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Energy baterias

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERPCentro de Educação a Distância
 
Tecnologia em Processos Gerenciais
2ª série – 2016/2
Disciplinas Norteadoras:
Processos Gerenciais
Matemática
Tecnologias de Gestão
Direito Empresarial
Responsabilidade Social e Meio Ambiente
DESAFIO PROFISSIONAL
 PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO ADMINISTRATIVA
PARA A ENERGY BATERIAS AUTOMATIVAS
Camilla S. Silveira Alberto – RA 8501532195
Edivan dos Santos – RA 5052572490
Everton Oliveira Moreno – RA 5044580886
Marcilene da Rocha Silva – RA 8501517891
Michael Roberto dos Santos – RA 5050592550
Tutora a Distância: Profª Ana Cristina Aquino
Tutora Presencial: Profª Sandra Silva
Jundiaí, Novembro de 2016
�
Sumário
21	INTRODUÇÃO	�
32	DESENVOLVIMENTO	�
32.1 Passo 1	�
72.2 Passo 2	�
92.3 Passo 3	�
112.4 Passo 4	�
142.5 Passo 5	�
163	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
184	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
�
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INTRODUÇÃO
A Energy Baterias Automotivas é uma empresa familiar e foi fundada em 1964 pelo Senhor Almir, que ainda está à frente da empresa, porém seus dois filhos, Marcos e André já trabalham com o pai há alguns anos e agora formados pretendem remodelar a empresa e a forma como vem sendo administrada.
A empresa Energy tem como característica a ênfase nas tarefas e a padronização do trabalho e ainda sempre primou pelo constante planejamento das tarefas, a especialização dos funcionários, uma vez que produz em massa baterias para todos os tipos de veículos. A centralização também se faz presente na forma de administrar a empresa. Porém, agora, os filhos recém-formados trabalham arduamente para mudar a forma de administrar a empresa. Sabem que devem democratizar e humanizar a organização por entenderem que os colaboradores já não trabalham mais somente por conta do fator financeiro, mas trabalham também em virtude de reconhecimento, estabilidade e satisfação pessoal. Marcos assumiu toda a parte financeira e assuntos correlatos ao departamento de pessoal da empresa, enquanto André, formado em direito, pretende rever e formalizar os contratos entre a empresa e os prestadores de serviço, tanto colaboradores quanto terceirizados dentro dos parâmetros que a legalidade impõe. Outro grande desafio de André é enquadrar a Energy dentro dos padrões exigidos no que diz respeito ao meio ambiente. Nesse sentido, pretende firmar parcerias que possam dar a devida destinação aos resíduos e rejeitos produzidos pelo setor produtivo da empresa.
Portanto, o objetivo do presente trabalho é a elaboração de um projeto que tenha como escopo reestruturar a forma de administração da empresa Energy Baterias Automotivas com a finalidade de lhe garantir sobrevivência e competitividade.
 DESENVOLVIMENTO
Passo 1
A estrutura que predomina na empresa possui todas as características da Teoria Clássica proposta por Fayol. A teoria que se pretende implantar na empresa denomina-se Teoria ou Escola das Relações Humanas. Nesse sentido, você deverá fazer uma pesquisa que tenha como objetivo principal esclarecer o conceito e as principais características da Teoria das Relações Humanas.
A Escola das Relações Humanas, ou Teoria das Relações Humanas é um grupo de teorias administrativas que ganharam força a partir da grande depressão, gerada pela quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929. As teorias trazidas por essa vertente criaram novas perspectivas para a administração, pois transferia o foco antes posto na tarefa (através da Administração Científica) e na estrutura organizacional (como na Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham e participam das organizações.
Foi esta abordagem que fez com que a preocupação com a máquina, com o método de trabalho e com a organização formal pudessem dar espaço para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais (tanto no aspecto psicológico, quanto no sociológico), ao invés de ser visto como “homem econômico”, o trabalhador passou a ser visto como “ homem social” , cujo comportamento é dinâmico e complexo , atuando como o centro da discussão. É a partir desta mudança, que as tomadas de decisão realizadas dentro das empresas, passam a levar em consideração seus funcionários e as suas necessidades para com o trabalho. Esta transição ocorreu, principalmente, a partir da década de 1930, nos Estados Unidos, impulsionada pelas modificações no cenário social, econômico e político, em função da grande depressão econômica ocorrida em 1929. A partir daí a preocupação principal passou a ser buscar a eficiência nas organizações.
São justamente na Teoria das Relações Humanas que são compreendidos os aspectos entre a efetividade humana e o controle burocrático exercido pelas organizações como forma de regulamentação social da mesma.
A Teoria das Relações humanas impulsionou a abordagem humanística através do desenvolvimento das ciências sociais, principalmente da Psicologia e da Psicologia do trabalho, a qual passou por 2 etapas:
Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho.
Esta etapa é caracterizada pelo domínio do aspecto meramente produtivo, onde era realizada a análise das características humanas que cada tarefa exigia de seu executante.
A adaptação do trabalho ao trabalhador.
Nesta etapa, a Psicologia esteve focada em aspectos individuais e sociais do trabalho, que predominam sobre os aspectos produtivos (pelo menos em teoria). Os temas predominantes foram o estudo da personalidade do trabalhador e do gerente, a motivação e os incentivos do trabalho e a liderança.
Diversos autores consideram que a Teoria das Relações Humanas surgiu efetivamente junto com a Experiência de Hawthorne. Esse experimento revelou a importância do grupo sobre o desempenho dos indivíduos e foi o ponto de partida para os estudos sistemáticos sobre a organização informal. A experiência de Hawthorne (realizada no bairro de mesmo nome, em Chicago) foi conduzida pelo médico e sociólogo Elton Mayo, durante os anos de 1927 a 1933, sendo parte de um programa mais amplo e sofisticado.
A experiência tinha a finalidade inicial de estudar a fadiga, os acidentes , a rotatividade e os efeitos das condições do ambiente de trabalho sobre a produtividade humana. Esse experimento fez nascer a chamada (Escola) Teoria das Relações Humanas, porque conseguiu demonstrar que dentre os fatores mais importantes para o desemprenho individual , estão as relações interpessoais . Essa “descoberta” foi revolucionaria para a época, pois apresentou uma nova filosofia de administração, em relação as ideias então predominantes da Escola Científica.
Em 1933, Elton Mayo publicou um livro em que apresentou as suas bem elaboradas conclusões. Em sua essência, Mayo diz que o método de trabalho não é tão relevante para o desempenho das pessoas, mas sim os fatores emocionais ou comportamentais. Para o autor, a fábrica deveria ser vista como um sistema social, e não apenas como um meio de visão econômica, ou industrial. Após seus estudos, a organização passou a ser vista como um conjunto de indivíduos e de relações interdependentes que estes mantem em si, o que reforçou o discurso de que o homem social é um ser complexo.
A nova concepção proposta por Mayo e seus colaboradores não alterou a estrutura do modelo construído por Ford e Taylor. Entretanto, contribuiu de forma significativa para alterar a atitude dos empregadores em relação aos seus funcionários, exercendo um papel importante na mudança de pensamento que surgiu junto com a Teoria das Relações Humanas. Para Mayo, o conflito é uma chaga (ferida) social, enquanto a cooperação é o bem-estar da mesma. O autor ainda afirma que as relações humanas são as ações e atitudes desenvolvidas pelo contato entre as pessoas, na qual cada uma é encorajada a se exprimir de maneira livre e sadia. Mayo e os pesquisadores de Hawthorne não foram os primeiros a tratar do assunto, porém, suas ideias foram decisivas para a disseminação desses conceitos.
Como diversos autores afirmam, a abordagem humanística surgiu em meados de 1929, justamente no momento em que a Teoria administrativapassava por uma revolução conceitual de suas concepções. A abordagem das relações humanas, fez com que as preocupações antes expostas peça Escola clássica, pudessem dar espaço para as preocupações mais especificas, como por exemplo, as pessoas e os grupos sociais que fazem parte do ambiente de trabalho. Como dito antes, foi somente a partir da década de 30, nos Estados Unidos, que a eficiência passou a ser a grande busca por parte das organizações. Essa busca por uma maior produtividade deu origem a novos estudos empresariais, dentre eles os estudos que tratavam do sentimento e da relação humana.
Porém, em um determinado momento, Com o decorrer do tempo, surgiram algumas críticas à Escola das Relações Humanas, tais como:
– Visão inadequada dos problemas de relações industriais – em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura, artificial e mesmo tendenciosa.
– Limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a um certo descrédito.
– Concepção ingênua e romântica do operário.
– Ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada.
– Enfoque manipulativo e demagogo foi percebido e identificado pelos operários e seus sindicatos.
Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou de uma reestruturação e eis que surge a Teoria Comportamental. Essa teoria enxerga o ser humano como detentor das necessidades físicas e psicológicas, e não apenas como um ser passivo que pode ser motivado e controlado unicamente a partir de simples estímulos como descrevia a Teoria das Relações Humanas. O melhor autor que se encaixa entre essas duas correntes, é Chester Barnad, criador da Teoria da Cooperação. Seu trabalho desloca a análise da organização formal para a informal, uma vez que para ele, as organizações informais são um meio de comunicação, coesão e proteção da integridade individual.
Em seus trabalhos, Barnad ainda retratou as principais tensões entre os trabalhadores e suas organizações, concluindo que os sistemas vigentes na época não eram suficientes para garantir que o individuo cooperasse com a empresa. Ao final da década de 50, a teoria das relações humanas entrou em declínio, passando a ser revisada (com a maioria sofrendo alterações). 
É fato que a abordagem humanista da teoria administrativa contrariou vários postulados da abordagem clássica de Fayol, ou ainda dos integrantes da Escola Clássica – Taylor e Ford. As conclusões expostas pela Experiência de Hawthorne foram o principal gatilho, que permitiu o delineamento básico dos princípios e dos fundamentos da Escola das Relações Humanas. Dentre as principais conclusões que o experimento forneceu, podem-se destacar a percepção de que o nível de produção é resultante da integração social, a análise do comportamento social, o valor secundário da motivação econômica e o estudo sobre os grupos informais e a ênfase nos aspectos emocionais do ambiente de trabalho.
Com o advento da Teoria das Relações Humanas, uma nova concepção passou a dominar o ambiente administrativo, sendo eles a motivação, a liderança e a comunicação. Como resultado os princípios clássicos passaram a ser duramente contestados, onde o método e a máquina perderam espaço em favor da dinâmica de grupo, por exemplo. A partir dos estudos das relações humanas, todo o acervo da motivação no trabalho, passou a ser aplicado dentro das próprias organizações. Sendo assim, verificou-se que todo comportamento humano baseia-se numa tensão, que o motiva ou inclina o individuo a processar um determinado comportamento até que se sinta satisfeito.
Com a maioria das teorias administrativas, a Teoria das Relações Humana colaborou de maneira significativa com a administração (principalmente de forma que é vista atualmente). Apesar das críticas que sofreu, a Escola das Relações Humanas teve uma importância fundamental na construção dos alicerces humanistas, bem como dos conceitos sobre a motivação e sobre o comportamento organizacional. Vale ressaltar, que a abordagem das relações humanas abrangeu tanto o lado psicológico, como o lado sociológico das organizações , tratando desde os grupos informais até alcançar uma analise mais profunda sobre os padrões de comportamento e a importância das relações individuais.
2.2 Passo 2
A empresa produz 200 unidades de baterias mensalmente. Os diretores analisam a proposta de comprar novas máquinas com capacidade de dobrar a produção dentro de 3 meses. 
 Calcule o custo total e unitário da produção atual. Para isso use a função: CTotal = x2 + 8.x + 100 
CUnit = x2 + 8.x + 100
 200 
Custo total atual:
C(x)= x2+8 x+ 100
C (200) = (200)2 +8(200)+100
C (200) = 40000 + 1600 + 100
C (200) = 41.700
Custo Total atual: R$ 41.700,00
Custo unitário atual:
C (x) = x2 + 8x +100 
	200
C (200) = (200)2 + 8 (200) +100
	200
C (200) = 400000 + 1600 +100 
	 200
C (200) = 208,50
Custo Unitário atual: R$ 208,50
B) Calcule o custo total e unitário da produção a partir da implantação das novas máquinas e se a decisão de comprar tais equipamentos seria vantajosa ou não para empresa. Para o cálculo do novo volume de produção, use a seguinte função: 
CTotal = 2 .(x2 + 5.x + 80) 
CUnit = 2 .(x2 + 5.x + 80) 
 400
Custo total dobrado:
C (x) = 2. ( x2 + 5.x + 80)
C(200) = 2 [(200)2 +5(200) + 80]
C (200)= 2 [40000 +1000 +80]
C (200) = 2 * (41080)
C (200) = 82. 160
Novo Custo Total: R$ 82.160,00
Custo unitário dobrado:
C (x) = 2. (x2+ 5.x + 80)	
	400
C (200) = 2[(200)2 + 5 (200) + 80] 
	400
C (200) = [2 * 4] 1080
 400
C(200) = 205,40 
Novo Custo Unitário: R$ 205,40 
A compra das máquinas novas seria vantajosa para a empresa, pois o custo unitário teria uma redução em torno de 1,5% e a longo prazo essa redução é significativa, além de obter novos equipamentos e investir em novas tecnologias.
2.3 Passo 3
A empresa pretende legalizar e formalizar os contratos com os prestadores de serviço terceirizado. No Brasil, estatísticas apontam que 65% dos processos de terceirização são mal gerenciados. As empresas têm terceirizado atividades sem o cuidado necessário, buscando somente a redução de custos, sem adotar medidas eficazes de prevenção contra a formação de “Passivos Trabalhistas e Ocultos” e outros riscos pela administração inadequada da relação prestador-tomador. Portanto, neste passo, você fazer uma pesquisa informando quais os cuidados necessários para a contratação e formalização de serviços terceirizados.
Terceirização é a contratação de serviços por meio de empresa, intermediária entre o tomador de serviços e a mão-de-obra, mediante contrato de prestação de serviços. A relação de emprego se faz entre o trabalhador e a empresa prestadora de serviços, e não diretamente com o contratante destes. É permitida a terceirização de qualquer atividade. 
Antes de contratar terceiros para executar qualquer tipo de serviço, o contratante deve observar duas condições indispensáveis para afastar risco da geração de vínculo empregatício entre a sua empresa e o autônomo contratado, ou, com os trabalhadores disponibilizados pela empresa terceirizada: as atividades terceirizadas não podem ser as suas atividades-fim – conforme Enunciado 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) – e não pode haver geração de relação de emprego, conforme diz a CLT, entre contratante e os funcionários da contratada.
A empresa deve avaliar as vantagens e desvantagens na contratação de serviços terceirizados e não apenas visar à economia, como a maioria preconiza. Devem-se ponderar alguns pontos para que a contratação tenha êxito.
Não é simplesmente contratar uma empresa que se diz preparada para resolver o seu problema. É essencial esclarecer que os contratantes são corresponsáveis pela mão-de-obra terceirizada em suas dependências perante a legislação. Isso significa que poderão responder por dívidas trabalhistase previdenciárias de empregados que trabalhem em suas instalações, embora vinculados a empresas de prestação de serviços. A relação entre o tomador dos serviços e a terceirizada é regulada pelo Código Civil e não pela CLT. Entretanto, a utilização incorreta da terceirização poderá transferir essa relação da esfera civil para a esfera trabalhista. Para evitar problemas de qualquer natureza, a contratante poderá exigir que a contratada preste os serviços com qualidade, eficiência e que cumpra o prazo previsto em contrato. 
O contrato de prestação de serviços é o instrumento jurídico que estabelece as condições do negócio, e o vínculo empregatício entre o contratante e os funcionários da contratada. 
O vínculo empregatício deverá existir, portanto, entre a contratada e seus funcionários. O papel da Administração, neste caso, será tão somente o de pagar pelos serviços prestados à empresa contratada. 
a) caracterização do contrato como contratação de empresa prestadora de serviços terceirizados e não como fornecimento ou locação de mão-de-obra; 
b) descrição dos serviços a serem prestados em cada posto de trabalho; 
c) discriminação do local de prestação de serviço de cada posto de trabalho; 
d) inclusão de cláusula prevendo a existência de supervisor da contratada no local ; 
e) descrição exaustiva do papel do preposto; 
f) previsão de mecanismos de controle dos serviços, que será implementado por meio de fiscalização dos registros do preposto da contratada; 
g) designação formal do gestor/fiscal do contrato por parte da contratante (nome e cargo); 
h) descrição das atividades a serem executadas pelo gestor dos contratos, a fim de fiscalizar e avaliar os serviços prestados; 
i) previsão de multa para serviços mal feitos ou parcialmente executados, em desconformidade com o pactuado no contrato; 
j) avaliação dos serviços executados no próprio contrato, ou seja, definição da forma como serão avaliados os referidos serviços e do parâmetro de aceitação pela Administração; 
k) inclusão de cláusula contratual que obrigue as empresas contratadas a apresentar, juntamente com a nota fiscal ou fatura dos serviços prestados, comprovações dos pagamentos dos encargos trabalhistas e previdenciários, bem como de folha de pagamento específica dos funcionários da contratada que exercem atividades no órgão ou entidade; 
l) exigência contratual de que a empresa contratada apresente nota fiscal/fatura com a discriminação da quantidade e dos postos de trabalho que estão sendo cobrados no mês. 
 Antes de se contratar uma empresa, deve-se verificar a idoneidade da empresa escolhida e o seu histórico, deve-se procurar saber se ela tem estrutura adequada para atender a sua necessidade, equipamentos em bom estado de conservação, a qualificação dos profissionais e os responsáveis técnicos pela administração e pela operação. Buscar referências com clientes. Monitorar mensalmente e fiscalizar o serviço e a empresa. Exigir dela a apresentação de notas fiscais, balancetes ou qualquer tipo de documento que ateste o que está previsto em contrato. Exigir, de forma expressa, a apresentação de cópias das guias de recolhimento do INSS, FGTS e demais encargos. Em caso de irregularidades, lembre-se que a sua empresa pode ser considerada corresponsável e deverá arcar com eventuais despesas de processos trabalhistas ou previdenciários.
 Investir o menor valor possível quase sempre é uma premissa básica para qualquer empresa. Em geral, a terceirização é sinônimo de economia e já representa uma redução de custos. No entanto, é preciso considerar outros fatores além do valor a ser investido. Um preço muito atraente pode ser o anúncio de um mau negócio. O importante é analisar se as propostas apresentam valores compatíveis com o mercado.
Vale lembrar que é permitido apenas locar mão-de-obra na forma de empresa de Trabalho Temporário, disciplinado pela Lei nº 6.019/74, previamente autorizadas pelo Ministério do Trabalho e nos casos de Trabalho Avulso Sindicalizado amparado pelo artigo 513, § único do CLT.
2.4 Passo 4
A empresa verificou a necessidade iminente de relatórios que os possam auxiliar na tomada de decisão. Portanto, nesta fase, você deverá fazer uma pesquisa sobre ERP’s, destacando suas vantagens e desvantagens no intuito de convencer os diretores da empresa a adquirir um destes softwares.
O software de gestão empresarial tem como objetivo facilitar e aumentar a produtividade da empresa fornecendo uma informatização inteligente dos processos tais como controle financeiro, contabilidade, compras, estoque, emissão de notas fiscais e outros.
Apesar de os softwares de gestão já serem conhecidos no mundo dos pequenos e médios negócios, é ainda relativamente comum que empresas de porte razoável cumpram rotinas manualmente ou utilizando aplicativos de escritório. As rotinas manuais possuem uma série de desvantagens. Inicialmente, desvalorizam o tempo de trabalho da equipe. Um procedimento que poderia ser realizado em segundos por um software de gestão pode levar horas se realizado manualmente.
Em segundo lugar, todo procedimento feito manualmente gera uma maior probabilidade de erros. Identificar e corrigir esses erros exige ainda mais tempo da equipe.
Esse tempo poderia estar sendo utilizado de maneira mais produtiva e vantajosa para a empresa (a equipe poderia estar criando estratégias para aumentar o volume de vendas, dando mais atenção aos clientes etc).
Quanto aos aplicativos de escritório, um dos argumentos mais comuns é que um aplicativo tem custo zero (já que é comum estar disponível em qualquer computador de empresa).
Na verdade, essa visão não é inteiramente verdadeira. Como os aplicativos de escritório não são softwares de gestão, o empresário é obrigado a criar ele mesmo uma série de métodos, rotinas e cálculos complexos para fazer com que essas ferramentas se aproximem ao máximo do que ele precisa.
Há um gasto de tempo e esforço muito grande para tentar atingir esse objetivo (e manter o aplicativo funcionando dessa maneira). E tempo e esforço do empresário – e de sua equipe – custam dinheiro para a empresa.
Os aplicativos de escritórios, entretanto, não são vilões. Em caso de empresas iniciantes, essas ferramentas podem servir para um controle básico (até que a empresa saia desse estágio inicial) e também para ajudar o empresário a identificar as necessidades de informatização do seu negócio, o que será muito útil para uma futura aquisição de um software de gestão.
O problema é quando os aplicativos de escritório continuam sendo utilizados quando o volume de trabalho aumenta, a rotina torna-se mais complexa e as necessidades mais gritantes.
O software de gestão empresarial é um aliado do empresário, uma poderosa ferramenta que organiza a rotina, facilita a execução das tarefas, oferece informações estratégicas e libera tempo de toda equipe para cuidar do que interessa: o crescimento do negócio.
As pequenas companhias têm na tecnologia da informação a possibilidade de estruturarem melhor seus negócios e, com isso, crescerem e se tornarem mais competitivas no mercado de atuação. E uma das ferramentas essenciais para uma PME se manter no mercado e tornar-se mais competitiva é a utilização dos ERPs (Enterprise Resourcing Planning ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, em português).
Desta forma, as empresas menores podem competir com ferramentas ou estratégias tão eficazes quanto as grandes corporações. O uso de dados estruturados é um recurso disponível e estratégico. Mas, para que as ferramentas de TI ajudem nos negócios, é preciso saber os principais benefícios que elas oferecem.
Para isso, André Bretas, diretor de Small Business da TOTVS, lista, abaixo, cinco razões para uma pequena companhia investir na adoção de um software e ter uma visão integrada da gestão do seu negócio:
1- Excelência na gestão financeira: O sistema ajuda a manter as finanças da empresa sob controle de forma organizada. As contas são quitadas noprazo, evitando multas e juros, além de permitir administrar também as contas a receber, mantendo o fluxo de caixa em dia. Outra vantagem do ERP é que ele está integrado com o sistema de nota fiscal eletrônica, agilizando as emissões e envios, de acordo com as exigências legais.
2- Otimização do estoque: Um dos grandes segredos de um bom negócio para as pequenas organizações, independentemente do segmento em que atuam, é o controle eficiente do seu estoque. Para crescer, é fundamental saber a quantidade disponível de produtos em estoque, a necessidade de reposição e o planejamento da produção para reduzir custos, entre outros processos.
Outro ponto positivo do uso do ERP é que a empresa consegue manter os pedidos em dia. Ele ajuda a manter todo este controle em tempo real, com a garantia de atender corretamente os clientes no tempo certo, permitindo, como consequência, manter a fidelidade dos clientes satisfeitos.
3- Dar fim ao retrabalho: As empresas que optam por utilizar um sistema de gestão integrada minimizam o trabalho de redigitar as mesmas informações em arquivos diferentes, por exemplo, o que diminui as chances de erros.
4- Ter mais informações nas mãos: Além dos dados sobre estoques e produtos, o uso do ERP pode oferecer informações sobre os clientes (como reclamações e elogios sobre os serviços ou produtos ofertados), funcionários e até mesmo dados sobre as matérias-primas
2.5 Passo 5
Neste passo você deve fazer uma pesquisa e expor o que legislação diz sobre a correta destinação de rejeitos e resíduos resultantes da produção de baterias automotivas e a partir disso criar um plano de ação para que esses resíduos tenham uma destinação correta.
As baterias automotivas são normalmente feitas chumbo-ácido, que são conjuntos de acumuladores elétricos recarregáveis, interligados convenientemente, construídos e utilizados para receber, armazenar e liberar energia elétrica por meio de reações químicas envolvendo chumbo e ácido sulfúrico. A maior parcela do chumbo atualmente consumido no mundo destina-se à fabricação de acumuladores elétricos para diferentes fins. As baterias chumbo-ácido são universalmente utilizadas como fonte de energia em veículos automotores, em sistema de fornecimento de energia elétrica e em produtos de consumo em geral. 
A questão ambiental é destaque quando se trata de resíduos contendo solda com chumbo ou semicondutores com arseneto de gálio, devido às caracteristicas toxicológicas desses compostos. No caso de elementos metálicos de base menos perigosos, o argumento está fundamentado na economia de energia ao se partir de uma fonte secundária do metal em vez de obte-lo por extração mineral. 
Quando essas baterias chegam ao final de sua vida útil devem ser coletadas e enviadas para unidades de recuperação e reciclagem, pois estas são classicadas como alto risco ambiental, se descartadas inadequadamente. Esta providência garante que seus componentes perigosos (metais e ácido) fiquem afastados de aterros e de incineradores de lixo urbano e que o material recuperado possa ser utilizado na produção de novos bens de consumo. Todos os constituintes de uma bateria chumbo-ácido apresentam potencial para reciclagem. Uma bateria que tenha sido impropriamente disposta, ou seja, não reciclada, representa uma importante perda de recursos econômicos, ambientais e energéticos e a imposição de um risco desnecessário ao meio ambiente e seus ocupantes. As baterias automotivas contêm chumbo e cuidados devem ser tomados para que não ocorra vazamento de chumbo e ácido sulfúrico que exponha os usuários e contamine o solo, ar e água. Se após o seu esgotamento energético essas baterias não forem segregadas e seu conteúdo reciclado, causarão ameaça ambiental significativa. 
As indústrias de reciclagem de chumbo são potencialmente poluidoras, isto pelo ácido das baterias e dos metais nele contido, devido à emissão de gases e particulados decorrentes do próprio processo de produção e ainda pela escória resultante da reciclagem. Entretanto a reciclagem ainda é para o meio ambiente mais viável economicamente que a extração e os problemas ambientais podem ser minimizados por neutralizações dos ácidos, disposição em aterro industrial da escória e escolha adequada de filtros para retenção de gases e particulados. Já para extração do metal, os problemas ambientais são maiores e muitas vezes sem reversão, e com alto custo de produção. Para recuperação do chumbo convencional são utilizados alguns métodos, um deles é por processo pirometalúrgicos em fornos tipo cuba, rotativos ou outros tipos de fornos que liberam gases SOx e particulados de chumbo para a atmosfera, gerando também até 25% de escória e resíduos da quantidade de chumbo produzida que é considerado resíduo altamente perigoso e deve ser disposta em aterro industrial classe 01. Dificultando o sistema de tratamento e disposição final dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos desta linha de produção
Com o apoio de diversos setores e após longa discussão, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, determinou medidas que terão que ser desenvolvidas e implementadas pelos fabricantes, importadores e comerciantes de pilhas e baterias, com o objetivo de disciplinar e controlar o descarte desses produtos, resolução 257, (CONAMA, 1999). Mais de 20.000 cartazes foram distribuídos pelos fabricantes a todos os distribuidores, auto-elétricos, concessionárias de veículos, supermercados e demais postos de revenda e assistência técnica de baterias automotivas em todo o País. O objetivo é instruir os consumidores, e todos os responsáveis pelos estabelecimentos que as comercializam, sobre as obrigações de cada um para atender a legislação ambiental – Resolução 257 (CONAMA, 1999). "Art. 11 - Os fabricantes, os importadores, a rede autorizada de assistência técnica e os comerciantes de pilhas e baterias descritas no Art. 1º ficam obrigados a, no prazo de 12 (doze) meses contados a partir da vigência desta resolução, implantar os mecanismos operacionais para a coleta, transporte e armazenamento". Portanto, a partir de 22 de Julho de 2000, entrou em vigor as obrigações que envolvem desde o consumidor até o fabricante, incluindo toda a cadeia comercial no processo de coleta de baterias usadas, com destino à reciclagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Desafio Profissional proporcina a aprendizagem através do estímulo à pesquisa e do raciocínio logíco através da interdiciplinaridade empregada nesse trabalho, vinculando todas as disciplinas estudadas ao logo do semestre. � Além de auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão. 
Para a realização do presente trabalho foram estudadas as Teorias da Administração, com enfase na Teoria das Relações Humanas, a qual se pretende implantar na empresa Energy Baterias Automotivas, para se mudar a forma de administrar a empresa, democratizando e humanizando a organização por entenderem que os colaboradores já não trabalham mais somente por conta do fator financeiro, mas trabalham também em virtude de reconhecimento, estabilidade e satisfação pessoal. 
� Foram também aplicados os conhecimentos de funções do 1º grau e 2º grau com a finalidade de auxiliar a empresa com cálculos que otimizem seu gerenciamento e também com intuito de analisar a vantagem e necessidade de investimento em máquinas novas.
 O presente trabalho proporcinou o conhecimento sobre a legislação vigente a fim de analisar a vantagem de contratação de serviços terceirizados, além de contribuir com a avaliação de contratos de prestação de serviços entre a organização e seus prestadores de serviços, sejam eles diretos ou indiretos. �Além de aumentar a habilidade em pesquisas e elaboração de relatórios que contribuissem e embasassem a tomada de decisão quanto à aplicação das ERP’s. 
Conhecimentos sobre a legislação no que se refere à correta destinação dosresíduos e rejeitos resultantes da produção de baterias automotivas também foi estudado, remetendo à Responsabilidade Social e Meio Ambiente, onde pode-se destacar a reciclagem industrial como recuperação de matérias primas para sua reintrodução no ciclo produtivo, otimizando o uso de recursos naturais e reduzindo o volume total de lixo a ser lançado na natureza. 
Portanto, a realização do presente trabalho é de suma importância para se vincular com o conhecimento obtido em aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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