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Após a representação do mapa de riscos e da avaliação comparativa com a legislação, é preciso estabelecer as medidas de prevenção conforme a hierarquia de controle de riscos. Para realizar a atividade, utilize o documento “Modelo de entrega - Atividade 3” disponibilizado no link “Atividades” – “Acesso ao conteúdo”. Entrega Realize sua atividade a partir do modelo em material complementar Entregue até a data informada no cronograma, no local indicado para a tarefa no ambiente virtual. Senac Santa Rosa Moacir Nunes Medidas de Controle Santa Rosa 2017 Visita ao complexo hospitalar Introdução Para que o técnico em segurança e saúde no trabalho possa desempenhar atividades relacionadas a avaliação e a medidas de controle de riscos físicos, químicos e biológicos, é importante que conheça a estrutura, os setores e as atividades realizadas nos mais diversos locais de trabalho. Nesta unidade curricular, propomos o desenvolvimento de ações profissionais em um contexto de hospital. Portanto, para realizar as atividades propostas nesta unidade, é importante conhecer a estrutura de um complexo hospitalar, suas diferentes áreas e setores, os quais são responsáveis por preservar a saúde e a vida do ser humano. Vamos nos deter em três setores que servem de suporte para os setores clínicos, quais sejam: central de materiais de esterilização; laboratório de anatomia patológica e citologia; e hemocentro. Central de materiais de esterilização (CME) A CME tem importância vital na prevenção e no controle das infecções, sendo responsável pelo desenvolvimento de todas as fases do processo de esterilização. Este setor de apoio técnico é responsável pelo processamento, que envolve: recebimento, seleção, limpeza, desinfecção, preparo, esterilização, armazenamento e distribuição dos artigos médicohospitalares a todas as unidades consumidoras da instituição. Ele proporciona condições para a assistência direta à saúde de indivíduos enfermos e sadios. Para que o setor seja ativo e atenda à demanda do complexo hospitalar, ele conta não só com trabalhadores, mas também com os equipamentos necessários para uma adequada prática, como: autoclaves, estufas, carros para colocação e retirada da carga de materiais e exaustores para eliminação do vapor, entre outros. Ao visitar esse setor do hospital, pode-se perceber que, em meio à dinâmica de trabalho, sente-se um desconforto acústico. Os trabalhadores se queixam destes incômodos durante sua jornada diária de 8 horas: cefaleia, cansaço e fadiga. Durante o processo de trabalho, quando todas as máquinas estão em atividade, o barulho (85 dB) é muito alto, dificultando inclusive conversas com colegas ao lado. Laboratório de anatomia patológica e citologia O laboratório de anatomia patológica e citologia também tem uma jornada de 8 horas diárias e é uma área de apoio diagnóstico responsável pela elaboração dos seguintes procedimentos: análise morfológica e macroscópica dos tecidos obtidos por biópsia e exame citopatológico de esfregaços obtidos por raspados, secreções, líquidos e punção. Para que essas atividades sejam desenvolvidas, o trabalhador necessita de um produto químico fundamental em seu processo de trabalho: o xilol. Ele é utilizado no laboratório no momento da montagem da lâmina, sendo indispensável para a realização dos exames. Sua função é tornar os tecidos translúcidos para análise. O xileno (xilol) é um composto orgânico volátil e pode provocar tosse, dores de cabeça, dificuldades respiratórias, perda de memória em curto prazo, depressão no sistema nervoso central, irritação ocular e dermatites. Deve ser manuseado em capela de segurança com eficiente sistema de aspiração e filtração do ar. Mas, como foi possível observar em visita ao setor, os trabalhadores não estavam utilizando os equipamentos de proteção (individuais e coletivos). Isso pode acarretar efeitos prejudiciais à saúde dependendo de fatores como concentração, frequência e duração da exposição, práticas e hábitos laborais e suscetibilidade individual. O setor conta com 10 profissionais, e o nível de exposição ao xilol é superior a 80 ppm. Hemocentro O hemocentro é um setor de extrema relevância para o complexo hospitalar, pois é nele que são coletadas, armazenadas e processadas amostras de sangue de um “doador”, as quais são destinadas a pacientes com necessidade. De uma amostra de sangue, podem ser extraídos plasma, eritrócitos, plaquetas. No setor, há profissionais que trabalham diretamente com pacientes, que chegam até a unidade para doar sangue ou que estão debilitados e necessitam de uma transfusão na unidade hospitalar. Os profissionais precisam de alguns instrumentos para a coleta: garrote, álcool etílico a 70%, agulha descartável, seringa descartável, sistema a vácuo, tubos de ensaio com tampa, etiquetas para identificação de amostras. Na unidade, faz-se referência à importância de uma prática que siga uma técnica normatizada e um adequado descarte de resíduos, já que o trabalhador está exposto à contaminação e a acidentes. Práticas Vivenciais III - Medidas de Controle Setores do hospital Tipo de risco Agente Limite de exposição Riscos de exposição Medidas de prevenção conforme hierarquia de controle Centro de materiais de esterilização Fisico Ruido Calderia 85 db - 8 Horas diárias Cefaleia, Cansaço e Fadiga Eliminação: EPC enclausuramento Redução: uso de materiais acústicos Engenharia: Troca de setor de Local Administrativo: Compra de matérias EPI: Protetor auricular ou Concha Laboratório de anatomia patológica e citologia Quimico Xileno - xilol 78 ppm – 48 horas por semana Tosse, dores de cabeça, dificuldade respiratória, perda de memoria entre outros. Eliminação: EPI junto com exaustores Redução: uso de exaustores Engenharia: adequação do local de armazenamento Administrativo: Cobrança de melhorias EPI: Mascaras luvas, avental Hemocentro Biologico Sangue Não é possível determinar Contaminação e acidentes Eliminação: EPI Redução: uso de EPI Engenharia: Locais adequados para coleta e armazenamento do sangue Administrativo: Cobranca de uso de EPI EPI: luvas mascaras e aventais
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