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Aula 6 Leishamaniose

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Leishmanioses
Uma das seis doenças infecciosas mais importantes do mundo – OMS
Presente em 12 países da América Latina com 90% dos casos registrado no Brasil
Zoonose
Antroponose na Europa e Índia
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Promastigostas – tubo digestivo do hospedeiro invertebrado (Flebotomíneos) e meio de cultura
Amastigotas interior das células do hospedeiro vertebrado
Protozoários flagelados do gênero Leishmania
Familia Trypanosomatidae
*
Flebotomus - África, Europa e Ásia
Lutzomyia – Américas; no Brasil mais de 200 espécies
Flebotomíneos – Família Psychodidae e subfamília Phebotominae
Nomes populares: mosquito palha, tatuquira,birigui, cangalhinha,asa branca, asa dura, palhinha
*
Ciclo da Leishmania chagasi no hospedeiro vertebrado (mamífero) e no vetor
*
Fomarção da lesão
*
Complexos
Complexo “Leishmania braziliensis” – tendência a apresentam metástases nasofaringianas, e crescem pouco em meios de cultura e nas lesões. Lesões únicas ou multiplas.
Leishmania braziliensis
Leishmania panamensis
Leishmania guyanensis
Lieshmania peruviana
Complexo “Leishmania mexicana” – não apresentam metástases nasofaringianas, e crescem bem em meio de cultura e nas lesões em hamister.
Leishmania mexicana
Leishmania amazonensis
Leishmania pifanoi
Complexo “Leishmania donovani” – tendência a invadir as vísceras (baço, fígado, medula óssea e órgãos linfóides).
Leishmania donovani
Leishmania infantum
Leishmania chagasi
Complexo “Leishmania cutânea do Velho mundo” - não apresentam metástases.
Leishmania tropica
Leishmania major
Leishmania aethiopica
*
Distribuição
L. braziliensis – Leishmaniose mucocutânea ou espúndia – retratada em cerâmicas incas pré-colombianas (todo o território brasileiro, Argentina, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa, Costa Rica, Honduras, Beliza, México e Ilha de Guadalupe).
L. panamensis – Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia e Venezuela.
L. guyanensis – Guiana Francesa e Suriname.
L. peruviana – Peru.
L. mexicana – México, Guatemala e Belize.
L. amazonensis – Bacia Amazônica (Brasil, Colômbia e Panamá).
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Leishmaniose Tegumentar Americana
Úlcera de Baurú, Nariz de Tapir, Ferida Brava
Feridas indolores na pela ou mucosas
 - Lesões cutâneas de vários tipos e, frequentemente lesões secundária na região nasal e na região bucofaringiana.
 
- Necrose com formação de uma úlcera rasa ou profunda
O cão domestico e os equinos desenvolvem lesões semelhantes as dos homens
*
Leishmaniose Tegumentar Americana
A LTA tem sido descrita em quase todos os países americanos, do sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina, com exceção do Uruguai e do Chile. 
No Brasil, a doença apresenta ampla distribuição por todas as regiões geográficas. 
*
Leishmaniose Tegumentar Americana
*
Formação da lesão
De maneira geral, no local da picada do flebótomo, após um período de incubação variável, em média de 18 dias a 4 meses, o paciente percebe uma pequena lesão de pele, geralmente papulosa, bem delimitada, algumas vezes arredondada, eritematosa, que, evoluindo, aumenta de tamanho e, posteriormente, se ulcera, podendo ser precedida ou seguida de adenite regional 
*
Quanto à história natural da leishmaniose mucosa tardia, evidências sugerem que metade dos pacientes com lesões cutâneas terão evolução para lesões mucosas nos primeiros dois anos após a cicatrização das lesões cutâneas e, a outra metade, dentro de 10 anos. 
*
Sintomatologia
duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. 
A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca. 
*
 Cutânea difusa – falta de resposta imunológica celular
Cutanea
Disseminada
Cutaneomucosa
L. braziliensis
Formas clínicas
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Dois padrões epidemiológicos
Epidemias relacionadas à derrubada das matas para construção de estradas e surgimento de povoados em regiões-pioneiras. Nessa situação, a LTA é uma zoonose de animais silvestres. 
Ocorrência de LTA em regiões de colonização antiga relacionado ao processo migratório, ocupação de encosta e aglomerados semi-urbanizados, na periferia de centros urbanos, não associado ao desmatamento. Nessa conjuntura, cães, equinos e roedores, têm importante papel como reservatórios. 
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Profilaxias
Proteção individual ao entrar nas matas
Construção de habitações afastadas da matas
*
Calazar
Lutzomyia longipalpis
Leishmania donovani – Índia e leste da África
Leishmania infantum – China, Ásia Central, pais mediterrâneos da Europa e áfrica
Leishmania chagasi - Américas
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Eco-epidemiologia da Leishmaniose Visceral Americana
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Queda de pelo, emagrecimento, fraqueza geral, apatia,febre irregular, dilatação de fígado e baço, aumento exagerado das unhas
Grande número de assintomáticos
Sintomatologia
A pessoa infectada passa a se sentir febril, cansado, nota um aumento de volume em seu fígado e seu baço, com a evolução da doença surge anemia, hemorragias nasais, gengivais e intestinais, queda dos cabelos, falta de apetite. A morte poderá sobrevir por distúrbios respiratórios, circulatórios, etc.
*
Homem - cura
Cão não tem cura, mas sim tratamento onde o animal deixa de manifestar sintomas, deixa de funcionar como transmissor, porém continua infectado
Tratamento
No Brasil, o tratamento para a leishmaniose canina é proibido, pois não são 100% eficazes e deixam o animal infectante por alguns períodos, o que representa um risco para os humanos.
*
Diagnóstico
O diagnóstico parasitológico é feito através da demonstração do parasito por exame direto ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados (medula óssea, pele ou mucosas da face) por aspiração, biópsia ou raspado das lesões. 
Métodos imunológicos que avaliam a resposta de células do sistema imunitário e a presença de anticorpos anti-Leishmania. Nesta categoria se incluem o teste cutâneo de Montenegro e testes sorológicos (exame de sangue), dos quais os mais utilizados são os ensaios de imunofluorescência indireta e o imunoenzimático (ELISA). Nem o teste de Montenegro nem os métodos sorológicos positivos significam doença. Indicam infecção por Leishmania, que pode ser atual ou passada. 
Métodos moleculares (PCR) que detectam a presença de ácidos nucleicos do parasito. 
Os elementos clínicos e epidemiológicos também contribuem substancialmente para o diagnóstico.
*
Antimoniais pentavalentes é a droga de primeira escolha no Brasil. 
Coube a um cientista brasileiro paraense , Gaspar Vianna, a vanguarda na utilização de um composto antimonial, o tártaro emético, para o tratamento da Leishmaniose. A importância desta descoberta foi viabilizar o tratamento da LTA, com repercussões inclusive fora do Brasil. O primeiro antimônio pentavalente sintetizado foi o estibogluconato de sódio Pentostam, em 1945; neste mesmo ano, ocorreu a síntese de outro composto pentavalente, o antimoniato de N-metil glucamina. Atualmente, a apresentação do Glucantime®12, antimonial utilizado no Brasil, é em frascos de 5 ml, contendo 81 mg de Sbv (antimônio pentavalente) por ml. A dose para tratamento deve ser calculada baseando-se no conteúdo de Sbv em cada ampola, nunca ultrapassando a dose de três ampolas/dia, ou seja, 15 ml/dia. Via intramuscular (10 ml diariamente, durante 20 dias).
Pentamidinas – poder curativo menor, maior toxidade. Intramuscular (4mg/Kg de peso, 3 vezes por semana, durante 5 a 25 semanas ou mais até desaparecer as lesões).
Anfotericina B – 0,2 mg por quilo de peso, via endovenosa (diário ou três vezes por semana, durante 3 a 12 semanas).
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Vacinação
Não há vacina contra as leishmanioses humanas. 
Há vacinas contra a leishmaniose visceral canina licenciadas no Brasil e na Europa, mas o Ministério da Saúde do Brasil não adota a vacinação canina comomedida de controle da leishmaniose visceral humana.
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A vacina, lançada em 2003 pela empresa Fort Dodge, já era usada por veterinários por meio de uma licença provisória e, agora, recebeu o aval definitivo do Ministério da Agricultura, tornando-se a primeira registrada contra a leishmaniose visceral canina do mundo.
 A vacina mostrou ter eficiência de 95%.
Testes feitos entre 2004 e 2006 em Belo Horizonte, MG, e Araçatuba, SP, demonstraram que houve redução de até 60% da incidência da doença em humanos depois da vacinação massiva de cães na região.

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