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16/04/18 Crescimento e Baixa Estatura Alterações no padrão de crescimento podem ser inespecíficos ou indicadores de importantes transtornos clínicos graves e crônicos. É importante medir a cada consulta: peso, altura, perímetro cefálico e IMC. Medidas seriadas —> análise do padrão daquele crescimento. As medidas devem ser plotadas em gráficos com curvas de crescimento. Os padrões de crescimento normais tem estirões e platôs, de modo que mudanças nos gráficos de percentis podem ser esperadas. É preciso estar atento à: Alterações de percentis Discordância de percentis entre altura, peso, IMC e PC É muito importante relacionar os achados a uma situação mais crônica ou agudo. Ex: IMC normal + percentil baixo em altura e peso —> Insuficiência do crescimento? Ou apenas uma estatura e peso reduzido fisiológico? PC aumentado: hidrocefalia? PC reduzido: microcefalia? Distúrbios do Crescimento A maioria dos achados adversos se dá por medição inadequada. Existem gráficos específicos para patologias que o desenvolvimento normal se dá de outra forma (ex. Turner). Expectativas de crescimento baseado na altura dos pais é uma forma de avaliar se o crescimento está normal ou precisamos prosseguir com outras investigações. Cálculo da altura para meninas= (Altura da mãe+altura do pai)/2 - 6,5 Cálculo da altura para meninos = (Altura da mãe+altura do pai)/2 + 6,5 Baixa estatura familiar: criança com baixo peso, comprimento e PC + genética normal. Baixa estatura condicional: pré-adolescentes ou adolescentes que começam a puberdade mais tarde. Desaceleração do crescimento: crescimento tem início em percentis elevados e vai caindo. Retomada do crescimento: bebes pig que nascem pequenos demais e com o consumo adequado de calorias atingem um percentil mais alto de crescimento. Maturidade óssea pode ser observada a partir de radiografias —> orienta a conduta médica para o crescimento. Baixa Estatura Crescimento recebe influencias endócrinas, ambientais, nutricionais e genéticas. Fisiologia do hormônio do crescimento: Secreção pulsátil de GH estimulado por GRF. GH faz feedback negativo para sua secreção. Estimulado também pela grelina produzida no estômago. Estimula a secreção do IGF-1. Mensuração do Crescimento: É importante mensurar corretamente a criança. Utilizar o infantômetro, com um adulto segurando os pés e o outro a cabeça. Plotar corretamente os dados nas tabelas de crescimento. Aos 2 anos as crianças devem passar a ser medidas em pé. Envergadura do braço —> é importante analisar quando questiona-se uma síndrome de Marfan ou Kinefelter, nanismo ou outras condições dismórficas. Razão entre segmentos inferior e superior —> subtração da medida da síntese púbica ao chão e o segmento inferior. Muda com a idade. Avaliação endócrino da Secreção de hormônio do crescimento: Anormalidades do crescimento Baixa estatura com causas não endócrinas: Considera-se baixa estatura a altura subnormal em comparação às outras crianças de mesmo gênero e idade, levando em consideração as estaturas da família. Percentil 3 é considerado o limite. Falha no crescimento denota uma taxa de crescimento lento. É possível detectar uma taxa de crescimento lento antes que essa se perpetue como uma baixa estatura. Nutrição é o fator que mais afeta o crescimento no mundo. Um dos motivos pode ser privação materna que é uma deficiência nutricional ou interação psicossocial anormal. Doença orgânica também pode interferir no crescimento. Dificuldades psicossociais —> nanismo psicossocial ou por privação. Atraso constitucional —> variação normal causada por tempo reduzido ou cadência do desenvolvimento fisiológico ou na puberdade, mas a taxa de crescimento permanece em geral dentro dos limites. Geralmente leva a um atraso sexual secundário. Estatura baixa genética ou familiar —> quando os pais já são mais baixos e então supõe-se que o filho atingirá uma menor média de estatura. Síndromes fenotípicas como a de Prader-Willi e Turner. Baixa estatura por deficiência de hormônio do crescimento: A causa mais comum de deficiência de GH congênita ou adquirida é de origem idiopática, ou de etiologia desconhecida. Menos freqüentemente causada por defeitos anatômicos da glândula hipofisária. Manifestações clínicas: comprimento e pesos normais ou próximos disso, redução da axa de crescimento após os 2 ou 3 anos, crianças tornam-se progressivamente mais baixas Crianças rechonchudas com aparência de querubim e voz estridente resultante de laringe imatura. Atividade mental normal e crescimento intelectual normal e apropriada a idade. Neonatos do sexo masculino com deficiência exclusiva de GH podem apresentar micropênis. Diagnóstico deve ser feito se não por história familiar, sim por uma triagem. Tratamento: GH derivado de DNA recombinante biossintético. Dose é titulada à taxa de crescimento. Aumenta o risco de escorregamento da epífise da cabeça do fêmur e pseudotumor cerebral. Eficaz na sindrome de Turner.
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