PIM V

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UNIP INTERATIVA
Curso Superior Tecnologia em Logística
MARIA RITA OLIVEIRA DA SILVA
RA 1712487
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM V
Centro de Distribuição e Estratégias e Localização, Matemática Financeira e Movimentação e Armazenagem
NATURA COSMÉTICOS S.A.
POLO JACIARA
2018
Curso Superior Tecnologia em Logística
MARIA RITA OLIVEIRA DA SILVA
RA 1712487
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM V
Centro de Distribuição e Estratégias e Localização, Matemática Financeira e Movimentação e Armazenagem
NATURA COSMÉTICOS S.A.
Trabalho para apresentação das matérias Centro de Distribuição e Estratégias e Localização, Matemática Financeira e Movimentação e Armazenagem apresentados à Universidade Paulista – UNIP
POLO JACIARA
2018
RESUMO
 O objetivo deste trabalho é apresentar uma visão de uma empresa já consolidada e que se mostra atuante no mercado, analisando-se os dados do sistema de gestão, evidenciando fatores relacionados a respeito da empresa em pesquisa. O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM V), trata-se de um trabalho de pesquisa referente ao Curso de Graduação Tecnológica em Logística e faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia a Distância da UNIP Interativa. Este trabalho foi realizado como objetivo principal levantar e analisar procedimentos, práticas e características da empresa, procurando fazer que o aluno/pesquisador possa associar a teoria com a prática e conseguir evidenciar como o estudo das disciplinas aqui abordadas pode melhorar o funcionamento da empresa através da melhoria da gestão. A metodologia aplicada foi a pesquisa através da Internet, consultando principalmente no site da empresa e alguns sites especializados, que demonstram com é o sistema de gestão logística da empresa. Neste projeto serão abordados e analisados dados das disciplinas: Centro de Distribuição - Estratégia e Localização, onde veremos a estrutura dos CDs da Empresa e se os mesmo atendem aos interesses logísticos, veremos ainda a Matemática Financeira como um instrumento ao gestor para melhor tomada de decisões no campo financeiro, administrativo e de planejamento, por fim analisaremos a disciplina Movimentação e Armazenagem onde descreveremos quais processos, equipamentos, tecnologia, etc. .A Empresa escolhida foi a Natura Cosméticos S.A, do setor de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal no Brasil.
Palavras-chaves: Centro de Distribuição e Estratégias e Localização, Matemática Financeira e Movimentação e Armazenagem.
ABSTRACT
 The objective of this work is to present a vision of a company already consolidated and that shows itself active in the market, analyzing the data of the management system, evidencing factors related to the company in research. The Integrated Multidisciplinary Project (PIM V), is a research work related to the Technological Undergraduate Course in Logistics and is part of the Pedagogical Program of the Advanced Courses of Distance Technology of UNIP Interativa. This work was carried out as a main objective to raise and analyze procedures, practices and characteristics of the company, trying to make the student / researcher can associate the theory with the practice and can show how the study of the disciplines discussed here can improve the operation of the company through improvement of management. The methodology applied was the research through the Internet, consulting mainly on the company's website and some specialized websites, which demonstrate with is the company's logistics management system. In this project will be approached and analyzed data of the disciplines: Distribution Center - Strategy and Location , where we will see the structure of the CDs of the Company and if they meet the logistical interests, we will also see the Financial Mathematics as an instrument to the manager for better decision making in the financial, administrative and planning field, finally we will analyze the Movement and Storage discipline where we will describe what processes, equipment, technology, etc. The chosen company was Natura Cosméticos SA, of the perfumery, cosmetics and personal hygiene sector in Brazil.
Keywords: Center for Distribution and Strategies and Localization, Financial Mathematics and Movement and Storage.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA 7
2 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO E ESTRATÉGIAS E LOCALIZAÇÃO 8
2.1 Localização do CD da Empresa Natura 9
2.2 CD como Estratégia da Empresa 10
2.3 Operadores Logísticos 11
2.4 Canais de Distribuição 13
2.5 Operações de Recebimento, Armazenagem e Expedição de mercadorias15
3 MATEMÁTICA FINANCEIRA 23
3.1 Matemática Financeira – Conceitos 23
3.2 Aplicações dos Conceitos nos Resultado da Empresa NATURA 26
4 MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM 30
4.1 Movimentações de Materiais Sensíveis e/ou Contaminantes 31
4.2 Equipamentos Utilizados na Movimentação de Materiais nos CDs 32
4.3 Embalagens de Recebimento e Expedição 33
4.4 Processos de Unitização 34
4.5 (RFID – Código de barras etc.) / (FIFO - First in First out) 35
5 CONCLUSÃO 36
6 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS 38
INTRODUÇÃO
 Neste PIM V, referente ao 1º bimestre de 2018, do Curso de Logística, apresento um estudo da empresa Natura Cosméticos S.A, aonde o objetivo deste Projeto Integrado Multidisciplinar é, através da pesquisa, analisar e descrever com base nas disciplinas que foram apresentadas no bimestre: Centro de Distribuição - Estratégia e Localização, Matemática Financeira e Movimentação e Armazenagem, a estrutura organizacional, os procedimentos e métodos aplicados nestas áreas, possibilitando ao aluno empregar os conhecimentos teóricos adquiridos, confrontando com a prática, procurando na medida do possível propor melhorias.
 Nos dias atuais em que vivemos o avanço tecnológico, o aumento da demanda de serviços e o foco no cliente, fizeram do cliente mais exigente a continua busca de melhorias em toda a cadeia logística. E satisfazer as exigências dos clientes diante de um cenário globalizado e competitivo, é uma das preocupações das empresas públicas ou privadas cujas medidas importantes são mudança de paradigmas, estruturais e de treinamento dos recursos humanos.
 Cada vez mais vivenciamos e sentimos a necessidade de um planejamento por parte das organizações para que sobrevivam ao mercado competitivo sem que mude seus valores originais. Diante disto foi escolhida uma empresa que é uma grande referência em cosméticos e que iremos analisar suas ações organizacionais no Brasil.
 A base da pesquisa será realizada através de dados coletados na Web, principalmente no site da empresa escolhida para pesquisa e outros sites especializados.
1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA
 A empresa Natura Cosméticos S.A é uma das líderes do setor de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal no Brasil, fundada em 1969, a partir do modelo de venda direta, possui mais de 1,3 milhão de consultorasNatura no Brasil e de 400 mil nas Operações Internacionais (Argentina, Chile, Colômbia, França, México e Peru). Em 2014, a Natura figurou como a sexta maior empresa de venda direta do mundo, segundo ranking da revista norte-americana Direct Selling News.[1: Tradução: Direct Selling News, “Notícias de vendas diretas”]
 A empresa em 2014 tinha 42% da preferência de marca dos consumidores brasileiros, em 2017 teve um aumento no lucro de 80% no segundo semestre tanto no Brasil, como também em outros países . Além da França e dos países em que a companhia opera na América Latina, os produtos Natura são comercializados na Bolívia, por meio de distribuidores locais. A Aesop, empresa australiana do segmento premium de cosméticos adquirida no início de 2013, está presente em diversos países da Europa, Ásia, América do Norte e Oceania. E com a aquisição da marca britânica The Body Shop a empresa aumentou sua estratégia de venda no exterior.
 A empresa possui cerca de 6,6 mil colaboradores no Brasil e no exterior. Para viabilizar esse modo de conduzir o negócio, existe uma base completa de infra-estrutura, logística e tecnologia digital. No Brasil as fábricas são próprias e estão instaladas em Cajamar (SP), sede da companhia, e Benevides (PA), onde o complexo industrial Ecoparque foi inaugurado, em março de 2014, além de oito centros de distribuição
 As Operações Internacionais são realizadas na Argentina, na Colômbia e no México via fornecedores parceiros. Também há um centro de distribuição em cada país da América Latina em que a Natura está presente. No Brasil, os principais concorrentes da Natura são a Avon, que também trabalha pelo sistema de venda direta, e o Boticário, que distribui seus produtos em lojas de cosméticos, inclusive com rede de varejo com sua marca, Mary Kay que já se faz presente em mais de 35 países atuando com vendas diretas também.
2 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO NATURA
 Segundo Ballou (2003 p. 23): “A missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo que fornece a maior contribuição à empresa”.
 No Brasil as fábricas são próprias e estão instaladas em Cajamar (SP) aonde se encontram 4 delas, sendo uma a sede da companhia, e 1 em Benevides (PA), onde o complexo industrial Ecoparque foi inaugurado, em março de 2014, além de nove centros de distribuição. Também foram criados 4 centros de pesquisa e inovação em Cajamar (SP), Benevides (PA), Manaus (AM) e um em Nova York (EUA).
 As Operações Internacionais são realizadas na Argentina, na Colômbia e no México via fornecedores parceiros. Também há um centro de distribuição em cada país da América Latina em que a Natura está presente.
 A Natura Cosméticos S.A, conta também com 135 lojas Aesop, em 18 países da Europa, Oceania, Ásia e América, mais de 700 pontos de venda em farmácias da Rede Raia/Drogasil no estado de São Paulo. Conta com mais de 7,7 mil colaboradores no Brasil e exterior, 5 mil fornecedores, 30 comunidades de relacionamento da sociobiodiversidade, também uma plataforma online de vendas disponível em todos os estados do Brasil e no Chile.
 De acordo com João Paulo - Diretor-presidente: para se manter competitiva a empresa conta com um relevante ciclo de investimentos, que destinou nos últimos quatro anos cerca de R$ 2 bilhões para a mudança de patamar de sua infraestrutura tecnológica e de produção e logística. Com estes investimentos houve aumento de sua capacidade de análise de dados e das ferramentas de conectividade, agora possuem a oportunidade de potencializar a venda por relações, tornando a Natura, suas consultoras e seus clientes ainda mais próximos. Agora conseguem identificar as necessidades individuais e os hábitos de consumo e proporcionar um relacionamento ainda mais personalizado com seus clientes.
O objetivo principal do CD é manter um estoque, a fim de suprir a cadeia logística e atender aos clientes de forma rápida e eficiente, melhorando os níveis de serviços e a imagem da empresa no mercado. Calazans (2001)
 Vemos portanto, frutos de significativos investimentos em infraestrutura, tecnologia e logística, a busca da empresa em melhor atender a seus clientes.a missão da Natura é portanto promover o “Bem Estar Bem”.
2.1 Localização dos Cds da Empresa Natura
 Levando em consideração que o fluxo logístico eficiente é aquele que leva o produto até o consumidor final atendendo às exigências quanto ao tempo e lugar, a empresa possui atualmente 9 Centros de Distribuição no Brasil sendo: Itupeva/SP; São Paulo/SP; Canoas/RS; São José dos Pinhais/PR; Mathias Borba/MG; Uberlândia/MG; Castanhal/PA; Jaboatão dos Guararapes/PB e Simões Filho/BA.
 Uma questão básica do gerenciamento logístico é utilizar os centros de distribuição como atividades estratégicas, para atender aos clientes nos mais distantes pontos a partir de uma base central.( Lacerda 2000)
 Um dos desafios de qualquer empresa é atender as necessidades dos clientes, no menor tempo possível e com o menor custo: “A logística existe para satisfazer as necessidades do cliente, facilitando as operações relevantes de produção e marketing” (BWERSOX, 2001, p. 23).
 Podemos ver então, o esforço da empresa em diversificar os seus Centros de Distribuição a fim de atender as necessidades logísticas, conseguindo assim, a satisfação de seus clientes.
 A Natura expandiu em 2010 seus centros de distribuição para melhor atender seus clientes com a reconfiguração das suas atividades industriais no Brasil e com a inauguração de um conjunto de centros de distribuição e hubs de armazenamento no País, além do início das operações fora do Brasil, por meio de parceiros industrializadores, mais especificamente na Argentina, na Colômbia e no México.
Figura 1 ( Centro de distribuição Cajamar tirada do site: HTTPS://pedesenvolvimento.com/2010/11/12/natura-remodela-logística)
2.2 Cd Como Estratégia da Empresa 
 No livro texto Centro de distribuição: estratégias e localização/UNIP (Altair Silva, 2012, p.13) Estratégia é criar meios e formas para que uma empresa saia do lugar comum e passe a fazer parte do conceito de competição, é ser e fazer a diferença em um mercado competitivo.
 A distribuição física de produtos constitui-se em permanente desafio logístico. A escolha do posicionamento e da função das instalações de armazenagem é uma definição estratégica. E parte de um conjunto integrado de decisões, que envolvem políticas de serviço ao cliente, políticas de estoque, de transporte e de produção que visam prover um fluxo eficiente de materiais e produtos acabados ao longo de toda a cadeia de suprimentos (LACERDA, 2000).
 De acordo com o Relatório anual 2016, a Natura, através dos seus Centros de Distribuição, espalhados pelo Brasil, separa e entrega mais de 61 mil pedidos nos mais de 5500 municípios brasileiros, dos quais 38% em até 48 horas. 99% dos pedidos são feitos através da internet, 95,5% dos pedidos são entregues dentro do prazo e o prazo médio de entrega é de 6,8 dias. Os produtos são distribuídos através de uma rede de 1,3 milhão de consultoras espalhadas pelo Brasil.
 A empresa desenvolve, fabrica, distribui e comercializa cosméticos, fragrâncias e produtos de higiene pessoal, possuindo uma marca que está entre as mais reconhecidas no mercado de cosméticos no país.
 A estratégia definida pela Natura envolve o crescimento do mercado brasileiro e latino americano de cosméticos através do canal de vendas diretas. Para isso, a empresa busca o crescimento, capacitação e a retenção da rede de consultoras. A renovação contínua da carteira de produtos através de investimentos em inovação, assim como na eficiência operacional (que resulta no aumento da escala de produção) são outros pontos que compõem essa estratégia.
 Uma das estratégia usada, é a inovação de seus produtos, aonde conseguem integrar na mesma vice-presidência as áreasde inovação, sustentabilidade e marketing, buscando gerar produtos que unam tecnologia, uso sustentável da biodiversidade e conceitos disruptivos.[2: Significado: Disruptivos: Que provoca ou pode causar disrupção; que acaba por interromper o seguimento normal de um proceso. Que tem capacidade para romper.]
2.3 Operadores Logísticos
 O operador logístico tem como definição empresas prestadoras de serviços, responsáveis pelo gerenciamento e execução das atividades logísticas, nas fases da cadeia de abastecimento, ou seja, são responsáveis pelo produto ou serviço desde a produção até a entrega ao destino final que o cliente.
Figura 2: Operador logístico, (foto tirada do site:https://www.guardeaqui.com.br)
 Aprendemos no livro texto que um operador logístico é uma organização externa a empresa produtora e responsável por toda a atividade de distribuição de mercadoria, a qual era realizada pela empresa.
Os objetivos da terceirização dizem respeito à diminuição de custos e busca da excelência na prestação dos serviços, com uma melhor qualidade, especialização e flexibilidade nas ações gerenciais em busca de maximizar o valor percebido pelo cliente. (WANKE, 2004).
 Ainda segundo Wanke (2004), para tornar-se bem sucedido, é fundamental que os envolvidos - contratantes e contratado – em qualquer tipo de terceirização possuam capacitação suficiente para compreender e entender com eficiência, eficácia e rapidez os objetivos e propósitos finais de cada empresa. (Segundo Peter Drucker (1964), eficiência é fazer as coisas de maneira correta, eficácia são as coisas certas. E complementa: o resultado depende de fazer certo as coisas certas.)
 As operações logísticas da Natura são terceirizadas como por exemplo, o Grupo TPC que atua com a Natura desde 2010 no segmento de Personal Care para Armazenagem e Distribuição. Promove a gestão logística de toda a operação dos Centros de Distribuição da empresa em Castanhal (PA), Uberlândia (MG) e Jaboatão dos Guararapes (PE).[3: Significado: Personal Care: Cuidado Pessoal]
 Outro operador logístico é O Rapidão Cometa que é parceiro da Natura há mais de dez anos. Realiza a distribuição dos pedidos Natura em várias regiões do país e no ano de 2010 atuava como Operador Logístico para os centros de distribuição Natura de Matias Barbosa - MG, Jaboatão dos Guararapes - PE e Salvador - BA.
 As motivações de focar no core business, redução de custos, redução dos investimentos em ativos e aquisição de maior flexibilidade nas operações logísticas, componentes da visão financeira da terceirização, foram de fato os motivos que apresentaram maiores percentuais na decisão da Natura de terceirizar suas operações logísticas.
 Conforme (LACERDA, 2004) O processo seletivo estruturado para a escolha do Operador Logístico se faz necessária pelo amplo número de operadores disponíveis no mercado e pela busca, uma vez definido os objetivos da empresa contratante, de se utilizar operadores que possuem maior afinidade aos interesses da empresa, de maneira a concretizar de forma satisfatória as metas da empresa contratante.
 As escolhas acerca dos operadores logísticos devem ser feitas considerando as capacitações internas da empresa em relação aos processos logísticos que se deseja terceirizar, o nível de risco e dependência em relação ao provedor logístico, as características da oferta do mercado de prestadores de serviços logísticos (LACERDA, 2004).
 A Natura controla seus operadores logísticos através da matriz Qlicar. Aos pilares da matriz são atribuídos pesos de acordo com a importância dos indicadores que serão medidos em casa seguimento. Segue abaixo o gráfico com a distribuição de pesos desta matriz.
 Terminado o período de avaliação será certificado o fornecedor que obtiver setenta e cinco por cento dos pontos medidos neste tempo. Este certificado tem a validade de um ano, período de um novo ano QLICAR, quando os indicadores são novamente medidos de acordo com os objetivos do processo.
 Caso um fornecedor que já tenha sido certificado não atingir a pontuação mínima no “Score Card” para a Qualidade e Logística, ele perderá o status de fornecedor certificado QLICAR para o ano avaliado. (fonte: www.natura.com.br/fornecedor)
2.4 Canal de Distribuição
 Canal de distribuição é o caminho escolhido por uma empresa para fazer seus produtos chegarem aos consumidores certos, no local e no momento exato. Em outras palavras, o canal de distribuição é a área do Marketing encarregada de colocar o produto adequado no momento e no local em que ele for necessitado pelo consumidor. 
Figura 3: modelo de distribuição,(foto tirada do site: WWW.administradores .com.br) 
 Um canal de distribuição representa a seqüência de organização ou empresas que vão transferindo a posse de um produto, desde o fabricante ate o consumidor final (ROLNICKI, 1998).
 As vendas diretas representam o principal canal de distribuição dos produtos Natura, composta por uma rede de mais de um milhão de revendedoras autônomas no Brasil. A empresa está presente também na Argentina, Peru e Chile.
 A empresa de cosméticos Natura possui como missão atender plenamente a demanda de produtos e serviços, o que garante um diferencial competitivo pela flexibilidade da cadeia logística. O seu fluxo logístico se dá de forma direta e personalizada, uma vez que a distribuição para o consumidor é feita através de revendedores, e não com em lojas e varejos tradicionais. O fluxo de informações e materiais inicia-se no próprio consumidor, que através de catálogos pode selecionar seus produtos, formando uma previsão de demanda, um planejamento da produção e um planejamento de suprimentos. Os modais utilizados para o envio da a matéria prima pelos fornecedores são os ferroviários ( vindos de diferentes estados) e o hidroviário. No processo de fabricação temos os suprimento insumos, a conversão (o produto segue através do modal de dutos), alocação de estoque e distribuição ( feito através do modal rodoviário).
 O planejamento logístico se dá mensal e diariamente (através de captação de pedidos, emprenho estoque e kanban de produção e suprimentos. Como estratégia logística de transporte, a Natura preocupa-se com a redução do número de transportadoras, para isso, desde 2007 vem buscando parcerias estratégicas para a excelência no nível de serviço prestado e uma racionalização da entrega de seus produtos, o que permitindo um melhor monitoramento contínuo e eficiente de entrega. Em 2005, a empresa distribuía através de 44 transportadoras, número que reduziu para apenas 5. Ao todo, são 5.816 municípios atendidos através de 30 carretas e 450 carros por dia.
 O investimento em melhorias no meio de transporte da empresa de cosmético Natura, permitiu que redesenhasse sua malha de distribuição no Brasil, com o objetivo de reduzir custos, o impacto ambiental e o tempo de entrega. A organização está operando com exportações, e espera trabalhar com custos de transportes menores através do sistema hidroviário com o uso de containeres.
 Outro canal de distribuição adotado pela Natura está sendo o comércio eletrônico. O hoje quase deixado de lado "e-commerce" vem ganhando fôlego nas decisões. O possível conflito de canais (internet x consultoras) está sendo tratado como estratégico pela empresa, que vem pedindo ajuda (quase seis mil consultoras estão “prestando consultoria” para a empresa) para lançar uma plataforma que seja boa pra todo mundo. Muitos desafios pela frente para a empresa e seu exército de consultoras.
2.5 Operações de Recebimento, Armazenagem e Expedição de Mercadorias
A atividade de recebimento é a primeira etapa da trajetória do produto no CD. Essa etapa é essencial para a realização das outras atividades, envolvendo o descarregamento das cargas e a conferência da quantidade e da qualidade dos produtos entregues pelos fornecedores. Após registrar os produtos, o sistema de gerenciamentodo armazém (Warehouse Management Systems) indica o endereço na área de armazenagem ou em outras áreas organizacionais onde os produtos deverão ser alocados. (CALAZANS, 2001)
 A função principal de um armazém ou centro de distribuição (CD) deve ser: recebimento, cuidados, entrega pontual do produto certo, no lugar certo, no momento certo e ao menor custo.
 Segundo Moura (1997), o recebimento dos produtos significa o início das atividades do CD. O recebimento inclui todas as atividades envolvidas no fato de aceitar os materiais. Durante o recebimento devem ser conferidas as quantidades e a qualidade dos produtos entregues pelos fornecedores e a nota fiscal dentre outros itens. Qualquer diferença entre o solicitado e o entregue deve ser sinalizada neste momento, antes dos produtos entrarem propriamente no CD. As avarias nas embalagens também devem ser detectadas e relatadas durante a operação de recebimento.
Figura 4: operação logística, (foto tira do Google)
Segue o processo de recebimento de cargas da Natura:
• É necessário definir métodos ou instruções escritas para as etapas de descarregamento;
• As etapas de recebimento devem ser ordenadas, para tanto o parceiro deve dispor de
• equipamentos/dispositivos (esteira, transpaleteira, empilhadeira, rebocadores) e uma área para recebimento condizente com o volume das operações para garantir a correta conferência e avaliação dos materiais/produtos e estes devem permanecer o menor tempo possível na área de recebimento à espera da liberação para envio ao estoque;
• Todo material/produto deve ser acomodado em pallets para assegurar a eficiência do fluxo de movimentação;
• Todos os materiais, produtos e processos devem possuir identificação clara e padronizada de forma a garantir a rastreabilidade e prevenir trocas/misturas;
• Veículos e carga devem ser inspecionados em relação à higiene e contaminação antes da descarga. É necessário que se estabeleça diretrizes para ocorrências de não conformidade, todo material/produto danificado deve ser segregado e devolvido;
• Todos os materiais/produtos recebidos devem ser verificados de forma que seja assegurada que a entrega esteja em conformidade com o pedido. Cada entrega de material deve ser registrada e verificada quanto à integridade e identidade do material/produto;
• Todo material/produto com validade inferior a 180 dias (6 meses) não deve ser recebido, salvo sob concessão documentada pela Natura;
• O Operador Logístico deve avaliar toda documentação (recebida e emitida) durante o recebimento;
• Todo material deve ser estocado e preservado de acordo com os requerimentos inclusos na especificação e /ou definidos pelo fabricante.
• É recomendável programar os horários para o recebimento da carga, evitando congestionamento de veículos e falta de docas para o descarregamento da carga.
 Concluído o recebimento a próxima etapa é o armazenamento, segundo (CALAZANS, 2001). A atividade de armazenagem é fundamental na organização do CD, bem como na otimização de sua produtividade operacional. A correta armazenagem, ou seja, a colocação adequada dos produtos em seus respectivos lugares, respeitando suas características físicas, assim como a utilização de um sistema de armazenagem adequado, pode possibilitar uma boa utilização do espaço, boa utilização dos recursos operacionais, além de otimização no tempo da mão-de-obra para localizar os pedidos/ produtos no interior do armazém, dentre outros benefícios.
 Só para exemplificar a unidade de Recife-PE possui capacidade de armazenamento de 1.000 pallets, pois possui um CD pequeno utilizado como laboratório prioritariamente para testes; ou seja, quando a companhia deseja alterar o layout de uma caixa (utilizada na entrega dos pedidos), por exemplo, lança o projeto nesta região de modo a avaliar o caráter logístico. Como a região do Nordeste é atípica, com sertões e ladeiras, serve de base para verificar a resistência dos materiais em análise. Geralmente, se a caixa/embalagem resistir a este percurso, resistirá às demais regiões do país.
 A unidade de Matias Barbosa-MG apresenta capacidade de armazenamento para 2.000 posições (espaços para pallets) em Cajamar/SP, tem capacidade para 52.000 posições, com tempo estimado de 2 minutos para reposição, sendo utilizados oito funcionários dedicados, o espaço é aproveitado da melhor maneira possível, onde há uma movimentação boa e rápida.
 No ano de 2005 foi inaugurado o segundo armazém vertical (AV) da empresa. A estrutura totalmente automatizada aumentou em cerca de 116% a capacidade de estocagem da empresa,permitindo maior agilidade no atendimento às Consultoras. A construção desse armazém tem ainda o objetivo de suportar o aumento das vendas previsto pela empresa para os próximos anos. De acordo com a empresa, o novo armazém praticamente dobrou a capacidade de estocagem e movimentação, agilizando o processo de separação de produtos. O armazém tem 35 metros de altura, o que permitiu elevar sua capacidade de comportar mais pallets, passando de 25.000 para 52.000.O AV apresenta um tempo de reposição de 2 minutos, sendo que o sistema de gestão de estoques é integrado com o sistema de controle SAP®. Nesta área operam apenas 3 colaboradores, os quais administram as atividades pela eletro-monovia de 650 metros, sendo que o tempo de movimentação dos materiais, do armazém até a fábrica, é de 14 minutos.
Segue o processo de armazenagem de materiais/produtos da Natura:
• Após a liberação pelo recebimento, o Operador Logístico deve endereçar os materiais e/ou produtos para os locais corretos, o sistema de endereçamento dos materiais e/ou produtos para o estoque deve ser informatizado;
• A área de estocagem deve possuir um layout eficiente, com espaçamento adequado para os corredores, bom sistema de localização e acesso fácil aos itens;
• Todas as posições das estanterias e/ou porta-paletes devem estar devidamente identificadas permitindo a fácil localização do material e/ou produto em estoque;
• É necessário, verificar se os materiais e/ou produtos estão em condições de alocação/armazenamento, ou seja, sem desvios, por exemplo: volumes avariados, sem identificação ou paletização;.
• Operador Logístico deve providenciar e disponibilizar a espaço suficiente para acomodar todos os materiais e/ou produtos de forma preservar a sua integridade;
• É proibido o armazenamento dos materiais e/ou produtos com produtos radioativos, tóxicos e alimentícios, para evitar contaminações;
• Todo material e/ou produto deve ser estocado fora do chão, em paletes e afastado das paredes, respeitando o limite de quatro (4) volumes de altura no empilhamento em arranjo trançado/amarrado e, quando necessário, empilhamento máximo de dois (2) paletes;
• Os corredores devem ser identificados, limpos e desimpedidos de materiais e/ ou produtos;
• É necessário que os materiais e/ou produtos de alta rotatividade (maior saída) sejam alocados em alturas acessíveis, ou seja, em níveis mais baixo;
• Operador Logístico deve ter métodos e sistema de controle de material e/ou produtos para certificar-se que todos os materiais estocados estão corretamente identificados (código, descrição do produto, quantidade, lote e validade) permitindo a rastreabilidade em todo o processo;
• A movimentação dos materiais e/ou produtos deve ser realizada de acordo com o conceito FEFO (First-Expire First-Out) evitando itens obsoletos no estoque, eliminando as perdas de estocagem por ineficiência do processo;
• Operador Logístico deve ter métodos e sistema de controle das validades dos materiais/produtos. Produtos com validade inferior a 180 dias (6 meses) deve ser retirado do estoque;
• Todo material/produto vencido deve ser identificado e segregado (fisicamente e/ou via sistema de gerenciamento de material/produto), além da segregação, é imprescindível ter um gerenciamento adequado destes itens com definição clara das responsabilidades para agilidade na disposição / destinação;
• Toda e qualquer movimentação deveser registrada e documenta, para fins de verificação e rastreabilidade;
• Operador Logístico deve estabelecer periodicamente inventários cíclico e rotativo para
• todos os materiais e/ou produtos em estoque;
• Operador Logístico deve prover os recursos, equipamentos necessários para movimentação dos materiais e/ou produtos ( ex.: transpaleteira, empilhadeira);
• Todos os colaboradores devem estar aptos e habilitados para realização das atividades.
 A expedição é a última etapa a ser realizada no CD. Consiste basicamente na verificação e no carregamento dos produtos nos veículos, podendo envolver algumas atividades como: conferência do pedido, preparação dos documentos de expedição e pesagem da carga para determinação do custo de transporte.
 Para Calazans (2001), alguns complicadores são encontrados na operação da expedição que podem afetar sua eficiência: atrasos de transportadoras, atrasos na emissão da lista de separação, quebra da sincronia entre os processos de recebimento e expedição nas operações de cross-docking e picos de demanda que não foram adequadamente planejados.
 Segue um exemplo do processo de expedição da Natura do Centro de Distribuição de Matias Borba: Após o processo de separação, todas as caixas seguem automaticamente para a conferência obrigatória, cada pedido é conferido item a item com a utilização do código de barras. Os erros de separação encontrados na conferência são corrigidos e registrados. O setor de qualidade é responsável por medir o nível de erro e implantar melhorias no processo visando a redução destes.
 Existe ainda o processo de conferência aleatória, também de responsabilidade do setor de qualidade. Neste caso são realizadas conferências em caixas já conferidas por outros conferentes. O objetivo deste tipo de controle é verificar e controlar o índice de erros que são cometidos pelos conferentes (e que chegam até as consultoras) e também implantar melhorias no processo. Posteriormente o processo de conferência os volumes são liberados para a expedição, armazenados em paletes. A lógica é fazer com que os pedidos não fiquem parados após o faturamento e cheguem rapidamente às casas das consultoras. O faturamento dos paletes também é de responsabilidade do operador logístico. 
 As transportadoras possuem a responsabilidade de coletar os volumes de acordo com os horários programados e entregar os mesmos diretamente na casa das consultoras em diversas regiões do país, dentro do prazo acordado.
 Nos centros de distribuições da Natura, todo o processo de recebimento, armazenagem, movimentação, picking e expedição são de total responsabilidade do operador logístico. Cabe a Natura o acompanhamento de indicadores em todas as fases do processo, o envio de materiais para os CD’s (determinar quantidade necessária para suprir a demanda, definir sobre estoque de segurança e demais decisões estratégicas), além da troca diária de informações necessárias ao bom andamento do processo.
 As matérias-primas e matérias de embalagens são recebidas em paletes, facilitando o uso e estocagem dos mesmos. A empresa compra produtos de diversos fornecedores. Todos os insumos passam por um rigoroso controle de qualidade e são enviados para um almoxarifado central. É nele que esta o segredo de toda logística presente na fabricação e distribuição dos produtos. Esse sistema complexo de gerenciamento permite a sua organização conforme a frequência e uso, validade, disponibilidade dos produtos, embalagens e matérias-primas. Toda essa tecnologia junto com um rigoroso sistema de gestão permite uma rotina de reabastecimento automático para todos os setores da fábrica.
 A empresa possui um quadro diário de diversos pedidos feito pelas consultoras natura, pedidos on-line ou por telefone, e mostra o que deve ser produzido de acordo com a demanda. As requisições de matéria prima são feitos automaticamente ao almoxarifado da fabrica, os insumos são pesados de acordo com os produtos a serem fabricados e em seguida são enviados para os tanques reatores, onde são monitorados em tempo real até o acabamento do produto. Depois de prontos, os produtos são embalados, onde passa por um rigoroso controle de qualidade e são enviados para os pickings ou para o armazém vertical.
 Vemos portando que a Natura segue um padrão muito bem definido em relação as Operações de Recebimento, Armazenagem e expedição de mercadoria. Ficando muito difícil propor qualquer tipo de melhoria, analisando somente os dados pesquisados, não estando no dia a dia da empresa.
3 MATEMÁTICA FINANCEIRA
 Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira a um fluxo de caixa.
 Vimos no livro texto (Cavaleiro, Jean Carlos Matemática Financeira / Jean Carlos Cavaleiro. – São Paulo, 2013) que segundo Rovina (2009, p. 5), que a Matemática Financeira é incompreendida por muitos e amadas por poucos, e a conceitua como um dos inúmeros ramos da Matemática, que surgiu da necessidade de lidar com o dinheiro ao longo do tempo. Assim usamos a matemática financeira para avaliar a maneira como o dinheiro está ou vai ser aplicada a fim de maximizar o resultado, sempre no caso de uma empresa, a obtenção de vantagem financeira (lucro).
 Hoje, com a competitividade do mundo globalizado, todo e qualquer projeto ou operações financeiras de uma empresa deve-se usar as ferramentas da matemática para comparar, entre duas ou mais alternativas, aquela que mais benefícios nos trarão ou mais prejuízos acarretará.
 Assim a matemática financeira é de vital importância para que o Gestor possa tomar as melhores decisões para a empresa.
3.1 Matemática Financeira - Conceitos
 Vamos tentar aplicar alguns conceitos de matemática financeira nos resultados das operações da Natura de acordo com dados obtidos nos relatórios que a mesma disponibiliza em seu site (www.natura.com.br), antes porém vamos apresentá-los a seguir, de acordo com o apresentado no livro texto:
Capital: É o valor principal de uma operação, ou seja, do dinheiro em um momento inicial;
 Montante: Resumidamente, podemos entendê-lo como o valor do dinheiro no futuro;
Taxa de juros: É um coeficiente que determina as correções monetárias, sempre expressas em porcentagem (%);
 Juros: É a correção monetária em espécie ou o valor acrescido pela taxa de juros;
Desconto: É o abatimento sobre uma operação financeira; é proporcional à taxa de juros e ao período considerado;
 Período: São os prazos envolvidos na operação financeira. Podem ser expressos em dia, semana, mês, semestre, ano; mas o que importa é que temos de considerar uma regra: devem constar, de um problema de Matemática Financeira, todas as informações de taxa e período na mesma menção de tempo;
 Investimento: Operação financeira em que se faz aplicação de um valor e espera recebê-lo acrescido dos juros incorridos no período;
 Empréstimo: Operação financeira na qual se buscam recursos no mercado para fazer frente às necessidades das mais variadas espécies;
Amortização: Antecipação de pagamentos de operação de financiamentos, na qual se fazem necessários os conceitos de valor atual e futuro.
Vamos aprofundar um pouco em relação aos juros que podem simples ou compostos e amortização :
 Juros Simples e Juros Compostos
 As instituições financeiras realizam empréstimos isto é, captam recursos no mercado e os empresta a terceiros com taxas maiores, a diferença entre o empréstimo e a captação é a remuneração (lucro) da instituição.
A taxa de juros é o coeficiente que determina o valor do juro, a razão entre os juros recebidos (ou pagos) e o capital inicial aplicado (ou emprestado).
 Juros Simples: O regime de juros simples é aquele no qual os juros incidem sempre sobre o capital inicial. Este sistema não é utilizado na prática nas operaçõescomerciais, mas a análise desse tema é de certa forma importante como introdução à matemática financeira. Usando o exemplo de um empréstimo de R$10.000,00 que deve ser paga com juros de 1% a.m pelo regime de juros simples durante 5 anos, ao final desses 5 anos, quanto pagaremos?
Sabendo-se que:
J= Juros;
C= Capital inicial;
i = Taxa de juro;
n= tempo
J=C.i.n
J=10000 x 0,01 x 60
J= 6.000
Resumindo, ao final dos 5 anos iremos ter pago a quantia de R$ 6.000,00 de um empréstimo de R$10.000,00 com a taxa de juros de 1% a. m.
Juros Compostos: No regime de juros compostos, o capital inicial (principal) pode crescer como já sabemos, devido aos juros. Após cada período, os juros são incorporados ao principal e passam a render juros. Também conhecido por juros sobre juros.
J= C [ (1+i)ⁿ - 1]
J= 10000 [ (1+0,01)ⁿ - 1] n= 60
J= 18.165,96
Observamos que o crescimento do principal, segundo o juros simples, é LINEAR enquanto que o crescimento segundo o juro composto é EXPONENCIAL, e portanto tem um crescimento muito mais rápido.
Amortização.
A amortização pode ser entendida como, um processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos, que são realizados em função de um planejamento, de modo que cada prestação corresponda a soma do reembolso do Capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo ser o reembolso de ambos, sendo que juros são sempre calculados sobre o saldo devedor.
 Existem vários sistemas de amortização e para cada sistema é construída uma planilha financeira. A seguir veremos exemplos dos sistemas de amortização mais usados no mercado:
Sistema de Amortização Constante (SAC): É o sistema de amortização que tem como característica ser a amortização do valor principal sempre igual em todo o prazo da operação. Para obter o valor da amortização basta dividir o capital emprestado pelo número de prestações.
As prestações periódicas e sucessivas do SAC são decrescentes, devido o comportamento da amortização e dos juros
Sistema de Amortização Francês: Este sistema é amplamente adotado no mercado financeiro do Brasil, na qual as prestações são iguais, periódicas e sucessivas em outras palavras equivale ao modelo padrão de fluxo de caixa. Por incidirem sobre o saldo devedor, são decrescentes, já as parcelas de amortização tem valores crescentes.
Tabela Price: É também conhecida como Sistema de Prestações Constantes. Esse sistema caracteriza-se pelo pagamento do empréstimo com prestações iguais, periódicas e sucessivas. É adotado quando os períodos das prestações se apresentam menores que o da taxa de juros, tem como característica básica o uso da taxa proporcional simples.
3.2 Aplicação dos Conceitos nos Resultado da Empresa Natura
 Como vimos, temos na Matemática financeira, uma ferramenta extremamente útil e eficaz ao Gestor, para através da análise de dados, cálculos financeiros, etc, procurar quais as melhores alternativas ou quais medidas deverão ser tomadas em determinado setor, a fim de melhorar seus índices, sejam eles de rentabilidades, produtividade, etc:
A seguir alguns dados e índices, retirados do Caderno de Indicadores da Natura e do Relatório Anual 2016/17 (fonte: www.natura.com.br), para exemplificarmos como estes podem ser úteis ao gestor e até mesmo para os investidores, fazerem algum tipo de análise sobre a empresa Natura:
 Distribuição de Riqueza
	DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZAS(R$ MILHÕES)
	2015
	2016
	2017
	
	ACIONISTAS[4: ]
	846
	854
	702
	
	CONSULTORAS
	3.671
	4.107
	4.152
	
	COLABORADORES
	803
	917
	1010
	
	FORNECEDORES
	4.837
	5.425
	5.989
	
	GOVERNO
	1.743
	1.804
	1.721
	
	TOTAL
	11.900
	13.107
	13.574
	
Podemos verificar por exemplo:
- Valor pago de tributos ao governo em 2015 = 11.900
- Valor pago de tributos ao governo em 2017 = 13.574
- Um aumento de 14%
Neste demonstrativo o gestor ou investidor podem fazer várias análises como: qual a porcentagem de encargos ao governo em relação ao ganho dos acionistas, comparar a porcentagem em relação ao Faturamento, Patrimônio líquido, etc.
Proporção do salário mais baixo comparado ao mínimo – Brasil
 
 2015 2016
	UNIDADE
	HOMEM
	MULHER
	TOTAL
	
	UNIDADE
	HOEME
	MULHER
	TOTAL
	Brasil %
	1,4
	1,4
	1,4
	
	Brasil %
	1,5
	1,5
	1,5
 Aqui o gestor poderá verificar se a política de salários da empresas está de acordo ou na média do mercado e dos concorrentes, etc.
 Água reciclada e reutilizada
	Volume de água reciclada e reutilizada (unidade)
	2015
	2016
	2017
	Água reciclada e reutilizada m3
	69,465
	79,366
	99,586
	Percentual de água reciclada sobre o total de água tratada na estação %
	45
	42
	61
	Percentual de água recuperada sobre o total de água retirada %
	57
	54
	67
 Podemos ver aqui, por exemplo, uma diminuição no custo com a água, tendo em vista que o percentual de água recuperada em relação a água retirada, entre o ano de 2015 e 2017 foi de 10%, houve também um aumento de 43,3% na reutilização da água reciclada de 2017 em relação a 2015.
 Lucro por Ação
	
	2015
	2016
	Lucro atribuível aos acionistas da Sociedade
	842,608
	874,376
	Média ponderada da quantidade de ações ordinárias Emitidas
	431.239.264
	431.239.264
	Média ponderada das ações em tesouraria
	1.731.895
	2.362.295
	Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação
	429.507.369
	428.876.969
	Lucro básico por ação-R$
	R$ 1,9618
	R$2,0388
 Podemos verificar aqui que o lucro básico por ação que no ano de 2016 foi de R$ 2,0388 e no ano de 2015 foi de R$ 1,9618, houve uma retração de 3,78%, e o pagamento de juros sobre emprétimos e financiamentos nos anos de
2015 - 74,290 2016 – 87,480
 Aqui um exemplo clássico de como um gestor pode usar a matemática financeira para melhor obter resultados, se o mesmo negociar uma taxa de juros apenas 10% menor, a empresas pagaria a menos, só no ano de 2013, o valor de R$ 7.429.000,00.
4 MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
 A movimentação e armazenagem tratam de etapas fundamentais do fluxo logístico, isto é, da preparação, da colocação e do posicionamento dos materiais de forma que os processos logísticos sejam facilitados; levando em conta os equipamentos e os sistemas empregados em cada operação logística. Estes itens são constituídos por um conjunto de funções de recepção, de descarga, de carregamento, de arrumação e da conservação de matérias-primas, mas este processo apenas produz resultados quando é realizada uma operação com objetivo de acrescentar valor. Pode-se “definir a missão da armazenagem como o compromisso entre os custos e a melhor solução para empresas” (CASADEVANTE Y MÚJICA, 1974, p. 26).
A movimentação interna dos produtos é o transporte de pequenas quantidades de produtos no armazém. Invariavelmente, a movimentação e o manuseio de materiais absorvem tempo, mão de obra e dinheiro. Assim, é preciso minimizar o manuseio dos materiais, a fim de não provocar movimentos desnecessários, além de aumentar o risco de dano ou perda do produto. A oportunidade de reduzir a intensidade da mão de obra e aumentar sua produtividade reside nas novas tecnologias de movimentação e manuseio de materiais que estão emergindo atualmente. (CALAZANS, 2001)
Como já foi dito no ano de 2005 foi inaugurado o segundo armazém vertical (AV) da empresa com uma estrutura totalmente automatizada aumentou em cerca de 116% a capacidade de estocagem da empresa,permitindo maior agilidade no atendimento às Consultoras. A construção desse armazém tem ainda o objetivo de suportar o aumento das vendas previsto pela empresa para os próximos anos. De acordo com a empresa, o novo armazém praticamente dobrou a capacidade de estocagem e movimentação, agilizando o processode separação de produtos. O armazém tem 35 metros de altura, o que permitiu elevar sua capacidade de comportar mais pallets, passando de 25.000 para 52.000. O AV apresenta um tempo de reposição de 2 minutos, sendo que o sistema de gestão de estoques é integrado com o sistema de controle SAP®. Nesta área operam apenas 3 colaboradores, os quais administram as atividades pela eletro-monovia de 650 metros, sendo que o tempo de movimentação dos materiais, do armazém até a fábrica, é de 14 minutos
4.1 Movimentação de Materiais Sensíveis e/ou Contaminantes
A Natura adota procedimento rígidos quanto a movimentação e/ou armazenamento de materiais sensíveis ou que ofereçam risco de contaminação, como está descrito no Manual Requisitos Integrados em relação aos transportadores e Operadores Logísticos que prestam serviços à Empresa como segue:
É proibido o armazenamento dos materiais e/ou produtos com produtos radioativos, tóxicos e alimentícios, para evitar contaminações;
É recomendado que se tenha procedimentos documentados / Instruções de trabalho para o controle de aspectos ambientais significativos:
- Emissões atmosféricas;
- Contaminação de solo e mananciais;
- Gerenciamento de utilidades;
- Consumo de água e energia;
- Gerenciamento e Destinação de resíduos sólidos perigosos e não perigosos;
- Garantir o correto gerenciamento e destinação dos resíduos sólidos e líquidos gerados provenientes das atividades, em conformidade com a legislação ambiental e a prevenção à poluição;
Em relação ao Armazenamento Temporário de Resíduos a Natura adota os seguintes procedimentos:
• O armazenamento temporário de resíduos deve ser executado de forma a não oferecer
• risco de poluição ambiental;
• Para que o risco de poluição ambiental seja minimizado deve ser observado o disposto
• nas Normas Técnicas da ABNT NBR 12.235 (Armazenamento de Resíduos Perigosos Classe I) e na NBR 11.174 (Armazenamento de Resíduos Classe II-A e II-B).
Não é permitido que o produto destinado para o sucateamento seja descaracterizado, ou seja, o conteúdo do produto não poderá ser desprezado, evitando possíveis ricos de contaminação e impactos ambientais;
É imprescindível, quando aplicável, a definição de uma área segura e protegida, de acordo com os requisitos legais, para substâncias inflamáveis e perigosas.
4.2 Equipamentos utilizados na movimentação de materiais nos Centro de Distribuição:
 A Natura utiliza nos seus CDs os seguintes equipamentos na movimentação: esteira, transpaleteira, empilhadeira e rebocadores.
Já está em funcionamento no Espaço Natura, em Cajamar (SP), o segundo armazém vertical (AV2) da empresa de cosméticos. A estrutura, totalmente automatizada, aumenta em cerca de 116% a capacidade de estocagem da companhia. “O novo armazém vertical dará à Natura maior eficiência e flexibilidade no atendimento aos pedidos, especialmente nos picos de demanda, como Dia das Mães e Natal”, explica Angel de Medeiros, da área de Desenvolvimento Logístico da empresa. E servirá também para suportar o crescimento das vendas para os próximos anos.
O AV2 pode estocar tanto insumos quanto produtos acabados. Com o início das operações da nova estrutura, a capacidade de armazenagem foi elevada de 24 mil para 52 mil paletes, o que torna a Natura detentora do maior complexo de armazenamento automático da América Latina. O armazém é mais alto que o AV1 (35 metros ante 30 metros) – e, portanto, mais espaçoso que o primeiro armazém vertical, inaugurado em 2000.
A movimentação interna é feita por transelevadores e eletromonovias (carrinhos e circuitos, respectivamente, movidos à energia elétrica). A iluminação artificial dará lugar à luz natural.
4.3 Embalagens de Recebimento e Expedição
A Natura possui um CD pequeno localizado em Recife/PE, utilizado como laboratório prioritariamente para testes; ou seja, quando a companhia deseja alterar o layout de uma caixa (utilizada na entrega dos pedidos), por exemplo, lança o projeto nesta região de modo a avaliar o caráter logístico. A Natura possui um padrão de Caixa no qual os operadores deverão se adequar, este padrão está descrito no Manual Sistema Requisitos Integrados, como segue:
• O Operador Logístico deve garantir que os produtos sejam acondicionados dentro da caixa padrão Natura preservando sua identidade e integridade física. Todos os produtos disponíveis nas linhas de separação devem estar devidamente arrumados, limpos e organizados em sua respectiva caixa e posição;
• É necessário evitar a formação de camada extra nas caixas de produtos disponíveis para separação;
• O Operador Logístico deve realizar a separação dos pedidos garantindo o nível de serviço e padrões de qualidade requeridos;
• O Operador Logístico deve garantir que os produtos sejam acondicionados dentro da caixa Natura respeitando o limite máximo de peso estabelecido e otimização de cubagem, conforme abaixo:
• O Operador Logístico deve assegurar que as caixas sejam lacradas adequadamente (cintas ou hot melt);
• Caso falte algum produto nas linhas de separação, o responsável pelo Estoque/Abastecimento deve ser informado imediatamente para realizar a reposição na linha;
• Não devem ser feitas mudanças nas especificações do processo de separação sem autorização da Natura;
 Vemos, portanto, que através da padronização adequada, as Caixas Padrão Natura agilizam o processo de recebimento e movimentação dos produtos.
4.4 Processo de Unitização.
 A formação de carga da Natura de acordo com o Manual Requisitos Integrados se dá da seguinte forma:
É vetado transportar / armazenar outras cargas sobre caixas da NATURA, principalmente cargas perecíveis, material pesado, material perigoso e/ou qualquer mercadoria incompatível com cosméticos.
Os paletes deverá ser formado através da identificação da rota e número de palete que está descrito na etiqueta de identificação da caixa de envio para Consultora Natura (CN). Os paletes devem ter, no mínimo, oito ripas ou poderão ser de plásticos não encaixáveis, com superfície lisa livre de encaixes para outros paletes, com um comprimento de 1,20 m x 1 m 
Obs.: a massa máxima do palete, a 15% de umidade está especificada em 42 Kg.
Arrumação dos paletes: a empresa de transportes deverá obedecer ao empilhamento máximo de oito caixas. As caixas deverão estar em plenas condições para serem alocadas nos paletes, caso o operador de esteira identifique alguma caixa com abas descoladas, alguma caixa aberta ou amassada, devem ser retiradas do paletes.
Visando manter as condições ideais de segurança e qualidade, a empresa de transporte deve utilizar um dos métodos abaixo para acondicionar as caixas nos paletes:
a) Filme Plástico (Stretch): para a unitização e proteção da carga a empresa de transporte deverá utilizar filme plástico e cantoneiras. 
b) Cinta de poliéster com sistema Trik: para unitização e proteção da carga a empresa de transporte poderá optar também pela utilização de cinta de poliéster com sistema Trik junto com cantoneiras. 
c) Gaiolas: O acondicionamento poderá ainda ser substituído por acondicionamento em gaiolas onde estas deverão manter o empilhamento em coluna mantendo assim a integridade plástica da caixa de envio.
 A carga deverá ser armazenada próximo às docas de expedição, aguardando seu devido carregamento no veículo da empresa de transportes.
4.5 (RFID – Código de barras etc.) / (FIFO - First in First out)
A ordem de atendimento dos pedidos é por ordem de chegada, sendo que dentro de cada subdivisão por região, atende-se aos pedidos mais antigos – First in First out (FIFO – Primeiro a chegar é o primeiro a sair). Se houver uma região com maior atraso que as demais, é atrasado o envio destas para recuperar o atraso da região mais prejudicada (backlog).
O comportamento da atividade de picking no biênio 2003-2004 foi de crescimento na quantidade de pedidos bem como na quantidade de itens separados de 24% e 26%, respectivamente. Após a montagem dos pedidos, é realizada a conferência dos mesmos na estação de controle,a qual ocorre em 3 etapas: 1) Leitura do Bar Code (código de barras) de cada produto contido na caixa do cliente - se faltar um item do pedido, é acusado na tela de visualização e o colaborador adiciona esse item ao pedido e se sobrar, é retirado; 2) Conferência do Peso - adiciona-se uma taxa de segurança bem estreita para os pesos e se houver discrepância, a caixa é encaminhada para a análise manual; 3) Análise Manual do Pedido. 
5 CONCLUSÃO
Este trabalho teve o objetivo de, através da pesquisa na rede e computadores, levantar dados do Sistema de Gestão Logística da Empresa Natura S.A e através deles realizar uma análise com base nas disciplinas do bimestre: Centro de Distribuição - Estratégia e Localização, Matemática Financeira e Movimentação e Armazenagem, verificando como a Empresa aplica os conceitos das disciplinas em sua estrutura, possibilitando ainda, ao aluno, empregar os conhecimentos teóricos adquiridos. Destaco como ponto positivo o fato da Natura ser uma empresa líder no mercado brasileiro, inclusive com ações na bolsa de valores, possibilitando a obtenção de dados logísticos e estruturais da empresa via Web. 
Assim foi possível poder aplicar os conceitos aprendidos através dos livros textos, mesmo que superficialmente, tendo em vista não ser possível uma visita técnica na empresa, o que seria de grande valia, porém foi possível comparar o que se aprendeu com os procedimentos do dia a dia da empresa.
Por outro lado devido ao porte da empresa, fica igualmente difícil, analisar e propor melhorias devido a complexidade da sua estrutura, tanto Logística como de Administração e também devido ao fato da impossibilidade de visitar alguma unidade da empresa para melhor aprofundar o conhecimento da estrutura da mesma.
Em relação aos Centros de Distribuições pode-se verificar que a empresas vem buscando atingir os objetivos logístico de melhor atender ao cliente no menor tempo possível e com o menor custo, visto que se verificou o grande investimento que a mesma vem fazendo nos últimos anos inaugurando novos CD e com as melhores tecnologias possíveis, possuindo hoje aqui no Brasil, 2 (duas) fábricas e ao todo 13 Centros de Distribuição.
Quanto a Matemática Financeira como ferramenta imprescindível ao gestor para a tomada das melhores decisões, pudemos extrair alguns dados para análise, dados estes extraídos no site da empresa que disponibiliza todos os relatórios necessários para o gestor ou investidor. Impossível, novamente relatando, propor qualquer tipo de melhoria, visto que a empresa sendo de grande porte e operando na Bolsa de Valores, possui os mais avançados sistemas contábeis e de gestão hoje existente no brasil.
Por fim em relação a Movimentação e Armazenagem a Natura possui também os mais modernos sistemas hoje operados no Brasil inclusive com seu Armazéns Verticais totalmente automatizados.
No âmbito geral foi bastante interessante o fato de poder aplicar os conhecimentos adquiridos, analisando e interpretando dados Logísticos e da Matemática financeira, verificando assim como é importante estes conceitos para que um gestor possa formular estratégias para a sua empresa.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WANKE, P. Impactos da Sofisticação Logística de Empresas Industriais nas Motivações para Terceirização. Revista Gestão & Produção, Nov, 2004.
CALAZANS, F. Centros de distribuição. Gazeta Mercantil, 2001.
LACERDA, L. Estratégia de Contratação de Prestadores de Serviço Logístico, Rio de Janeiro, Revista Tecnologística, 2004.
MOURA, R. A. Manual de Logística: armazenagem e distribuição física. Vol. 2. São Paulo: IMAM- Instituo de Movimentação e Armazenagem de Materiais, 1997.
SILVA, Altair da. Centro de distribuilção: estratégias e localização – Sao Paulo: Editora Sol, 2013., São Paulo: Editora Sol, 2012.
CAVALEIRO, Jean Carlos. Matemática Financeira, São Paulo, 2013.
CAVALEIRO, Jean Carlos. Movimentação e armazenagem, São Paulo: Editora Sol, 2013.
http://www.natura.com.br/sites/default/files/static/fornecedores/pdfs/Operador_logisitico.pdf
http://www.grupotpc.com/index.php/noticias/98-grupo-tpc-ganha-premio-de-melhor-operador-logistico-pela-natura
https://marketingemfoco.com/tag/natura/
Figura 1 ( Centro de distribuição Cajamar tirada do site: HTTPS://pedesenvolvimento.com/2010/11/12/natura-remodela-logística)
Figura 2: Operador logístico, (foto tirada do site:https://www.guardeaqui.com.br)
Figura 3: operação logística, (foto tira do Google)