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AD2 TURISMO E INCLUSAO SOCIAL

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA – AD2
Período – 2018/1º
Disciplina: Turismo e Inclusão Social
Coordenador: Luciana Thais Villa Gonzalez
Aluno:Dulce Helena Afonso da Cunha dos Santos
Matrícula: 15217130093
Polo: Duque de Caxias
Direitos Humanos são para todos! É a voz que não se cala!
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi criada há exatamente 70 anos e apesar de já ter sido traduzida para mais de 500 idiomas, muitas pessoas não conhecem o seu texto e não tem ideia de que esses direitos são amparados por uma Lei Universal! É possível ver algumas observações sobre direitos humanos citado como controvérsias, do tipo: “direitos humanos são para quem está preso, para bandidos!”, “Quem gosta de direitos humanos é à esquerda!”, Quero ver agora os direitos humanos, para o policial que matou o bandido!
Essas frases dão o tom de como esses direitos são desconhecidos da maioria dos brasileiros. As mídias sociais divulgam comentários de todos os tipos e estabelecem posicionamentos políticos numa velocidade e conteúdos nunca antes vistos. Parece que só existem dois lados. Os posicionamentos levam ao discurso de ódio e paixão, tanto de um, quanto de outro. Em ano de eleição presidencial esses números de adeptos em ambos os lados se tornam ainda maior. Se o assunto são os refugiados, homofobia, partidos políticos, maioridade penal, religião, até os Realitys Shows como BBB e etc, para todos eles, existem dois lados! E os ânimos ficam acirrados!
No entanto o texto da Declaração (DUDH), em seus primeiros artigos, ressalta os direitos mais fundamentais para o homem: A dignidade, liberdade, segurança e a justiça. Essa é a resposta mais viável para aqueles que além de desconhecerem a carta magna universal, desconhecem também a nossa carta, a Constituição Federal de 1988. Sendo também baseada na DUDH, esta numa configuração mais ampla aborda algumas questões que são dirigidas especificamente ao Brasil, tais como: os direitos individuais e coletivos, direitos extensivos, judiciário, entre outros.
Para que se possam discutir direitos e contextualizar o cumprimento deste ou não, é necessário conhecê-los. Todavia, não é uma prática comum a leitura da Constituição. Tem-se a impressão que só quem tem o dever ou obrigação de ler, são os juristas. Triste engano! Esse hábito, se instituído no currículo escolar, não somente nas aulas de sociologia, cidadania ou afins, poupariam muitos erros que se comete de forma contumaz em toda a sociedade.
Dentro deste contexto de indiferença, ou desconhecimento dos direitos constituídos pela lei, é possível perceber que alguns deles estão sendo violados de forma abusiva e recorrente. A diminuição das desigualdades sociais tem sido uma luta constante dos Movimentos Sociais, bem como, a luta contra o analfabetismo (outro fator que leva a desigualdades de direitos), a falta de políticas públicas voltadas para inclusão de pessoas com deficiências, não só na área educacional (Discutida incansavelmente!), mas também na acessibilidade que envolve o direito de ir e vir (direito fundamental), no trabalho, transportes e muitos outros contextos. A pessoa com necessidades especiais tem sobrevivido apesar das múltiplas dificuldades e obstáculos que acompanham seu cotidiano em todos os cantos deste país. 
Não bastasse tantas situações, como as que foram expostas até aqui, neste texto. A segurança, que é outro direito estabelecido em todas as Leis que envolvem os direitos humanos, tem transformado o país em um caos, onde não se consegue ver a luz no fim do túnel. Fatos inimagináveis vêm tomando formas que até então parece sem solução. O Estado é refém do poder paralelo, onde atuam bandidos e milicianos, não sendo possível distinguir um do outro, Pois as práticas são as mesmas. Ambos praticam a opressão de moradores das periferias e comunidades carentes, apoiando-se mutuamente nos grandes crimes como trafico, roubo de carga, automóveis, sequestros, etc.
Neste estado de letargia de um Estado corrupto, e sem estrutura básica para um enfrentamento real contra esse poder que se instalou, principalmente nas grandes cidades do Brasil, destaca-se o Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa! Conhecida no mundo inteiro por sua beleza, com um movimento turístico o ano todo, tanto interno, quanto externo. O Rio tem ofertado aos turistas e nativos lugares como as praias, montanhas e serras. Além da diversidade cultural rica, festas e patrimônios históricos que deslumbram quem passa por ele ou é morador.
No entanto, o Rio vive hoje uma das mais tristes fases de seus 453 anos completados em 1º de março deste ano.A violência tem calado a sua população. Trancados em suas casas, não se cogita mais os passeios noturnos a beira mar, o bar de encontro com amigos, à vida social tão característica do carioca. O Rio está inseguro e triste. O poder paralelo que controla governo, policia e moradores. A impunidade é tão certa, que agora cala também as vozes que gritam por nós. Sim. São vozes que saíam da garganta de uma mulher. Pobre, favelada, negra, homossexual e política.Mas quem ela pensava que era para gritar por tantos indivíduos?
Quem ela pensava que era, para lutar, estudar, fazer mestrado, doutorado? 
Quem ela pensava que era para denunciar o poder? 
Quem ela pensava que era para se tornar as vozes de todos os que vencem o dia a dia e ao chegar em casa, já a noite, acreditam: sobrevivi! 
Eles atiraram nas vozes. Foram quatro tiros. 
Mas que tiro foi esse? “Cale-se Marielle!”, “Cale-se Marielle!”, “Cale-se Marielle!”,“Cale-se Marielle!” 
E nós respondemos aos gritos: _ “Não calamos! Marielle está presente!”
Referências:
BRASIL. Constituição Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Ministérios das Comunicações, 1988. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicaocompilado.htm>.Acesso em: 01 maio. 2018.
BRASIL. Declaração Universal dos Direitos Humanos. UNIC / Rio / 005 - Agosto 2009. Disponível em: <http://www.onu.org.br/img/2014/09/DUDH.pdf> acesso em 29 abr 2018.

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