braga e col. (2005), a poluição dos solos urbanos é o resultado dos resíduos gerados das atividades que ocorrem nas cidades, como indústria, comércio, serviços e os resíduos provenientes da numerosa quantidade de residências presentes nas grandes áreas urbanas. 
A poluição do solo pode ser provocada por resíduos sólidos, gasosos e líquidos, mas os resíduos sólidos é a forma que se manifesta mais intensamente pois as quantidades e resíduos gerados são grandes e a mobilidade desses resíduos é limitada, impondo grandes dificuldades ao seu transporte ao meio ambiente, sendo este o maior problema e mais comum ao qual deve-se dar grande atenção.
O lixo ao ser lançado em qualquer lugar e/ou tratado inadequadamente, este é fonte de proliferação de insetos e roedores, trazendo consequentes riscos para a saúde pública, causam incômodos estéticos, mau cheiro, contaminação dos solos e da água com metais pesados, aos quais causam doenças nos seres humanos. 
Estudos têm mostrado que não se deve dar ênfase a buscar soluções dos problemas da poluição, é apontado que deve ser adotado estratégias que visam evitar a poluição fosse gerada, eliminando-se métodos para seu controle, eliminando assim a ocorrência de qualquer efeito aos seres humanos e ao meio ambiente. Essas novas estratégias que deram origem ao conceito de prevenção da poluição.
Este conceito é definido por Duncan (1994) como: Qualquer prática que reduz a quantidade ou impacto ambiental e na saúde de qualquer poluente antes da sua reciclagem, incluindo modificação de equipamentos e/ou tecnologias, reformulação, substituição de matérias primas, melhoria organizacional entre outros. 
Com esta definição de conceito da Prevenção a poluição, as estratégias de gerenciamento ambiental devem considerar a hierarquia descrita na imagem 3, onde a prevenção e redução da produção de lixo deve ser bem maior que a quantidade de lixo descartados e a reciclagem bem maior que a quantidade de tratamento de resíduos em aterros sanitários. Figura 3 - Hierarquia do conceito e prevenção a poluição
Fonte: Adaptado de BRAGA, Benedito et al. (2005, pg. 297)
 
 
 Poluição com metais 
A poluição com metais ocorrem com os denominados: Metais pesados e metais tóxicos. De acordo com Ezaki (2014, p. 28 apud Hipolito, 2004), deve-se considerar metais pesados, os metais com densidade superior a 5 g/cm3 ou g/ml. Dentre os metais com densidade superior ao definido por Ezaki e que são encontrados no lixo doméstico, conforme tabela abaixo, é encontrado o ferro com 7,87 g/cm3, chumbo 11,3 g/cm3, Prata 10,5 g/cm3 e cromo 7,19 g/cm3.
Tabela 1 - Exemplos de componentes e fontes metálicas do lixo
	COMPONENTES DO LIXO
	COMPOSIÇÃO QUÍMICA/
CONTEÚDO DOS MATERIAIS
	CARACTERÍSTICAS
	Lata de alumínio (1)
	Al; 1% Mg; 1% Mn; 0,4% Fe, 0,2% silicone; 0,15% Cu
	Embalagem de bebida; 1 latinha pesa 14,5 g
	Lata de aço (2)
Folha-de-falndes
Cromada
Não revestida
	Minério de Fe; 
0,2% Sn (aço revestido com estanho)
0,007% Cr (Aço revestido com cromo)
	Tampas metálicas, conservação alimentícia, lata de óleo e lata de tinta
	Sucata eletrônica (3)
Siste. Computadores e Tvs
Tubos catódicos de monitores
Circuitos internos de placas
	Au, Ag, Cu (metais preciosos)
Pb
Cr, Cd, Ag
	 
	Embalagem de tinta, verniz e solvente orgânico (4)
	As 3+, Sb3+, Cr3+
	 
Fonte: www.abal.org.br; www.alcan.com.br; (2) www.prolata.com.br; (3) www.reciclarepreciso.hpj.ig (4) IPT,2000.
Já os metais tóxicos são aqueles que poluem o ar, água, solo, alimentos e etc. destacando-se o cobre, ferro, molibdênio, alumínio, zinco, cobalto, níquel prata, mercúrio, chumbo, cromo, cádmio e manganês. Alguns desses são tóxicos ao organismo como, como por exemplo o cádmio, chumbo, prata, outros podem ser micronutrientes essenciais como o cobre, ferro, magnésio, molibdênio e zinco, ou benéficos para o desenvolvimento de plantas e animais, quando em concentrações não excessivas, como cobalto, níquel e vanádio. (Ezaki apud Adriano, 1986). 
Com a definição de metais pesados e tóxicos, é possível afirmar que os metais tóxicos nem todos tem uma densidade superior a 5 g/cm3, como por exemplo o alumínio com 2,70 g/cm3. 
Uma pesquisa do IPT (2000) mostra que cerca de 3% dos resíduos sólidos urbanos são materiais metálicos, dos quais 2% são ferrosos (ferro e aço) e 1% são não ferrosos. Entre as principais fontes de metais no lixo destacam-se as embalagens, principalmente as alimentícias, e em menor escala é proveniente de utensílios domésticos, eletrônicos, esquadrias, peças de geladeira, fogão e etc.
De acordo com Ezaki (2004), o resíduo urbano pode conter várias espécies de materiais metálicos, cujo destino é um aterro sanitário ou descartado irregularmente em locais inadequados ou clandestinos, contaminando diretamente o solo, águas, plantas animais e o homem. A ingestão em doses elevadas de metais pesados ou mesmo a exposição, se os limites de toxidade são ultrapassados, podem ocorrer patologias no ser humano. 
	A exposição do homem ao chumbo ocorre pela ingestão, aspiração ou em contato com a pele. Esta ingestão aguda pode acarretar dores e queimação na boca, garganta, estômago, anemia, náuseas e etc. A ingestão a longo prazo pode comprometer o fígado, rins, coração e alterar a pressão arterial. No acúmulo podem causar danos ao sistema nervoso e ao cérebro. 
A exposição excessiva ao Cr(III) bem como nas formas hexavalente (CrO4)2- e 
(Cr2O7)2-, são tóxicose causam danos à saúde. Sua intoxicação normalmente associa-se a exposição em indústria de solda de aço inox, fabricação de cromato, pigmentos de cromo, cimento, laminação e etc. A inalação de ácido crômico e de trióxido de cromo, em quantidades maiores que 2 μg/m3 de ar, causa irritação no nariz, espirro, sangramento, úlceras e etc. expondo-o a 100-1000 vezes acarreta asma e câncer de pulmão. A ingestão de líquidos ou sólidos ocasionam úlceras na pele, reações alérgicas, erupções cutâneas. Os compostos como cromato de Ca, Pb, Sr, Zn e CrO3 são cancerígenos ao homem. (Ezaki 2004, p. 31 apud ATSDR, 1999). 
O níquel é considerado essencial aos vegetais e animais, no homem o organismo é capaz de absorver no máximo 170 μg/dia de níquel pelos alimentos e 2 μg/dia pela água, com a ingestão acima desse nível pode ocorrer envenenamento agudo ao homem. (Ezaki 2004, p. 31 apud ATSDR, 2003).
Devido a esse grande impacto na saúde do ser humano, animais, vegetais, ou seja, em todo o meio ambiente, se faz necessário tomar algumas medidas para reduzir essas intoxicações, como na reciclagem e o reuso de materiais metálicos. 
Reciclagem de Metais
Segundo Scarlato (2006), a reciclagem do alumínio, cobre, ferro e outros, assim como de qualquer outro material, tem como objetivo reaproveitar os materiais que são de difícil decomposição, visto que os recursos naturais estão ficando cada vez mais escassos e a natureza já não é capaz de se regenerar. Além de diminuir o risco de contaminação por metais pesados. Outro ponto é a reinserção na cadeia produtiva, contribuindo para a economia de recursos energéticos.
Reciclagem do alumínio: Método de fundição para a utilização em diversos segmentos do mercado industrial 
O alumínio é o metal mais abundante na crosta terrestre, constituindo aproximadamente 8% dela. Ele não se encontra naturalmente em forma metálica, sendo obtido a partir do minério da bauxita, que ao ser refinado resulta em um pó branco a alumina que, em seguida passa por um processo eletroquímico e se transforma em alumínio. (MACHADO e col, 2011)
A reciclabilidade é um dos atributos mais importantes do alumínio, pois pode ser reciclado infinitas vezes sem perder suas qualidades no processo de reaproveitamento, ao contrário de outros materiais. Sua reciclagem pode ser feita a partir de sobras do próprio processo de produção ou como de sucata gerada por produtos com vida útil esgotada como latas de bebidas, por exemplo.
De acordo com Cinthia Machado e Col. (2011), o processo de reciclagem de alumínio a partir da fusão de latas de bebidas descartadas é uma atividade que vem proporcionando um significativo crescimento em função do avanço no emprego deste tipo de embalagens e da redução dos insumos no consumo de energia relacionados com esta reciclagem em comparação com a produção de alumínio primário, que envolve um elevado consumo de energia.
Segundo a Associação Brasileira de Alumínio (2017), o Brasil reciclou 280 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, das 286,6 mil toneladas disponíveis no mercado em 2016. Com isso, o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas atingiu 97,7%, o que mantém o País entre os líderes mundiais nesse segmento desde 2001.
Muitos são os usos da sucata de alumínio, que depois de transformada pode ser utilizada em diversos segmentos do mercado como indústrias automotivas, de embalagens, indústrias siderúrgicas e metalúrgicas, construção civil e bens de consumo. 
Segundo Cinthia Machado e col.(2011), existem inúmeras vantagens na reciclagem do alumínio em relação à sua produção primária, sendo elas:
“ Economia de energia: a produção de alumínio através do minério da bauxita consome grandes quantidades de energia, tanto a elétrica como a obtida através de combustíveis fósseis, sendo a maior parte dessa energia consumida no processo eletroquímico para a transformação da alumina em alumínio. O processo de reciclagem do alumínio consome apenas 5% da energia necessária para a produção do alumínio primário;
Redução da eliminação de resíduos no meio ambiente: A produção do alumínio primário gera resíduos sólidos em todas as fases do processo, principalmente durante a purificação da alumina. O processo de reciclagem também produz resíduos, mas em volume muito menor: 90% menos que no processo de extração do minério; Redução da emissão de gases do efeito estufa: A quantidade de gases do efeito estufa (dióxido de carbono e de enxofre), gerada através do processo de reciclagem é também 90% menor que no processo de transformação da bauxita;
Redução do custo de produção: para se produzir alumínio primário é necessária uma mina para extração da bauxita, um processo para purificação da alumina e um processo eletrolítico para extrair o alumínio. Os equipamentos utilizados para a reciclagem do alumínio são muito menos complexos e mais baratos, gerando uma economia de custo de 80% a 85% por tonelada de metal produzido;
Sustentabilidade: os materiais feitos de alumínio descartados pós-consumo, agregados aos resíduos industriais, fazem do processo de reciclagem uma saída ecologicamente correta de renovação. Cada tonelada de alumínio reciclado representa cinco toneladas de minério de bauxita poupados.” (CINTHIA MACHADO e cl, 2011)
Reciclagem do cobre
O desenvolvimento de novas tecnologias cresce de forma exponencial em todo mundo, e com ele também aumenta a quantidade de lixo eletrônico produzida. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma, 2017) destaca que estes equipamentos são compostos por diversos materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. A exemplo, um telefone celular pode reunir até 40 elementos da tabela periódica, de acordo com o Pnuma. Cerca de 20% do peso destes aparelhos é metal, especialmente cobre que pode ser reciclado. 
Segundo o Portal São Francisco (2018), o cobre é um metal extremamente utilizado pelo homem, perdendo apenas para o ferro e o alumínio e também por isso a sua reciclagem é bastante importante. A principal característica do cobre está relacionada à sua elevada condutividade elétrica e calorífica, além de resistência mecânica e à fadiga. Outro fator que impulsiona a reciclagem do cobre é o seu alto valor de mercado, um dos fatores que fazem com que o cobre tenha um alto valor é a concentração com que é encontrado na natureza (concentração nos minérios). Uma concentração muito baixa, quando comparado com o ferro e o alumínio, por exemplo. Fonte: Cobre Wordpress (2012)
 Figura 4-Fluxograma de reciclagem do cobre
 A reciclagem do cobre possui importância muito grande. Para se ter ideia, de acordo com Pnuma cerca de 1/3 da produção de cobre provém da reciclagem. Além disso, 50% do cobre que chega ao mercado através de produtos pelo menos já foi reciclado alguma vez. A produção primária de cobre é feita através do processamento, beneficiamento e extração a partir de minérios, enquanto a produção secundária é realizada através do aproveitamento e reciclagem de sucata de cobre. A figura 4 apresenta o fluxograma da reciclagem de cobre.
O fluxo (1) representa a sucata de cobre que é gerada e reaproveitada no próprio processo de produção primária. Geralmente são anodos, catodos ou barras que estão fora de especificação e não podem ser vendidos. Os fluxos (2), (2a) e (2’) denotam as sucatas de cobre que são geradas dentro do processo de manufatura e fabricação de um determinado produto. São caracterizadas pelo fato do cobre estar associado a outros elementos (como nas ligas) ou a outros materiais que estão fisicamente ligados ao metal de cobre. Já os fluxos (3), (3a) e (3’) representam o aproveitamento de cobre contido nos diversos bens de consumo que chegam ao final da sua vida útil. 
Fonte: INB (2004)
Figura 5– Processos utilizados para a reciclagem de sucatas de cobre 
A figura 5 apresenta os processos utilizados para a recuperação do cobre dependendo do tipo, teor de cobre e qualidade da sucata. São também utilizados processos físicos e mecânicos para separar o cobre de outros metais e outrosmateriais, como por exemplo, a separação magnética para a retirada de metais ferrosos e a diferença de densidade para a separação de plásticos.
Reciclagem de placas de circuito interno e eletrônicos
Hugo Veit (2005) diz que a composição das placas é extremamente heterogênea, o que dificulta a sua reciclagem. Mas por outro lado, a presença de metais em sua composição torna as placas de circuito interno uma matéria prima interessante, por exemplo, a grande concentração de cobre em sucatas de equipamentos eletrônicos. Além disso, a placa de circuito interno contém materiais poluentes ao meio ambiente quando dispostos de maneira inadequada, tornando sua reciclagem além de interessante economicamente também necessária ambientalmente. 
Segundo Veit, em linhas gerais as placas de circuito interno são compostas de vários metais e ligas metálicas, assim como compostos orgânicos e inorgânicos.
“ Polímeros: Em média 30% em peso, principalmente poliolefinas, poliésteres e policarbonatos 
Óxidos Refratários: Em torno de 30% em peso, onde a sílica é 50%, alumina 20%, óxidos de terras raras 20% e 10% de outros óxidos.
Metais Base: Em torno de 40% do peso total, composto de 50% de cobre, 20% de estanho, 10% de ferro, 5% de níquel, 5% de chumbo, 5% de alumínio e 3% de zinco.
Metais Preciosos: Em torno de 1655 g/ton de prata, 8,50 g/ton de ouro e 42 g/ton de paládio.” [...] (VEIT, 2005)
Alan Maciel (2011) afirma que algumas substâncias presentes nas placas podem causar prejuízos à saúde. O chumbo, encontrado nas soldas das placas é o principal, e pode causar danos no sistema nervoso central e periférico, além do sistema endócrino, circulatório e nos rins. Outros elementos, como o mercúrio que pode causar danos no cérebro e o cádmio que causa danos nos rins e é acumulativo, também estão presentes em placas, porém em quantidades menores. 
Alan ainda afirma que além destes, as placas de circuito interno e outros produtos eletrônicos, possuem os chamados retardadores de chama, a base de bromo, que são regularmente incorporados como forma de assegurar uma proteção contra a inflamabilidade. Segundo Veit (2005), estas substâncias são desreguladoras endócrinas e uma vez liberadas no ambiente, podem atingir a cadeia alimentar, onde se concentram.
O tratamento de placas de circuito é um processo bastante complexo devido à grande heterogeneidade de sua composição e também devido à difícil compatibilidade com o meio ambiente. Entre os principais métodos de reciclagem de placas destacam-se a pirometalurgia, hidrometalurgia e electrometalurgia.
A pirometalurgia envolve o tratamento dos materiais a altas temperaturas, convertendo-os em metais de diversos graus de pureza. Os processos pirometalúrgicos requerem consumos de energia elevados para atingir as temperaturas às quais os processos ocorrem. Dentro deste processo podemos ter a incineração, fusão, pirólise, sinterização, entre outros. Neste método as placas são submetidas a uma temperatura de cerca de 200 ºC na presença de oxigénio o que deixa uma substância de metal preto com uma rica concentração de cobre, o metal é então recuperado pela electro-refinação. A incineração tem como objetivo desfazer-se dos materiais plásticos e outros materiais orgânicos presentes nos concentrados de metais que não são reciclados
O termo hidrometalurgia designa processos de extração nos quais a principal etapa de separação metal envolve reações de dissolução do material em meio aquoso - lixiviação. Assim, as técnicas hidrometalúrgicas baseiam-se na dissolução dos metais em soluções de lixiviastes, ácidas ou alcalinas, e na subsequente precipitação dos metais dissolvidos.Figura 6- Principais etapas de um diagrama hidrometalúrgico
Fonte: INB (2004)
Designa-se por electrometalurgia o conjunto de procedimentos metalúrgicos que empreguem a eletricidade, seja como fonte de energia térmica, ou como agente de redução química. Contudo o princípio básico da electrometalurgia consiste na obtenção de metal através da eletrólise. Esta é utilizada tanto para extração como para afinação dos metais (refinação). Em qualquer um dos casos o eletrólito é uma solução aquosa ou como uma mistura de sais fundidos. A separação eletrostática é definida como a separação de escolha seletiva de corpos pesados ou polarizados por um campo eléctrico. Apresenta uma reciclagem de metais e não metais a partir de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos eficaz, sem nenhum impacto negativo para o ambiente, isso acontece especialmente nas partículas já previamente moídas, das placas de circuitos impressos.
A utilização de bactérias na reciclagem de metais, tem sido uma das mais promissoras tecnologias de processamento metalúrgico. A biolixiviação tem sido utilizada para a recuperação de metais preciosos e cobre. As sucatas electrónicas são preparadas bem como as culturas de bactérias termófilas. Depois de alguns dias consegue-se recuperar cobre, ferro zinco chumbo.
REUSO DE METAIS
Novos destinos aos resíduos metálicos descartados em casa encontram-se ao alcance da população que produz o lixo, quanto das indústrias das mais diversificadas áreas. Neste tópico serão apresentados alguns dos diversos meios de reuso destes materiais visando incentivar a separação do lixo e promoção da coleta seletiva 
Latinhas de alumínio na indústria
Se tratando do metal mais reciclado no Brasil como apresentado nos tópicos anteriores, o alumínio, presente nas latinhas de bebidas, pode ter um destino incrível na indústria de fabricação de biodiesel. 
Segundo um artigo publicado na Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (2015), é possível através do reúso das latinhas de alumínio tratar a água residual da produção de biodiesel via eletrofloculação.
A etapa de purificação de biodiesel gera águas residuais que na sua composição apresentam contaminantes que inviabilizam o seu lançamento em corpos d’água nas condições estabelecidas pela Resolução CONAMA n° 430/2011 [...] O processo de eletrofloculação foi usado para o tratamento das águas residuais da etapa de purificação do biodiesel. O tratamento foi realizado em reator eletroquímico constituído a partir de latinhas de alumínio recicladas [...] (VIEIRA et al., 2015p. 145).
Conforme descrito no artigo, as latinhas de alumínio constituem um reator eletroquímico para tratamento das águas residuais originadas a partir da produção de biodiesel, essas latinhas são utilizadas em formato retangular de 5 cm x 3cm de largura, como mostra a figura ao lado. Figura 7: Latinha de alumínio recortada em formato retangular
Fonte: Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (2015): (p. 146)
Neste método: 
Os eletrodos foram fixados em um béquer de 0,5 L através de uma estrutura metálica, e a eles foram soldados fios que se ligam à fonte geradora de corrente contínua de intensidade 1,0 A, alimentado por um sistema fotovoltaico. Após o tratamento a amostra foi submetida a um processo de filtração através de papel de filtro. Ao fim do processo a amostra foi filtrada e submetida aos estudos de parâmetros como cor aparente, turbidez, DQO, DBO, óleos e graxas. Que quando comparado com os valores obtidos antes da eletrofloculação foi verificado uma atenuação dos valores de turbidez (97%), cor aparente (100%), DQO (85%), DBO5 (87%) e óleos e graxas (84%). (VIEIRA et al., 2015p. 145).
Segundo o artigo:
“[...] O alumínio da latinha proporciona um ambiente físico-químico permitindo a inabilitação do poluente pela oxidação eletrolítica e sua coagulação, adsorção, precipitação e flutuação, sucessivamente [...]” (VIEIRA et al., 2015p. 145 p. 146).
Essa alternativa para tratamento das águas residuais se mostrou eficiente, sendo um processo alternativo que minimiza o descarte inadequado dos resíduos sólidos possibilitando o reuso das latinhas. 
No dia a dia
Ideias criativas para dar um novo destino as latinhas de alumínio e até mesmos seus lacres não faltam. Soluções simples e sustentáveis, mas que fazem toda diferença devemser postas em prática. 
O site GreenMe apresenta exemplos desde acessórios, como bolsas a objetos decorativos, conforme como um abajur, que além de fazer com que menos resíduos vão parar no lixo podem vir a ser uma fonte de renda para os artesãos. 
Lacres de latinhas
As bolsas são confeccionadas a partir dos lacres das latinhas, conforme ilustrado na imagem lateral. Os lacres são retirados das latas, higienizados, e são afixados um ao outro através de linha de crochê, é o mesmo modelo de uma bolsa de crochê, porém são adicionados os lacres como uma forma de “penduricalho”, ao fim é adicionado um zíper e uma alça de tecido, por exemplo, o couro, podendo ser também esse tecido reutilizado. Figura 8: Reutilização de lacres de latinhas para criação de um acessório
Fonte: GreenMe (2017)
 Figura 9: criação de um abajur
Fonte: GreenMe (2017)
Os abajures são confeccionados também com os lacres de latas, conforme imagem ao lado, a diferença é que os lacres são abertos nas extremidades e são aficionados um ou outro, a partir de uma base até a altura desejada. Todos os materiais para essa confecção podem ser reutilizados, como por exemplo, uma base antiga de abajur. 
Latinhas de cerveja / refrigerante
A reutilização de latinhas de alumínio pode ser feitos os mais variados itens, como luminárias, copos, castiçais para velas, cinzeiro, itens de decoração como flores para jardins, bichinhos, carrinhos, a variação é imensa, a quantidade de itens possíveis se limita apenas a imaginação dos artesãos. Fonte: Casa e construção (2017)
Figura 10- Luminária de latinhas
Um dos itens mais fáceis de produzir é o vaso para plantas, onde é necessário apenas retirar a tampa das latinhas, higienizar, colocar terra, adubo, semente, e cuidar da planta conforme o necessário. Não precisa de muito recurso financeiro e nem tempo para essa produzir esta bela obra de arte que está e muito contribuindo para o meio ambiente.Figura 11 - Reutilização das latas como vaso de planta
Fonte: Casa e construção (2017)
Figura12: Objetos de decoração
Fonte: Casa e construção (2017)
Já as esculturas feitas de latinhas são das mais variadas formas, é possível fazer motos, carros e panelinhas, podendo ser utilizados como enfeite e também como brinquedo para a criançada.
Latas de atum, milho, conservas e leite.
O reaproveitamento de resíduos recicláveis vai muito além das populares latinhas de alumínio. Latas de atum podem ser transformadas em suportes para vasos de plantas. Latas de alimentos tornam-se portas-treco, lanternas para jardim, luminárias dentre diversas outras opções criativas conforme observadas na figura lateral.Figura 13: Suporte para vasinho de planta/velas feito com lata de atum e pregadores (à esquerda) e luminária com lata de milho (à direita)
Fonte: Artesanato passo a passo (2017)
Os portas trecos podem ser decorados a gosto do artesão e/ou cliente, sempre utilizando produtos recicláveis.Figura14: Lanternas decorativas para jardim feitas com latas de leite (à esquerda) e porta trecos (à direita)
Fonte: Artesanato com lata de leite (2016)
Tampinhas
Absolutamente tudo pode ser reaproveitado então nem as tampinhas devem parar no lixo. Elas são um ótimo objeto para decoração, como murais, imãs de geladeira, imãs para porta-retratos, relógios e lista de tarefas. Abaixo 2 exemplos de reutilização.
 Figura15: Parede decorada com tampinhas metálicas de cerveja e refrigerante (à esquerda) e ímãs de fotos (à direita).
Fonte: Artesanato (2016)
Extensão
Será elaborado alguns trabalhos de arte em conjunto com o laboratório de soldagem e fundição da PUC MINAS, utilizando sucata metálica disponibilizada pela universidade. Será elaborado também algumas itens artesanais como porta treco, vaso de flores, calendário de atividades e imãs de geladeira com itens recolhidos para o reuso, a fim de mostrar aos estudantes na mostra do curso de Engenharia Metalúrgica que é possível fazer acessórios e artes utilizando materiais reutilizáveis, e ao final da mostra será doado os itens para os estudantes interessados.
Na mostra também será entregue uma cartilha resumo sobre o tema proposto neste trabalho de extensão e para conscientização sobre a reciclagem de metais.
RELAÇÃO HOMEM e LIXO
cronograma
Diante da pesquisa de extensão proposta foi elaborado um cronograma visando o acompanhamento do desenvolvimento da pesquisa. 
Início do semestre letivo: 01/02/2018
Tabela 2- Cronograma de desenvolvimento da pesquisa científica
Fonte: Próprios autores
Referências
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