Buscar

Próteses Metalo-Cerâmicas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Comparação in vitro da capacidade de carga de próteses fixas cerâmicas e metalo-cerâmicas adesivas na região posterior
Sabe-se que é desejável o uso de próteses fixas adesivas na região posterior, pois esta é considerada estética e biologicamente aceita. O trabalho escolhido é um relato de caso, onde foi fabricada prótese fixa para a substituição de um molar com apoio nos dentes vizinhos.
Em materiais e métodos, o estudo relatou duas formas de fabricar a prótese: foi feito um desgaste na superfície dos dentes vizinhos, em modelo de gesso, próximo ao sulco central e sulcos adjacentes em formato de “inlay”. O suporte para os dentes vizinhos deveriam seguir corretamente a anatomia dental, com sulcos, fissuras e colocação adequadas para menter-se estético. A outra forma seria um desgaste menor do que o formato “inlay”, com espaço apenas suficiente para abrigar retentores adesivos, seguindo apenas o espaço do sulco central dos dentes vizinhos, chamado retentor em “wings”.
A partir destes dois modelos em gesso, foram fabricados os retentores em “inlay” e os retentores em “wings”, com materiais e formas diferentes para cada: zircônia “monolítica” para os retentores em “inlay” (MZr-IR-RBFDP), zircônia superficial para os retentores em “inlay” (VZr-IR-RBFDP); zircônia “monolítica” para os retentores em “wings” (MZr-WR-RBFDP), e metalo-cerâmica com camada superficial de cromo-cobalto em retentores em “wings” (VCo-WR-RBFDP).
Com as próteses e seus apoios fabricados, as mesmas foram cimentadas com cimento autopolimerizável MDP. Após a cimentação, foram abrigadas em local com 37° C, com 100% de umidade, e adicionados 1.200.000 ciclos de força mecânica de m=9 kg, em uma velocidade de v=30 mm/segundo; amortecedor a d=135 Ns/m; em uma força de magnitude Fmax=108; simulando a força mastigatória e seus componentes. Com o auxílio do de um software, foi observado as modificações em cada prótese, se houveram fraturas, trincas, desgastes, etc.
Os resultados dos testes foram: as próteses com apoios em cerâmica falharam no deste, pois foram observadas fraturas completas entre os conectores. As superfícies em metalo-cerâmica com camada superficial de cromo-cobalto em retentores em “wings” continuaram intactas. As fraturas foram isoladas apenas em superfícies de cerâmica, pois apresentaram significante redução da capacidade suportar cargas. Entre as superfícies de cerâmica, a maior falha foi de zircônia “monolítica” para os retentores em “wings” (MZr-WR-RBFDP). Contudo, o estudo conclui que a capacidade de carga de todos os testes nas próteses permitiu sua utilização para a restauração definitiva de um único molar. As superfícies isoladas nos retentores, no entanto, podem ser mais suscetíveis a complicações técnicas como a fissuras superficiais e fraturas, isto ocorreu no teste em cargas de magnitude semelhante às encontradas clinicamente em região molar.

Outros materiais