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Revisão PNAS1 NP1

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Profa. Me. Fernanda Marcolino
2º semestre 2017
Políticas de Nutrição e 
Alimentação II
Revisão
Padrões de 
morbimortalidade no Brasil: 
saúde e nutrição
Doenças não transmissíveis no século XXI
Mortalidade proporcional segundo grandes grupos de causas, Brasil, capitais, 1930 a 1994
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1985 1990 1995 2000
CVD 12.0 14.5 14.5 22.0 24.0 25.2 27.2 28.1 27.4 27.5
Infections 46.0 44.0 36.5 27.0 16.0 9.3 6.3 5.1 4.3 4.7
Cancer 3.0 4.5 5.6 8.0 9.5 8.2 9.0 10.2 11.1 12.7
Injuries 3.0 3.0 3.8 5.0 8.0 9.4 10.9 12.3 12.9 12.5
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1985 1990 1995 2000
M o
rtal
ity 
per
 100
,000
 in h
ab i
t 
CVD Infections Cancer Injuries
* Até 1970 dados só de capitais 
Fonte Barbosa Silva et alii(2003) 
Tendências da Mortalidade por 
Grupos de Causas 
BRASIL – 1930/2000
Indica a longevidade média esperada para um determinado grupo 
populacional em um determinado período de tempo. 
Esperança de vida ao nascer 
Por que melhorou?
Esperança de vida ao nascer 
Estreitamente relacionada às condições de vida e de saúde da população, expressando 
influências sociais, econômicas e ambientais. 
A verificação de aumento na longevidade de um determinado grupo sugere melhoria 
destas condições, em particular no âmbito da saúde pública e na atenção às questões 
ambientais. 
• Acesso a sistema de abastecimento de água
• Acesso a esgotamento sanitário
• Tratamento de esgoto
• Rendimento familiar 
• Taxa de mortalidade infantil
• Prevalência de desnutrição
• Imunização contra doenças infecciosas 
• Oferta de serviços básicos de saúde 
• Adequação de moradia 
• Mortalidade por homicídios 
• Mortalidade por acidentes de trânsito
Número de óbitos de crianças menores de um ano de idade, em um 
determinado ano, e o conjunto de nascidos vivos.
Mortalidade Infantil
Por que melhorou?
Mortalidade Infantil 
A taxa de mortalidade infantil é um indicador importante das condições de vida e de 
saúde de uma população.
Relacionada à: 
• Qualidade da água
• Acesso a serviço de coleta de lixo doméstico
• Acesso a sistema de abastecimento de água
• Acesso a esgotamento sanitário
• Tratamento de esgoto
• Rendimento familiar
• Esperança de vida ao nascer
• Prevalência de desnutrição total
• Imunização contra doenças infecciosas infantis
• Oferta de serviços básicos de saúde
• Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado
• Taxa de escolarização e alfabetização das mães
• Adequação de moradia
• Alimentação: aleitamento materno
Fatores 
Proximais
Fatores
Distais
Causas Fisiológicas e 
Fisiopatológicas
Resultado Incapacidades
D1
D2
D3...n
Renda,
educação
ocupação
e outros
P1
P2
Dieta,
Sedentarismo,
Tabaco,
Álcool 
e outros
F1
F2
Níveis de PA,
Colesterol
Metabolismo glicose
e outros
R1
R2...n
DCV, AVC, 
IAM, doença 
crônica e 
outros
I1
I2
Morte
Incapacidade
(angina,
Hemiplegia e 
outros)
I3...nF3...nP3...n
Rede de Causas Múltiplas levando ao agravo à saúde
Desafios século XXI
• Transição demográfica e epidemiológica
• Alterações ambientais
• Crescente desigualdade
• Envelhecimento da população acelerado:
– Sem infra-estrutura capaz de dar conta de 
promoção da saúde e prevenção primária
– “inchaço da morbidade”
Política Nacional de Alimentação e 
Nutrição
1.999 2.011
PROPÓSITOS da PNAN
Melhoria das condições de alimentação, nutrição e 
saúde da população brasileira, mediante a 
promoção de práticas alimentares adequadas e 
saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a 
prevenção e o cuidado integral dos agravos 
relacionados à alimentação e nutrição.
Disponível: http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/pnan2011.pdf
PRINCÍPIOS:
• Alimentação como elemento de humanização das
práticas de saúde
o Expressa as relações sociais, valores e história do indivíduo e
dos grupos populacionais e tem implicações diretas na saúde
e na qualidade de vida.
• Respeito à diversidade e à cultura alimentar
o Trata de reconhecer, respeitar, preservar, resgatar e difundir a
riqueza incomensurável de alimentos e práticas alimentares,
que correspondem ao desenvolvimento de ações com base
no respeito à identidade e cultura alimentar da população.
PRINCÍPIOS:
• Fortalecimento da autonomia dos indivíduos
o Investimento em instrumentos e estratégias de comunicação
e educação em saúde que apoiem os profissionais de saúde
em seu papel de socialização do conhecimento e da
informação sobre alimentação e nutrição e de apoio aos
indivíduos e coletividades na decisão por práticas
promotoras da saúde.
• Determinação social e a natureza interdisciplinar e 
intersetorial da alimentação e nutrição
o Integralidade na atenção nutricional pressupõe a articulação entre
setores sociais diversos e se constitui em uma possibilidade de
superação da fragmentação dos conhecimentos e das estruturas
sociais e institucionais.
PRINCÍPIOS:
• Segurança Alimentar e Nutricional com soberania
o Direito dos povos de decidir seu próprio sistema alimentar e
de produzir alimentos saudáveis e culturalmente adequados,
acessíveis, de forma sustentável e ecológica, colocando
aqueles que produzem, distribuem e consomem alimentos
no coração dos sistemas e políticas alimentares, acima das
exigências de mercado.
1.Organização da 
Atenção Nutricional
2.Promoção da 
Alimentação 
Adequada e 
Saudável
3.Vigilância 
Alimentar e 
Nutricional
4.Gestão das 
Ações de 
Alimentação e 
Nutrição 
5.Participação e 
Controle Social
6.Qualificação da 
Força de Trabalho
7.Pesquisa, 
Inovação e 
Conhecimento em 
Alimentação e 
Nutrição
8.Controle e 
Regulação dos 
Alimentos
9. Cooperação e Articulação para Segurança Alimentar e Nutricional
DIRETRIZES
Atenção Nutricional
• Compreende os cuidados relativos à alimentação e nutrição 
voltados a promoção e proteção da saúde, prevenção, 
diagnóstico e tratamento de agravos, que devem estar 
associados às demais ações de atenção à saúde do SUS, para 
indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a 
conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada 
de cuidados
Atenção Básica como coordenadora do cuidado e ordenadora da 
Rede de Atenção à Saúde
Prioridades da Atenção 
Nutricional
Insegurança 
alimentar e 
nutricional 
no Brasil
Obesidade DCNT Desnutrição
Carências 
nutricionais 
específicas
Deve dar respostas às demandas e necessidades de saúde do território, 
considerando as de maior freqüência e relevância e observando critérios de 
risco e vulnerabilidade.
Necessidades alimentares especiais: como erros inatos do metabolismo, 
doença falciforme, transtornos alimentares, entre outros.
Organização da Atenção 
Nutricional
Indivíduo
ComunidadeFamília
Promoção e 
proteção da saúde
Prevenção, 
diagnóstico e 
tratamento de 
agravos 
Ações de Vigilância
Ações de atenção 
nutricional 
integradas às RAS 
do SUS
Especificidades de cada fase do curso da vida, de gênero, de diferentes grupos 
populacionais, povos e comunidades tradicionais
Promoção da Alimentação 
Adequada e Saudável
• Deve estar em acordo com as necessidades de cada fase do curso da vida e 
com as necessidades alimentares especiais
• Referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia
• Acessível do ponto de vista físico e financeiro
• Harmônica em quantidade e qualidade
• Baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis
• Livre de contaminantes físicos, químicos, biológicos e de organismos 
geneticamente modificados
Alimentação Adequada eSaudável é a prática alimentar apropriada aos 
aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, bem como ao uso 
sustentável do meio ambiente
Promoção da Alimentação 
Adequada e Saudável
Políticas Públicas 
Saudáveis 
Reforço da ação 
comunitária
Educação Alimentar e 
Nutricional
Regulação e controle de 
alimentos
Reorientação dos 
serviços de saúde
Oferta de alimentos 
saudáveis em ambientes 
institucionais
Conjunto de estratégias que proporcionem aos indivíduos e coletividades a 
realização de práticas alimentares adequadas e saudáveis
Ações de:
•Incentivo 
•Apoio
•Proteção
Promover e proteger a saúde da população na perspectiva do 
direito humano à alimentação, por meio da normatização e do 
controle sanitário da produção, comercialização e distribuição de 
alimentos
Ações de proteção à saúde que fazem parte do conjunto de 
ações para promoção da alimentação adequada e 
saudável
Controle e Regulação dos 
Alimentos
Controle e Regulação dos 
Alimentos
• Monitoramento da qualidade dos alimentos (aspectos 
sanitários e perfil nutricional)
• Rotulagem nutricional
• Monitoramento da publicidade e propaganda dos 
alimentos
Reforço da capacidade 
técnica e analítica da 
Vigilância Sanitária
Guia Alimentar para a 
População Brasileira
Alimento
Combinações
Modos de comer
Conceito amplo de alimentação...
Fonte: Jacobs Jr, DR & Tapsell LC 2013. Food synergy: the key to a healthy diet. Proceeding of 
the Nutrition Society 72, 2, 200-206
Capítulo 1 - Princípios
 Alimentação é mais do que a ingestão de nutrientes 
 Recomendações sobre alimentação devem estar em sintonia 
com o seu tempo
 Alimentação adequada e saudável deriva de sistema alimentar 
socialmente e ambientalmente sustentável
 Diferentes saberes geram o conhecimento necessário para a 
formulação de guias alimentares
 Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas 
alimentares 
Grupos de alimentos Exemplos
Alimentos in natura ou minimamente
processados
Substâncias alimentícias de uso
culinário
(óleos, gorduras, sal e açúcar) 
Alimentos processados
Alimentos ultraprocessados
Classificação de alimentos baseada na extensão e propósito do 
processamento industrial de alimentos.
Fonte: Moubarac J-C, Parra D. Cannon G, Monteiro C. Food classification systems based on food
processing. Curr Obes Rep 2014 3: 256-273
ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS
• “Alimentos ultraprocessados são formulações industriais feitas 
inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de 
alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas 
de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido 
modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em 
matérias orgânicas (corantes, aromatizantes, realçadores de 
sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de 
propriedades sensoriais atraentes).”
ALIMENTOS PROCESSADOS
Alimentos processados são
fabricados pela indústria com a
adição de sal ou açúcar ou outra
substância de uso culinário a
alimentos in natura para tornál-
os duráveis e mais agradáveis ao
paladar. São produtos derivados
diretamente de alimentos e são
reconhecidos como versões dos
alimentos originais. São
usualmente consumidos como
parte ou acompanhamento de
preparações culinárias feitas com
base em alimentos
minimamente processados.
ALIMENTOS PROCESSADOS X ULTRAPROCESSADOS
Uma forma prática de distinguir alimentos ultraprocessados de
alimentos processados é consultar a lista de ingredientes que, por
lei, deve constar dos rótulos de alimentos embalados que possuem
mais de um ingrediente.
Um número elevado de ingredientes (frequentemente cinco ou
mais) e, sobretudo, a presença de ingredientes com nomes pouco
familiares e não usados em preparações culinárias (gordura
vegetal hidrogenada, óleos interesterificados, xarope de frutose,
isolados proteicos, agentes de massa, espessantes, emulsificantes,
corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários outros tipos
de aditivos) indicam que o produto pertence à categoria de
alimentos ultraprocessados.
Alimentos in natura
Alimentos minimamente processados
Ingredientes culinários 
Alimentos processados
Preparações 
culinárias
RECOMENDAÇÕES:
Faça de alimentos in natura ou minimamente processados a base de sua 
alimentação.
....................
Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e 
cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.
....................
Limite o uso de alimentos processados, consumindo-os, em pequenas 
quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou como parte de 
refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados.
....................
Evite alimentos ultraprocessados.
REGRA DE OURO:
Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e 
preparações culinárias a alimentos ultraprocessados
Alimentação Vegetariana 
Embora o consumo de carnes ou de outros alimentos de origem animal não seja
absolutamente imprescindível para uma alimentação saudável, a restrição de qualquer
alimento obriga que se tenha maior atenção na escolha da combinação dos demais
alimentos que farão parte da alimentação.
Quanto mais restrições, maior a necessidade de atenção e, eventualmente, do
acompanhamento por um nutricionista.
Orientações específicas sobre a alimentação de vegetarianos, assim como no caso de
outros tipos de restrição de alimentos, como a restrição ao consumo de leite ou de
trigo, não são tratadas neste guia.
Entretanto, as recomendações gerais quanto a basear a alimentação em alimentos in
natura ou minimamente processados e a evitar alimentos ultraprocessados se aplicam a
todos, incluindo os vegetarianos
O ATO DE 
COMER E A 
COMENSALIDADE
Comer com regularidade e com atenção
Comer em ambientes apropriados
Comer em companhia
Melhor digestão dos alimentos
Maior controle da quantidade consumida 
Maiores oportunidades de convivência com familiares e amigos
Maior interação social
MAIS PRAZER AO 
COMER
1. Fazer de alimentos in 
natura ou minimamente 
processados a base da 
alimentação.
........
2. Utilizar óleos, gorduras, 
sal e açúcar em pequenas 
quantidades ao temperar e 
cozinhar alimentos e criar 
preparações culinárias.
........
3. Limitar o consumo de 
alimentos processados.
........
4. Evitar o consumo de 
alimentos ultraprocessados.
........
5. Comer com regularidade 
e atenção, em ambientes 
apropriados e, sempre que 
possível, com companhia.
6. Fazer compras em locais 
que ofertem variedades de 
alimentos in natura ou 
minimamente processados.
........
7. Desenvolver, exercitar e 
partilhar habilidades 
culinárias.
........
8. Planejar o uso do tempo 
para dar à alimentação o 
espaço que ela merece.
........
9. Dar preferência, quando 
fora de casa, a locais que 
servem refeições feitas na 
hora.
........
10. Ser crítico quanto a 
informações, orientações e 
mensagens sobre 
alimentação veiculadas em 
propagandas comerciais.
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL e 
DEMOGRÁFICA NO BRASIL
A pirâmide indica a tendência demográfica do Brasil ao longo das últimas 4 
décadas com expressiva diminuição da população mais jovem e aumento dos 
idosos. 
Esta distribuição da população brasileira se aproxima a de países desenvolvidos.
ESTÁGIOS DA TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
• PADRÃO 1: “BUSCA POR ALIMENTOS”
• PADRÃO 2: “ESCASSEZ DE ALIMENTOS”
• PADRÃO 3: “RECUO DA ESCASSEZ DE ALIMENTOS”
• PADRÃO 4: “DOENÇAS CRÔNICAS”
• PADRÃO 5: “MUDANÇA DE COMPORTAMENTO”
Fonte: Popkin – World Development 1999
ESTÁGIOS DA TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
ECONOMIA DIETA ATIV. 
FISICA .
DISTURBIOS 
NUTRICIONAISEXTRATIVISTA PRIMITIVA –
PADRÃO 1
Variada (caça, frutas, raízes, 
sem.), algo instável
Elevada Pouco frequentes 
(ocorrência de 
obesidade reduzida)
AGRÍCOLA PRIMITIVA-
PADRÃO 2
Monótona (cereal) e sujeita à 
grande instabilidade
*diversificação da dieta de acordo 
com a condição social
Elevada Deficiência energética 
crônica e defs 
generalizadas
AGRÍCOLA MAIS 
DESENVOLVIDA –
PADRÃO 3
Consumo de frutas, vegetais e 
proteína animal aumenta
Elevada/
Moderada
Desnutrição mat-infantil, 
def. micro-nutrientes
INDUSTRIAL – PADRÃO 4 Abundante: baseada em 
carne/leite/ovos, cereais refinados 
e alimentos processados ricos em 
gordura/açúcar/sal
Reduzida 
(aumento do 
sedentarismo)
Obesidade, diabetes, 
dislipidemias, DCV, 
câncer, etc
PÓS-INDUSTRIAL –
PADRÃO 5
Variada, estável e baseada em 
cereais integrais, hortaliças, 
frutas, carnes magras, leite 
desnatado, etc 
Moderada Raros
Fonte: Popokin – World Development 1999
TEORIA DA TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
Trajetória do estágio 3 para o estágio 5:
• Complexa rede de mudanças nos padrões 
demográficos, socioeconômicos, agrícolas e de saúde.
• Além da urbanização, crescimento econômico, 
mudanças tecnológicas e culturais, ocorridas nos 3 
últimos séculos (!!!).
TENDÊNCIA DO EXCESSO DE PESO E OBESIDADE, 2002 A 2013. 
(POF E PNS)
Variação na disponibilidade domiciliar de alimentos e a 
Nova Classificação de Alimentos 
(Áreas metropolitanas do Brasil: POF 1996-2009)
ARROZ
FEIJÃO
CARNES LEITE
PÃES
BISCOITOS
REFRIG/DOCES
EMBUTIDOS
OUTROS 
PUP
-6
-4
-2
0
2
4
6
Δ % TOTAL KCAL
Alimentos ou 
produtos 
minimamente 
processados
Ingredientes culinários
Produtos ultra-
processados 
(prontos para consumo)
Fonte: NUPENS/USP. Updated from Monteiro et al 2011 Public Health Nut 14(1): 5-13
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21211100
AÇÚCAR/ÓLEOS/
GORDURAS/FARINHAS
Variação na disponibilidade domiciliar de alimentos e as 
práticas alimentares / comensalidade 
(Áreas metropolitanas do Brasil: POF 1996-2009)
ARROZ
FEIJÃO
CARNES LEITE
PÃES
BISCOITOS
REFRIG/DOCES
EMBUTIDOS
OUTROS 
PUP
-6
-4
-2
0
2
4
6
Δ % TOTAL KCAL Lanches , ‘comida rápida’ , 
PUP
Fonte: NUPENS/USP. Updated from Monteiro et al 2011 Public Health Nut 14(1): 5-13.
AÇÚCAR/ÓLEOS/
GORDURAS/FARINHAS
• População mais pobre e vulnerável;
• Modificam hábitos alimentares tradicionais;
• Colabora com a obesidade;
• Alteram a agricultura local, substituição das culturas de subsistência por cana-de-açúcar, 
milho e soja (base de muitos produtos alimentícios industrializados).
Obesidade: ações de 
cuidado e enfrentamento
Tratamento da obesidade na Atenção Básica
Pacientes com condições crônicas precisam de apoio
continuado, não apenas de intervenções biomédicas,
o cuidado deve ser planejado e de atenção capaz de
prever suas necessidades. Para esse grupo a atenção
necessita ser integrada e, para sua efetividade,
envolve tempo, oferta de cuidados de saúde e o
empoderamento para o autocuidado.
Prevenção e controle da obesidade
Apoio aos indivíduos na adoção de modos de vida saudáveis 
que permita a manutenção ou a recuperação do peso 
saudável. 
É necessária a articulação da RAS com uma rede muito mais 
complexa, composta por outros saberes, outros serviços e 
outras instituições, não apenas do setor Saúde, em busca 
de parcerias na comunidade e equipamentos sociais,
implementando novas formas de agir, mesmo em pequenas 
dimensões.
Tratamento da obesidade na Atenção Básica
Interdisciplinaridade e Intersetorialidade.
Na prevenção e no tratamento do sobrepeso/obesidade, o apoio 
interdisciplinar é um grande potencializador da resolutividade das 
equipes da Atenção Básica, pois promove a ampliação dos saberes 
acerca da complexidade desses agravos e permite uma melhor 
oferta de cuidados. 
Nesse sentido, os Núcleos de Apoio a Saúde da Família (Nasf) 
cumprem esse papel com as equipes de Saúde da Família, por se 
configurarem como equipes multiprofissionais.
Tratamento da obesidade na Atenção Básica
Grupos
Consulta + 
Grupos Consulta + 
Ambulatório + 
Grupos Específicos
Intervenção Nutricional
Modelo
Transteórico
Modelo Transteórico
 A partir dos estágios de mudança permite direcionar melhor
as ações e metas para cada indivíduo.
 A classificação dos estágios pode ser adotada para
organização de grupos de intervenção
 É possível avaliar também o progresso de cada indivíduo.
 A partir da classificação dos indivíduos, é possível
identificar quais estratégias podem ser adotadas para
cada um dos estágios de mudança, de forma a estimular a
modificação do comportamento e propiciar a perda de
peso.
ADESÃO!!
Avaliação do consumo 
alimentar
• Para estabelecer mudanças e metas é preciso
conhecer o perfil do consumo alimentar dos
indivíduos.
• Com base na investigação alimentar deve-se
construir com o usuário um plano de ação
conjunto.
• A definição de metas deve ser feita junto
com o paciente para redução de peso no
curto, médio e longo prazo.
• A família também precisa ser envolvida.
Intervenção Nutricional
Chegar ao IMC abaixo de 25 kg/m² nem sempre é uma 
tarefa possível para todos.
Para as pessoas com doenças crônicas, como diabetes e 
hipertensão, perdas de peso entre 5% a 10% apresenta 
melhoras significativas nos níveis pressóricos e glicêmicos.
O objetivo da intervenção é reduzir a gordura corporal para 
um nível que seja acompanhadodos riscos e complicações
Espera-se, como resultado, que os indivíduos alcancem o 
peso adequado, com IMC <25 kg/m². 
Orientação alimentar com vistas 
à promoção do peso saudável
• Deve-se respeitar a alimentação e o
cotidiano dos indivíduos, família e grupo
social, necessário respeitar as diferenças
culturais.
• A base para as recomendações de
alimentação saudável, para a população
brasileira, encontra-se no Guia Alimentar.
Atividades educativas sobre alimentação saudável
• Algumas sugestões de atividades:
– Estimular a influência dos sentidos na alimentação. De olhos vendados, 
a pessoa deve ser estimulada pelo olfato, gosto e tato, ao tentar 
descobrir o alimento. Deve-se utilizar principalmente frutas, legumes e 
verduras, pouco utilizados na alimentação diária.
– Incentivar caminhadas e passeios recreativos, buscando o movimento, 
resgatando o prazer, a alegria e a brincadeira.
• Algumas sugestões de atividades:
– Debater com os usuários sobre a “comida 
com gosto de infância”: o que comiam, 
quem fazia a comida, como fazia, em que 
ocasiões fazia. Registrar e discutir com o 
grupo as mudanças nos hábitos 
alimentares e na forma de preparação 
dos alimentos ao longo do tempo.
– Pesquisar, no próprio grupo, os 
participantes que vieram de outras 
regiões brasileiras ou que tenham 
parentes em tal situação. Incentivar o 
relato de experiências e o conhecimento 
de outros hábitos alimentares, gêneros e 
pratos típicos.
Atividades educativas sobre alimentação saudável
• Algumas sugestões de atividades:
– Organizar com recortes de revistas ou 
desenhos ou montagens feitas pelos 
usuários sobre sua própria aparência a 
partir das perguntas “como sou?” e “como 
gostaria de ser?”. Discutir os padrões de 
beleza criados pela sociedade.
◦ Simular programas de televisão que abordem questões polêmicas com debates 
interativos (obesidade e magreza; beleza estética; saúde e nutrição, entre outros).
◦ Com a consigna “Vamos às compras?”, disponibilizar gravuras de alimentos 
saudáveis, e não saudáveis que os participantes poderão escolher e colar em um 
carrinho de supermercado desenhadoem cartolina. Debater sobre o que comprar, o 
tamanho das porções e os motivos das escolhas.
Atividades educativas sobre alimentação saudável
• Algumas sugestões de 
atividades:
– Organizar oficinas culinárias 
com degustação e 
disponibilização de receitas 
saudáveis de acordo com a 
disponibilidade e recursos 
locais. Pode-se estimular 
também a troca de receitas 
saudáveis entre os membros 
do grupo.
Atividades educativas sobre alimentação saudável
• Algumas sugestões de atividades:
– Organizar visitas a locais de compras de alimentos como supermercados, 
vendas, feira etc. Um primeiro passo é realizar um mapeamento das 
possibilidades de locais a serem visitados. Durante a visita, atividades 
como discussões sobre os alimentos da época ou leitura de rótulos para 
análise da composição dos alimentos podem ser realizadas.
Atividades educativas sobre alimentação saudável

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